A cúpula de líderes da Conferência das Partes (COP30) começou nesta quinta-feira (6), na cidade de Belém, (PA), às vésperas da abertura da conferência climática. É a primeira vez que a COP — que se inicia oficialmente no dia 10 de novembro — é realizada no Brasil. A questão climática, como não poderia deixar de ser, tem sido tema frequente no mercado editorial brasileiro, tanto em discussões sobre sustentabilidade, como em publicações sobre o assunto. Entre livros científicos e culinários e iniciativas de promoção da leitura e de circulação de autores de quadrinhos, o mercado editorial busca se aproximar dos assuntos amazônicos e discutir a diversidade cultural da região. Além disso, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) participa da COP 30 no dia 13 de novembro (quinta-feira), às 15h30, quando integrará a mesa "Sustentabilidade em cada Página: o Livro como Ponte entre Conhecimento e Clima”, com a participação de Luciano Monteiro, vice-presidente de Comunicação e Sustentabilidade da CBL. Clique no Leia mais para saber tudo.

SHARJAH – A participação da Grécia como país convidado de honra da 44ª edição da Feira Internacional do Livro de Sharjah (SIBF) foi organizada pela Diretoria de Letras da Diretoria Geral de Cultura Contemporânea do país e busca mostrar ao público internacional várias facetas da produção editorial grega, além das obras clássicas do período antigo. A participação em Sharjah segue-se à presença do Emirado como convidado na 20ª Feira Internacional do Livro de Salônica (TIBF) 2024 e à assinatura de um protocolo de cooperação bilateral entre os dois países. "O período clássico é nosso grande amigo e também nosso maior inimigo", comenta Vassillis Kimoulis, membro da comitiva grega em bate-papo descontraído com o PN durante um dos intervalos das mesas redondas da Conferência de Editores. A frase traduz a intenção da comitiva grega de mostrar a relevância de sua produção literária recente – muito além de Homero, Safo, Ésquilo e Platão. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O 123º Prêmio Goncourt foi concedido ao escritor francês Laurent Mauvignier pelo seu romance La maison vide (A casa vazia, em tradução livre), publicado pela Éditions de Minuit. O anúncio foi realizado na noite de terça-feira (4), em Paris. Na ocasião, os membros da Academia Goncourt usaram simbolicamente um broche "Je suis Boualem Sansal" ("Eu sou Boualem Sansal" – o escritor argelino está preso desde novembro de 2024 na Argélia). Mauvignier ganhou o Prêmio Goncourt com seis votos, à frente de Caroline Lamarche, que obteve quatro votos por Le bel Obscur (O belo obscuro), da Éditions du Seuil. O Goncourt é considerado o principal prêmio literário da língua francesa. Podem participar dele romances em francês publicados por uma editora francófona, com um circuito de distribuição em livrarias. Autopublicação e traduções não são autorizadas no prêmio. Simbolicamente, o laureado recebe um cheque de 10 euros. Mas o Goncourt vende: as tiragens do romance são imediatamente muito significativas e as traduções para o exterior, garantidas. Clique no Leia mais para ler a nota.

No último dia 31 de outubro, João Scortecci foi reeleito para a presidência da Abigraf Regional São Paulo. Juntamente com Scortecci, também foram conhecidos os novos membros da diretoria Executiva, que será composta por Fabio Gabriel dos Santos (1º vice-presidente); Levi Ceregato (2º vice-presidente); Fernanda Casquel (diretora administrativa); Beatriz Duckur Bignardi (diretora administrativa adjunta); Ricardo Sutto (diretor financeiro); e Flavio Medeiros (diretor financeiro adjunto). Com 50 anos de trajetória no segmento literário, gráfico e editorial, João Scortecci é diretor-presidente do Grupo Scortecci. “Agradeço o apoio e a colaboração de todos que estiveram na nossa primeira gestão à frente da entidade, tanto internamente quanto por parte de empresários gráficos que caminharam conosco nestes três últimos anos. O trabalho continua: fomentar e trabalhar pela indústria da impressão”, destaca João Scortecci, em nota ao PublishNews. Clique no Leia mais para ler na íntegra.

O Instituto Pró-Livro realiza, no dia 9 de dezembro, no auditório do Itaú Cultural (Avenida Paulista, 149 – São Paulo / SP), o Seminário Retratos da Leitura no Brasil – 6, reunindo autores e articulistas de textos do livro sobre a mais recente edição da pesquisa sobre comportamento leitor do país. O encontro, aberto ao público, será dividido em dois períodos e propõe refletir sobre os desafios e trajetórias para fortalecer o hábito de leitura no Brasil, com discussões que passam por temas como o impacto das telas, o papel das famílias, escolas e bibliotecas, as políticas públicas e a influência digital na formação de leitores. Entre os convidados confirmados estão Zoara Failla, Eliana Yunes, Idméa Semeghini Siqueira, Ana Erthal, Bel Santos Meyer, Fabiano Piúba, Jefferson Assunção, José Castilho e outros nomes de destaque da área. O evento conta com patrocínio do Itaú Unibanco, via Lei Rouanet, Fundação Itaú e apoio de Abrelivros, CBL e SNEL.

Um dos destaques do 5º Festival Literário Internacional de Itabira (Flitabira) foi a livraria do evento, que reuniu cerca de 17 mil exemplares à venda. Realizado na cidade natal de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), o festival apresentou um dado simbólico: Os livros mais vendidos foram escritos por autores que estiveram presentes nas mesas e atividades da programação. O primeiro lugar ficou com Dona Rosinha, autora de Memórias do meu quilombo (Pallas Editora), lançado durante o festival. Líder do Quilombo Morro Santo Antônio (Itabira/MG), ela estreou na literatura aos 66 anos. O livro traz prefácio de Conceição Evaristo, que aparece em segundo lugar entre os mais vendidos, com três títulos também publicados pela Pallas, editora familiar carioca que completou 50 anos neste 2025. Leia a notícia completa.

O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Poucos livros estão planejados para lançamento na semana de Natal, mas um deles é uma nova edição de Quando o espiritual domina (Nova Fronteira), de Simone de Beauvoir, sua primeira obra de ficção. Confira todas as novidades clicando aqui. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

Em diálogo com os debates da COP30, a Feira Literária Internacional de Saquarema (FLIS) realiza a sua quarta edição agora em novembro, no Campo de Aviação, em Saquarema (RJ), com entrada gratuita. A programação valoriza a educação ambiental, o respeito aos saberes ancestrais e a diversidade de vozes que moldam a literatura contemporânea. A organização espera bater este ano os 100 mil visitantes registrados na edição de 2024. Entre os autores convidados estão Itamar Vieira Junior, Conceição Evaristo, MV Bill, Eliane Potiguara, José Eduardo Agualusa, Eliana Alves Cruz, Fabrício Carpinejar e Ana Paula Araújo, além do ex-jogador Cafu. A homenageada desta edição é Bia Bedran, cantora, atriz e autora de livros infantis que tratam da natureza e da proteção ambiental. O tema do ano é "Ler é abrir-se para o mundo". Leia a notícia toda para saber das datas e das atrações literárias e musicais do evento na cidade praieira.

Entre o rádio, o vinil e agora os quadrinhos, o cantor Nelson Gonçalves (1919-1998) atravessa mais uma geração de leitores. A sua trajetória de glória e queda ganha forma em Metralha: A vida de Nelson Gonçalves em quadrinhos (MMarte Editora), HQ escrita por Márcio Paixão Jr., com pesquisa de Cristiano Bastos e arte de Fábio Cobiaco, que chega às livrarias este mês. O apelido “Metralha”, que batiza a HQ, nasceu da gagueira que o acompanhou na infância e da velocidade com que pronunciava as palavras — uma ironia diante do domínio vocal que o transformaria no cantor de “A volta do boêmio”. Autor da biografia Nelson Gonçalves – O Rei da Boemia (Plus, 2019), Cristiano também preparou uma playlist especial para acompanhar a leitura. Escute aqui e vá se ambientando no universo do cantor! Leia a nota completa para saber mais do lançamento.

Em A arte de empreender do zero: Como tirar do papel e construir um negócio com propósito (Buzz Editora, 192 pp, R$ 69,90) Elias Torres, mineiro conhecido como “Seu Elias”, conta sua trajetória – a carreira como barbeiro se iniciou aos 13 anos e hoje ele se tornou referência no mercado de beleza masculina e educação profissional. Aos 26 anos, Elias abriu a primeira barbearia que leva seu nome em Belo Horizonte, com R$ 30 mil obtidos no limite do cheque especial. Dois anos depois, enfrentava uma dívida de R$ 600 mil. A crise, no entanto, impulsionou o crescimento, e em 2024, seu grupo empresarial – hoje com 12 operações – faturou R$ 24 milhões e projeta alcançar R$ 65 milhões até 2028. Um dos destaques da empreitada é o Seu Elias Experience, um atendimento exclusivo que combina corte de cabelo com consultoria de imagem e negócios. O serviço já atraiu clientes como Messi, Neymar e Ronaldinho Gaúcho, reforçando o prestígio internacional da marca.

A história da indústria brasileira ganha uma nova perspectiva com o lançamento de Perseguindo Utopias – Pense grande! Pense num Brasil competitivo (Novo Século, 224 pp, R$ 69,90). Assinada por Paulo D. Villares, que como líder industrial se tornou uma das figuras mais influentes do setor siderúrgico e de bens de capital, a obra traz os bastidores da construção de um dos maiores conglomerados privados do país, as Indústrias Villares, com um chamado à reflexão sobre o futuro da economia. Na autobiografia, prefaciada pelo ex-Ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega, Villares narra com detalhes as origens do legado iniciado pelo pai, Luiz Dumont Villares, sobrinho de Santos Dumont, que fundou a cultura de inovação do grupo ao fabricar peças metálicas, forjadas ou fundidas em solo brasileiro durante a Segunda Guerra.

A inteligência artificial está redesenhando o jogo dos negócios e a boa notícia é que ela também está ao seu alcance. Não importa o tamanho da sua empresa, mas sim o tamanho da sua visão. Elaborado por autoras que atuam na área e conhecem a realidade das PMEs, IA para negócios (Labrador, 208 pp, R$ 59,90), de Aline Lefol e Tiene Colins, é essencial para quem quer colocar a IA em ação de forma realista, respeitando contexto, tempo e orçamento. Sem jargões ou complicações, o leitor poderá aprender a identificar oportunidades concretas sem precisar dominar a parte técnica. Além disso, uma assistente virtual tira dúvidas, indica ferramentas e acompanha o progresso em tempo real.

Em A alma brasileira do negócio (Matrix, 184 pp, R$ R$ 54), Luiz Lara oferece uma imersão única na própria trajetória como influente empreendedor da comunicação no Brasil. Escrita em parceria com o jornalista Thales Guaracy, a obra resgata as origens do biografado, revela os bastidores da criação da Lew’Lara, agência cofundada em 1992 com Jaques Lewkowicz, e reflete sobre a consolidação tecnologia e da IA no mercado publicitário. Retrato da evolução da publicidade no Brasil e testemunho de como a comunicação molda negócios e sociedades, o lançamento detalha a participação de Lara na realização de campanhas icônicas que marcaram gerações, como a ascensão da TIM, o crescimento da Adidas, a humanização do Banco Real, depois Santander, as campanhas de Natura e Nissan, a transformação da Schincariol em Schin, e a inesquecível campanha da Friboi estrelada por Tony Ramos. Com maestria, o empresário mostra como a propaganda não apenas vende, mas educa, cria hábitos e conecta emocionalmente pessoas e marcas.

Este livro não é uma biografia – é um convite íntimo às memórias de Joseval Peixoto. Nascido de depoimentos compartilhados com confiança e generosidade aos editores, A lenda Joseval Peixoto (Fons Sapientiae, 280 pp, R$ 98) reúne confidências, reflexões e revelações inéditas. Seu percurso entrelaça lembranças pessoais e passagens marcantes da história nacional, mas Joseval não se resume ao jornalista ou ao advogado. É também poeta e, ao longo destas páginas, o leitor encontrará poemas e sonetos que revelam ternura, fé na humanidade e o desejo de um mundo mais justo. Ler este livro é reencontrar, mais uma vez, a voz de Joseval.