Nesta terça (5) a Festa Literária Pirata das Editoras Independentes (Flipei 2025) divulgou a distribuição da sua programação nas novas localidades. Na noite da sexta-feira (1º), a Fundação Theatro Municipal (FTM) de São Paulo enviou um ofício aos organizadores comunicando o cancelamento da festa na Praça das Artes (Av. São João, 281 – São Paulo / SP), poucos dias antes do início das atividades e fora do intervalo previsto em contrato. A Fundação também retirou o evento de suas redes e site oficial. A programação literária será realizada no Galpão Elza Soares (Alameda Eduardo Prado, 474), na Casa Luiz Gama (Rua Guaianases, 1435) e no Café Colombiano (Alameda Eduardo Prado, 493), a programação musical acontece no bar Sol y Sombra (Rua Treze de Maio, 180). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A PAULUS Editora anunciou, nesta terça-feira (5), o lançamento do Edital de Chamamento Público para seleção de textos originais que integrarão seu novo catálogo de romances religiosos. A iniciativa tem como objetivo valorizar obras literárias que abordem temas cristãos e espirituais de maneira profunda, acessível e envolvente, especialmente direcionadas ao público juvenil e adulto. Intitulada Janelas da Alma, a nova coleção reunirá inicialmente 10 obras inéditas, escritas em língua portuguesa. Os textos devem explorar temas ligados à fé, espiritualidade, busca pelo sentido da vida e experiências de conversão, com enfoque na realidade cultural e religiosa brasileira. A proposta editorial visa oferecer ao leitor uma narrativa literária que provoque reflexão, diálogo e identificação com a própria caminhada espiritual. Acesse aqui o edital. De acordo com o edital, os originais devem ser completos, inéditos e alinhados aos valores cristãos católicos ou ecumênicos. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Para saber como participar da seção, escreva para o comercial no e-mail comercial@publishnews.com.br. Essa semana o espaço apresenta o romance juvenil celebrado por refletir o desejo uma nova geração de leitores que espera se ver nas páginas. A trama de E Otaku Ama?, embora centrada em personagens jovens, possui camadas psicológicas profundas e diálogos com a tradição literária brasileira, trazendo referências tanto de autores consagrados como Machado de Assis e Jun'ichirō Tanizaki quanto da cultura pop. Beatriz Misaki, escritora nipo-brasileira, afirma seu lugar de fala com autenticidade e conectada com o Brasil real. E Otaku Ama? é uma leitura para quem se interessa por relações humanas, identidade étnica, masculinidades negras, cultura asiática no Brasil e, acima de tudo, por histórias de amor que desafiam padrões e revelam o que há de mais humano em nós.

Futurista, escritora e pesquisadora de inovação, educação e tecnologias emergentes, Mariana Fonseca reverteu a lógica da análise profissional de tendências para mirar o futuro a partir da experiência íntima da busca pela maternidade. Na obra O futuro nasceu antes – Uma futurista e o design da vida em laboratório (Great People Books), ela narra a jornada profundamente tecnológica, emocional e ética de uma produção independente. Nesta conversa com a coluna Futuros Compostos, Mariana compartilha os atravessamentos desse percurso – e como ele a levou a repensar o futurismo não como ferramenta de previsão, mas como prática cotidiana, acessível e coletiva. Da educação às narrativas, da ética à cultura pop asiática, passando pela inteligência artificial e pela reconfiguração dos afetos, Mariana defende que o futuro já está entre nós. A pergunta é como escolhemos vivê-lo. Clique no Leia mais para ler a entrevista na íntegra.

O Grupo Editorial Nacional (GEN) abriu uma vaga para product marketing management com foco na gestão de marketing de produto. Os requisitos incluem ensino superior completo em Marketing e áreas afins; aplicativo Office avançado; inglês intermediário; e vivência em marketing de produto, marketing estratégico, marketing comunicação ou áreas correlatas. Atuação em produtos de conteúdo das áreas Jurídica ou Saúde serão consideradas como um diferencial. Entre as atribuições do cargo estão entender profundamente os produtos/serviços da empresa e suas personas; coletar necessidades de clientes internos e canais comerciais; apoiar na criação de posicionamento, mensagens-chave, oportunidades de destaques e materiais de vendas (como cases, apresentações e conteúdo técnico); colaborar com a equipe de Marketing na execução de campanhas alinhadas ao mercado, e mais. Interessados devem encaminhar currículos para recrutamento@grupogen.com.br.

A HarperCollins está à procura de um analista de planejamento financeiro sênior que possua visão analítica e espírito colaborativo para ajudar nas tomadas de decisões. As atividades da vaga analisar tendências de mercado, concorrência e mudanças no setor; avaliar a viabilidade de novos produtos e margens de vendas; apoiar a Gerência nas entregas mensais de relatórios periódicos e apresentações; coordenar atividades dos estagiários da área; elaborar relatórios financeiros e análises de desempenho do negócio; desenvolver cenários futuros com base em variáveis de mercado; entre outras ações. É preciso ter formação superior em Finanças, Administração, Contabilidade ou área relacionada; experiência comprovada em planejamento financeiro; inglês avançado; sólidos conhecimentos em Excel e nos demais softwares do Pacote Office; e conhecimento em Power BI e/ou outras ferramentas de Análise. Interessados devem se candidatar clicando aqui.

O Radar de Licitações – seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais – traz mais dois editais. O primeiro edital refere-se à aquisição de serviços gráficos para impressão de livros, agendas e outros, está com pregão marcado para o dia 18 de agosto e o valor estimado é superior a R$ 2,9 milhões. Já o segundo edital tem como objetivo o registro de preços para aquisição de livros didáticos e paradidáticos da rede municipal, com o valor de mais de R$ 1,5 milhão e pregão para o dia 14 de agosto. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

Baseado no romance homônimo de Colleen Hoover, o filme Se não fosse você teve seu primeiro trailer e cartaz oficial divulgados. O longa estreia no dia 23 de outubro no Brasil e é dirigido por Josh Boone, conhecido por seu trabalho na adaptação cinematográfica de A culpa é das estrelas (Intrínseca). A produção tem Dave Franco, Mckenna Grace, Mason Thames, Allison Williams, Scott Eastwood e Willa Fitzgerald no elenco. O livro Se não fosse você foi lançado pela Galera Record, em 2020, e ainda não entrou na Lista de Mais Vendidos PublishNews. Em 2022, Colleen Hoover teve sete dos 20 livros de Ficção mais vendidos nas livrarias brasileiras no ano. A trama narra a história de Morgan Grant (Allison Williams) e sua filha Clara (Mckenna Grace) enquanto elas precisam lidar com o que ficou após um acidente devastador revelar uma traição chocante e forçá-las a confrontar segredos da família, redefinir o amor e se redescobrir. Em 2026 estreia outra adaptação de Colleen Hoover. O filme de Verity tem estreia prevista para maio do ano que vem e tem como destaque a atriz Anne Hathaway no papel principal. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Nos dez contos de Papai (Intrínseca, 272 pp, R$ 69,90 - Trad.: Marcello Lino), Emma Cline retrata momentos em que a vida cotidiana se distorce. Em histórias curtas, mas afiadas, ela investiga as dinâmicas de poder presentes em diversos tipos de relacionamentos e explora personagens que vivem na corda bamba, descobrindo os próprios limites e os daqueles ao seu redor: dinâmicas de poder nas famílias, nos relacionamentos, a distância entre quem são de verdade e quem fingem ser. Eles desejam conexão e pertencimento, mas o que acabam provocando se aproxima da autossabotagem. Um pai ausente busca o filho no internato quando ele comete um ato de violência chocante. A babá de uma família de celebridades se refugia em um rancho após um escândalo ser estampado nos tabloides. Uma jovem vende suas roupas íntimas para estranhos. Um hóspede famoso se interna em uma clínica de reabilitação no sudoeste dos EUA. Cada história traz questionamentos sobre dominação, conivência, desejo, moral e aspectos da masculinidade, formando um mosaico dos impulsos contraditórios que nos movem.

O russo Anton Tchékhov mergulhou no âmago da experiência humana. Os mujiques (Todavia, 480 pp, R$ 114,90 – Trad.: Rubens Figueredo) abrange uma produção frenética do autor aparecida entre 1895 e 1897 — menos de uma década antes da morte do autor em decorrência da tuberculose, em 1904. Esta edição apresenta seus penúltimos contos e novelas, oferecendo um panorama da fase final do escritor. Reunidas, traduzidas e apresentadas por Rubens Figueiredo, as histórias de Os mujiques vão do cômico ao sombrio, do farsesco ao retrato social — triunfo de composição a um só tempo realista e lírica. Um universo povoado por uma gama de personagens vindos de todas as partes da Rússia e de todas as classes sociais. Em especial, Tchékhov se detém na dicotomia entre campo e cidade — naquela Rússia das vastidões rurais e suas relações arcaicas entre senhores e servos e suas cidades que aspiravam à Europa —, nas diferenças entre homens com livre-arbítrio e mulheres oprimidas em casa e na sociedade, nas inquietações da vida interior dos personagens.

Como se proteger de violências físicas e psicológicas? Para uma mulher isso é muito complicado, ainda mais sem uma rede de apoio. E se essa rede de apoio fosse formada por mais mulheres? E se sociedades secretas se formassem para, como justiceiros, ensinar uma liçãozinha para alguns seres abusivos? Entre grupos de mulheres que se ajudam, grupos familiares que dão suporte em momentos críticos, até estranhas que se aproximam com a solução de seus problemas, Entre poções e segredos (Cabriolé, 108 pp, R$ 9,90) navega no tempo e no espaço com 12 histórias sobre vingança e união, baseados nas histórias sobre Giulia Tofana, serial killer do século XVII que era conhecida por criar viúvas. Os autores são: Bea B. Pereira, Beatriz Braida, Carlos H. Rutz, Cláudia Fusco, Letícia Magalhães, José Geraldo Souza da Conceição, Renata Costa, Rodolpho Gonzales, Taty Guedes, Thiago Nasi, Vanessa Calixto e Victor Pastore. A Cabriolé é uma editora-escola sem fins lucrativos, que visa dar primeiras chances e suporte para novos autores na produção de livros.

Mariposas não voam longe (Litteralux, 116 pp, R$ 47) é o segundo livro da jornalista Lu Rodrigues e aborda, a partir de personagens femininas muito diferentes entre si, a inadequação, a angústia e o não-pertencimento que as imposições patriarcais fomentam em mulheres. A coletânea de contos conta com blurbs das escritoras Fabiane Guimarães e Ana Holanda na quarta capa. Composta por 15 histórias divididas em três seções, a obra mira mergulhar na subjetividade de personagens que buscam romper com a angústia que as opressões infligem em suas vidas da infância à velhice. Ao trazer esses dramas à tona, a escritora alcança um tom coletivo e político que aproxima o eu e o ela a um "nós" composto por mulheres que vivem, viveram ou testemunharam experiências parecidas. Mariposas não voam longe, transita entre Brasil e Portugal e diferentes realidades, além de abordar temas como a descoberta do corpo, a ancestralidade, a maternidade e o envelhecimento. As personagens criadas pela autora têm em comum uma sensação de inadequação que as lançam em buscas, internas e/ou externas, de sentido.

Rexistências (Caravana Editorial, 60 pp, R$ 70), de Maria Angélica Ferrasoli, reúne contos que tratam do ato de resistir, de seguir adiante quando as condições são adversas. São muitas as resistências / rexistências / reexistências retratadas na obra: a que traz a notícia da morte próxima; a do amor que sustenta um viúvo em plena pandemia de covid-19; a que faz uma professora trocar de pele com a filha de um juiz. Rexistir pode ser também mérito da poeta que enfrenta o etarismo, é também o martelar indignado do sapateiro Hermes ou o empoderamento da mulher negra ao aprender a ler e escrever. Como resistem os sonhos de personagens num cinema destruído pela especulação imobiliária, ou a memória e o sentimento de infância em Pizza brotinho e Sapatos verdes. Resistir, rexistir traz ainda um acampamento sem-terra em dia de festa, espalhando sementes para dias de paz e justiça.