A Livraria Leitura inaugurou nesta terça-feira (15) mais uma unidade na cidade de São Paulo. Localizada no Shopping Jardim Sul, no bairro do Morumbi, a nova loja conta com mix de produtos variados entre livros, papelaria, material de escritório, informática, presentes e área Geek distribuídos em seus 405m². Esta é a nona unidade da rede na cidade de São Paulo e a 18ª do estado. Já com a marca de 85 lojas em todo o Brasil, a Leitura irá manter a política de expansão com previsão de encerrar o ano com 92 lojas. A unidade do Shopping Jardim Sul conta também com um assistente de compras para facilitar o momento da escolha do livro. Para utilizar o serviço é só entrar em contato pelo Whatsapp (11) 3779-3944 e informar sobre os produtos que está buscando. A assistente irá buscar os itens solicitados e enviará fotos para validação. O valor de custo para o serviço é de R$ 8. E por falar em Leitura, Marcus Teles, que dirige a rede, será o entrevistado do próximo Sabatina PublishNews, que irá ao ar, ao vivo, no próximo dia 30, às 17h, pelo YouTube do PublishNews. Na sua bancada, estarão os diretores comerciais Luciana Borges (Companhia das Letras) e Gerson Ramos (Planeta), o jornalista Walter Porto (Folha de S.Paulo) e o consultor Waldiney Azevedo. O Sabatina é apresentado por Talita Facchini, repórter do PublishNews.

Nesta terça-feira (15), foram anunciados os ganhadores do Image of the Book, concurso realizado há 14 anos pela Agência Russa de Imprensa e Comunicação de Massa e pela Associação de Artistas Gráficos de Moscou. Em sua fala, Anastasia Arkhipova, presidente do júri, destacou que, excepcionalmente, por conta da pandemia, estava revelando os ganhadores das edições de 2020 e 2021. E na sequência passou a nominar cada um dos ganhadores nas suas seis categorias. Ao todo, Anastasia citou cinco trabalhos feitos por brasileiros. Entre os ganhadores de 2020, apareceram Raquel Matsushita (por Desaforismos – Maralto) e Renata Bueno (Quantas gotas tem a chuva? – Panda Books). E entre os de 2021, Volnei Canônica (por Tanta chuva no céu – Brasil – criado em parceria com o equatoriano Roger Ycaza); Rodrigo Visca e Jorge Du Peixe (por A nave vai – Barbatana); e Ana Rapha Nunes e Ana Laura Alvarenga (por Ela nasceu Clarice – Compor). Além dos autores nacionais, vale destacar o iraniano Ali Boozari, que terá seu livro de estreia publicado por uma editora brasileira em primeira mão. O lobo e a cabra sairá em breve pela Caraminhoca. Cada um dos ganhadores recebe um certificado concedido pela organização do concurso. Até o fechamento desta edição, o concurso não tinha atualizado a lista de ganhadores da edição de 2021, mas quando publicarem, estará disponível aqui. Além de Anastasia, o júri tem um time de especialistas russos composto por Juri Pulja, Danis Davidov, Alexander Voropaev, Tatiana Kosterina, Vasily Vlasov, Alexander Koshkin e fica completo com convidados internacionais: Roger Mello (Brasil), Josep Antoni Tassies Penella (Espanha), Viive Noor (Estônia) e Pavel Tatarnikov (Belarus).

Nessa semana, o Radar de Licitações, seção fixa do PublishNews+, traz um edital que visa a aquisições de livros nacionais, impressos de todas as editoras nas áreas jurídicas, no valor de R$ 50 mil. A disputa está marcada para o dia 21 de junho. O segundo edital tem como objetivo a contratação de empresa para a prestação (1) de serviços editoriais como revisão de texto e diagramação, registro no ISBN e (2) de impressão gráfica. O preço varia de R$ 4.440,33 e R$ 5.952,33, para os serviços editoriais, a R$ 31.903,80 para o de impressão. O pregão também está marcado para o dia 21 de junho. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

A Associação dos Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (Aeilij) tem nova diretoria para o biênio 2021-2022. A eleição aconteceu em maio e foi ratificada pela Assembleia Geral mais recentemente. A chapa Viva Literatura! foi reeleita, mantendo três das diretoras da gestão anterior: Rosana Rios, na presidência; Flávia Côrtes, na vice-presidência, e Andrea Viviana Taubman, na tesouraria. A única mudança ocorre na secretaria: sai Shirley Souza e entra Vanessa Ratton. A nova diretoria assume oficialmente no próximo dia 1º.

A Sesi-SP Editora e Senai-SP Editora estão com vagas abertas nas áreas editorial e de produção gráfica. As oportunidades são para os cargos de editor I, editor II, analista de produção gráfica e assistente editorial. Para as vagas de editor, é preciso ter graduação completa em Letras, Ciências Sociais, Ciências Humanas, Comunicação, Editoração ou Jornalismo e experiência em editora de livros, em funções de: edição de textos, preparação e revisão de conteúdos e processos editoriais. Para a vaga de analista de produção é necessário ensino de nível técnico ou superior na área de produção gráfica e experiência em produção gráfica no segmento editorial. Já para o cargo de assistente editorial, as editoras também pedem graduação completa em Letras, Ciências Sociais, Ciências Humanas, Comunicação, Editoração, Jornalismo ou Design Gráfico e experiência na área. Os interessados podem obter mais informações e se inscrever nos links correspondentes até 17 de junho.

A Laboralivros, laboratório de livros que engloba as editoras Urso e BuruRu, está com uma campanha de financiamento coletivo no Catarse para viabilizar a publicação de Lady Molly da Scotland Yard. Conhecida como a primeira investigadora da Scotland Yard na literatura, a personagem foi criada pela baronesa Emma Orczy e o livro, originalmente publicado em 1910, ainda é inédito no Brasil. A obra é composta de 12 contos que narram mistérios de todos os tipos: sumiços, sequestros e até mesmo assassinatos. A narrativa, aos moldes de Sherlock Holmes – criação de Sir Arthur Conan Doyle –, é conduzida por Mary, a assistente da brilhante detetive. Juntas, Molly e Mary resolvem os enigmas que assombram as colinas e planaltos de Inverness, na Escócia. Para esta edição, além do texto inédito, o livro conta com ilustrações originais, recuperadas especialmente para a ocasião. Os apoiadores da campanha receberão como recompensa artigos de papelaria e outros itens personalizados com a temática da obra. Lady Molly da Scotland Yard integra a coleção Senhora Detetive, que busca resgatar autoras e personagens da literatura de mistério do século XIX e início do XX. Restando 14 dias para o final do financiamento, o projeto arrecadou 56% do total esperado.

Stuck Rubber Baby - Quando viemos ao mundo (Conrad, 240 pp, R$ 79,90 – Trad.: Dandara Palankof), obra de estreia de Howard Cruse, foi lançada originalmente em 1995 e é considerada clássica entre as HQs que abordam temas como a homossexualidade e o racismo nos EUA. A obra conta a história de Toland Polk. Como um jovem gay levando uma vida enrustida em um estado sulista dos EUA dos anos 1960, Polk se esforça ao máximo para se manter discreto. Ele está ciente da injustiça racial ao seu redor, os políticos segregacionistas, os policiais corruptos e os membros violentos da Klan, mas se sente impotente para fazer alguma diferença. Tudo isso muda quando o seu caminho cruza com a estudante Ginger Raines. A garota o apresenta a um grupo animado e diversificado de ativistas dos direitos civis, cantores folk e artistas de boates, homens e mulheres que vivem uma vida autêntica, apesar dos valores conformistas de sua cidade natal. Encorajado por essa nova comunidade, Toland se junta aos protestos locais e até encontra coragem para se aventurar em um bar gay. Cansado de ficar à margem da sociedade, Toland resolve se juntar a seus amigos em suas lutas contra o preconceito. Mas em Clayfield, Alabama, isso pode ser perigoso e até mortal. A obra é baseada na experiência de Howard Cruse amadurecendo e “saindo do armário” na década de 1960 em Birmingham, Alabama. Esta edição de 25 anos possui ainda uma introdução de Alison Bechel, fotografias raras e material que fornece uma visão detalhada dos bastidores desta obra-prima das histórias em quadrinhos.

Dona de um talento ímpar para a dança, a pequena Polina Ulinov é selecionada para ser treinada por Nikita Bojinski, um grande mestre conhecido pelo nível de exigência com seus alunos, ao mesmo tempo admirado e temido. Ao longo dessa docência, que se estenderá por anos, Polina (Nemo, 208 pp, R$ 59,80 – Trad.: Fernando Scheibe) irá desenvolver uma relação complexa com seu mentor – entre o antagonismo e a submissão – e acabará por permitir-lhe explorar novas experiências artísticas, em total independência. Seus caminhos enfim se dividem, e Polina se torna uma coreógrafa de reputação internacional. Por mais que os anos sob a tutela rigorosa de Bojinski tenham sido conturbados, a jovem assumirá, em todo o seu valor, sua dívida para com esse mestre, tão difícil quanto brilhante. Obra de Bastien Vivès, Polina é uma história sobre a liberdade e a sensação de finalmente conquistá-la.

Publicado em 1956, e traduzido para diversas línguas, Grande sertão: veredas é o único romance escrito por João Guimarães Rosa e um dos mais importantes textos da literatura brasileira. Em 2014, o clássico ganhou versão em quadrinhos pelas mãos de Eloar Guazzelli (roteiro) e Rodrigo Rosa (arte) publicada na época pela Globo Livros. Agora, a adaptação premiada com o HQMix ganha nova edição pelo selo Quadrinho na Cia (184 pp, R$ 89,90). No volume, o roteiro de Guazzelli refaz os caminhos da obra clássica e guia os traços de Rodrigo Rosa, que dão vida a um romance gráfico vibrante, mesclando faroeste e narrativa de aventura no coração do Brasil profundo de Riobaldo e Diadorim, personagens que se tornaram marcos da cultura brasileira.

Fenômeno de público e crítica, a saga Descender – escrita por Jeff Lemire e ilustrada por Dustin Nguyen – teve seu primeiro volume lançado em 2019, e agora chega a sua sequência, Lua mecânica (Intrínseca, 128 pp, R$ 49,90 – Trad.: Fernando Scheibe). No primeiro volume, o leitor conhece Tim-21, um jovem androide que desperta depois de um sono de dez anos e descobre que é o ser mais procurado do universo. Apesar de sua aparência humana, ele ainda é um robô, e em seu código pode haver informações sobre robôs gigantes que no passado comandaram um extermínio em massa e se tornaram arqui-inimigos dos comandantes da galáxia. Nesse segundo volume, que reúne os fascículos de 7 a 11 da série, Tim-21 continua tentando sobreviver em um universo que deseja aniquilá-lo, onde os robôs foram considerados uma ameaça e caçadores de recompensa estão por perto. E ele, que é um alvo muito valioso, nunca está em segurança, precisa sempre ficar atento para a fuga. Nessa jornada, conhece um androide similar a ele e que talvez ajude a desvendar o mistério do massacre, e chega a um novo planeta surpreendente que pode ser o que tanto procura: um lar.