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PublishNews, 23/05/2003
Na última quarta-feira, 21 de abril, o ministro da Educação, Cristovam Buarque, participou de uma reunião, convocada pelo próprio ministério da Educação, com diversas entidades representativas do mercado editorial e livreiro. Entre as entidades representadas estavam a Abrelivros, a AEI-LIJ, a Libre, a ABRALE, a ANL, a CBL, a ABL e o SNEL. Na reunião, o Buarque declarou que aquele seria o primeiro de vários encontros e que a intenção do Ministério era, naquele momento, ouvir todas as entidades que se relacionam com o livro. O ministro também informou que o PNBE e o Literatura em Minha Casa serão mantidos e que em todos os projetos as pequenas e médias editoras teriam de ser contempladas. Outra informação compartilhada por Buarque é que até o final de 2006 serão criados três novos programas: a biblioteca do professor, a mala do livro e livro didático para o ensino médio. A Libre (Liga Brasileira de Editoras), representada por Maria Anita Bueno (Callis) e Jorge Sayão (Frente), declarou que o formato do atual Literatura em Minha Casa é um aviltamento ao catálogo nacional, pois todas as editoras se esforçam em produzir livros com qualidade gráfica e editorial para depois haver o empobrecimento do produto para as classes desfavorecidas. A ANL (Associação Nacional de Livrarias) representada por Eduardo Yasuda (Melhoramentos) e Jair Canizela (Loyola) afirmou que no Brasil há somente 2008 livrarias e pediu que a distribuição dos livros comprados pelo Ministério da Educação fosse feita através das livrarias, pois isto incentivaria o mercado livreiro nas pequenas cidades. Depois de outras entidades também se manifestarem, Buarque encerrou a reunião e disse nunca ter visto uma classe com tantas entidades.
[23/05/2003 00:00:00]