Na semana do lançamento mundial de É assim que começa, novo livro da escritora americana Colleen Hoover, é justamente o romance cujo sucesso gerou essa continuação que retoma o primeiro lugar na Lista dos Mais Vendidos do PublishNews. É assim que acaba (Galera Record) vendeu mais 3.841 exemplares nesta semana, e se mantém como o livro mais vendido do ano, de acordo com a apuração do PN. De 1º de janeiro até agora, É assim que acaba soma 83.340 livros vendidos, com a história do romance entre a florista Lily e o neurocirurgião Ryle. Os dois livros que completam o pódio da semana na Lista Geral são estreantes no levantamento. Em segundo lugar está Seja (im)perfeito, obra de vários autores lançada pela Gente Autoridade. Especialistas nas áreas de autodesenvolvimento, bem-estar, saúde e negócios trazem soluções práticas para os mais diversos problemas da atualidade. Na terceira posição está Encontre seu lugar no mundo (Gente), de Anna Patrícia Chagas. A autora compartilha com os leitores uma trajetória de saberes, fruto de seu trabalho, e apresenta os processos do pensamento sistêmico das constelações familiares, explicando como eles conectam cada alma ao mundo da transgeracionalidade. As vendas continuam numa curva ascendente. Depois de um aumento de 23% no período anterior, desta vez o crescimento chega a 30%. As categorias Autoajuda e Infantojuvenil dão a maior colaboração para esse desempenho, apresentando cada uma o mesmo e ótimo índice de elevação: 48%. Ficção também foi muito bem, com elevação de 28%. A venda na categoria Negócios subiu 16%, e Não ficção teve o desempenho mais acanhado, subindo 8%. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Geralmente, a quinta-feira na Feira do Livro de Frankfurt é marcada por agendas lotadas e uma programação intensa, que é recompensada no fim do dia com diferentes happy hours nos estandes. Este ano não foi diferente. Pela manhã, enquanto o Publishing Perspectives Forum estava lotado para ouvir Jens Klingelhöfer (Bookwire), Nathan Hull (Beat Technology) e Sharon Baiden (AkooBooks Audio) falando sobre a evolução do varejo de audiolivros, o salão ao lado – o maior da feira e onde acontece a abertura – também estava lotado para ouvir Volodymyr Zelenskyy, presidente da Ucrânia. Em uma mensagem por vídeo – que pode ser assistida na íntegra clicando aqui – ele se dirigiu à comunidade editorial internacional e iniciou seu pronunciamento agradecendo a atenção da feira dada à Ucrânia. “É disso que a Europa mais precisa nos dias de hoje: estar unida na luta pela liberdade”. Depois de Zelensky, a expectativa era para o painel que o Spotify apresentaria a tarde falando sobre a inclusão de audiolivros para sua base de usuários de fãs de música e podcasts. Em uma sala lotada de curiosos e ansiosos para saber os novos passos da plataforma, Nir Zicherman, o vice-presidente e chefe de audiolivros, fez uma apresentação objetiva e mostrou os planos ambiciosos do Spotify. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

No noticiário de mercado editorial nos grandes jornais durante a semana, a literatura encontra o cinema. O Estadão trouxe matéria sobre o lançamento do livro Waxing on: the Karate Kid and me (em tradução livre, “Encerrando: o Karate Kid e eu"), autobiografia do ator americano Ralph Macchio [foto]. Ele foi revelado em Vidas sem rumo, de Francis Ford Coppola, mas teve sua consagração mundial como astro da série dos filmes Karatê Kid, uma franquia com cinco longas. Nos anos 1980, seu personagem, o aprendiz de artes marciais Daniel la russo, fez tanto sucesso que o ator ficou preso ao personagem. A recente série de TV, que retoma a história do filme original 30 anos depois, Cobra Kai, foi mais um grande sucesso, com Macchio novamente vivendo o personagem. O livro fala bastante sobre o lado bom e o lado ruim da fama. O Valor publicou entrevista com Thomas Piketty. O economista francês está lançando Uma breve história da igualdade (Intrínseca), no qual defende que para se chegar a uma verdadeira igualdade é preciso repensar relações de poder e dominação. Na conversa, o autor afirma que “é possível avançar gradualmente, por meio da evolução do sistema legal, fiscal e social”. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Cheguei à feira de Frankfurt com um plano: encontrar todas as editoras finalistas do prêmio Jabuti, categoria Livro Brasileiro Publicado no Exterior. Não apenas da última edição, mas das três últimas. Vinte e sete reuniões agendadas, uma a cada meia hora, sem intervalos para água ou café. Explico melhor: uma vez que essas editoras já publicaram livros de autores brasileiros, contrataram um tradutor, utilizaram os subsídios, tiveram retorno, as chances de sucesso me pareceram melhores. Em encontros com a Llewellyn Worldwide, que publicou Conhecendo os Orixás: de Exú a Oxalá, ou com a Éditions Le Lampadaire, que lançou O que não existe mais, me preparei para falar dos autores da Rua do Sabão, encaixando como pudesse cada um deles no catálogo do editor estrangeiro. Às nove da manhã, parado em frente ao enorme pavilhão onde a feira acontece, debaixo da estátua do Hammering Man, revisei a agenda: às 9h30, a Nicole Witt, na área dedicada aos agentes literários, Hall 4, segundo andar, mesa K21. Às 10h, a Emily Ferko, no setor do Canadá, Hall 6, térreo, corredor A, stand 80. Venci os seguranças, o pedido do código de barras, a fila, e às 9h15 estava dentro da feira. Atravessei o enorme pavilhão central, passei por uma mulher que protestava deitado no chão, coberto com a bandeira da Ucrânia. Em dez minutos, cheguei na mesa correta e comecei a trabalhar. Algo sobre Frankfurt: é muito maior do que todas as feiras. Muito, muito maior. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A maturidade tem a questão central de que o hoje não é necessariamente o amanhã, de que o hoje precisa da reflexão e da sabedoria, porque os limites estão logo quando se acorda, quando se medica naquela lista cada vez maior de remédios nas primeiras horas do dia. Apesar dessa urgência de se revalorizar o que se vive e dessa busca entre as raízes e rastros das vivências (não à toa o sucesso de redes sociais ao procurarmos amigos de escola e parentes distantes), apesar disso tudo, a maturidade logo nos diz que o amanhã pertence aos jovens, à sua energia e capacidade, ainda que errática, de dar novo rumo às coisas. Ganha, portanto, relevo, destaque, pensar num amanhã com seriedade e preocupação. Um amanhã em que a alegria e a felicidade possam vir a ser fruto das melhores decisões do hoje. E sim, falo de assuntos que nos são caros, a exemplo da cultura e da arte, da saúde e do corpo, da liberdade e da democracia. Somos reféns de um sistema que, na sua maioria, não permite que exerçamos a saúde preventiva, antevendo doenças e prevenindo dores. Os planos médicos são proibitivos para uma gigantesca maioria da população, e têm limitações para muito tratamento. Mas o assunto aqui é sim dos livros e da cultura também, e nessa janela entra a capacidade física e mental de se poder ler, de se poder enxergar e manter a concentração. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta coluna.

Esqueça a fala do presidente Zelensky, a apresentação do Spotify sobre audiobooks ou o pavilhão da Espanha, país convidado de honra desta edição da Feira do Livro de Frankfurt. Nenhuma atração do evento literário alemão foi tão grandiosa – e inebriante – quanto a Caipirinha Hour, ontem, no estande do Brasil. Superlativos, os números dão a dimensão do sucesso do convescote, que teve a parceria da MVB e da InvestSP. Ao longo de duas horas, das 17h às 19h30 (horário local), foram consumidos nada menos que 195 litros de cerveja Beck´s, 490 caipirinhas e 150 pretzels. Brincadeiras à parte, a estimativa é de que tenham passado pelo QG brasileiro cerca de 500 pessoas, das mais diversas nacionalidades – uma multidão em busca de matar a sede e fazer networking. Entre os convivas estavam Karine Pansa, presidente eleita da International Publishers Association; Paulo Antônio Viana Jr., vice-cônsul do Brasil em Frankfurt; Carl Pritzkat, COO do Publishers Weekly; e Ronald Schild, CEO global da MVB. Ao que se sabe, todos que lá estiveram passam bem. Na manhã desta sexta-feira, o estande brasileiro foi palco de um matchmaking. A iniciativa atraiu 22 editoras internacionais, de olho na compra de direitos autorais de empresas do Brasil. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Casa editorial especializada em psicanálise no Brasil, a Aller Editora anunciou na segunda-feira (17) o reposicionamento de sua marca. A ação visa reforçar a concepção da editora, espaço criado por uma mulher, a psicanalista e publisher Fernanda Zacharewicz. “Essa nova trilha da Aller Editora é marcada pela ampliação dos temas publicados. Todos eles têm a ver com psicanálise, mas a partir do primeiro semestre de 2023 nosso catálogo contará também com títulos de literatura, sem esquecer nossa preocupação com a formação dos analistas. Já esse semestre reafirmamos nosso compromisso. Publicaremos dois novos títulos de Colette Soler, um novo título de Jean-Michel Vives e vários outros.” afirma a psicanalista. A nova fase traz mudanças que vão desde a cara do logo da editora, que, agora, representa a majoritária presença feminina no meio psicanalítico, e aponta para o esforço pela publicação de autoras mulheres. Além disso, a Aller contará agora também com publicações literárias de interesse dos psicanalistas.

O livro Emergências sistêmicas - civilizações transitórias em diálogos transculturais, da Editora Anita Garibaldi, organizado e coordenado pela psicóloga Valéria Sanchez e o cientista político Volmer Silva do Rêgo, terá evento de lançamento nesto domingo (23), às 16h, na Livraria Cultura, Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2073 – São Paulo / SP). A entrada é gratuita. A obra aborda temas sobre civilização, sustentabilidade, política e crises globais. A organizadora Valeria Sanchez destaca que, para dar origem à obra, foram convidados especialistas de diversas áreas, como doutores, professores e analistas, juntamente com os povos indígenas, que contribuíram no diálogo em busca de um bem comum para a sociedade, onde se possa aproveitar todos os recursos naturais do país e inseri-los em referência mundial.

O projeto Ocupa Quindim, do Instituto de Leitura Quindim (ILQ), recebe o curso “Como contar histórias, fazer teatro e músicas para surdos, pessoas com deficiência visual ou com autismo?”, promovido pela professora, tradutora e intérprete de Libras, Isabel Varriale Damian, neste sábado (22), das 15h às 17h, no Instituo de Leitura Quindim (Rua Sinimbu, 1670, 6º andar - Caxias do Sul / RS). Na oficina de experiência única, para todos os público e idades, serão exploradas, ensinadas e compartilhadas técnicas para adaptar, valorizar ou criar a participação ativa dessas pessoas nas atividades culturais que promovem a inclusão social. A oficina é fundamentada nos livros “Mãos Mágicas”, “Meu Amigo Com Autismo” e “Bambini Italiani” (este também com narração no dialeto talian), publicados com recursos próprios e de forma independente. Interessados em participar da aula devem preencher o formulário que está no site do Instituto. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A escritora e poeta Angela Melim lança seu novo livro Como quem não quer nada: Uma autobibliografia, pela editora Zazie, no próximo sábado (22), na Livraria Folha Seca (Rua do Ouvidor, 37- Rio de Janeiro / RJ), das 13h às 16h. A obra da autora gaúcha é pioneira, seja por transbordar a forma do poema, transitando do verso à prosa e vice-versa, seja porque desde cedo incorporou a observação minimalista da paisagem, o registro elíptico da experiência e falas colhidas no ar, sempre filtradas por um ouvido atento e irônico, nunca cínico. Agora Melim volta à cena literária com um livro singular: uma autobibliografia. Prosa no fio da poesia, o livro vai acontecendo entre a anotação, a memória e a conversa entre amigos e a própria autora. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A Biblioteca Pública do Paraná (Rua Cândido Lopes, 133 – Curitiba / PR) recebe neste sábado (22),o evento Femup - Um Dia em Curitiba!, com atrações do tradicional Festival de Música e Poesia de Paranavaí. A programação inclui apresentações de canções, poemas e contos premiados no concurso que neste ano chega à 57ª edição, marcada para os dias 11 e 12 de novembro. O encontro começa às 10h, no hall térreo, e tem entrada gratuita. A programação deste sábado na Biblioteca é encabeçada pelo veterano Grupo Gralha Azul, fundado em 1977 e premiado em várias edições do festival. Também participam do evento a cantora Jordana Soletti, os compositores Jeferson Larsen, Américo de Castro e Carlos Henrique (Kiq), o músico e declamador Dorival Torrente, a atriz e declamadora Jaqueline Lira e um grupo de declamadores formado por Rosi Sanga, Danny Bonetti, Ana Paula Máximo e Jesus Soares. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Depois da estreia na literatura infantil com Tanta chuva no céu, Volnei Canônica - colunista do PublishNews -, retorna ao universo lúdico com o livro O tempo todo (Oficina Raquel, 48 pp, R$ 65). O escritor apresenta ao público uma personagem solitária que, ao ter seu espaço invadido por outro indivíduo, reage à nova presença. A partir disso, a narrativa de Canônica alia imaginação, sensibilidade e emoção, enquanto a história constrói camadas de leitura. Afinal de contas, o outro também sou eu? Eu estou no outro? No eu, onde está o outro? O livro, no qual podem ser encontrados ecos do clássico O pequeno príncipe, conta com ilustração de Felipe Cavalcante. Através dos traços do artista, o leitor acompanha as peripécias da criatura que, dia após dia, explora o ambiente onde vive. O tempo todo, além de constituir entretenimento garantido, é literatura de qualidade para o público infantil.

A inclusão de pessoas com deficiência e a garantia de seus direitos estão previstas na Constituição Federal, mas ainda não são realidade na sociedade brasileira. Mais do que as incluir em todos os espaços da sociedade, é necessário reflexão e mudança de comportamento. E uma dessas formas efetivas é levar o tema para a infância por meio da leitura e educação. A obra Ser diferente é legal (Literare Books International, 32 pp, R$ 39,90) conta a história do personagem Enzo, um garoto diferente: como todos, cheio de sonhos e apaixonado por esportes, mas que convive com a paralisia cerebral. Enzo e Georgia, sua mãe, vivem as dificuldades e conquistas em um mundo onde nem todos enxergam o deficiente físico e nem pensam em suas necessidades. Mas sempre apoiado pela família, Enzo descobriu formas de driblar suas dificuldades e de adaptar a vida para sua condição de cadeirante. A professora de teatro, pedagoga e escritora Juliana James trata com delicadeza do tema, por meio de uma linguagem acolhedora e acessível. Em 2017, ela conheceu Enzo e sua mãe, Georgia, o que a inspirou a escrever o livro. Esta é a terceira edição da obra, publicada pela Literare Books International, com novas ilustrações feitas por Giovanna Martins, texto atualizado, novo projeto gráfico e ainda conta com QR Code para ouvir as músicas e contação de história.

A Copa do Mundo deste ano está cada vez mais próxima e a Turma da Mônica está reunida para celebrar de perto cada gol do Brasil. Em a Turma da Mônica: Todas as Copas do Mundo’(Panini, 128 pp, R$ 59,90) é possível conferir curiosidades sobre o evento, fatos históricos e uma goleada de informações reunidas com o humor e a diversão que só a Mônica e seus amigos podem proporcionar. No livro, Mauricio de Sousa conta para a turminha a história de todas as Copas do Mundo, sendo uma fonte de informação para os leitores, com curiosidades futebolísticas impressionantes. A Mauricio de Sousa Produções atualiza a publicação adicionando a história da Copa do Mundo de 2018 e a turminha do bairro de Limoeiro entra no mundo da bola já em clima de mundial.

Os gêmeos Ana e Kike são verdadeiros especialistas em super-heróis e sonham embarcar em uma missão heroica. Num certo dia, durante um castigo, os irmãos encontram misteriosos objetos do passado que vão levá-los até a tão sonhada primeira aventura: encontrar um herói esquecido. A partir daí, Ana e Kike vão precisar enfrentar uma família de vilões que farão de tudo para impedir o sucesso da dupla. A proposta da obra As aventuras de Ana e Kike: missão #1 - O curioso caso do herói esquecido (Folhas de Relva Edições, 205 pp, R$ 47,90 - Ilustração: Rodrigo de Freitas) é brincar com dois pontos distintos: o herói idealizado e os heróis do dia a dia. "É muito comum vermos por aí, nos filmes, livros e na televisão, super-heróis jovens, com poderes mágicos, em pleno vigor físico, infalíveis e que nunca envelhecem. A ideia deste livro é expor justamente o contrário. Quis mostrar que envelhecer não é um problema, mas sim, um fato real e inevitável na vida de qualquer ser-humano e que não deixamos de 'ser heróis' na medida em que ficamos mais velhos", conta o autor Gabriel Manetti.