As inscrições para o Prêmio Malê de Literatura estão abertas até o dia 30 de setembro de 2023. Nesta quarta edição, os interessados poderão inscrever romances originais e inéditos em meio impresso. O processo de inscrição é gratuito e online. Acesse o regulamento neste link. O vencedor terá sua obra publicada e distribuída pela Editora Malê e receberá R$ 5 mil, como prêmio e adiantamento de direitos autorais. Além do vencedor do prêmio, os cinco finalistas receberão a leitura crítica dos seus romances e participarão de uma mentoria literária com escritores renomados. Segundo pesquisa do CEFET-MG e publicada no livro Trajetórias editoriais da literatura de autoria negra (Malê, 2022), de Luiz Henrique Oliveira e Fabiane Cristine Rodrigues, entre 1859 e 2020, foram mapeados apenas 40 autore(a)s negro(a)s de romances, e publicados apenas 85 romances de autoria negra. Deste total, 11 eram de autoria do gênero feminino. O Prêmio Malê de Literatura tem como objetivo incentivar a produção literária de escritores e escritoras negros e trazer maior diversidade para a cena literária brasileira.

No Radar de Licitações – seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais – há dois editais: um visando a aquisição de obras literárias e outro para registro de preços para livros didáticos. O primeiro visa o registro de preços para aquisição de livros com conteúdo de africanidade para uma prefeitura na região do ABC Paulista, com pregão marcado para o dia 29 de junho. O segundo prevê o registro de preços de livros didáticos de língua portuguesa e matemática, para uma cidade na região norte do país, com a disputa no dia 28. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

A Storytel, empresa sueca de audiolivros, fez uma parceria com a AI ElevenLabs – provedor de software de vozes artificiais – para produzir audiolivros narrados por inteligência artificial e ainda desenvolver vozes de IA "especificamente adaptadas aos principais mercados da Storytel". Em comunicado, a empresa disse que seu objetivo é ser líder em locução de IA como um complemento para vozes orgânicas. "Estamos orgulhosos e entusiasmados por ter alcançado este contrato plurianual com a ElevenLabs. À medida que as vozes de IA se tornam mais sofisticadas e versáteis, a Storytel pretende oferecer aos nossos clientes mais opções, implantando esta solução de ponta para adaptar sua experiência auditiva ao escolhendo entre uma gama mais ampla de vozes", diz Johan Ståhle, diretor de produtos da Storytel. Ainda segundo Johan, as vozes sintéticas permitirão reduções significativas nos custos de produção para os editores e para a própria empresa, “permitindo assim que uma variedade ainda mais rica e diversificada de títulos e gêneros de audiolivros seja produzida em mais idiomas". A parceria será lançada no verão europeu com o lançamento piloto do recurso VoiceSwitcher, que permitirá aos usuários escolher entre vozes sintéticas para audiolivros selecionados em inglês. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Nesta semana, são duas novas obras. Um personagem de trajetória singular é abordado em O primeiro indígena universitário do Brasil — Dr. José Peixoto Ypiranga dos Guaranys (1824-1873), de Luiz Guilherme Scaldaferri Moreira e Marcelo Sant’Ana Lemos. A obra foi lançada em 2023, pela Sophia Editora, nos formatos impresso, ebook e audiobook. Durante seus 49 anos de vida, Ypiranga dos Guaranys foi proprietário de terras e de escravizados. Trabalhou como comerciante, advogado, promotor público, vereador e inspetor escolar em diversas cidades. Já a obra Harmonia dos Evangelhos à luz de manuscritos aramaicos e da cultura judaica oferece uma abordagem completa para entender a vida de Yeshua HaMashiach. Os pontos abordados no livro passam por uma visão completa dos eventos, compreensão dos evangelistas, contexto histórico e teológico, manuscritos aramaicos e conexão com a cultura judaica. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A editora HarperCollins está em busca de um estagiário de planejamento financeiro, para atuação no escritório do Rio de Janeiro. O estagiário dará apoio na preparação e entrega de relatórios financeiros, pesquisa e análise de mercado, informações de venda e na realização de análises financeiras. O candidato deve estar cursando Ciências Contábeis, Engenharia de Produção, Economia ou Administração. Além disso, também é desejável conhecimento do pacote Office, principalmente de Excel. Espera-se que o estagiário seja proativo, comunicativo e organizado. Conhecimento de inglês é um diferencial. Os interessados devem se inscrever clicando aqui.

A escrita é resultado de um longo processo de evolução cultural. Não somente pela sua complexidade e diversidade, mas por avançar no que há de mais precioso na raça humana: a imaginação. Porque é ela, a escrita, que nos faz ler em silêncio, a exercitar a memória e preparar o terreno para a criatividade, para o lúdico e para os projetos mais íntimos. Sócrates, o filósofo grego, desdenhava a escrita, dizia que roubava a alma das palavras, e que estas deveriam ser sempre oralizadas, em aberto, e passando boca a boca ao longo das gerações. Foi, porém, e para seu provável desgosto, através de um de seus discípulos, Platão, que tudo o que temos sobre Sócrates foi anotado e preservado na escrita. Sim, Platão, passados alguns anos da morte do grande filósofo, compilou os debates socráticos. Nascia, neste instante, o ruminar mental. O exercício do silêncio frente à leitura paciente e interminável de letras e sinais como códigos dos tempos e de povos. Dos diferentes povos na história. E foi tão imperiosa a evolução que não há melhor método de se preservar conhecimento do que através de textos escritos. Ainda que nunca dispensemos as imagens em nossos pensamentos, como bem apontava Aristóteles, a palavra termina, inusualmente, como ponto de chegada de um pensamento, de qualquer pensamento. Clique no Leia mais para acessar a íntegra do artigo.

O Sempre um Papo abre nesta quinta (22) a série de encontros Mutações, considerado um dos mais importantes ciclos de debates filosóficos do Brasil, criado pelo filósofo Adauto Novaes, também curador da programação. O projeto – que seguirá até outubro – tem concepção da Artepensamento, plataforma que publica ensaios filosóficos e políticos de autores brasileiros contemporâneos. Todos os debates vão acontecer, presencialmente, às 19h30, no Teatro José Aparecido de Oliveira, térreo da Biblioteca Pública (Praça da Liberdade, 21 – Belo Horizonte / MG). O primeiro encontro, marcado para esta quinta (22), terá o historiador da arte e arqueólogo Jorge Coli (foto ao lado), falando sobre “O corpo e seus mistérios”; seguido de Eugênio Bucci, no dia 26 de junho, segunda-feira, falando sobre “O espirituoso espírito artificial”. Além deles, participam dos debates importantes estudiosos dos campos da Arte, Cultura, Filosofia, Política, Sociologia, entre outros, como Oswaldo Giacoia, Luis Alberto Oliveira, Marcia Cavalcante, Roberto Zular, Frédéric Gros, Renato Less, João Cezar de Castro Rocha, Thomás Zichman, Vladimir Safatle, Pedro Duarte, Helton Adverse, Newton Bignotto, Jean-Pierre Dupuy e Olgária Matos. Todos os convidados tiveram seus textos publicados na coletânea Corpo-espírito-mundo: Passagens, do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo. Clique no Leia mais para conferir a programação completa da série.

O editor da Folhas de Relva Edições Alexandre Staut convidou escritores nacionais de diversos estilos e regiões do país para a antologia de contos Gerúndio a dois, em que cada um homenageia um par. Para celebrar a obra recém-lançada, os autores da publicação se encontrarão virtualmente a partir desta semana para conversas sobre escrita, literatura brasileira e amizade. O primeiro encontro ocorre nesta quarta (21), às 19h. Mariana Ianelli conversa via Instagram com Maurício Vieira, que mora em Lisboa. Na sexta-feira (23), também às 19h, é a vez de Sérgio Leo, Alex Andrade e Paula Fábrio se encontrarem para debater seus contos, a obra e a literatura nacional de forma geral. Os encontros ainda terão Mailson Furtado com Rogério Duarte; Santiago Nazarian com Anita Deak, Keka Reis com Marcelo Maluf; e Andréa del Fuego em bate-papo com Alexandre Vidal Porto. Os encontros acontecem sempre nos @ dos Instagram dos autores. Alguns deles terão a mediação do organizador da antologia. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A pauta das mudanças climáticas está borbulhando no debate político, econômico e social mundo afora há algumas décadas. Tanto que desde o início dos anos 1990 Alfredo Pena-Vega colabora com o prestigiado sociólogo Edgar Morin em vários projetos. Mas foi na véspera da COP21 em Paris, em 2015, que o professor-pesquisador teve a ideia de escrever o ensaio Os sete saberes necessários à educação sobre as mudanças climáticas, lançado agora pela Cortez Editora, e levar adiante reflexões sobre o futuro do planeta. Depois de diversas cidades, Alfredo Pena-Vega encerra sua passagem pelo Brasil com lançamento em São Paulo nesta quarta-feira (21), a partir das 19h, na Drummond Livraria (Av. Paulista, 2073, Conjunto Nacional – loja 153, São Paulo / SP). Acadêmico no Instituto de Antropologia Política da École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) e professor na Universidade de Nantes, o autor já visitou mais de 30 países com sua incursão sobre as mudanças climáticas. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Nos anos 2010, uma onda de mobilizações em massa descritas como "horizontais" e "sem líderes" varreu o planeta, prometendo democracia real e justiça para os 99%. Muitos viram seu subsequente desaparecimento como prova da necessidade de voltar àquilo que um dia se chamou de "questão da organização". Mas apesar de ser algo tão frequentemente descrito como essencial, a organização política ainda é um campo surpreendentemente pouco teorizado. Lançado primeiro em inglês pela editora Verso, Nem horizontal, nem vertical – Uma teoria da organização política (Ubu, 400 pp, R$ 89,90), de Rodrigo Nunes, faz uma síntese das lições aprendidas nas últimas décadas e ajuda a pensar o futuro dos projetos políticos. O autor fará três lançamentos em São Paulo a partir desta quarta-feira (21), confira a programação clicando no Leia mais.

Arrumar a própria casa é um dos hábitos mais incorporados à vida das pessoas atualmente após o início da pandemia, que fez com que o lar fosse nosso universo particular durante muito tempo. Guia fácil de ler e de consultar, Quem tem medo de faxina? (Intrínseca, 144 pp, R$ 49,90) é repleto de ilustrações, esquemas, tabelas para transformar a experiência de arrumar a casa em algo fácil e assim tornar o espaço um retiro agradável para relaxar e para o convívio com a família. “Atire a primeira pedra quem nunca se desesperou com as tarefas de casa.” A partir dessa frase, com a qual praticamente todo mundo se identifica, Carol Zappa e Suhellen Kessamiguiemon conduzem os leitores por uma jornada capaz de mudar para sempre a relação deles com a própria casa. A ex-diarista Suhellen, autointitulada “a louca do vinagre”, ganhou projeção nacional durante a pandemia ao compartilhar no Instagram truques e receitas sobre o mundo da faxina. Depois de alcançar dezenas de milhares de seguidores, veio a ideia: por que não colocar todo esse conhecimento em um livro prático e cheio de dicas valiosas? Foi quando a jornalista Carol Zappa entrou na jogada, e a dupla pôs no papel um guia ideal para quem precisa de um empurrãozinho quando o assunto é arrumar a casa.

Em Como arrumar a casa quando a vida está caótica (Sextante, 192 pp, R$ 49,90 – Trad.: Ivanir Calado), KC Davis explica como cuidar de si e da casa da maneira que funciona melhor para cada um. Com base em seu trabalho como terapeuta e após passar décadas acreditando que o modo de apresentar sua casa e a si mesma determinava seu valor, Davis chegou à seguinte conclusão: você não deve existir para servir o seu espaço; o seu espaço é que deve servir você. Com o objetivo é simplificar a lista de obrigações e encontrar soluções criativas para quem tem tempo e energia limitados, ela sugere que se o leitor tem muita dificuldade para manter a casa e a vida em ordem, é possível que tenha uma boa razão para isso, como a falta de uma rede de apoio, fadiga e até ansiedade, depressão e TDAH. Em outras palavras, a bagunça não é uma falha moral. “Neste livro vou ajudar você a descobrir o seu modo de manter um lar funcional. Vamos construir um alicerce de autocompaixão e aprender a frear os pensamentos negativos e a vergonha”, explica a autora.

O economista e analista comportamental João Luiz Simões Neves lança sua segunda obra, Pensando Claramente (Labrador, 144 pp, R$ 49,90), e traz mais uma vez questionamentos sobre o critério ou linha de pensamento que permite que as pessoas qualifiquem e normatizem qual das diferentes possíveis interpretações e leituras da realidade e dos fatos é a mais correta. Embora sujeitos a muitas influências, é possível que cada um escolha a sua própria reação e atitudes. Em 26 capítulos, João Luiz fala de forma detalhada sobre como as pessoas podem obter resultados aproximados dos objetivos almejados e como é necessário ter foco nas decisões antes de se concentrar nas ações.

Existe alguma atitude ou comportamento que você não aprova de jeito nenhum, mas continua praticando? Boa parte das pessoas não consegue ser bem-sucedida em alguma área da vida e vive frustrada por causa disso. Porém, por mais que tentem, essas pessoas não conseguem se libertar dessas amarras. No livro Quebrando ciclos (Gente, 192 pp, R$ 54,90), do pastor e influenciador digital Antônio Júnior, o leitor pode aprender a trabalhar com ferramentas para romper com aquilo que o mantém preso(a) a uma vida infeliz, na qual é preciso identificar hábitos e comportamentos destrutivos, e, principalmente, mudar o foco dos pensamentos. Na obra, Antônio apresenta os passos para que o leitor possa quebrar ciclos e mudar a realidade ao seu redor.