A Livraria da Travessa abre suas portas em Porto Alegre neste dia 12 de setembro, no Shopping Iguatemi (Av. João Wallig, 1800, Passo d'Areia – Porto Alegre / RS). À noite, às 19h, haverá um coquetel de inauguração oficial e o lançamento da coleção Dose única (Editora Vitrola), que apresenta edições de Martha Medeiros e Luis Fernando Verissimo. Na ocasião, Martha Medeiros estará presente para uma sessão de autógrafos. A coleção reúne textos curtos dos dois autores. O livro de Martha Medeiros celebra os 40 anos da autora com curadoria de Maria Amélia Dalvi e ilustrações de Daniel Kondo. Já a edição de Luis Fernando Verissimo foi organizada por seus filhos, Pedro e Fernanda, que selecionaram crônicas e desenhos do autor em uma proposta afetiva e renovada. A noite será também uma homenagem ao escritor gaúcho, reconhecendo seu legado para a literatura, o humor e a identidade cultural do país. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Estadão registrou que Colleen Hoover anunciou um novo livro, chamado Woman down. A escritora definiu a obra como seu título “mais sombrio”. O livro narra a história de uma autora frustrada que viaja para uma cabana à beira de um lago em busca de inspiração. O jornal também publicou um webstories com cinco livros que se originaram de fanfics, e reproduziu uma matéria do The New York Times sobre o novo livro do ator Charlie Sheen. O Globo também publicou uma matéria sobre o livro de outro ator que se aventura nas letras: Matthew McConaughey, que é casado com uma brasileira, e cujo livro de memórias está sendo publicado no Brasil pela Sextante. O jornal carioca também entrevistou o antropólogo Michel Alcoforado – autor de Coisa de rico (Todavia) – para avaliar os personagens da novela Vale Tudo. Na Folha, foi publicada uma resenha sobre o livro Cointeligência (Intrínseca), do americano Ethan Mollick, no qual o professor de criatividade e negócios da Universidade de Wharton foca na potencial utilidade da inteligência artificial, definida logo como uma "tecnologia de propósito geral". O portal Telesíntese, especializado em cobertura de telecomunicações, publicou uma matéria mostrando como o Skeelo cresceu com o apoio de operadoras. O Correio do Povo registrou como a ministra do STF Carmen Lúcia citou livros no início do seu voto no julgamento histórico desta semana. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Festival Literário Internacional de Poços de Caldas (Flipoços), em parceria com o Camões – Centro Cultural Português em Brasília e com o Consulado de Portugal em Belo Horizonte, abrirá, no dia 30 de setembro, uma chamada pública para a 6ª Residência Literária Poços de Caldas. O resultado está previsto para dezembro e a residência em si será realizada entre os dias 25 de abril e 3 de maio de 2026, durante a 21ª edição do festival. A iniciativa tem como objetivo estreitar laços entre Brasil e Portugal, oferecendo a um autor ou autora, de nacionalidade portuguesa, residente em Portugal, a oportunidade de vivenciar a cena cultural de Poços de Caldas. O objetivo é que o residente produza um texto inédito inspirado pela temporada, saboreada entre a natureza exuberante da cidade, passeios em construções históricas, além dos cafezinhos com pães de queijo mineiros. “O Flipoços sempre se destacou por sua pluralidade e ecletismo, mas a língua portuguesa ocupa um lugar especial em nossa trajetória. A cada edição, essa conexão se fortalece, e a presença de autores portugueses nas atividades oficiais do festival é uma prova desse vínculo cada vez mais profundo”, ressalta Gisele Ferreira, idealizadora do Flipoços. Leia Mais e saiba como participar.

O Grupo GEN contrata gerente de aquisição e performance. Entre as funções do cargo estão atuar na estratégia e gestão de aquisição e realizar a gestão de relatórios e insights. É necessário ter experiência consolidada em gestão de performance digital e aquisição multicanal, além de histórico comprovado de liderança de times de marketing digital e performance. Pessoas interessadas devem enviar currículo até dia 16 de setembro. Vaga é totalmente home office e pode ser desempenhada de qualquer região.

Na próxima segunda-feira, dia 15 de setembro, às 19h30, o Instituto Caminhos da Palavra irá promover um debate sobre desafios e estratégias para a mediação de leitura. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo Sympla, neste link. O encontro terá a participação de três especialistas em processos de promoção da leitura. A escritora Sonia Rosa, que completa 30 anos de carreira em 2025 com mais de 40 obras publicadas, tem se dedicado ativamente à promoção da literatura afro-brasileira. Já o catarinense Gelson Bini, que desenvolve o projeto Guia de Leitura, tem se especializado em promover diferentes estratégias de mediação literária com os mais diferentes públicos, inclusive os jovens, que costumam trazer desafios nos processos educacionais. A escritora e atriz carioca Eliza Morenno desenvolve o projeto Bibliomala, no qual a prática da contação de histórias se dá por meio da ludicidade associada ao uso do corpo e da imaginação. O debate será mediado por Henrique Rodrigues, escritor, diretor do Instituto Caminhos da Palavra e colunista do PublishNews. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Seis artistas de Angola, Brasil e Portugal, países que, banhados pelo oceano Atlântico, têm a língua portuguesa e questões coloniais em comum, exibem suas obras na mostra temporária Atlânticos, em cartaz de 12 de setembro a 2 de novembro no Museu da Língua Portuguesa (Praça da Luz, s/nº - São Paulo / SP), com entrada gratuita. A exposição reúne vídeos, esculturas e instalações dos brasileiros Jonathas de Andrade e Shirley Paes Leme, dos angolanos Gegé M’bakudi e Wyssolela Moreira e dos portugueses Jorge das Neves e Inês Moura. Localizado no histórico prédio da Estação da Luz, o Museu é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo. Este é o primeiro projeto de artes visuais a ocupar o Pátio B do museu, que tem ligação direta com a rua e a passarela da Estação da Luz, de livre acesso, sem a necessidade de ingresso. Os trabalhos são o resultado de uma residência de dez dias em 2024 dos seis artistas no Festival Arte Serrinha. A curadoria é de Fabio Dedulque (Brasil), Carlos Antunes (Portugal) e Mehak Vieira (Angola). Clique no Leia Mais para saber detalhes da mostra.

Ao receber o Prêmio Nobel, a renomada médica e física quântica Theodora Borges revela uma história que atravessa gerações em A cor que nos separa (AVEC Editora, 232 pp, R$ 69,90), escrito por Daniel Tonetto. A sua narrativa nos transporta a um século atrás, às vastas e distantes planícies dos pampas gaúchos, onde nasceu o seu tio Stefano Veras, um jovem criado em meio a pobreza em uma fazenda repleta de histórias e segredos. Entre personagens intensos e conflituosos, como Eunice, conhecida por suas ações cruéis e racistas, desenrola-se uma trama vibrante, pontuada por eventos históricos, mistérios, paixões e assassinatos ― uma história irresistível sobre resiliência, perdão e, sobretudo, o poder do amor. Com sensibilidade ímpar, A cor que nos separa já é considerado pela crítica o melhor livro de Daniel Tonetto, autor consagrado pelos best-sellers Trilogia Crime em Família e Dois Caminhos, que vem conquistando leitores com narrativas intensas, humanas e surpreendentes.

O romance Morramos ao menos no porto (Biblioteca Azul, 240 pp, R$ 74,90), de Francisco Mota Saraiva, vencedor do Prêmio Literário José Saramago 2024, se debruça, com rara delicadeza, sobre a lenta erosão do corpo, da memória e dos afetos. No centro da narrativa está António, um homem que assiste ao passar dos dias entre o ranger de uma cadeira de balanço e o tique-taque implacável do relógio. Recolhido em seu apartamento junto a um porto, ele zela pelo corpo da esposa sem vida como se ela ainda respirasse. Cada gesto cotidiano — limpar, alimentar, cuidar — transforma-se em ritual de negação e lembrança, enquanto do lado de fora a vida insiste em pulsar com a vulgaridade e o barulho da vizinhança decadente. Com uma prosa ao mesmo tempo brutal e arrebatadora, o autor constrói um retrato implacável da solidão, da cumplicidade e do amor em decomposição. O resultado é um romance atmosférico, pungente e de grande densidade literária, que se inscreve na tradição de obras que exploram os limites da sobrevivência íntima diante da perda.

Na comedia romântica picante Férias de matar (Intrínseca, 288 pp, R$ 59,90 – Trad.: Isadora Prospero), a autora Tessa Bailey conta a história de um caçador de recompensas arrogante e de uma professora certinha que se unem de forma inusitada para resolver um mistério. Era para ser um período relaxante na linda e ensolarada Cape Cod ― apenas Taylor Bassey e seu querido irmão se bronzeando na praia e curtindo a vida. A diversão, infelizmente, dura pouco: um cadáver aparece na casa que eles alugaram, atrapalhando o descanso. É aí que entra em cena Myles Sumner, um caçador de recompensas que chega com sua moto para solucionar o caso e capturar o assassino. Grosseiro e desbocado, ele gosta de trabalhar sozinho e se recusa a acreditar que Taylor ― apesar das inúmeras horas que ela já passou escutando podcasts de true crime ― possa ser útil em alguma coisa. A verdade é que, em seus anos de magistério, o máximo de perigo que ela já deve ter corrido na vida foi dar aula para adolescentes. E Myles está ali apenas para fazer o seu trabalho. No entanto, a companhia de Taylor vai ficando cada vez mais agradável.

Mais famosa e importante obra de ficção de Albert Camus, vencedor do Nobel de Literatura em 1957, O estrangeiro (Record, 208 pp, R$ 109,90 – Trad.: Valerie Rumjanek e Cristina Prado) ganha edição especial de capa dura, contendo um ensaio de Jean-Paul Sartre que ajuda a entender mais profundamente um dos livros mais importantes do século XX. Protagonista do romance, Meursault não finge. Após a morte da mãe, todos ficam chocados ao ver que ele não demonstra tristeza. E, quando comete um ato aleatório de violência em Argel, a sociedade fica perplexa. Por que esse homem solteiro, aparentemente cumpridor da lei, faria tal coisa? E por que ele não demonstra remorso, mesmo quando isso poderia salvar a sua vida? A recusa em satisfazer os sentimentos dos outros só aumenta a culpa aos olhos da lei. Logo, Meursault descobre que está sendo julgado não apenas por seu crime, mas por sua falta de emoção – uma reação que o condena por ser um estrangeiro àquele mundo. Para Meursault, isso é um insulto à sua razão e uma traição às suas esperanças; para Camus, é o que encapsula o absurdo da vida.