A quadrinista e artista sueca Liv Strömquist foi confirmada como uma das atrações no Programa Principal da 23ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), entre os dias 30 de agosto e 3 de julho de 2025. Com um olhar satírico voltado para temas sociopolíticos e discussões feministas, a autora “inventou uma espécie de ensaio em quadrinhos”, como explica Ana Lima Cecilio, curadora da Flip. Seu livro em quadrinhos mais conhecido, A origem do mundo (Companhia das Letras), que analisa como o patriarcado influenciou os tabus e mitos em torno da vulva ao longo da história, tornou-se um best-seller e foi traduzido para mais de vinte idiomas. Também publicou A rosa mais vermelha desabrocha (2021), Na sala dos espelhos (2023) e, este ano, A astrologia (2025), todos pela Companhia das Letras. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Editora Gente está em busca de um(a) analista de conteúdo criativo(a) e estratégico(a) para fazer parte do time de Marketing. Uma oportunidade para quem gosta de storytelling, redes sociais e marketing digital. Entre os requisitos, estão a formação em Comunicação, Marketing, Jornalismo ou áreas afins e experiência em produção de conteúdo digital e gestão de redes sociais. O contratado vai planejar, criar e publicar conteúdos para redes sociais (Instagram, TikTok, LinkedIn, Facebook, Twitter e YouTube); desenvolver roteiros para vídeos e podcasts, além de textos para e-mail marketing, blog e peças publicitárias; gerenciar o calendário de conteúdo, alinhando as estratégias de comunicação com as campanhas de marketing; analisar métricas de engajamento e performance para otimizar os resultados das campanhas, entre outras atividades. A vaga é para São Paulo (SP) e oferece Vale Refeição (VR) e Vale Alimentação (VA), Plano de Saúde (PS) e Plano Odontológico (PO), Participação nos Lucros e Resultados (PLR), e Seguro de Vida. Interessados devem preencher este formulário.

A Editora Manole está procurando um representante de vendas em Salvador (BA). Entre as responsabilidades da função, estão a realização de visitas comerciais frequentes a clientes ativos e potenciais; fortalecimento do relacionamento com a carteira atual, identificando oportunidades de aumento de volume e novos pontos de atuação; prospecção e captação de novos clientes; negociações comerciais; elaboração e apresentação de relatórios periódicos de visitas, contendo informações sobre clientes, produtos, demandas identificadas e demais dados relevantes para a Manole. É necessário experiência comprovada na área comercial, obrigatoriamente no mercado editorial, e viver na cidade de Salvador (BA), com profundo conhecimento da região. A vaga oferece auxílio refeição, auxílio transporte em Salvador, no modelo PJ, com remuneração fixa + variável. Interessados devem encaminhar currículos para rh@manole.com.br com o assunto “Vendas SSA” até 06/06.

Entre os dias 30 de maio e 8 de junho, o distrito de São Francisco Xavier (SP) será novamente transformado em palco de celebração da literatura, da arte e da vida comunitária com a realização do Elos da Língua, que chega à sua 4ª edição com programação totalmente gratuita. O evento reunirá grandes nomes como Mônica Salmaso (que apresenta o show Milton em tributo a Milton Nascimento), Ceumar, Olívia Araújo, Xico Sá, Juca Kfouri, Jeferson Tenório, Trudruá Dorrico, Auritha Tabajara, entre outros artistas e escritores, em uma programação que combina mesas literárias, teatro, shows, oficinas, sessões de cinema, contação de histórias, intervenções artísticas e atividades para crianças. Com curadoria coletiva formada pelo premiado escritor Marcelino Freire, vencedor do Prêmio Jabuti e do Prêmio Machado de Assis; Patricia Ioco, da Pi Cultural; Bartira Moura e Maurício Moncosso, idealizadores do projeto, a edição deste ano tem como tema "Toda palavra lavra", destacando a força criativa e transformadora da palavra. O Elos da Língua também tem como missão deslocar-se para a zona rural e realizar parte de sua programação nos bairros rurais e nas escolas dos bairros. “É a literatura dentro da geografia do lugar; é tirar a literatura das estantes e levá-la aos instantes, ao cotidiano das pessoas. Literatura que se encastela não chega aos leitores”, afirma Freire. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Os municípios São Paulo e Osasco foram contempladas pelo programa Força para Crescer: Pontos de Leitura, que tem como objetivo principal transformar salas de aula em ambientes vivos de leitura. Ao todo, serão três novas bibliotecas — uma na capital e duas em Osasco. Voltada a crianças da Educação Infantil, cada biblioteca conta com um acervo de 400 livros de autores nacionais, além de mobiliário lúdico e acessível, pintura artística nas paredes, placas de sinalização e uma ambientação pensada especialmente para a faixa etária atendida. A expectativa é que mais de 3,5 mil crianças, educadores e membros da comunidade sejam impactados diretamente apenas nessas novas unidades. A primeira biblioteca da capital paulista já foi inaugurada agora no final de maio, no CEI Luz e Lápis, em Santo Amaro, na CEI Luz e Lápis. Já em Osasco, a data e o local da inauguração ainda serão confirmados. “Mais do que formar leitores, queremos formar vínculos. A biblioteca se torna um ponto de encontro afetivo dentro da escola, onde a criança é protagonista da sua imaginação”, afirma William Mendonça, coordenador-executivo do projeto. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Livros da FEB Editora estão sendo publicados em Portugal em parceria com o grupo Penguin, um dos líderes no mercado livreiro no país europeu, no selo Nascente. A edição de Um minuto com Chico Xavier acompanha outras duas obras da Federação Espírita Brasileira já publicadas em terras lusitanas nos últimos dois anos — Voltei, em 2022, e Crônicas de além-túmulo, em 2023. A FEB Editora, detentora dos direitos autorais dos livros, é reconhecida pela contribuição à literatura espírita no país e no exterior. Mais recentemente, a editora também foi premiada no Illumination Book Awards, prêmio americano dedicado a livros religiosos. A versão em inglês do livro Boa nova, de autoria do Espírito Humberto de Campos, pela psicografia de Chico Xavier, editado pela FEB, recebeu a medalha de prata na categoria Espiritualidade. A premiação, realizada pelo Jenkins Group, foi criada em 2013 e reúne 27 categorias da literatura cristã em língua inglesa, tanto produzidas por grandes editoras quanto independentes. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O PublishNews em 1 minuto é um quadro semanal nas redes sociais em que a redação do PN comenta os destaques da semana no mercado editorial. Uma das principais notícias da semana foi a morte do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado morreu nesta sexta-feira (23), em Paris, aos 81 anos. A causa da morte ainda não foi divulgada, mas Salgado sofria de problemas de saúde relacionados à malária, doença que contraiu nos anos 1990. Considerado um dos maiores fotógrafos do mundo, ele também compartilhou sua obra por meio de livros com edições cuidadosas e que registraram as suas imagens históricas. A apresentação, texto e edição são de Beatriz Sardinha. O PublishNews em 1 minuto é um oferecimento de Suzano. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Aos dezessete anos, a jovem Annie deixa sua cidade natal para trabalhar como monitora numa colônia de férias na Normandia. É ali que vive sua primeira experiência sexual, em uma noite que deixaria nela uma marca indelével. Em Memória de menina (Fósforo, 144 pp, R$ 69,90 – Trad.: Mariana Delfini), mais de cinquenta anos depois, Ernaux mergulha no verão de 1958 para tentar acessar aquilo que gostaria de esquecer, mas que sabe estar na origem de quem ela se tornou, e também de seu trabalho como escritora. Com minúcia, ela tenta reconstruir a si mesma e o contexto da época para chegar ao coração da experiência tal como a viveu, e que a assombrará por tanto tempo. É assim que Ernaux se dedica a alguns dos temas mais dolorosos de sua obra, decorrências da memória primordial que dá nome ao livro. Depois daquela noite, ela testemunhará no próprio corpo os efeitos do trauma: a interrupção súbita da menstruação e um transtorno alimentar — numa época em que não havia com o que nomeá-lo.

Da infância marcada pela violência familiar à sua nomeação como professora titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mirian Goldenberg compartilha sua trajetória pessoal e profissional nestas sinceras memórias. Antropóloga e escritora de sucesso, Mirian é autora de pesquisas que estão profundamente conectadas à própria experiência e que abordam temas como a infidelidade, o empoderamento feminino, o envelhecimento e a amizade, os quais permeiam também os relatos deste livro. Em Memórias de uma antropóloga malcomportada (Record, 224 pp, R$ 59,90), Mirian trata de assuntos muitas vezes incômodos, como os tabus sobre o envelhecimento e a sexualidade, e retrata uma jornada íntima de autodescoberta, explorando os próprios medos, angústias, inseguranças e vergonhas. Por outro lado, a autora traz relatos comoventes e esperançosos sobre o amor, a amizade e o perdão, que lhe permitiram superar obstáculos e traumas como a violência, o luto e a culpa.

Astro de Hollywood, Stanley Tucci também é um notório degustador de boa comida. Após ter explorado tal faceta de sua personalidade em Sabor, livro best-seller do New York Times, o ator norte-americano desenvolve o tema de forma ainda mais pessoal em O que eu comi em um ano (Intrínseca, 336 pp, R$ 79,90 – Trad.: José Francisco Botelho). A obra é uma espécie de diário, na qual Tucci registra a sensível relação entre paladar e memória, com anotações e impressões sobre diversas refeições que fez ao longo de um ano, e reflete de que forma elas moldaram diferentes momentos de sua vida. Registrando desde lanches rápidos nos sets de filmagem até refeições inesquecíveis — positiva ou negativamente —, o autor narra como, ao longo de um ano, a gastronomia lhe proporcionou as mais diversas experiências. Com uma prosa intimista e cativante, Stanley Tucci envolve o leitor em um relato altamente sensorial sobre o importante papel que a comida exerce em nossa vida. O que eu comi em um ano é uma obra divertida, prazerosa e reflexiva, que celebra a construção de memórias possibilitada pelo ato de sentar-se à mesa, seja com familiares, amigos ou sozinho.

Chega às livrarias o livro Estou com câncer, e daí? (Cobogó, 168 pp, R$ 59), no qual a produtora de cinema Clélia Bessa relata a superação de um câncer de mama. A história de Clélia deu origem ao filme Câncer com ascendente em virgem, dirigido por Rosane Svartman, diretora de sucessos como a novela Vai na fé. O longa estreou em março de 2025. Em 2008, Clélia recebeu o diagnóstico precoce de câncer de mama. Se, em um primeiro momento, ficou desnorteada com a notícia, logo resolveu encarar a novidade escrevendo sobre seu dia a dia em um blog. Com grande força de resiliência e o alto astral pelo qual é conhecida entre amigos, Clélia fala sobre aspectos muitas vezes ignorados da vida de mulheres que enfrentam este tipo de câncer, como a autoestima, a continuidade da vida amorosa, as emoções em torno da mastectomia, entre muitas outras nuances experimentados nesse momento delicado e desafiador. À medida que progredia em direção à cura, seus relatos sobre o tratamento e seu impacto na rotina, nas relações familiares e nas amizades começaram a alcançar uma legião de mulheres, que se identificam e se fortalecem com sua forma de lidar com a doença e com os procedimentos. Estou com câncer, e daí?, que reúne esta coleção de textos revistos por Clélia para a edição, é uma poderosa ferramenta de empatia e informação contra o preconceito e o medo em torno de uma doença tão comum quanto estigmatizada.

Em Um pai (Laranja Original, 160 pp, R$ 50), Sonia Manski resgata a história pessoal de seu pai, que, perseguido por ser judeu, vivenciou e sobreviveu à Segunda Guerra Mundial até aportar na costa brasileira. Na verdade, Sonia procura entender sua própria história, suas origens remotas, seu destino como participante da História que continua sendo feita. O que permanece da história desse homem, além dos genes? Que valores? Que exemplos? Não há como não nos identificarmos com a narrativa de Sonia porque, como ela, também nós temos a nossa história e é inevitável que confrontemos nossas existências marcadas pela vida de nossos avós e de nossos pais. E, como ela, temos nossas peculiaridades, o que nos faz únicos; a nossa identidade. Sonia tem como objetivo mostrar ao leitor como que com nossas histórias pessoais nos inserimos na História, ainda que de modo anônimo. São várias as leituras ao ler a história de Sonia Manski.