João interrompeu a missa e disse ao padre que explicava os sete pecados capitais: "Eu não entendi nada". O padre sabia que o menino era mau, e como "mal atrai mal", expulsou-o imediatamente da igreja. Mas a gota d'água foi a notícia de que sete gigantes rondam a aldeia, fazendo desmaiar homens e mulheres: tudo culpa do João. A única solução é fugir e enfrentar as sete monstruosas criaturas, que assustam por suas peculiaridades: a preguiça do Poeta Gigante, a gula do Terrível Guloso, a ira de Dona Iracúndia, a luxúria do Cocegão Selvagem, a avareza de Avarico, a vaidade de Orgulha, a Grande, e a soberba da Rainha Verde. Nesta prosa, o autor de João e os sete gigantes mortais (Cosac Naify, 112 pp., R$ 25 - Trad. Maria Guimarães), Sam Swope propõe uma brincadeira: personificar os sete pecados capitais em sete gigantes mortais. As ilustrações são de Carll Cneut.