A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) é um dos eventos mais importantes do calendário literário brasileiro, atraindo milhares de visitantes todos os anos. No entanto, uma cláusula contratual imposta pela organização do evento, revelada pela Folha de S. Paulo, irá causar prejuízos significativos aos editores nacionais. Segundo o contrato, as casas parceiras da Flip estão proibidas de vender livros durante a festa. Essa medida, que visa proteger os interesses comerciais da organização, acaba por prejudicar gravemente as editoras brasileiras, que perdem uma oportunidade única de comercializar suas obras para um público altamente engajado e interessado em literatura. Além disso, a proibição da venda de livros durante a Flip vai na contramão do próprio propósito do evento, que visa celebrar e promover a literatura. Ao impedir que os visitantes adquiram obras diretamente das editoras, a organização está limitando o acesso do público aos livros e dificultando a difusão da cultura literária no país. Aumentando o monopólio e atacando a pluralidade democrática. A Flip "pede" uma contribuição das casas parceiras. A taxa básica de contribuição é 13 mil reais. Como eles podem cobrar ou "pedir" uma taxa de contribuição para as casas parceiras e, ao mesmo tempo, tentar impedir a venda de livros? Clique no Leia mais para ler a coluna na íntegra.

A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e o Comando da Aeronáutica (COMAER) firmaram na manhã de terça-feira (20) um acordo de cooperação técnica. O documento foi assinado pelo presidente da FBN, Marco Lucchesi, e pelo tenente-brigadeiro do ar comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno, na sede do COMAER, em Brasília. A parceria possibilitará o envio de acervo bibliográfico, documental, museológico e cenográfico sob gerência da FBN, para bibliotecas, universidades, museus, embaixadas e Centros de Estudos Brasileiros em todo o território nacional – e também no exterior – por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Correio Aéreo Nacional (CAN). Este serviço postal militar brasileiro objetiva integrar as diversas regiões do país e permitir a ação governamental em comunidades de difícil acesso, bem como promover a integração entre os países da América do Sul. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Para saber como participar da seção, escreva para o comercial no e-mail comercial@publishnews.com.br. Essa semana a Área Indie tem uma novidade. Uma dose de fé para o seu café é um devocional escrito por Rosangela Oliveira. Uma obra que fala sobre identidade e cura interior; sobre esperança e fé em dias ruins; alegria e paz em tempos difíceis, e regozijo em dias de desfrute. É sobre olhar para dentro de nós com os olhos de amor de Deus Pai, e ser transformado dia após dia à imagem de Seu Filho Jesus. Rosangela Oliveira, natural de Sagrada Família (RS), é uma figura marcante em sua comunidade de cerca de 2.609 habitantes. Apesar de preferir café ao chimarrão, essa amante dos livros desde a infância é conhecida por suas profundas reflexões sobre Deus, fé e vida. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A Boitempo abriu uma vaga para estagiário de marketing digital. A editora busca uma pessoa que esteja cursando graduação em Comunicação Social ou Marketing a partir do 5º semestre. É desejável que possua interesse no mercado editorial ou nas áreas de cultura e política. A pessoa será responsável pelo apoio para interações e produção de conteúdo para os canais de redes sociais, e-mail marketing, apoio para campanhas institucionais e para o clube do livro da editora. A vaga é para trabalho presencial na cidade de São Paulo. Interessados devem enviar currículo até o dia 26 de agosto para o e-mail mailto:curriculos@boitempoeditorial.com.br.

A Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro (Sececrj) divulgou, nesta quarta-feira (21), o resultado da convocatória para seleção de propostas que vão fazer parte da 22ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip). Um espaço será reservado de forma exclusiva e gratuita para fazedores de cultura fluminenses, de diferentes segmentos artísticos, participarem do evento. As propostas selecionadas vão ganhar um template para divulgação em suas redes e um certificado, que irá somar-se ao seu portfólio artístico. A Flip ocorre entre os dias 9 e 13 de outubro. A programação completa da Sececrj pode ser encontrada no link. Este é o terceiro ano consecutivo que a Sececrj, através da Superintendência de Leitura e Conhecimento, participa e, assim como nas edições anteriores, abre oportunidade para preenchimento da programação por meio de convocatória pública. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Universidade do Livro, vinculada à Fundação Editora da Unesp, anuncia a retomada da série Encontro com os escritores, que oferece aos leitores a oportunidade única de conhecerem pessoalmente seus autores favoritos e explorarem seus processos criativos. O programa, interrompido devido à pandemia de covid-19, retorna com novos parceiros: a Assessoria de Imprensa da Unesp e a Biblioteca Mário de Andrade (Rua da Consolação, 94 – São Paulo / SP), onde serão realizados os próximos encontros. O primeiro encontro, agendado para o dia 13 de setembro de 2024, contará com a presença do embaixador Rubens Ricupero, diplomata e autor do livro Memórias (Editora Unesp). Ricupero compartilha os bastidores do Plano Real e sua rica trajetória que atravessa eventos marcantes da história brasileira e mundial. Desde a sua criação, a série já recebeu Ana Maria Machado, Cristovão Tezza, Ignácio de Loyola Brandão, Laerte e Luiz Gê, Laurentino Gomes, Luis Fernando Verissimo, Maria Valéria Rezende, Marina Colasanti, Mary Del Priore, Milton Hatoum, Mílton Jung, Pedro Bandeira, Rodrigo Lacerda e Ruth Rocha. As inscrições gratuitas podem ser feitas no site da Universidade do Livro. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Macondo Book Society, em parceria com a eKitabu – leitor de e-books – realiza de 20 a 22 de setembro, a quarta edição do Macondo Literary Festival, no Kenya Cultural Center, em Nairóbi, Quênia. Um dos convidados será o escritor brasileiro Jeferson Tenório. Com o tema O mar é história – inspirado em um poema de mesmo nome do ganhador do Nobel caribenho Derek Walcott – o festival pretende estender o alcance geográfico às esferas do Mar Suaíli e do Oceano Índico. O evento presta homenagem às conexões históricas desta região oceânica com a África que existem na história, arte, tecnologia e nas memórias culturais da sociedade. Desde o seu início, o mote do Festival são as histórias e futuros africanos, discutidos e analisados justamente pela perspectiva africana na literatura. “Para mim é uma honra e uma grande alegria participar de um evento como o Macondo Literary Festival, pois é mais uma oportunidade de estreitar os laços através da literatura, observando as diferenças e semelhanças das culturas entre os países. E também a oportunidade de conhecer mais a literatura do Quênia”, disse o autor de O avesso da pele ao PublishNews. Em novembro, seu novo livro, De onde eles vêm, será lançado pela Companhia das Letras. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Ella não está nem um pouco feliz com o caminho que seguiu até agora. Aos 40 anos, em um casamento fracassado, está perdida e frustrada. É uma mãe e esposa frustrada que não consegue mais encontrar motivos para ser feliz. Mas, ao ser contratada em uma agência literária, o primeiro manuscrito com o qual tem contato se torna responsável por mudar sua vida completamente, levando-a a embarcar em uma jornada espiritual guiada por Rumi, um religioso famoso por seus sermões, e Shams, um dervixe sábio, que preenchem as páginas do romance de um misterioso escritor. De uma das vozes mais potentes da literatura contemporânea, Elif Shafak, O manuscrito (HarperCollins, 352 pp, R$ 69,90 – Trad.: Julia Romeu) disseca uma narrativa sobretudo sobre amor e propósito, e uma mulher que enfim encontra o caminho de volta para si. Shafak é autora de 10 minutos e 38 segundos neste mundo estranho e A ilha das árvores perdidas. Foi semifinalista do Booker Prize em 2019 e finalista do Women’s Prize em 2022.

Durante as férias de verão na fazenda dos avós, na Dakota do Sul, Cooper Sullivan conheceu a vizinha Lil Chance, descendente dos Sioux, civilização nativa da América do Norte. O que começou como uma implicância típica de um menino de 11 anos se transformou em paixão ao fim da adolescência, com beijos roubados, passeios a cavalo e partidas de beisebol. Mas, quando Cooper precisou voltar para Nova York, o destino os separou. Doze anos se passaram desde então. Ao receber a notícia de que seu avô sofreu um acidente, Cooper volta a Black Hills e decide, então, tornar a fazenda seu lar definitivo, após deixar seu trabalho como detetive particular. Embora a lembrança do toque de Coop ainda permaneça viva em Lil, ela não permitiu que nada a impedisse de realizar seu sonho de construir em Black Hills o Refúgio de Vida Selvagem Chance, um lar de preservação para a vida selvagem. Quando um ataque cruel contra um dos amados pumas de Lil ― felino que ela considera seu espírito animal ― e pequenos atos de vandalismo se tornam recorrentes, as sombras de um assassinato não resolvido ressurgem, incitando Coop a agir para garantir a segurança de Lil. Tanto Lil quanto Coop conhecem os perigos que rondam as montanhas de Black Hills. No novo livro de Nora Roberts, Refúgio em Black Hills (Bertrand, 504 pp, R$ 69,90 – Trad.: Marta Fagundes), os dois devem trabalhar juntos para desmascarar um assassino com instintos sobrenaturais e determinado a caçar qualquer um que esteja em seu caminho.

Na infância, Katerina Wilmot e Christopher Petruchio praticamente moravam na mesma casa. Na vida adulta, eles nem sequer moram no mesmo país. Isto é, até Kate voltar para a cidade de surpresa e reacender a animosidade entre eles. Apesar dos apelos da família e dos amigos, nenhum dos dois parece disposto a deixar as desavenças de lado. Mas quando Kate bebe demais e confessa o porquê de hostilizar Christopher desde a infância, ele decide fazer as pazes com ela de uma vez por todas. No entanto, mesmo que seja tentador ceder às gentilezas de seu antigo inimigo, Kate não tem certeza se pode – e quer – confiar nesse novo Christopher bonzinho. A persistência de Christopher e a curiosidade de Kate levam a um beijo apaixonado, e eles percebem que a paz nunca foi uma opção. Em Antes ódio do que nada (Paralela, 336 pp, R$ 69,90 – Trad.: Juliana Romeiro), conforme o desejo leva a sentimentos mais profundos, Kate e Christopher precisam decidir se odiar é de fato melhor do que se arriscar no amor – ou se, no fundo, eles já se entregaram há muito tempo.

A vida de Rue Siebert em Não é amor (Arqueiro, 368 pp, R$ 59,90 – Trad.: Thaís Britto) não é perfeita, mas ela tem alguns poucos amigos leais e uma carreira de sucesso como engenheira de biotecnologia na Kline, uma das mais promissoras startups no campo da ciência dos alimentos. Ela lutou muito para construir esse mundinho seguro e agradável, que ameaça desmoronar quando um homem terrivelmente atraente lidera uma aquisição hostil da Kline. Eli Killgore, sócio da Harkness, tem os próprios motivos para querer tomar a empresa em que Rue trabalha. Acostumado a conseguir o que quer, ele se vê diante de uma angustiante exceção: Rue. A mulher em quem não consegue parar de pensar. A mulher que não pode ter. Divididos entre a lealdade e uma atração inegável, Rue e Eli têm um caso secreto, casual e com prazo de validade: o dia em que uma das duas empresas vencer o embate. Mas o coração faz negócios arriscados... e joga para ganhar. Ali Hazelwood é a autora de sucesso das comédias românticas A hipótese do amor, A razão do amor, Odeio te amar, Amor, teoricamente e Xeque-mate.

Já diz o ditado popular: antes só do que mal-acompanhado. Só que para Indira e Jude, protagonistas de Sozinha ou acompanhada? (Gutenberg, 296 pp, R$ 64,90 – Trad.: Lígia Azevedo), isso não parece valer muita coisa. Mesmo se odiando desde a infância, esses dois inimigos resolvem fingir ser um casal no casamento do irmão de Indira. Parece loucura, não é? Mas, às vezes, uma dose de fingimento pode livrar de uma situação embaraçosa. No caso dela, tudo começou com manteiga de amendoim no corpo do namorado e da garota que estava na cama com ele. Tá certo que o relacionamento dos dois andava meio morno, mas ela não esperava uma traição dessas. Muito menos ter que passar uma temporada na casa de seu irmão e do cunhado – dividindo o teto com o melhor amigo de Collin e rival dela desde os primórdios. Já para Jude, começou com uma dívida estudantil. E, então, três anos em contato com crises humanitárias. Atuando como médico emergencista em zonas de conflito, ele viu mais do que podia suportar. Agora, temporariamente de volta ao lar, é muito difícil se readaptar e manter relações sociais sem ter uma crise. É por tudo isso que eles precisam um do outro nas celebrações de casamento de Collin e Jeremy. Para ela se exibir feliz e bem resolvida na frente do ex, e para ele se manter equilibrado em nome do amigo. O único problema é que tal proximidade forçada e as falsas demonstrações de afeto estão começando a parecer um pouco reais, e ambos têm que lidar com a ideia de que esses conflitos se tornam um pouco melhores quando o outro (antes odiado) está por perto.