Tudo corria bem na visita de Caroline Dieckman e Marcos Frota à Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Já haviam visitado a Laselva e passado pelo estande da Madras, de onde saíram com as sacolas cheias. Finalmente, chegaram ao estande da Geração Editorial, e foram identificados. A Bienal, apilhada de crianças e estudantes, assemelhou-se, então, à torcida futebolística de uma final de campeonato brasileiro em fla-flu. Pivetes, pequerruchos e teens das mais diversas idades e tipos correram para o estande da Geração e lotaram o espaço a chutes e cotoveladas. Outros, menos tímidos começaram a subir no estande,que balançava e ameaçava ruir. Um curto-circuito soltava faíscas sobre o motim mirim, enquanto a responsável pelo estande batia em retirada. Nesse momento, Gerson Ramos, gerente do Superpedido, entrou em ação. Chamou os seguranças - entre eles um evangélico que insistia que as crianças deveriam adorar Jesus - e correu para dentro do estande. Relembrando seus tempos de Fnac e Família Lima, Ramos organizou a segurança e começou a por o barraco em ordem. Foi então que Simei Júnior, seu fiel escudeiro no melhor estilo Dom Quixote e Sancho Pança, também correu para o local e, deslocando a horda infantil, ajudou seu chefe a organizar a retirada dos atores em segurança. Frota e Dieckman prometem voltar ao evento à noite, enquanto Júnior, emocionado, já tem planos de seguir a carreira de guarda-costas de atores globais.