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A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
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PublishNews, Leonardo Neto, 14/04/2020
Como medida de contenção da disseminação do coronavírus, a Saraiva adotou, no seu centro de distribuição (CD) localizado em Cajamar, na Grande São Paulo, um revezamento de turnos. Na última quinta-feira (09), no entanto, a empresa solicitou a um grupo de funcionários que comparecesse ao CD na segunda-feira (13), mesmo que não fosse o seu dia de trabalho. “Quando chegamos não passamos a nossa digital no [catraca de] torniquete, já fomos direcionados para uma parte do galpão que já estava vazio”, contou uma funcionária que preferiu não se identificar. Ali, os empregados se encontraram com um representante do RH da empresa e com pessoas do departamento jurídico do sindicato que representa os colaboradores. As demissões não ficaram restritas ao CD. Gerentes de lojas e de regionais também engrossaram o número de demitidos. O PublishNews falou com alguns desses gerentes. Um deles, que também pediu para não ser identificado, resumiu: “Ela [a Saraiva] está indo para um caminho incerto e ontem mostrou realmente isso, pois boa parte do conhecimento que restava na empresa saiu ontem”. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra desta nota.
PublishNews, Talita Facchini, 14/04/2020
Na quinta live do projeto ColabPublishNews, que tem trazido soluções que podem ajudar a minimizar os efeitos da pandemia de coronavírus na economia do livro, Leonardo Neto, editor do PN, irá conversar com Camila Cabete, country manager da Kobo no Brasil. No bate-papo que acontece nesta terça (14), às 14h, no Facebook do PublishNews, ela vai falar sobre como a empresa nipo-canadense tem se organizado para dar apoio a editores nesse momento e criar campanhas que levem o leitor a consumir livros digitais. Na última edição, a conversa foi com Tiago Pavan, da Dedalog, empresa que oferece serviço de logística para o mercado editorial e que lançou uma solução “fullcommerce” que permite que editores criarem, em poucos minutos, uma loja on-line toda configurada, com previsão de frete, emissão de nota fiscal, gateway de pagamento para boleto e cartão, etc. Clique no Leia Mais para saber outros detalhes da última edição do projeto.
PublishNews, Lorenzo Herrero, 14/04/2020
Na edição desta terça-feira, a entrevista da série Papo do Confinamento é com Jens Klingelhöfer, CEO e cofundador da Bookwire. Na entrevista que concedeu a Lorenzo Herrero, editor do PublishNews em Espanhol, Jens falou como está a vida durante esse período de isolamento social na Alemanha, onde mora, e nos oferece a visão da crise a partir de uma empresa do setor editorial focada nos serviços digitais. A situação na Alemanha será chave para saber se a Feira do Livro de Frankfurt, em outubro, será ou não o ponto de retomada dos encontros internacionais do mercado editorial. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra da entrevista.
PublishNews, Luciana Pinsky, 13/04/2020
Do meu lado, energia, força e vontade. Do lado dele, inércia, conforto e sujeira. Minha missão era expor sua essência, removendo adornos penetras. Arranquei aquele pó com gosto. Verifiquei tudo o que saiu do meu tapete com um misto de nojo e vitória. Nojo por conviver com aquilo. E vitória por deixá-lo limpo de vez. Ah, a ilusão. Ela nos leva a acreditar em quimeras e também duvidar da resiliência do pó. Sim, porque falam das baratas, que elas sobreviveriam a bombas atômicas, que podem ficar submersas sei lá quantos minutos e tal. Mas pó, meus amigos e minhas amigas, pó é sinônimo de persistência, perseverança e, claro, resiliência. Ao pó voltarei? Como, se do pó nunca saí? No dia seguinte da empreitada, lá fui eu de novo, com as mesmíssimas energia, força e vontade tirar o pouco que poderia ter sobrado. O tapete parecia desdenhar de mim, enquanto o aspirador extraia partículas pretas, brancas e de cores indefinidas deixando o resultado final do meu trabalho tão ou mais asqueroso do que da primeira vez. Clique no Leia Mais para conferir a íntegra da crônica do mês de Luciana Pinsky.
PublishNews, Redação, 13/04/2020
O que nos define como nação hoje? O que nos aproxima e separa de outros países? Quais as especificidades da nossa formação? A partir da próxima quinta-feira (16), o editor, escritor e historiador Tiago Ferro ministra o curso Enigma Brasil, sobre o pensamento brasileiro. Nas quatro aulas, o editor da e-galaxia irá tratar de momentos-chave do pensamento brasileiro, partindo dos principais conceitos e temas propostos por cada autor selecionado, onde será discutido o que eles podem dizer sobre o tempo presente. A proposta é trabalhar com ensaios clássicos e recuperar textos que foram parar na lata de lixo da história. Serão discutidos textos dos autores Antonio Candido, Roberto Schwarz, Carlos Marighella e Tales Ab’Sáber. As aulas acontecerão as quintas, até 7 de maio, das 22h às 23h e o investimento é de R$ 50.
PublishNews, Redação, 13/04/2020
Também obrigada a fechar as portas como medida de contenção do novo coronavírus, A Casa Tombada, espaço de arte e cultura da Zona Oeste de São Paulo, apostou em seu site e em ações para fazer que o isolamento seja somente físico e não social. A partir do dia 17, começam os cursos on-line d’A Casa, que inclui aulas sobre a arte da fala, livros infantis, a força das mulheres, desenho e cultura. Além disso, o site ganhou um novo canal. O projeto O que pode um’A Casa Vazia tem como objetivo se aproximar e inspirar os visitantes. Para isso, qualquer um pode enviar fiapos de textos, fotos e depoimentos para comunicacao@acasatombada.com, os selecionados – escolhidos a dedo pela equipe d’A Casa, serão publicados no site.
PublishNews, Redação, 14/04/2020
Aos 60 anos, após a morte do marido, Hillé – a senhora D – percebe que está absolutamente sozinha. Em seu luto, a protagonista decide viver no vão da escada de casa e experimentar o mais profundo isolamento. Nesse pequeno espaço revive a perplexidade do amante devotado, recentemente falecido, que não pode compreender as suas recusas do bom-senso, do sexo e da vida simples e amena. Num intenso fluxo de consciência, ela se vê às voltas com lembranças do passado ao mesmo tempo que se pergunta sobre o verdadeiro sentido da vida. Lançado originalmente em 1982, A obscena senhora D (Companhia das Letras, 80 pp, R$ 44,90) é uma das obras mais cultuadas e transgressoras de Hilda Hilst. A edição conta com posfácio inédito da professora Eliane Robert Moraes.
PublishNews, Redação, 14/04/2020
No luxuoso quarto de A, descrita como “uma mulher muito velha; magra, autocrática, orgulhosa, tão calma quanto as calamidades do tempo o permitirão”, estão B, 52 anos, e C, 26 anos. Elas são as Três mulheres altas (Grua Livros, 144 pp, R$ 42,90 – Trad.: Bruno Gambarotto), de Edward Albee. No primeiro ato, A se recorda de seu marido com quem tinha uma relação fria, do filho que foi embora faz muitos anos e que ela não vê, de cenas por vezes nítidas, por vezes nebulosas, que lhe marcaram a história. B e C ouvem o relato e intervém com as certezas e dúvidas de suas idades. O segundo ato traz uma descontinuidade aparente. As transformações do ser humano, nas diferentes etapas da vida, nos comportamentos, no corpo, na maneira de enxergar a vida vivida, a vida em seu auge na maturidade, a vida ainda por acontecer na juventude, três mulheres em sua busca por uma só mulher e uma só experiência capaz de manter coeso o fio de atos e pensamentos que se eleva à condição de uma identidade. Baseada na relação difícil de Albee com sua mãe adotiva e elaborada sob a atmosfera do Teatro do Absurdo e de autores como Samuel Beckett e Luigi Pirandello, Três mulheres altas representou um dos pontos altos da produção de Edward Albee. Levada a público em 1991, a peça rendeu ao dramaturgo norte-americano o Pulitzer de Melhor Drama em 1994.
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“Enfrentar o papel em branco, tentando realizar a sua vocação, é um risco, uma aventura em que o escritor se mete.”
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Decida vencer
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Mais esperto que o diabo
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As veias abertas da América Latina
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Sapiens ( edição de bolso)
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Box - O essencial da Psicologia
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Como fazer amigos e influenciar pessoas
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A princesa salva a si mesma neste livro
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Como fazer amigos e Influenciar pessoas - Edição comemorativa 80 anos
Luluca - No mundo dos desafios
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Box - Alice no país das maravilhas
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PublishNews, Redação, 14/04/2020
Confinados a uma cela de castigo, à mercê da espera, do poder e do acaso, três prisioneiros seguem os menores movimentos do pavilhão penal, espreitando a chegada providencial das três mulheres que contrabandeiam a droga, “anjo branco e sem rosto”, e os libertam da “sufocante massa de desejo” que os tortura e os torna humanos. Obra central da ficção latino‑americana, A gaiola (Editora 34, 64 pp, R$ 42 – Trad.: Samuel Titan Junior) foi escrita em 1969, na prisão de Lecumberri, na Cidade do México, onde José Revueltas pagava caro por seu papel de líder do movimento estudantil de 1968. Um dos grandes textos da literatura penitenciária, na vizinhança de Graciliano Ramos e Jean Genet, A gaiola é brutal e lírica, subverte as relações de força e se transforma numa poderosa parábola sobre a condição humana.
PublishNews, Redação, 14/04/2020
Em 15 de setembro de 2008, o banco de investimento Lehman Brothers foi à falência, marcando o início da maior e mais recente crise financeira mundial. A fim de entendê-la, o National Theatre de Londres encomendou ao dramaturgo britânico David Hare uma peça sobre o assunto, e assim surgiu O poder do sim (Temporal, 184 pp, R$ 60 – Trad.: Clara Carvalho). Fazendo-se personagem de sua própria obra, o autor se mistura entre figuras-chave do mercado financeiro – banqueiros, economistas, acadêmicos, jornalistas, etc. – a fim de examinar, em detalhes, as causas que levaram o sistema capitalista a colapsar naquela data. Se o tema a princípio parece complexo e distante do universo de grande parte dos leitores, a dinamicidade dos diálogos e a desfaçatez dos personagens nos envolvem, num crescendo, ao longo dos nove quadros que constituem este drama. Estreia de David Hare para o público brasileiro, O poder do sim: um dramaturgo procura entender a crise financeira reitera sua fama de grande dramaturgo social da atualidade, além de questionar quão catastróficas podem ser as consequências da permissividade ao capital financeiro.
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