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PublishNews 05/06/2020
Seja você um autor em busca de polimento final para seu manuscrito, uma editora que deseja expandir sua presença global com traduções confiáveis ou quem procura roteiros cativantes na linguagem de quadrinhos, estamos aqui para ajudar
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PublishNews, Leonardo Neto, 05/06/2020

A Livraria Cultura realizou, no fim da manhã desta quinta-feira (04), uma reunião virtual pelo aplicativo Zoom com representantes de cerca de 30 editoras arroladas na sua lista de credores. A ideia era apresentar uma nova proposta de plano de recuperação judicial (RJ), necessário diante da freada imposta pela pandemia do novo coronavírus. O PublishNews conversou com alguns participantes desta reunião para apurar o que foi apresentado. A reunião começou com a varejista apresentando algumas ações já tomadas desde o pedido de recuperação judicial em outubro de 2018. A venda da Estante Virtual foi um destes destaques. Segundo informou, os recursos apurados com a alienação do ativo foram usados para recomposição de estoques. A implantação de um sistema de split, que permite o rateio das entradas, enviando automaticamente o que é devido aos fornecedores foi outro. Segundo apresentou na reunião, já existem 90 fornecedores que já aderiram ao novo modelo e outros 20 estão em homologação. A venda de e-books também passou por um processo de transformação e as vendas passaram a ser realizadas pela Kobo, que assumiu a responsabilidade de pagar os fornecedores e remunerar a própria Cultura com a comissão devida. Estas duas medidas visam mitigar os riscos aos fornecedores. Quando aconteceu a reunião, a Cultura já estava com quatro lojas reabertas: Ribeirão Preto, Brasília, Porto Alegre e Curitiba, mas a retomada está sendo lenta, com 30% do faturamento previsto. No encontro com fornecedores, a direção da empresa disse que está renegociando aluguéis com shopping centers e estuda fechar lojas deficitárias. A empresa estuda também a abertura de marketplaces on-line e físico (store-in-store). Depois da reunião, a empresa publicou na sua página, uma “Proposta de aditamento ao Plano de Recuperação Judicial”. Nele, a Cultura informa que já realizou o pagamento de R$ 10 milhões, quitando 71% dos créditos trabalhistas; a totalidade de dívidas inferiores a R$ 2 mil e seus credores incentivadores já receberam R$ 5 milhões. A dívida total da empresa, ao pedir a RJ, era de R$ 285 milhões. Clique no Leia Mais para saber os temos da proposta.

PublishNews, Talita Facchini, 06/05/2020

Eduardo Moreira volta à lista dos mais vendidos | © Geraldo Magela_ / Agência SenadoHá duas semanas, a obra Economia do desejo (Civilização Brasileira / Record), do empresário, economista e palestrante Eduardo Moreira, estreou no topo da lista dos mais vendidos quando o assunto que estava em pauta era o embate entre economia x saúde na luta contra o novo coronavírus. Esta semana, Moreira criou a campanha virtual #Somos70porcento para deixar claro que os opositores do governo atual são maioria no País. “O problema do Brasil é que os 30% se sentem como 70%. Os 70% se sentem como 30%”, disse em um debate no qual participava e que o assunto da última pesquisa de popularidade do presidente surgiu. Em apenas dois dias, a campanha virou assunto nas redes sociais, meme e ganhou até camisetas com a hashtag. Não que seja uma relação de causa e efeito, já que os números da lista são referentes ao período de 25 a 31 de maio, anterior, portanto à campanha, mas essa semana, Economia do desejo retornou para a Lista Geral, ocupando o terceiro lugar, com 1.546 exemplares vendidos. Ainda na Lista Geral, quem lidera é o estreante Desperte a sua vitória (Luz da Serra), com 4.012 cópias vendidas. O livro do terapeuta transpessoal, William Sanches apresenta um método para ajudar o leitor a acabar com a ansiedade e descobrir qual o caminho seguir para conquistar seus sonhos. Na semana passada, a obra foi assunto no ColabPublishNews com Rackel Accetti, gerente da Luz da Serra. Na conversa, Rackel contou os planos de venda para o livro, que segundo ela, com certeza entraria para a lista dos mais vendidos. Clique no Leia Mais para conferir as novidades da lista desta semana.

PublishNews, Leonardo Neto, 05/06/2020

A professora e escritora Ana Elisa Ribeiro abriu uma picada importante em Minas Gerais. No Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) do estado – instituição centenária vocacionada ao ensino técnico e à área das Ciências Exatas, mais especificamente a Engenharia –, ela ajudou a criar um centro de referência nos estudos da produção editorial e nas questões de edição no Brasil. Ela está no PublishNews Entrevista que volta com um novo formato, gravado a distância. Na conversa que teve com André Argolo, Ana Elisa falou dos desafios de transformar um tradicional curso de Letras, para formar gente além da docência, preparando seus alunos para pensar a formatação de conteúdos em diversas plataforma – a edição como um atitude, um conceito. “A edição é muito mais ampla que a literatura”, disse na entrevista. Ana Elisa falou também da sua porção escritora. Ela é autora de mais de 30 livros, entre poesia, livros infantojuvenis e, claro, sobre a edição. Falou também sobre a sua pesquisa “Mulheres na Edição”. O PublishNews Entrevista é um oferecimento do #coisadelivreiro, consultoria em marketing e inteligência de negócios para o mercado editorial. Clique no Leia Mais para assistir ao programa.

PublishNews, Redação, 05/06/2020

O Senado Federal aprovou na última quinta (04), a Lei Aldir Blanc, que destina a estados e municípios, R$ 3 bilhões da União para a aplicação de ações emergenciais de apoio ao setor cultural durante o período de isolamento. A Lei de Emergência Cultural (PL 1075/2020) prevê que trabalhadores autônomos da cultura que perderam a renda tenham direito a um auxílio de R$ 600 por mês, durante três meses, podendo ser prorrogado. Atividades artísticas e culturais de teatros e cinemas, especialmente os de pequeno porte, poderão receber um valor mensal de R$ 3 mil a R$ 10 mil. Bibliotecas comunitárias, livrarias, editoras, sebos, espaços de literatura, poesia e literatura de cordel, também podem receber o auxílio que prevê ainda, linhas de crédito e empréstimos a juros baixos para atender ao microempreendedor individual e as microempresas do setor. O projeto será encaminhado agora para a sanção do presidencial.

PublishNews, Redação, 06/05/2020

De um grupo de leitura, nasceu um Clube de Literatura – o Bem-Te-Li – e desse clube, uma editora. Ideia da carioca Simone Freire e da paulista Cecilia Mondadori, a Pitangus Editorial começou a ser pensada em 2018 e agora, em 2020 começou a funcionar. A nova casa editorial tem como objetivo publicar histórias de novos escritores nacionais, focando nas obras românticas, eróticas e de época. O plano é oferecer aos autores nacionais a oportunidade de tirar os livros dos arquivos, prestar auxílio na edição das histórias, desenvolver projetos e inovar o modo de leitura. Nesse primeiro ano da editora, Cecília e Simone pretendem publicar quatro livros físicos e em torno de seis a oito e-books. E se ela voltar, romance da própria Simone e Nunca vou me apaixonar, da autora Mari Monni já estão em fase de finalização. Nesse primeiro momento, a Pitangus publicará obras de autoras já conhecidas da editora, mas qualquer autor pode mandar seu original para originais.pitanguseditorial@gmail.com. “Eles serão avaliados com muito carinho”, afirmam as novas empresárias.

PublishNews, Redação, 04/06/2020

“Dizem que o dinheiro não muda ninguém, apenas desmascara; e é num mundo sem máscaras que as predileções humanas ficam mais claras.” Esta é a síntese de Sobras de ontem (Companhia as Letras, 216 pp, R$ 59,90), romance de estreia de Marcelo Vicintin, em que dois narradores privilegiados se alternam para contar cada um a sua história. Um deles é Egydio, herdeiro de uma empresa de navegação, que cumpre pena em prisão domiciliar após ser flagrado por uma força-tarefa da Polícia Federal; a outra é Marilu, espécie de arrivista em busca da imagem perfeita, mergulhada em um presente frenético e incerto. São personagens que não buscam a simpatia do leitor, pelo contrário. Mas seu encanto está justamente no que neles há de corrompido. É necessário considerar as nuances da escrita — a meio caminho entre a paródia e a crítica, procurando abarcar um contexto muito mais amplo, o do Brasil desse início de anos 2020 — para que se possa adentrar no coração desta obra.

PublishNews, Redação, 04/06/2020

Opulência (Cepe Editora, 282 pp, R$ 30), quinto romance do escritor e tradutor Luis Sérgio Krausz, se passa em Campos do Jordão, município paulista localizado na Serra da Mantiqueira, com hotéis de luxo e casas em estilo arquitetônico suíço. E estabelecer um mundo cujas origens estão em grandes obras de arte europeias, é o sonho secreto dos personagens da obra, que logo se desaparece ante as transformações que a especulação imobiliária e os projetos ufanistas da ditadura militar levam a esta região na década de 1970. Cada vez mais alheios ao que sucede à sua volta, esses personagens refugiam-se num universo ilusório, impregnado de fragmentos da alta cultura, e deixam de perceber os sinais dos novos tempos até que seja tarde demais.

PublishNews, Redação, 05/06/2020

Anos 1970, Itália. Pietro tem 33 anos e é professor numa escola na periferia de Roma. Ele mantém um relacionamento tempestuoso com Teresa, dez anos mais nova, uma ex-aluna brilhante e independente que parece o tempo todo testar seus limites. Certa ocasião, Teresa propõe um jogo: que eles compartilhem um com o outro o seu segredo mais obscuro. Poucos meses depois de se confessarem, o romance acaba. Pietro se envolve então com Nadia, uma jovem que lhe transmite segurança e com quem ele acabará se casando e tendo filhos: ela nunca seria capaz de remexer em suas coisas, ao contrário da antiga namorada. Porém, alguns dias antes do casamento, Teresa reaparece inesperadamente. E com ela a sombra do que eles confessaram um ao outro. A partir de então, essa confissão permanecerá como uma nuvem ameaçadora. E Teresa sempre ressurge diante de todas as encruzilhadas existenciais de Pietro. Um exame sobre o que é dito e o que é silenciado, sobre a trajetória pessoal e a postura moral, Segredos (Todavia, 152 pp, R$ 59,90 – Trad.: Mauricio Santana Dias), de Domenico Starnone, revela os meandros da construção de nossa identidade perante o mundo. E mostra como uma história de amor, às vezes, pode também guardar uma narrativa de medo e suspeição.

“A edição é muito mais ampla que a literatura”
Ana Elisa Ribeiro
Professora e pesquisadora do CEFET-MG
1.
Desperte a sua vitória
2.
Decida vencer
3.
Economia do desejo
4.
Mais esperto que o diabo
5.
Mulheres que correm com os lobos (capa dura)
6.
Box Harry Potter
7.
A sutil arte de ligar o foda-se
8.
Do mil ao milhão
9.
1984
10.
O poder do hábito
 
Publishnews, Redação, 05/06/2020

O renascimento em outras terras (Patuá, 158 pp, R$ 40), primeiro romance da escritora Silvia Gershman, narra a saga de uma família russa que atravessa as duas guerras mundiais, imigra para a América do Sul e cujos descendentes encontram seus jeitos e maneiras de renascer, tendo como alicerce o legado de coragem e resistência de seus antepassados. O livro começa com dois irmãos capturados pelo exército alemão durante a Primeira Guerra Mundial. Eles planejam fugir cientes de que qualquer falha representará a morte de ambos. Percorrem a pé mais de mil quilômetros para chegar à Lituânia, apenas alimentados por sonhos e a esperança de reunir a família. À mercê da passagem do tempo e dos acontecimentos históricos, esse clã se reencontra, se separa, aumenta e diminui no ritmo dos destinos de seus protagonistas: alguns empobrecem espiritualmente e colhem os frutos dessa escolha, outros persistem na busca da Felicidade. Como imigrantes, são obrigados ao exercício constante de alteridade, tendo de se adaptar aos novos povos e costumes.

PublishNews, Estevão Ribeiro, 05/06/2020

 
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