No conselho curador do Jabuti desde 2016 e com 26 anos de carreira, Pedro Almeida foi confirmado na manhã desta quinta-feira (11) como o novo curador da 61ª edição do prêmio realizado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). “Sinto-me honrado em ser o curador do Jabuti, e meu propósito é fazê-lo espalhar literatura pelo Brasil. Estou entusiasmado com a possibilidade de torná-lo um meio, cada vez mais expressivo, para a promoção da literatura, da leitura e dos livros, as ferramentas da Educação”, declarou o novo curador que é colunista do PublishNews desde 2011. Junto com o nome de Pedro, foram anunciados os novos membros do conselho curador que será composto por Mariana Diniz Mendes (a única que já fazia parte do grupo), Camile Mendrot, Cassius Medauar (também colunista do PublishNews) e Marcos Marcionilo. “Fiz a escolha do conselho pensando na dimensão do prêmio, nas diferentes áreas que ele avaliza. Trata-se de um conselho que reúne grandes profissionais, todos editores, que conhecem com profundidade a atividade de escolher, editar e produzir livros, que representam um amplo espectro das categorias presentes no Jabuti”, explicou Pedro. Clique no Leia Mais para ter acesso à íntegra desta nota.

A UmLivro, plataforma dedicada a impressão e distribuição de livros esgotados via impressão por demanda (POD, do inglês Print on Demand), está abrindo seu leque para alcançar o varejo tradicional, além de marketplaces por onde já vinha atuando. A primeira experiência neste sentido será com a Livraria Martins Fontes, que passa a interligar o seu e-commerce à plataforma e com isso, ativará a venda de livros do catálogo da UmLivro que antes apareciam como esgotados. De acordo com a demanda, alguns títulos poderão ser impressos e postos à venda nas lojas físicas também. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra desta nota.

O Man Booker International Prize anunciou os finalistas da sua edição de 2019, edição esta praticamente dominada por mulheres. Dos seis autores selecionados, cinco são mulheres e dentre os tradutores, nenhum homem aparece na lista. Outra novidade é o domínio das editoras independentes, já que cinco dos romances anunciados foram publicados por casas de pequeno porte, além disso, os livros foram traduzidos de cinco idiomas para o inglês e vindos de três continentes. São finalistas: Jokha Alharthi, com o livro Celestial Bodies, traduzido do árabe por Marilyn Booth; Annie Ernaux, com The years, traduzido do francês por Alison L. Strayer; Marion Poschmann, com a obra The Pine Islands, traduzida do alemão por Jen Calleja; Olga Tokarczuk – vencedora da última edição do prêmio – com Drive your plow over the bones of the dead e traduzido do polonês por Antonia Lloyd-Jones; Juan Gabriel Vásquez, com The shape of the ruins, traduzido do espanhol por Anne McLean; e Alia Trabucco Zerán, com The remainder, também traduzido do espanhol por Sophie Hughes. O vencedor será anunciado no dia 21 de maio.

Em recuperação judicial desde novembro passado e com uma dívida de R$ 674 milhões, a Saraiva foi multada esta semana em R$ 7.195.358,32 por modificar repetidamente as datas de confirmação dos pagamentos nas compras on-line e alterando assim a data de entrega dos produtos. Segundo o jornal Hoje em Dia, de acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, a condenação resulta de processo administrativo, aberto pelo Procon-MG que recebeu diversas reclamações de consumidores. Para o promotor de Justiça de defesa do consumidor de Belo Horizonte ouvido pelo jornal, Fernando Ferreira Abreu, as informações sobre o prazo de entrega fazem parte da oferta e influenciam a decisão de compra dos consumidores. Procurada pelo PublishNews, a Saraiva reforçou que mantém o compromisso e relação de transparência com todos os seus clientes e informou que “foi notificada e está analisando o caso para adotar as medidas cabíveis. Da decisão cabe recurso”.

A editora jurídica Juspodivm abriu mais uma vaga, dessa vez para assistente administrativo. A empresa procura pessoas formadas ou recém-formadas em economia, administração, engenharia ou contabilidade. É necessário conhecimento intermediário em Excel e ter facilidade com contas e raciocínio lógico. As principais responsabilidades do cargo incluem a manutenção de planilhas, criação de relatórios de performance e tomada de decisões para otimizar preços e prazos. Os interessados devem enviar e-mail para rh@editorajuspodivm.com.br.

A Oficina Cultural Alfredo Volpi (Rua Américo Salvador Novelli, 416 - São Paulo / SP), em parceria com a EMEI Valdir Azevedo, recebe na próxima quarta (17), o Ayó – Encontro Negro de Contação de Histórias, festival que celebra a tradição oral africana e das diásporas africanas. Idealizado por Nathalia Grilo, que é educadora, contadora de histórias e produtora cultural, o encontro nasceu em 2016 e durante o evento da próxima semana, cinco histórias serão narradas pelos contadores Mariana Per, Mafuane Odara, Magno Rodrigues Faria e Patricia Ashanti. A atividade, que acontecerá das 9h às 10h, é livre, gratuita e aberta ao público.

Intrigas, traições e familiares morrendo a todo instante – a vida de Catarina de Médici (Planeta, 528 pp, R$ 89,90) parece um melodrama. Nascida na Itália e órfã na infância, era a única legítima herdeira da fortuna da família. Aos 14 anos, casou com o rei francês Henrique II, mas vivia sendo humilhada pela amante do marido. Após a morte do rei em um duelo, Catarina virou rainha regente no reinado do filho mais velho, que viria a falecer também. Ela manteve o poder quando os outros filhos assumiram o trono. Rica e bonita, é muitas vezes retratada como uma mulher inescrupulosa. Sem julgar, Leonie Frieda apresenta Catarina como uma política inteligente e estrategista que soube restaurar a paz na França durante tempos turbulentos. A autora fez uma extensa pesquisa em mais de mil cartas e documentos e mostra que a rainha dita como maléfica era, na verdade, uma mulher bem-intencionada que recorria a medidas extremas quando necessário.

Um homem é assassinado num quarto de um hotel do centro da cidade. Um cadáver é encontrado numa mala quando um passageiro do navio tentava jogá-la ao mar. Um corpo de uma mulher é descoberto ao se içarem as bagagens de uma embarcação. Em O crime da Galeria de Cristal – E os dois crimes da mala (Companhia das Letras, 272 pp, R$ 64,90), o historiador Boris Fausto reconstitui três crimes que abalaram a São Paulo do início do século XX, transportando o leitor a uma cidade que fervilhava com a modernização e a chegada de imigrantes — e se tornava palco de incidentes curiosos que alimentavam tanto as manchetes dos jornais quanto o imaginário da população. A partir de pesquisas em documentos da época, o historiador compõe uma narrativa que se entrelaça a uma profunda reflexão sobre a repercussão dos episódios na imprensa, os julgamentos morais e as questões de gênero.