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PublishNews 18/10/2021
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews+, André Castro*, 18/10/2021

Quando se pergunta a um editor se o seu negócio está indo bem, normalmente ele responde tendo como parâmetro o faturamento. Se está maior do que o ano ou o mês anterior, a empresa vai bem, se diminuiu, vai mal. O problema de se utilizar o faturamento como parâmetro para avaliação do desempenho do negócio é que não existe garantia de que o aumento do faturamento significará uma melhoria na situação financeira da editora. Imagine que o crescimento das vendas venha do aumento no número de lançamentos. Em um primeiro momento, a editora necessitará gastar mais em compras gráficas, editoriais e adiantamento de direito autoral. O mais provável é que, no curto prazo, o aumento do faturamento não compensará o crescimento dos gastos, diminuindo a liquidez da empresa. Se o aumento das vendas for proveniente de uma maior agressividade comercial, com aumento nos descontos comerciais ou no número de pontos de venda, isto pode levar a uma perda de margem ou crescimento do custo fixo significando, no final do processo, uma piora no caixa da editora. Se faturamento elevado fosse garantia de bom desempenho, não teríamos grandes editoras, e livrarias, indo à falência. Só existe um indicador que garante o bom desempenho de uma empresa: a geração de caixa. É a geração de caixa que assegura dinheiro na conta corrente. O faturamento sozinho não faz isto, nem o lucro. Existe editora que quebra dando lucro, gerando caixa não. O que toda editora deve perseguir é um fluxo de caixa positivo recorrente. O fluxo de caixa deriva de dois indicadores: necessidade de capital de giro e lucro operacional. O artigo completo de André Castro está disponível no PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PublishNews. Todos os artigos do PN+ estão temporariamente abertos para quem se cadastrar na plataforma. Para acessar, basta informar nome, e-mail e criar uma senha. Clique aqui para ler o artigo.

PublishNews, Talita Facchini, 18/10/2021

Livraria da Tarde | © Leonardo NetoDepois de três dias intensos de palestras e discussões, chegou ao fim na sexta (15), o simpósio Por uma Lei da Bibliodiversidade, realizado pelo Instituto de Estudos Avançados da USP. Na primeira mesa do dia, Nuno Medeiros (ESTeSL-IPL-IHC e Univ. Nova de Lisboa) apresentou uma visão portuguesa sobre a lei. Em sua fala, ele frisou que a lei é "um instrumento fundamental para chegar mais perto dos objetivos do mercado” e refletiu sobre o valor simbólico do livro e sobre as as tensões e preocupações para garantir que a lei nos aproxime do conceito da bibliodiversidade. E sobre o tópico do convencimento do público, opinou: "Diria que uma possível via poderia ser, por exemplo, convencê-los da importância do livro e da leitura". Logo em seguida, o painel A economia do livro: o preço da leitura no Brasil contou com apresentações de Alexandre Martins Fontes (WMF Martins Fontes), Adalberto Ribeiro (Livraria Simples), Rui Campos (Livraria da Travessa) e Larissa Mundim (Nega Lilu Editora). Em sua apresentação, Alexandre lembrou que "os desafios e problemas enfrentados pelas livrarias físicas brasileiras, nunca foram tão graves e tão complexos". E sobre a Lei, também alertou. "Não nos iludamos, a Lei lang, a Lei Cortez, no Brasil, não vai resolver todos os problemas e dificuldades enfrentadas pelas livrarias brasileiras, mas ela é certamente, um passo na direção certa". Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota. E o resumo dos primeiros dias do evento você encontra clicando aqui e aqui.

PublishNews, Talita Facchini, 18/10/2021

Em dez anos de história, o programa de incentivo à leitura do Itaú Social, Leia para uma criança, já distribuiu cerca de 60 milhões de livros infantis. Com o objetivo de incentivar a leitura do adulto para a criança, mais uma vez, até o dia 29 de outubro, o edital está com inscrições abertas para editoras que queiram inscrever suas obras. Nessa edição de 2022, serão selecionados dois livros, um de literatura indígena e um de literatura negra e mais uma vez, a distribuição será feita exclusivamente para crianças de zero a seis anos de escolas e creches públicas, bibliotecas comunitárias, organizações da sociedade civil e outros órgãos públicos. Para explicar todos os aspectos, curiosidades e ainda apresentar dados sobre o edital, novamente o Podcast do PublishNews conversou com Dianne Melo, coordenadora de Engajamento Social e Leitura do Itaú Social. Sobre a decisão de seguir a mesma linha de 2021 e trabalhar com um edital temático, ela explicou: "A gente percebeu que 2021 foi um exercício muito interessante, recebemos amostras de livros muito interessantes para primeira infância abordando essas temáticas e achamos que valeria muito continuar com um edital seguindo uma mesma linha. Sem grandes novidades, mas reafirmando nosso compromisso com a equidade, com uma diversidade de narrativas que é tão fundamental para a formação dos pequenos leitores". Nesse bate-papo, Dianne também detalhou como é feita a seleção das obras e como as editoras podem se inscrever, sobre a decisão de distribuir os livros exclusivamente para escolas e creches públicas e órgãos públicos, sobre a importância da mediação da leitura na primeira infância e sobre o mercado de livros infantis. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota e ouvir o programa.

PublishNews, Redação, 18/10/2021

Nesse final de semana, o Estadão publicou uma matéria analisando que a venda de livros retoma o crescimento no Brasil, mas que as redes de livrarias ainda sofrem. Na pandemia, a receita do setor teve forte alta e preço médio do livro, em queda havia anos, voltou a subir; já livrarias tiveram onda de fechamentos, com migração para a web. O Brasil tinha quase 3,1 mil livrarias abertas em 2014, segundo a ANL. Hoje, a estimativa é de que o total seja de 2,2 mil. Por outro lado, após anos difíceis, o comércio de livros mostra fôlego. Nos 12 meses encerrados em setembro, diz o SNEL, a receita atingiu R$ 175 milhões, expansão de 13,64% ante o período anterior. O preço médio de venda voltou a superar R$ 40 – uma bem-vinda alta de 4%. Para Sérgio Herz, presidente da Livraria Cultura – que está em recuperação judicial e fez um radical corte em seu total de lojas –, o domínio de gigantes varejistas varia entre 60% e 80% do setor, a depender do perfil das editoras. Além disso, outras opções para ter acesso à leitura também surgiram. Um dos fenômenos recente foi o reaparecimento dos clubes de livros. Apesar de representar uma fatia pequena, de 2,7%, eles dispararam 174% no ano passado, segundo o SNEL. O Globo informou que a Companhia das Letras reduziu o preço de todos os livros de Carlos Drummond de Andrade para menos de R$ 10. Decisão acontece após a editora não renovar contrato sobre direitos autorais da obra, por não aceitar termos de negociação com herdeiros. Os livros de Drummond publicados pela Companhia das Letras ficarão disponíveis apenas até fevereiro. O colunista Ancelmo Gois divulgou que nasceu a livraria Pequeno Benjamim, em Ipanema, totalmente voltada para o público infantil, no mesmo local onde funcionou a Dazibao. O novo ponto é comandado pelos livreiros Sandra Costa e Benjamim Magalhães, que também são donos da Livraria Lima Barreto. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra desta nota.

PublishNews, Redação, 18/10/2021

Abdulrazak Gurnah | © PalFest / Wiki CommonsA Companhia das Letras anunciou na última semana que será a casa brasileira de Abdulrazak Gurnah, vencedor do Nobel de Literatura 2021. Gurnah nasceu em 1948 na ilha de Zanzibar, então protetorado britânico, atualmente parte da Tanzânia. Aos 18 anos, deixou o país como refugiado e estabeleceu-se no Reino Unido. Sua estreia literária se deu em 1987, com a publicação de Memory of departure, e em 1994 lançou Paradise, finalista do Booker Prize. A Companhia anunciou ainda que publicará, inicialmente, quatro títulos de Gurnah. O primeiro deles será Afterlives, que será lançado ainda no primeiro semestre de 2022; Paradise, By the Sea e Desertion. Segundo o júri do Nobel de Literatura, Gurnah recebeu o reconhecimento mundial por conta da sua “rigorosa e compassiva investigação sobre os efeitos do colonialismo e do destino do refugiado no abismo entre as culturas e os continentes”.

PublishNews, Redação, 18/10/2021

Na última semana, a International Publishers Association (IPA), organização presidida por Bodour Al Qasimi, realizou a sua segunda Assembleia geral virtual, na qual renovou a composição de dois dos seus comitês – o de Liberdade de Publicação e o Comitê de membros. Dos nove assentos do comitê de Liberdade de publicação, quatro estavam abertos. A eleição decidiu reeleger Kristenn Einarsson, Jessica Saenger e Trasvin Jittidecharak. Além disso, Roberto Banchik, da Penguin Random House, no México, foi eleito para a quarta cadeira aberta do comitê. Já o Comitê de membros reelegeu Joachim Kaufmann e Catherine Blanche e deu as boas-vindas a Dante Cid, vice-presidente de relações acadêmicas da Elsevier na América Latina e presidente do Instituto Pró-Livro; Giovanni Hoepli e Maxwell Wahome. Durante a reunião – que contou com mais de 100 membros e convidados – foram discutidos temas como cooperação e diálogo e ainda atualizações do Plano InSPIRe da IPA e o 33º Congresso Internacional de Editores.

PublishNews, Redação, 18/10/2021

O debate (Cobogó, 80 pp, R$ 36), de Guel Arraes e Jorge Furtado, e que faz parte da Coleção Dramaturgia, é, nas palavras dos próprios autores, uma peça “escrita na urgência dos acontecimentos políticos do Brasil no ano de 2021”. O tempo é um futuro próximo, muito próximo: outubro de 2022, época em que perduram as ameaças da pandemia (há uma nova cepa, dez vezes mais contagiosa), mais exatamente no dia do último debate do segundo turno das eleições presidenciais entre Luis Inácio Lula da Silva e Jair Messias Bolsonaro. O cenário é o terraço de uma estação de TV, onde os jornalistas Marcos, editor do telejornal da noite, e Paula, apresentadora do mesmo noticiário, se encontram em pausas para cafés, cigarros e conversas sobre o próprio debate, as eleições, posições políticas, paixões e ideias, e suas – também nossas – vidas. A obra é composta por afirmações e réplicas rápidas trocadas entre os seus dois únicos personagens, fazendo de O debate, literalmente, um debate. Guel Arraes e Jorge Furtado, ao longo do texto, deixam claro a importância e a necessidade do diálogo entre diferentes – não como disputa ou convencimento, mas como uma reflexão sobre o mundo e um caminho para a (re)construção da sociedade em que vivemos.

PublishNews, Redação, 18/10/2021

A peça As Troianas (Editora 34, 184 pp, R$ 52), de Eurípides (c. 480-406 a.C.), trata do destino das mulheres de Troia após a derrota da cidade para os gregos, ao final da famosa guerra imortalizada por Homero na Ilíada. Aprisionadas pelas tropas lideradas por Agamêmnon, as protagonistas da peça lamentam seus infortúnios tendo Hécuba, a rainha troiana, como figura central. Entram em cena Cassandra, a princesa e vidente que foi violada por Ájax Oileu no templo de Atena (o que gerou a revolta desta deusa contra os gregos, abordada no prólogo da tragédia), Andrômaca, mulher do herói troiano Heitor (morto por Aquiles), e Helena, esposa de Menelau, cujo rapto pelo príncipe troiano Páris foi a causa mítica da Guerra de Troia. Encenada em 415 a.C. em Atenas, meses após o massacre de Melos pelos atenienses, a peça acabou se tornando um verdadeiro libelo contra as atrocidades da guerra. A presente edição, bilíngue, traz a tradução de Trajano Vieira e textos críticos de Jean-Paul Sartre e do helenista britânico Chris Carey.

“Autor que não corre risco é só um escriba.”
Javier Cercas
Escritor espanhol
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PublishNews, Redação, 18/10/2021

Crítica do teatro I: da utopia ao desencanto (Temporal, 184 pp, R$ 68 - Trad.: Letícia Mei) é uma reunião de ensaios que se inscrevem nos debates artísticos da virada do século XX para o XXI, período marcado pelo ressurgimento da ideia de “teatro público” em meio a um contexto, sobretudo na França, de amplas greves de trabalhadores e intensa movimentação social. Ao reconsiderar tal noção e conferir-lhe perspectiva histórica, Jean-Pierre Sarrazac persegue um objetivo maior: o de refletir sobre os caminhos de um teatro crítico e ativo em um momento no qual antigas utopias tendem a ser vistas com ceticismo. Durante o percurso desta reflexão, o autor busca entender as diferentes formas de pensar e expressar “teatralidade” – que, nas palavras de Roland Barthes, significa “o teatro menos o texto”. Ao buscar a função organizadora da teatralidade, sua capacidade de gerar prazer e imaginação utópica, e de proporcionar comunidade crítica e ativa, Sarrazac oferece ao leitor um panorama do teatro em sua dimensão mais política e coletiva.

PublishNews, Redação, 18/10/2021

O livro O lobo atrás da porta (BrLab Edições, 192 pp, R$ 50) reúne roteiro e curiosidades sobre o filme premiado de Fernando Coimbra. Além de fotos de cenas, anotações, manuscritos e imagens de making of, o livro traz uma conversa inédita do autor com o elenco, organizada especialmente para a publicação. O prefácio é da atriz e escritora Fernanda Torres, especialmente preparado para a publicação. Baseado em crimes reais, o filme O lobo atrás da porta é a história de uma vingança passional que destrói uma família. Na trama, uma criança é raptada. Na delegacia, Sylvia e Bernardo, pais da vítima, e Rosa, principal suspeita e amante de Bernardo, prestam depoimentos contraditórios que levam o espectador aos recantos mais obscuros dos desejos, mentiras, carências e perversidades do relacionamento desses três personagens.

 
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