Seja você um autor em busca de polimento final para seu manuscrito, uma editora que deseja expandir sua presença global com traduções confiáveis ou quem procura roteiros cativantes na linguagem de quadrinhos, estamos aqui para ajudar
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
|
PublishNews, Monica Ramalho, 19/12/2025
Para colocar poesia na ordem do dia. É assim que se apresenta nas redes sociais o Poesia Livre, podcast feito de forma independente pelas escritoras cariocas Alexandra Maia e Luiza Mussnich, amigas há quase sete anos. “Além de comentarmos a nossa própria poesia, trocávamos impressões, leituras e pensamentos sobre o tipo de poesia que gostávamos de ler. E sempre lamentávamos que a poesia tivesse muito menos leitores que a prosa", diz Alexandra, completada por Luiza: “Nascia em nós um desejo de ampliar essas conversas, no tom íntimo e bem humorado, sem perder a densidade e a emoção”. Leia a notícia completa e saiba mais sobre o projeto.
PublishNews, Redação, 19/12/2025
A Revista PublishNews #2 – que trata de assuntos como inteligência artificial no mercado do livro, a importância da leitura para a proteção do cérebro, as lições do maior grupo editorial da China, influenciadores literários, audiolivros, entre outros – já está disponível em formato digital. A publicação pode ser acessada nas principais lojas virtuais do Brasil e do mundo, gratuitamente. Clique aqui para escolher a sua plataforma preferida. A publicação digital é fruto de uma parceria com a Bookwire. A edição física desta segunda edição começou a ser distribuída em livrarias e eventos do mercado editorial no início deste mês, tudo gratuito. Clique aqui para saber onde encontrar a revista impressa.
PublishNews, Redação, 19/12/2025
Ângelo Xavier foi reeleito presidente da Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros). A decisão foi tomada em Assembleia Geral realizada nesta quinta-feira (18), que definiu a nova Diretoria e o Conselho Fiscal da entidade para o biênio 2026/2027. A posse dos eleitos ocorrerá de forma automática em 1º de janeiro. Além de Ângelo Xavier na Presidência, a nova Diretoria Executiva será composta por Flávia Bravin, como 1ª vice-presidente, e Diogo R. Benke, como 2º vice-presidente. Para os cargos de Diretores Adjuntos, foram eleitos Jorge Yunes, Marcelo Delpino e Dilson Zanatta. O Conselho Fiscal da Abrelivros será formado por Padre Sérgio Augusto, Ângelo Cavalcante e Luiz Sallum, tendo ainda como integrantes Sandra Bensadon, na função de 1ª tesoureira, e Eduardo Mendonça, como 2º tesoureiro. Clique no Leia mais para saber as missões da entidade para o ano que vem.
PublishNews, Henrique Rodrigues, 19/12/2025
Toda vez que leio o termo “apanhadão”, penso numa sova generalizada, sobretudo as sofridas pelas crianças da minha geração – a atual, jamais – que adoravam fazer uma arte. A palavra vem de algo como “recolher com pano”, cujo sentido se expandiu até atingir outros, dolorosamente. Mas como “ler” vem de legere, que em latim significava colher, fica tudo no mesmo campo semântico. Então vamos lá apanhar um pouco, mesmo porque a turma da área adora usar o termo “projeto de impacto”. Clique no Leia mais para ler a coluna na íntegra.
PublishNews, Redação, 19/12/2025
Uma reportagem do Estadão celebrou os 250 anos de Jane Austen, a "rainha da ironia". O texto explora como a obra da autora permanece relevante, afirmando que seu legado transcende a literatura, influenciando fortemente o cinema e a cultura popular. A escritora segue dominante por capturar vícios e virtudes humanas de forma atemporal. A revista Bravo! também celebrou o legado de Austen, focando em como ela deu voz à subjetividade feminina em uma sociedade desigual. A Amazon integrou uma inteligência artificial ao Kindle para responder dúvidas e fazer resumos de livros e séries. A ferramenta "Encontre neste livro" permite ao leitor fazer perguntas sobre o conteúdo sem sair da página. De acordo com a reportagem da revista Exame, o recurso visa enriquecer a experiência de leitura com contexto imediato. Inicialmente, estará disponível apenas para títulos em inglês selecionados. A revista Quatro Cinco Um perguntou à diversos autores como eles passam o Natal. A Folha convidou 21 críticos para eleger os melhores livros de 2025. A lista resultante apresenta 44 obras, com destaque para a variedade de gêneros e autores. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.
PublishNews, Monica Ramalho, 19/12/2025
Quatro séculos depois, A arte da sabedoria mundana, de Baltasar Gracián (1601-1658), segue desafiando leitores a pensar a prudência, a ética e as contradições da vida em sociedade. Texto-chave do Barroco espanhol e referência constante para filósofos como Schopenhauer e Nietzsche, o compêndio de 300 aforismos ganha agora uma edição de luxo que tensiona palavra e imagem: cada fragmento é acompanhado por intervenções visuais do artista gráfico Pojucan, que dialogam com o pensamento de Gracián sem ilustrá-lo de maneira literal. "O que esse livro revela sobre mim? Acreditar em si próprio e persistir em um sonho até virar realidade!", instiga ele. Leia a entrevista completa!
PublishNews, Redação, 19/12/2025
Assistido por mais de 1 milhão de pessoas em 294 cidades, desde sua criação em 2009, a peça Simplesmente eu, Clarice Lispector retorna ao Teatro Fashion Mall a partir do dia 9 de janeiro, sexta-feira, para mais uma temporada carioca do espetáculo protagonizado pela atriz Beth Goulart. A data (9) é um dia especial para Beth, data do nascimento de Paulo Goulart, notável ator brasileiro e pai da protagonista. A temporada do espetáculo segue até o dia 1º de março, às sextas e sábados, às 20h, e aos domingos, às 19h. Clique no Leia mais para ler detalhes sobre a peça.
PublishNews, Redação, 19/12/2025
A obra mais pessoal de Domenico Starnone, autor de Laços, é um mergulho na família e nos sonhos frustrados. Via Gemito (Todavia, 464 pp, R$ 139,90 — Trad.: Maurício Santana Dias) é uma exploração da família, da memória e da natureza elusiva da verdade. Ambientado na Nápoles do pós-guerra, o romance conta a história de Federí, um funcionário das vias férreas com o sonho de se tornar um grande artista, e sua relação complexa com o filho, que narra os acontecimentos anos depois. O que torna o livro especialmente cativante é sua narrativa em camadas ― mesclando autobiografia e ficção —, onde a memória é tanto ferramenta quanto campo de batalha. Starnone capta com precisão a energia caótica de um lar da classe trabalhadora napolitana, expondo as tensões entre ambição, fracasso e controle. Federí é ao mesmo tempo monstruoso e trágico, um homem consumido pelo ressentimento diante da mediocridade da própria vida e do potencial que acredita lhe ter sido roubado. Pelas reflexões do narrador adulto, o romance revela os impactos de uma figura paterna como essa ― na identidade, na criatividade e na autoestima.
|
“A literatura, como toda a arte, é uma confissão de que a vida não basta.”
Escritor português (1888-1935)
|
1.
|
Elo Monsters Books: Flow Pack
|
|
2.
|
Engenharia do lucro
|
|
3.
|
A saúde do coração na era da alta performance
|
|
4.
|
Do dia para a noite (Day to night)
|
|
5.
|
Entre o ego e o sagrado
|
|
6.
|
Mais esperto que o diabo
|
|
7.
|
Dias quentes (Spring Summer)
|
|
8.
|
Isso e aquilo (This & That)
|
|
9.
|
Dias frios (Fall Winter)
|
|
10.
|
Educação da tristeza
|
|
|
|
PublishNews, Redação, 19/12/2025
Mártir! (Rocco, 384 pp, R$ 84,90 — Trad.: Layla Gabriel de Oliveira), de Kaveh Akbar, conta a história de um órfão, filho de imigrantes iranianos, guiado pelas vozes de artistas, poetas e reis ecoando em sua mente, na busca por um segredo de família que o leva a uma artista plástica com câncer terminal, no Museu do Brooklyn. Cyrus é um jovem poeta, alcoolista, que vive às voltas com sua herança de violência e perdas: o avião em que a mãe estava foi abatido pelo exército americano em um ataque sem sentido, e a vida do pai nos Estados Unidos foi marcada pelo trabalho pesado num abatedouro industrial de galinhas. Obcecado pela figura dos mártires, Cyrus começa a investigar os mistérios de seu passado, que o levam em direção a um tio que cavalgava pelos campos de batalha iranianos vestido como o Anjo da Morte para inspirar e confortar os moribundos, e em direção à própria mãe, por meio de uma pintura descoberta milagrosamente em uma galeria de arte do Brooklyn, que sugere que ela talvez não fosse quem parecia ser.
PublishNews, Redação, 19/12/2025
Tudo parece artificial e excessivo na ilha de Key Biscayne: o vermelho da pele dos habitantes, nunca visto em outros mamíferos, o condomínio com piscina que lembra um parque de bonecas em tamanho real, os revólveres em gavetas de banheiro ou armários de cozinha. Até a natureza parece too much, com tempestades tropicais e, claro, crocodilos. Ricardo, professor em Harvard, escolhe esta vila-ilha para passar uma temporada com os dois filhos. Criados pela mãe, na Espanha, os dois estavam com Ricardo em Boston quando ele decide, sem consultar a ex-mulher, levá-los para o outro extremo do país. Para a filha, narradora do romance, tudo na nova vida é exótico: a paisagem, a adolescência que se precipita, o próprio pai. Agora, adulta, ela revisita o período na ilha: as colegas de escola com implante de silicone, as interações suspeitas em chats da internet e, sobretudo, a figura ambígua do pai, com quem, até a chegada aos Estados Unidos, só havia passado as férias. Aconteceu em Key Biscayne (DBA, 216 pp, R$ 82,90 — Trad.: Elisa Menezes), de Xita Rubert, aposta nas ambivalências e em contornos vívidos, mas que se desprendem do real. A narradora, sujeita ao arbítrio e à negligência paterna, descreve os eventos daqueles meses — o que aconteceu, o que parece ter acontecido, o que estava prestes a acontecer — refugiando o romance nesta busca por uma verdade que talvez só exista na própria linguagem.
PublishNews, Redação, 19/12/2025
E se elas fossem para Moscou? (Cobogó, 248 pp, R$ 84) parte do texto de As três irmãs, de Anton Tchekhov, e trata do eterno looping de três mulheres, Olga, Irina e Macha, que seguem à beira do trampolim, ainda presas ao passado, mas a ponto de dar o salto vertiginoso para o futuro. Um futuro em que elas são as protagonistas da sua história, e em que “Moscou”, o lugar por elas idealizado, não é mais uma utopia, é real. Criada em 2014, a peça dá continuidade à pesquisa de Christiane Jatahy sobre a relação entre o teatro e o cinema em cena, através da transposição de clássicos para a contemporaneidade. O resultado é um jogo de espelhos entre as duas artes, que acontecem simultaneamente em dois espaços distintos. Enquanto o espetáculo é encenado, as imagens são captadas por três câmeras integradas à cena. A montagem do filme é feita ao vivo e enviada para outro espaço, uma sala de cinema. Teatro e cinema acontecem ao mesmo tempo, mas são vistos em espaços distintos. Cada câmera acompanha uma das irmãs. Irina carrega o objeto, numa filmagem mais documental. Olga é acompanhada por uma câmera movida no tripé, que revela o cenário e apresenta a casa. E Macha relaciona-se amorosamente com a sua câmera, criando duas perspectivas diferentes: para a plateia do teatro, sua relação se dá com o operador de câmera, para os espectadores do cinema, a relação é diretamente com eles.
PublishNews, Estevão Ribeiro, 19/12/2025
|
|
|