"Sombras e sonhos" (Balão Editorial, 136 pp., R$ 20), de Álvaro Domingues, apresenta 38 textos, entre contos, mini contos e uma poesia, que compõem um trabalho que explora os anseios, temores, mitos e descrenças humanos.
"Louça Paulista - As fábricas de faiança e porcelana de São Paulo" (Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Edusp e Museu Paulista, 292 pp., R$ 75) faz um passeio histórico pela produção de louças no estado, a partir da instalação das primeiras indústrias na capital e em cidades do entorno, como Mauá e São Caetano. Escrito por José Hermes Martins Pereira, o livro conta com mais de 200 imagens de jarras, pratos, vasos, molheiras, pires e outros objetos, além de fotos raras de indústrias do início do século XX e de documentos.
Marcelo Backes autografa "Três traidores e uns outros" (Record, 176 pp., R$ 34,90). O livro traz quatro histórias, um homem fracassado em quatro momentos fundamentais de sua vida. O assunto de suas cogitações é o amor... são os livros. O narrador perambula entre culturas e mulheres, traçando um painel do mundo globalizado na economia e medieval no afeto.
Luiz Ruffato autografa a edição de bolso do livro "Eles eram muito cavalos" (Record, 160 pp., R$ 32,90). Durante um único dia, Ruffato percorre a cidade de São Paulo tentando desvendá-la. A cidade onde vive o autor é apresentada em flashes e fragmentos, como se o texto fosse um caleidoscópio de tipos, personagens, dilemas e angústias da megalópole. O autor decifra cada dia, minuto e segundo da metrópole marcada pela diversidade humana, mosaico composto por gente de todo o Brasil. O livro já foi publicado na França, Itália e Portugal e eleito pelo jornal O Globo um dos melhores livros dos anos 2000.
Após onze anos da publicação de seu livro de poesia "Muitas vozes", Ferreira Gullar autografa "Em alguma parte alguma" (José Olympio, 144 pp., R$ 30), que dá prosseguimento à reflexão poética sobre a existência. Nestes últimos anos, Gullar teve sua obra destacada por grandes premiações como o Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, e, este ano, o Camões. O poeta comemora em setembro os seus 80 anos de vida com inúmeras homenagens.