Matéria da Gazeta de Piracicaba destaca que as livrarias se anteciparam às novas regras do Português, em vigor desde 1º de janeiro, e aos pedidos feitos nas listas escolares pelas escolas para a compra de livros já reformados. Por enquanto, não há nenhuma solução para quem possui o dicionário antigo. Nem empresas, nem livrarias pretendem realizar uma espécie de recall, com direito a pelo menos um desconto na compra de um dicionário já adaptado ao acordo ortográfico. As livrarias, porém, conseguiram fazer a troca dos dicionários antigos que mantinham em estoque pelos novos, num acordo com as editoras. "Trocamos no começo de dezembro, que é o período em que começam as compras de volta às aulas", disse o livreiro Thiago Gibim, da loja Líder à reportagem da Gazeta de Piracicaba. O mais conhecido dicionário brasileiro, o Aurélio, publicado pela Editora Positivo, já pode ser encontrado nas lojas com as adaptações ao acordo ortográfico, frisa o texto. As mesmas adequações foram feitas nas versões da publicação, como o Miniaurélio. Emerson Santos, diretor geral da Positivo, disse à Gazeta que o trabalho de adaptação exigiu trabalho intenso por se tratar de uma reestruturação editorial. Vinte revisores foram contratados para auxiliar no processo, que teve início em março do ano passado.