A Saraiva vai começar a buscar investidores para retomar a marca Siciliano, adquirida pela rede em 2008 e desativada desde a época. O retorno faz parte dos planos de expansão da Saraiva após a conclusão da recuperação judicial e pretende readquirir confiança do mercado, tendo uma subsidiária saudável sob seu comando. As informações foram divulgadas pelo Estadão e confirmadas ao PublishNews pela KR Capital, que cuidou da restruturação operacional da Saraiva em 2021 e atualmente trabalha na reestruturação das dívidas. A ideia é retomar a Siciliano em um sistema de franquias, alcançar 80 lojas em cinco anos, focando em regiões menos concorridas, como no interior do país, onde há menos livrarias. A marca deve ganhar cara nova, semelhante à da Saraiva. A consolidação da ideia seria uma ajuda indireta à Saraiva, que poderia se aproveitar, por exemplo, da diluição de custos administrativos bem como de uma repercussão positiva da nova operação. Um plano de viabilidade para todo o projeto está em fase de conclusão. Clique no Leia Mais para ler a íntegra desta nota.

A notícia que abre o Apanhadão desta semana não é animadora para o mercado editorial. Segundo o Uol, a verba de livros e materiais didáticos para o próximo ano foi reduzida novamente, agora R$ 700 milhões a menos do que em 2022. Essa proposta, além de desacelerar parte da produção e venda de obras, também pode impactar as crianças dentro das salas de aula, que já correm risco de ficarem sem livros nas suas carteiras. A Festa do Livro da USP e seu aumento de vendas em 14% em relação à 2019, na sua última edição presencial, foi a manchete da Folha. O evento, que aconteceu em novembro, chegou à marca de 400 mil exemplares vendidos das 191 editoras participantes. Outros destaques têm nomes já conhecidos dos leitores, dois ganhadores do Nobel de Literatura: Annie Ernaux (2022) que terá audiolivros de suas cinco obras da Fósforo publicados no Brasil e Orhan Pamuk (2006), que deu uma entrevista exclusiva para o Valor onde discute algumas características do seu próximo romance. A Folha destacou duas autoras, uma albanesa, Lea Ypi, que narra o fim da ditadura em seu país, na autobiografia Livre, publicado no Brasil pela Todavia; e Denise Ferreira da Silva, autora do livro Homo Modernus, sobre violência racial. No destaque internacional desse final de semana, o The Bookseller publicou uma matérias sobre o aumento de preços dos livros de ficção de capa dura no Reino Unido. Segundo alguns livreiros independentes, essa variação nos valores, agora entre £22 e £25, está afastando os leitores das tão lindas e almejadas capas duras. Clique no Leia mais e confira a nota na íntegra.

Polícias Civis de quatro estados cumpriram na semana passada mandados de busca e apreensão e ordens judiciais para bloqueio de sites ilegais de downloads de livros, bem como para exclusão de perfis em redes sociais. A chamada Operação Last Page foi deflagrada para reprimir crimes praticados contra a propriedade intelectual, por meio da divulgação de livros, violando os direitos dos autores em sites ilegais de download. A ação foi provocada junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública pela Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR). "É a primeira vez que a ABDR conseguiu convencer o governo a realizar uma ação nacional de combate à pirataria de livros, e representa uma importante vitória para a nossa indústria do livro", comenta o advogado da ADBR, Dalton Morato. Na operação, foram realizadas a apreensão de computadores e telefones celulares e indiciamentos pelo crime de violação de direito autoral. Os próximos passos preveem oitiva de eventuais testemunhas, das vítimas e envio do inquérito para o Ministério Público. O MP então decidirá se vai ajuizar ação penal pelo crime de violação de direito autoral, previsto no Código Penal. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A Casa PublishNews na Flip 2022 trouxe vários temas muito relevantes da nossa indústria, e aqui no Podcast vamos trazer alguns desses debates na forma de episódios extras. Nesta segunda-feira (5), vamos conversar sobre um dos temas mais importantes do mercado editorial, aquilo que nos fez leitores e o que garante o nosso futuro, enquanto mercado mas também enquanto nação: Livros infantis e a formação de leitores. Participam conosco Vagner Amaro (fundador e Publisher da editora Malê), Flávia Reis (autora da nVersinhos Editora), Sandra Trabucco Valenzuela (autora da nVersinhos), Otávio Prado Alabarse (autor da Bella Editora), Sheila Ribeiro (autora da Bella), a mediação é de Cristiane Mateus (Publisher da Maralto Edições) Clique no Leia mais para ouvir o podcast.

Nascido em uma família de livreiros e com 20 anos de prática profissional no mercado editorial, Tonico Vendrame se prepara para abrir a segunda unidade da Livraria Vamos Ler. A primeira loja, localizada em Jaú, no interior de São Paulo, abriu em meados de 2017 em um local onde antes funcionava uma revistaria. Levando em conta sua experiência como livreiro, em 2019 decidiu mudar a livraria para uma casa residencial bem localizada de 230 m² e que oferecesse aos leitores um maior conforto. Além de realizar eventos, lançamentos e oficinas, o plano de Tonico é ampliar o espaço para montar o estacionamento e um café na varanda da casa, onde fica o jardim. “Nesta casa os temas das obras são gerais. Temos um grande foco em história, psicologia, psicanálise, filosofia, sociologia, etcs, menos medicina e livros técnicos”, disse ao PublishNews. Em maio de 2022, pensando em ampliar seu negócio, Tonico comprou em Barra Bonita - também no interior de São Paulo - o espaço da segunda unidade da Vamos Ler. Antes funcionando como papelaria, a loja passou por uma reforma e abriu oficialmente as portas como uma livraria em novembro. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Essa memória conta sobre uma grande inspiração que acabou (e ainda não cessou) de nortear minha atividade em favor da literatura, da leitura e de mais leitores para um mercado editorial quase sempre à deriva, dependente do lado para onde os ventos sopram. E tem a ver com Moacyr Scliar a quem conheci como autor ainda cursando a Faculdade de Letras. Seus textos estão na raiz das aulas que ministrava para jovens de 5ª a 8ª séries e, mais tarde, no ensino médio. Continuei a lê-lo e a adotar seus livros quando já lecionava no nível universitário. Sua literatura me chamava a atenção pela leveza e ao mesmo tempo densidade, pelo humor frequentemente escondido atrás de descrições e diálogos e também por nos mostrar seu comprometimento com uma realidade sobre a qual pouco falávamos: os judeus e sua história. Pessoalmente, porém, eu o encontrei em 86, numa das minhas idas anuais a Porto Alegre, apresentando-me como sua leitora e escritora estreante. Ele morava no bairro Santa Cecília e a casa tinha um jardim na frente e nos fundos, algumas paredes de tijolinhos, uma sala ampla. Lembro de haver livros até nos corredores. Não ficam claros para mim os dados objetivos dessa visita. Lembro, sim, da alegria e cordialidade enorme dos anfitriões: dele e de Judith, sua parceira. A visita não chegou a ser demorada, mas me impulsionou para sempre na atividade que há poucos anos eu havia iniciado: dar aulas e formar leitores. Clique no Leia mais para conferir a íntegra deste artigo.

Uma seção da Feira do Livro de Buenos Aires – chamada de NuevoBarrio – está com inscrições abertas para a edição de 2023 e editoras brasileiras com pelo menos três anos de existência podem se inscrever para participar. Outros requisitos são: ter pelo menos 15 títulos em catálogo, ter livrarias como seu principal canal de venda e não ter participado como expositores diretos da Feira no passado. Para se inscrever, é preciso acessar este formulário on-line – mas, atenção, porque esta segunda-feira (5) é o último dia com inscrições abertas. A Feira Internacional do Livro de Buenos Aires ocorre de 27 de abril a 15 de maio de 2023, no La Rural, espaço de feiras e congressos da capital argentina. Santiago, do Chile, é a cidade convidada desta edição. Quem fará a abertura é o professor e escritor argentino Martín Kohan. Clique no Leia mais para ler a íntegra desta nota.

A editora Chave Mestra abriu uma vaga para assistente editorial. É preciso ter superior completo ou estar cursando Letras, ou áreas correlatas; ter experiência com recebimento de textos; excelente comunicação escrita e oral; ser uma pessoa organizada, atenta os detalhes, que saiba trabalho em equipe, e tenha análise crítica e atitude positiva. A pessoa contratada cuidará do recebimento de textos originais; do contato com os autores; edição de textos no padrão da editora; suporte aos capítulos enviados pelos autores e dúvidas pertinentes. O trabalho é presencial e interessados devem encaminhar currículos para fabiomorgado@editorachavemestra.com.br.

O Conexões Itaú Cultural, programa focado no mapeamento da literatura e do audiovisual brasileiros no exterior, realizará nos dias 6, 7 e 8 de dezembro o encontro Machado canônico, com falas sobre a recepção da literatura de Machado de Assis (1839-1908) em âmbito internacional. Serão duas mesas a cada dia, às 12 e às 15 horas, que abordam temáticas da tradução, questões raciais, disputas do cânone literário e a situação dos estudos sobre o autor. O evento será on-line e transmitido pelo YouTube do Itaú Cultural. Não é necessária inscrição para participar e a entrada é gratuita. De acordo com a curadoria do evento, uma das inspirações é a seguinte frase de Machado, escrita em um texto famoso, “Notícia da atual literatura brasileira. Instinto de nacionalidade”: “O que se deve exigir do escritor, antes de tudo, é certo sentimento íntimo, que o torne homem do seu tempo e do seu país, ainda quando trate de assuntos remotos no tempo e no espaço”. A proposta, assim, é discutir como esse “certo sentimento íntimo” machadiano circula e é estudado no mundo. Clique no Leia mais e confira a programação completa.

Em comemoração aos seus 40 anos, o Centro Cultural São Paulo contribuiu no lançamento da obra A criação do Centro Cultural São Paulo (1975-1985), escrita pelo historiador Francis Manzoni e publicada pela Alameda Casa Editorial, com apoio do CCSP. O Centro Cultural também promoverá uma exposição que abrange sua arquitetura, desde a concepção do projeto arquitetônico ao tombamento. A mostra está no CCSP, disponível à visitação de terça a sexta, das 10h às 20h e sábado, domingo e feriados, das 10h às 18h, no Piso Flávio de Carvalho.

No livro Projeto renda extra (Benvirá, 280 pp, R$ 49,90), Chris Guillebeau ensina seu método para desenvolver e montar um negócio, da ideia à receita, destacando sua importância para garantir mais conforto e segurança aos indivíduos e suas famílias. O livro ensina como iniciar um negócio paralelo sem largar o emprego ou a fonte de renda atual. De acordo com a editora, não é necessário ter experiência em vendas ou formação em administração para começar um projeto de renda extra. Por meio de histórias inspiradoras de pessoas que transformaram suas ideias em negócios lucrativos, a obra traz estratégias para todas as etapas do projeto. Desde a precificação, passando pelo marketing e chegando à gestão do negócio.

Trabalho não deveria ser sinônimo de sofrimento. Este é o ponto de partida para Playfulness (DVS, 224 pp, R$ 89,90), lançamento literário de autoria do psicólogo especializado no desenvolvimento de lideranças Lucas Freire. Além de abordar as constantes mudanças no ambiente corporativo, a obra apresenta ferramentas para transformar a maneira como o trabalho é encarado. Termos como burnout, estresse, depressão e ansiedade são associados à exaustão ao universo de carreiras na atualidade. Como é possível então encarar o ofício como algo que gera felicidade e traz recompensas emocionais? Ancorada em quatro bases, a metodologia criada pelo autor auxilia o leitor na busca por uma vida mais leve e criativa mesmo em um cenário de pressão e exigências. Com a “Teoria do flow”, por exemplo, trabalhadores, lideranças e profissionais da área de gestão de pessoas entenderão não apenas como realizar aquilo que desejam, mas também o que fazer para se sentir realizado. Freire apresenta ainda o conceito de “Tensão criativa” e revela que as ideias inovadoras costumam surgir em situações de adversidades. A obra, portanto, reúne ferramentas para responder, com leveza e originalidade, as incertezas, as contradições e as ambiguidades da hipermodernidade.

Se você tivesse comprado uma Bitcoin em 2012, quantos reais você teria agora? Naquele ano, a principal moeda digital existente custava cerca de R$ 20 e hoje, exatos 10 anos depois, equivale a mais de R$ 99 mil. Assim como as ações da bolsa de valores, por exemplo, as criptomoedas seguem a lei da oferta e da procura, ou seja, quanto mais pessoas querem comprar, mais caro fica – e vice-versa. Mas afinal, como funciona esse tipo de dinheiro? Por onde começar? É confiável? Existem riscos? Foi pensando nisso que o investidor Yuri Palheiros escreveu Não compre Bitcoin - antes de ler este livro (Citadel, 288 pp, R$ 52,90), que pretende ser um manual de instruções para aqueles que querem aprender sobre o universo cripto e lucrar no mercado digital. Na obra, Yuri apresenta a Bitcoin e outras moedas digitais. Por meio de tutoriais, Palheiros mostra como criar uma conta, onde comprar a moeda desejada, como sacar ou transferir o dinheiro, entre outras ações comuns ao mercado cripto.

As mudanças no alinhamento dos conceitos pessoais, dos valores empresariais e dos destinos das nações são inegáveis. Desejos individuais e propósitos estão colidindo com as macroestruturas de mercado, e as empresas, percebendo essa alteração, buscam freneticamente agregar valor à sociedade, e não mais apenas aos seus stakeholders. A evolução constante é uma necessidade individual que vai permitir o desenvolvimento coletivo. É por isso que na obra A grande estratégia de evolução nos negócios (Gente, 192 pp, R$ 49,90), Rodrigo Rocha ensina como desenvolver uma mentalidade inovadora para vencer em um mundo em transformação. Os passos incluem, por exemplo, apostar no envolve thinking, em tornar-se uma pessoa versalista, em produzir valores compartilhados e em alcançar o equilíbrio emocional.