Um grupo de editoras se reuniu de forma independente e enviou no último dia 12 (sexta-feira) um ofício ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com o objetivo de impugnar exigências em relação ao HTML5 e ao audiolivro que constam no edital do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) Educação Infantil – 2026-2029. Segundo Rosana Martinelli, da editora Quatro Cantos e porta-voz do grupo intitulado Livro Livre, a ideia da união entre as editoras veio da avaliação de uma constante piora das condições dos editais do PNLD. O ofício, assinado por editoras como Biruta, Nova Alexandria, ÔZé e Peirópolis, detalha a problemática da exigência do HTML5, algo custoso para as casas editoriais. "A apresentação dos livros de literatura no formato HTML5 é um dos fatores que vem estreitando as possibilidades de participação das pequenas editoras de literatura nos editais de governo. Centenas de editoras acabam dependendo de pouquíssimos fornecedores que conseguem entender e acompanhar os critérios para a produção do formato HTML5", comenta Renata Borges, da Peirópolis. Além do arquivo HTML5 contendo o livro acessível, o edital pede, junto com a versão digital, a narração/audiodescrição da obra, o que aumenta ainda mais o custo de sua produção, com estúdio de gravação, contratação de locutores, sonoplastia e outros recursos sonoros. "E isso tudo já na inscrição. Se por acaso o título inscrito for desclassificado posteriormente, todo o investimento, para produto que não é natural das editoras, é perdido", reforça Rosana Martinelli, da Quatro Cantos. O que o grupo pede, portanto, é que as exigências sejam retiradas do ato de inscrição e que sejam exigidos apenas arquivos em PDF. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Nos primeiros 15 dias desde a abertura das vendas dos espaços aos expositores, a Bienal do Livro Rio 2025 já vendeu 30% da área total disponível. Trata-se de um aumento de 256% em relação ao mesmo período do ano passado, com negociações ocorrendo em um ritmo mais de três vezes maior do que na edição de 2023 – um reflexo do crescimento no interesse pelo evento, segundo a GL events Exhibitions e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), organizadores da Bienal do Livro Rio. Também houve um crescimento significativo no investimento e na dimensão dos espaços adquiridos: 20% dos compradores são novos expositores, enquanto quase 50% das renovações de contratos resultaram em expansão de áreas. Editoras como Ciranda Cultural, Editora Vozes, Boa Nova, LVM e Excelsior lideram este movimento de ampliação. “Estamos muito otimistas com a próxima edição da Bienal do Livro Rio. A resposta rápida e massiva dos expositores é um sinal claro do entusiasmo do mercado editorial, um indicativo de que estamos no caminho certo. Vamos oferecer um evento ainda mais grandioso e diversificado aos visitantes e editoras, celebrando a literatura e promovendo as narrativas”, afirma a diretora da GL Exhibitions, Tatiana Zaccaro. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A empresa americana RBmedia – editora de audiolivros que se denomina a maior do mundo no segmento – anunciou na semana passada que assinou um acordo definitivo para adquirir a Dreamscape Media, outra importante editora digital, que inclui a Dreamscape Publishing e a Dreamscape Select. A Dreamscape Publishing adquire, produz e distribui audiolivros em mais de 60 países. A Dreamscape Select oferece serviços de suporte a audiolivros para autores autopublicados. Em nota da empresa, o CEO da RBmedia, Michael Paull, disse: “A aquisição da Dreamscape dará à RBmedia maior profundidade em gêneros-chave e nos permitirá atender a um conjunto mais amplo de autores e editoras. Como um dos principais grupos da RBmedia daqui para frente, a Dreamscape nos permitirá fornecer mais títulos de alta qualidade aos nossos parceiros de distribuição e ouvintes em todo o mundo. Estamos ansiosos para trabalhar com a equipe da Dreamscape para levar nosso negócio editorial para o próximo nível.” A Dreamscape Media foi fundada em 2010 e publica um catálogo de mais de sete mil audiolivros, com quase mil novos títulos lançados a cada ano em uma variedade de gêneros, incluindo mistério/suspense, romance e infantis. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O PublishNews publica regularmente a Área Indie, espaço publieditorial que reúne informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Para saber como participar da seção, escreva para o comercial no e-mail comercial@publishnews.com.br. Essa semana a Área Indie traz duas novidades. O Cordeiro e os Pecados dividindo o pão, de Milena Martins Moura, aborda a ligação entre o sagrado e o desejo feminino, numa releitura subversiva das figuras femininas míticas arquetípicas. Na obra, as mulheres existem como seres desejantes e é do desejo que o direito à subjetividade surge. Para a autora, trabalhar esse tema sob essa perspectiva era algo inescapável, além de um ato político em desejo de si e de outras. Já em As aventuras de Bera Titan, a autora Francirene Gripp de Oliveira traz uma história sobre amizade e as mudanças que a vida nos obriga a seguir. Um dinossauro de verdade, num parque de conservação ambiental em pleno Cerrado de Minas Gerais? Como isso seria possível? Só mesmo se ocorresse um fenômeno conhecido como “buraco de minhoca”, capaz de abrir um portal no espaço-tempo e permitir passagem para nossos dias. Pois foi o que aconteceu com Beraudo, um jovem titanossauro que, um belo dia, apareceu bem na área onde ficava o Instituto de Pesquisas em Paleontologia e um museu de dinossauros. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A VR Editora e a Onze Cultural anunciam uma nova parceria que visa fortalecer a publicação de livros no segmento esportivo, com um foco especial em histórias do futebol brasileiro. Para iniciar essa colaboração, as editoras lançam a biografia de Zico, em comemoração aos seus 70 anos, e do goleiro Cássio, que conta a trajetória do jogador no Corinthians. “Com a parceria Onze-VR, teremos uma estrutura mais robusta que possibilitará ampliar o número de projetos publicados e amplificar nossa capacidade de chegar a leitores de todas as regiões do Brasil, aumentando a capilaridade na distribuição”, afirma Marco Piovan, CEO da Onze Cultural. Inicialmente, ao longo do segundo semestre de 2024, as editoras pretendem lançar quatro títulos contemplando clubes de expressão nacional e ídolos importantes do futebol brasileiro. Além da novidade Cássio: O gigante do Corinthians e Zico 70, os leitores e fãs do esporte serão contemplados, nos próximos dois meses, com o box da trilogia Me arrebata – Epopeias rubro-negras, que apresenta a história do Flamengo em formato de HQ e o Almanaque dos guerreiros do Fluminense, livro com as fichas e fotos de 1.750 jogadores que atuaram pelo clube em 122 anos de história. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A FLIPOP está de volta. A oitava edição do Festival de Literatura Pop ocorre nos dias 20 e 21 de julho no Sesc 14 Bis (Rua Doutor Plínio Barreto, 285, Bela Vista – São Paulo / SP). Neste ano, o evento gratuito reúne mais de 25 autores e autoras — nacionais e internacionais — e 18 editoras para oferecer ao público jovem uma programação livre, democrática e de alto nível. Criado pela Editora Seguinte, selo jovem da Companhia das Letras, o evento repete a parceria de sucesso com o Sesc e traz nomes já conhecidos e aguardados pelo público. Os fenômenos editoriais Raphael Montes, Clara Alves, Pedro Rhuas e Casey McQuiston (que se junta ao elenco em um bate-papo on-line) estão entre as atrações confirmadas. De talk-show e entrevistas a oficinas e encontro entre leitores, o fim de semana trará uma programação com pautas como literatura LGBTQIAP+, quadrinhos, protagonismos, construção de um best-seller, entre outros assuntos. Participam do festival outras 17 editoras, além da Seguinte: Conrad, Ediouro, JBC, Livros da Alice, Naci, Nacional, Nova Fronteira, P.S. Edições, Paralela, Pensamento, Quadrinhos na Cia, Suma, Trama, Violeta, Jangada e Companhia das Letras. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Bienal Internacional do Livro de São Paulo (6 a 15 de setembro) receberá a quarta edição do Espaço Cordel e Repente, que já marcou presença nas Bienais de 2016, 2018 e 2022 e se tornou uma referência da cultura nordestina no evento, promovendo a diversidade desta rica herança cultural. Mais uma vez, o espaço terá curadoria de Lucinda Marques, da Câmara Cearense do Livro (CCL). O objetivo do local é enfatizar a multiplicidade das manifestações artísticas nordestinas, com destaque para o Cordel e o Repente, a música, literatura e tradições populares. O público poderá adquirir xilogravuras e folhetos de cordel produzidos por grandes mestres dessas expressões de arte e desfrutar de apresentações musicais, contação de histórias e lançamentos de livros, tudo dentro de um ambiente dinâmico e educativo. Durante os dez dias de evento, mais de 150 artistas se apresentarão no palco do estande, incluindo cordelistas, repentistas, contadores de histórias e declamadores, a grande maioria vindo diretamente do Nordeste. Além disso, haverá a participação de músicos, xilógrafos e escritores. "A diversidade e originalidade da programação e o fato de São Paulo ser a capital mais nordestina do Brasil, pois 70% de sua população é nordestina ou descendente, atrai um grande público que dança, canta, interage com os artistas e pode levar para casa o melhor da cultura nordestina", destaca Lucinda, da editora Imeph. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A antropóloga peruana Marisol de la Cadena vem ao Brasil lançar a obra Seres-Terra (Bazar do Tempo), a convite do Museu do Amanhã. No dia 18 de julho, às 19h, ela participa da abertura da programação "Conversas para o Amanhã", que terá uma roda de conversa com Fernanda Kaingáng, diretora do Museu Nacional dos Povos Indígenas, e mediação da filósofa Alyne Costamarca. No dia 20 de julho, às 16h, ela lança o livro na Janela Livraria do Jardim Botânico (Rua Maria Angélica, 171B, Jardim Botânico – Rio de Janeiro / RJ). Seres-Terra é baseado em um trabalho de campo realizado nos Andes peruanos com Mariano Turpo e seu filho, Nazario Turpo, xamãs e lideranças políticas do povo Quíchua, das cercanias de Cusco, no Peru. Inspirada por pensadoras feministas, dos campos da antropologia e da filosofia das ciências, Marisol desenvolve um trabalho etnográfico que se tornou referência ao valorizar a tradução, com todas as brechas e incompletudes que lhes são inerentes, como possibilidade de encontro entre mundos que, embora conectados, permanecem distintos. No livro, os leitores são apresentados a seres que excedem qualquer possível categorização como "humanos" ou "não humanos" – é o caso, por exemplo, de Ausangate, poderoso integrante da comunidade cosmopolítica dessa região andina, que é "muito mais" que uma montanha. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

Na década de 1960, a literatura latino-americana virou sinônimo de uma nova vertente que assumiu o protagonismo internacionalmente: o realismo mágico. Nomes como os de Gabriel García Márquez, Julio Cortázar e Mario Vargas Llosa se tornaram emblemáticos desse momento da produção literária em nossa região. Contudo, o surgimento da nomenclatura é anterior – e permeado por discussões sobre sua origem e pertinência. Do que falamos quando se trata de “Realismo Mágico”? Esse é um dos questionamentos que Vinicius Barbosa trará para a palestra "Movimentos Literários - Realismo Mágico, do que se trata?", que ocorre no dia 18 de julho, às 19h, no ambiente virtual da BibliON. Na ocasião, serão abordados o desenvolvimento e o contexto histórico dessa vertente literária, os principais nomes que estiveram no holofote da cena, as vozes dissonantes e o uso mercadológico do termo. Serão reflexões sobre a noção da literatura latino-americana nos anos 1960 e 1970 e se, atualmente, estaríamos vivendo um novo boom – desta vez encabeçado por escritoras mulheres. O ministrante é Vinicius Barbosa, mestre em História pela Universidade Federal de São Paulo e idealizador do @latinaleitura. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Após o sucesso da primeira edição do Book 2.0, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) lançou a segunda edição do evento de discussão sobre o futuro dos livros em Portugal e na Europa, programada para os dias 5 e 6 de setembro de 2024, em Lisboa. Sob o tema #TheFutureOfReading, o Book 2.0 pretende colocar no centro do debate os principais desafios que o livro e a leitura enfrentam, apontando caminhos para os ultrapassar, através das vozes de grandes escritores e pensadores nacionais e internacionais da atualidade. O evento se inclui num conjunto de iniciativas da APEL, responsável também pela organização da Feira do Livro de Lisboa, com o objetivo de promover o livro e as atividades editorial, distribuidora e livreira. “Este é o momento para continuar a questionar, para defender novas e mais fortes políticas, para persistir e ser resiliente na definição do caminho para preservar o nosso legado e sabedoria”, afirma Pedro Sobral, presidente da APEL. As inscrições já estão abertas, são gratuitas e limitadas aos lugares existentes. O registro está disponível em book.apel.pt, bem como a programação dos dois dias e os oradores confirmados. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Qual é a primeira coisa que lhe vem à cabeça quando você pensa em um robô humanoide que hackeia o próprio sistema e conquista autonomia? Um banho de sangue? Bem, o autointitulado robô-assassino de Alerta vermelho (Aleph, 216 pp, R$ 49,90 - Trad.: Laura Pohl) tem outras prioridades... Mais especificamente, maratonar milhares de horas de conteúdo audiovisual em seu feed de entretenimento. Isso, é claro, se os humanos deixarem. Porém, ao ser enviado como parte de uma expedição a um planeta remoto ― até mesmo um robô precisa trabalhar ―, uma série de eventos misteriosos coloca em risco os humanos que ele foi designado a proteger. Mesmo sem entender muito bem o motivo, ele agora se importa de verdade com a segurança daquele grupo irritante ― e ninguém vai tocar nos humanos dele. O robô vai se certificar disso. Ao explorar os limites da inteligência artificial, intrigas políticas e questões como autonomia e identidade pessoal, Martha Wells transcende as fronteiras da ficção científica ao oferecer uma narrativa que seduz tanto entusiastas do gênero quanto leitores ávidos por uma história envolvente. Alerta vermelho é o primeiro livro da série Diário de um robô-assassino, atualmente sendo adaptada pela Apple TV.

No século XVII em Roma, os homens estão caindo como moscas e ninguém sabe por quê. Escondido entre as vielas e sombras da Cidade Eterna, encontra-se um submundo mágico e criminoso de bruxas, cartomantes e um misterioso círculo de envenenadoras que trabalham sob o disfarce de uma botica. Giulia Tofana distribui sua poção mortal para libertar as mulheres oprimidas da cidade de seus maridos abusivos, mas mesmo em tempos de peste os corpos que se empilham devido às mortes desconhecidas não passam despercebidos. Com um novo Papa eleito determinado a livrar a cidade de hereges e bruxas, e o Santo Ofício da Inquisição em seu encalço, Giulia está em perigo. Até onde ela irá para se salvar e ajudar outras mulheres com sua sororidade letal? Aqua Tofana (DarkSide, 368 pp, R$ 79,90 – Trad.: Carolina Simmer) é uma jornada arrebatadora escrita por Cathryn Kemp, que reimagina a história de Giulia Tofana com sensibilidade e ousadia. Aqua Tofana é uma reimaginação fascinante da lenda de Giulia, uma jovem de beleza única que passou grande parte de sua vida acompanhando de perto o ofício dos farmacêuticos até criar seu próprio veneno, fácil de esconder, difícil de rastrear ― e fatal.

Uma ficção científica brasileira, ambientada numa Curitiba distópica e futurista, com direito a perseguições em carros voadores, saltos de topos de prédio, visões pixeladas e comandos mentais capazes de abrir um chat de voz. Em Olhos de pixel (Rocco, 272 pp, R$ 59,90), de Lucas Mota, o país está nas mãos de conservadores e fanáticos religiosos e a brutalidade contra quem está à margem do sistema é apoiada por grande parte da população intolerante. Movida por muita ação e cheia de elementos queer, a distopia cyberpunk foi vencedora do prêmio Jabuti em 2022, na categoria Romance de Entretenimento, além de ter sido finalista dos prêmios Argos, Leblanc e Odisseia de Literatura Fantástica. Nina, Tera e Iza são mercenários que, devido à sua classe social e orientação sexual, não são bem aceitos pela sociedade. Eles fizeram o root, ou seja, usaram um software para burlar o sistema de monitoramento do governo. No entanto, ter um pouco mais de liberdade traz consequências: os roots têm seus direitos restringidos e sofrem uma contínua perseguição da todo-poderosa Santa Igreja de Salomão, que condena seu modo de vida. Quando Nina é presa, o trio se vê obrigado a aceitar um acordo com a polícia: ajudar a capturar Kalango, o maior hacker do país, em troca de passagens para a colônia espacial Chang'e, onde poderão ter uma vida mais digna. Se tudo der certo, Nina conseguirá um recomeço e uma oportunidade de se reaproximar do filho adolescente. Mas será que vale mesmo a pena trabalhar a favor de um sistema que sempre desprezou sua existência?

Diplomata (Plutão, 193 pp, R$ 42,90), da escritora G.G.Diniz, é o primeiro livro de uma duologia do movimento sertãopunk, que busca trazer representatividade nordestina para a ficção especulativa (que envolvam o sobrenatural como fantasia, terror, entre outros). O livro conta a história de Feitosa, uma sobrevivente em um mundo devastado no qual somente os super-ricos puderam sair da Terra, e deixaram para trás todos os outros. Quem ficou é obrigado a sobreviver revirando o lixo. Quando as mulheres começaram a ser sequestradas – levadas para Éden, a nova colônia lunar – por motivos secretos, a personagem Feitosa percebe que pode ser a próxima vítima, mas não vai se render tão fácil. “Acho que é o lançamento mais importante da Plutão desde Olhos de Pixel, vencedor do Jabuti. É um livro com uma visão única sobre os conceitos da ficção científica”, conta o editor chefe da Plutão, André Caniato. O livro ainda traz bastante representatividade negra e é escrito por uma autora negra e nordestina, que levanta a bandeira da causa.

Pólvora (Libretos, 128 pp, R$ 45) é uma história policial ambientada na Porto Alegre de 2254. Numa fábrica de ciborgues, em Guaíba, um crime dá um início a uma investigação e revela uma pesquisa proibida. O detetive Andrés Andres, viciado em café e expressos martini circulando em seu carro voador, faz os interrogatórios entre um ar blasé de um mundo dominado pela inteligência artificial. Este é o livro de estreia de Rafael Marantes. Entusiasta de sci-fi, cyberpunk e futurismo, sua narrativa reflete a busca por explorar novos horizontes literários, transformando sua paixão em uma jornada obsessiva. “A ideia de escrever veio de um sonho, literalmente. Tem gente que sonha com números e joga no bicho, eu sonho com histórias e faço livros delas”, explica Marantes. O autor já tem na gaveta uma sequência de histórias e até uma prequela envolvendo os personagens de Pólvora. O livro é publicado em 2024, a 42 anos do lançamento do filme Blade Runner, 85 anos da música Aquarela do Brasil, 35 anos da primeira publicação brasileira de Androides Sonham com Ovelhas Elétricas? e 104 anos de nascimento de Isaac Asimov.