O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Nessa semana, a seção traz as novidades que chegarão às livrarias entre 22 e 28 de maio. Entre elas estão uma reedição do clássico de terror e ficção científica A ilha do Dr. Moreau (Principis), de H.G. Wells; A cláusula do pai (Editora Âyiné), romance de dramas familiares do premiado Jonas Hassen Khemiri; e a nova Bíblia infantil, publicada pela Ciranda Cultural. Clique aqui para conferir todas as novidades. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

Estão abertas as inscrições para um concurso que abrange nove categorias de premiação. Bancados pela prefeitura local, os Prêmios Literários Cidade de Manaus contemplam escritores nascidos no Brasil e que escrevam em português. As obras em competição precisam ser inéditas, considerando-se inédita a obra não atrelada a um ISBN. As inscrições vão até 25 de abril, com o resultado da premiação sendo divulgado no Diário Oficial do Município de Manaus no dia 08 de agosto. Clique aqui para se inscrever. São nove categorias. Cada uma das sete categorias abertas à participação nacional irá pagar R$ 5 mil ao vencedor. Nas categorias regionais, o prêmio é de R$ 3 mil, consolidando um valor total de R$ 41 mil. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O Radar de Licitações – comandado por Natália Vieira – abriu uma vaga para divulgador. Para o cargo, é preciso ter boa comunicação, habilidades de apresentação e negociação e possuir carro próprio. É imprescindível experiência no ramo editorial como divulgador ou vendedor externo de obras didáticas por, no mínimo, quatro anos. O contratado será responsável pelo atendimento presencial a cartela de clientes da Radar no Rio de Janeiro, além de prospecção e abertura de novos contatos para obras didáticas e literárias. Também fazem partes das funções do cargo reportar à Gerência Comercial por via de relatórios semanais de acompanhamento do trabalho; trazer informações sobre ações dos concorrentes; pontos de melhoria e ações estratégicas; e intermediar negociações entre as editoras e as instituições escolares. Os interessados devem enviar currículos para o e-mail carlos@radardelicitacoes.com.br até 29 de abril.

A Ria Livraria, na Vila Madalena, em São Paulo, inaugura este mês um projeto de oficinas literárias. Na abertura, um curso dado pelo escritor Paulo Scott. A personagem no romance de hoje, curso presencial, terá aulas nos dia 08 e 09 de abril. Na sexta-feira, das 19h às 20h, e, no sábado, das 16h às 18h. A inscrição custa R$ 200 e por de ser feita por e-mail. O cachê do autor será doado para a ONG Interferência, gerenciada pelo escritor Ferréz. Paulo Scott é autor de sete livros de poemas e seis de prosa. É autor de obras premiadas como Habitante irreal (Alfaguara) e Marrom e amarelo (Companhia das Letras). Este último foi traduzido e publicado no Reino Unido, estando na disputa do International Booker Prize deste ano. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Unir a academia e a quebrada. Esta é a proposta de Marcelo Marques e Bruna Cursini em Filosofia para becos & vielas (Planeta, 176 pp, R$ 44,90). O livro apresenta a filosofia para jovens usando o linguajar coloquial periférico. Exibindo em sua páginas um projeto visual que remete ao pixo e ao grafite, o volume introduz ao leitor 23 filósofos divididos em oito capítulos que focam épocas diferentes da história ocidental, da Grécia antiga à Europa pós-moderna. A ideia passa por explicar que filosofia não é uma disciplina decoreba, mas sim uma maneira de olhar o mundo. Os dois autores são parceiros no canal Audino Vilão, extremamente popular no YouTube trazendo a filosofia a uma linguagem acessível. Um canal que consegue reunir Luiz Felipe Pondé e Emicida.

Em A vontade das coisas (Ubu, 256 pp, R$ 69,90 - Trad.: Raquel Camargo), a filósofa e psicanalista francesa Monique David-Ménard reúne um vasto repertório de tudo que já foi dito e estudado sobre as relações que estabelecemos com nosso entorno não humano e não animal a fim de mapear como nos comportamos diante daquilo que, apesar de classificarmos como o reino dos objetos inanimados, é o centro de nossa própria vida social. Para isso, levanta informações sobre o que já foi dito sobre as coisas nos campos do direito, da psicanálise, da filosofia, da antropologia, da sociologia, questionando o próprio conceito de inanimado e fazendo o leitor refletir se, de fato, não seriam as sociedades ocidentais cultoras de um animismo sutil e opaco que nos ultrapassa sem que nem ao mesmo percebamos. As coisas nos trazem o conflito e o entendimento, nos provocam e apaziguam, sendo capazes de definir, por meio de sua propriedade, quem manda e quem obedece. Mas onde, afinal, está o humano no mundo das coisas que ele construiu? A vontade das coisas integra a coleção Explosante, coordenada pelo filósofo Vladimir Safatle.

Publicado originalmente em 1776, O bom senso (Avis Rara, 96 pp, R$ 34,90), de Thomas Paine, nasceu como um manifesto criado a partir da insatisfação dos norte-americanos com a Grã-Bretanha, que queria impor novos impostos e restringir o comércio, mas acabou se tornando um documento contundente na luta pela independência dos EUA. Em sua época, o texto encontrou uma audiência altamente receptiva, impulsionou o desanimado exército de Washington e prenunciou muitas das palavras e do conteúdo presentes na Declaração da Independência. O manifesto propõe reflexões de caráter filosófico a partir de julgamentos, cenários e argumentos, e seu conteúdo tem sido utilizado para embasar discussões sobre os mais variados assuntos relacionados à liberdade e democracia em nossa época, reafirmando o caráter perene das proposições apresentadas por Paine.

Praticamente todo mundo já se sentiu perdendo tempo em busca de objetivos sem nenhum valor ou sentido. O que parece ser uma condição impiedosa da intensa vida moderna já preocupava o filósofo romano Sêneca há dois mil anos. Sobre a brevidade da vida (Serena, 128 pp, R$ 39,90 - Trad.: Julio Andrade Filho), escrito no ano 49 da Era Cristã, se mostra implacavelmente atual. "Não é que tenhamos pouco tempo para viver, mas sim que desperdiçamos muito dele", sentencia o filósofo neste livro curto, composto de cartas de Sêneca ao amigo Paulino. Um dos advogados mais brilhantes do Império Romano e também dramaturgo de grande sucesso, Sêneca escrevia sobre a busca de uma forma correta de viver a vida. Um de suas caraterísticas, certamente muito adiante de seu tempo, é a preocupação de conseguir aplicar sua filosofia à vida prática. Quem ler este ou outros de seus livros perceberá que uma grande quantidade de frases contidas neles neles são veiculadas como mensagens motivacionais na internet, com ou sem crédito ao autor.