Maria, "cheia de graça", a mãe de Jesus, personagem central do catolicismo, uma figura que - associada a idéias de pureza, amor e generosidade - inspirou as mais variadas formas de arte através dos séculos. Mas quem realmente foi essa mulher? Em Maria, a Mãe de Jesus (Bertrand, 196 pp., R$ 29, trad. Karina Jannini), o escritor e jornalista francês Jacques Duquense apóia-se tanto em fundamentos históricos quanto em pesquisas teológicas para elaborar um fascinante e completo estudo sobre um dos nomes mais citados pelos cristãos e, paradoxalmente, mais misteriosos de todo o Novo Testamento. Apesar de os textos bíblicos não costumarem poupar genealogias e especificações (as origens sobre todas as mulheres consideradas importantes pelos autores bíblicos são conhecidas), nos Evangelhos não há nenhuma informação sobre o passado de Maria. Não se sabe de seus pais, do dia de seu nascimento, de como conheceu seu marido José. Após levantar inúmeras saudáveis discussões e encantar centenas de milhares de leitores em todo o mundo com sua obra Jésus, Jacques Duquense volta a traçar um estudo elaborado sobre História e religiosidade. Ao mesmo tempo científico e pessoal, Maria - A Mãe de Jesus é um livro para todos os tipos de leitores - crentes ou céticos, passionais ou racionais.