Ontem foi o prazo limite para apresentação de candidaturas à presidência da Câmara Brasileira do Livro (CBL). Uma única chapa – a Unidos em defesa do livro e desenvolvimento do setor – se apresentou e deverá ser a eleita no dia 26 de fevereiro para o biênio 2019 / 2021. Encabeçada por Vitor Tavares, a chapa tem na sua composição outros nomes como Alexandre Martins Fontes (Livraria Martins Fontes), Marcus Teles (Leitura) e Gerson Ramos (Planeta). O plano de trabalho apresentada por Tavares (pode ser acessado clicando aqui) elege quatro pilares para a sua administração: (1) Atualização da gestão da CBL; (2) Manutenção de parcerias e relações com o governo; (3) Relações com o mercado e (4) Autores, Editores, Livros e Leitores. Tavares promete, entre outras coisas, revisar e atualizar o estatuto da entidade com o objetivo de “estabelecer uma gestão mais dinâmica”; abrir novos canais para comunicação com os associados; reestruturar a gestão administrativa, com cortes de gastos; monitorar projetos de leis que afetem o mercado de livros; lutar pela regulamentação da Política Nacional de Leitura e Escrita, comumente chamada de Lei Castilho, e atuar junto a municípios buscando a desoneração de IPTU para livrarias. Clique no Leia Mais para conferir os nomes da chapa completa.

Pelo terceiro ano consecutivo, a Amazon se uniu à Nova Fronteira para levantar o Prêmio Kindle de Literatura cujos finalistas foram anunciados na manhã desta terça-feira (29). O júri selecionou, dentre as mais de 1,5 mil obras inscritas, cinco títulos que concorrerão ao prêmio de R$ 30 mil mais a publicação em papel pela Nova Fronteira. Entre os finalistas estão estreantes como a professora fluminense N.R. Melo, autora de O som no fim do túnel, e a veterana Maria José Silveira (na foto ao lado), que figura entre os finalistas com Terra sem males: um romance fantasia. Além delas concorrem ao prêmio Eliana Cardoso, com Dama de paus; Bruno Loureiro Mahé, com O registro e Maria de Regino, com Três luas de verão e uma figueira encantada. Clique no Leia Mais para ter acesso à íntegra desta nota.

Prestes a completar cinco anos, o Leiturinha, clube de assinatura de livros infantis que atende mais de 135 mil famílias, se tornou alvo de desejo de muitas editoras. As tiragens altas e as vendas firmes são alguns dos motivos para que isso acontecesse. E o clube quer deixar essa relação ainda mais próxima. Por isso, na próxima quinta-feira (31) lança duas novidades: uma série de encontros presenciais com editores e um edital inédito que traça os critérios de escolha e seleção de obras que farão parte do seu acervo. Durante todo o ano, em cinco encontros, o Leiturinha vai levar editores até Poços de Caldas, cidade no interior mineiro onde a empresa é sediada, para participarem do Café com Leiturinha. Os editores, independente do seu porte, se reunirão com a equipe de curadores do clube de assinaturas e depois percorrerá os três endereços que ele ocupa na cidade. A ideia, segundo a empresa, é se aproximar dos editores, apresentar o trabalho do clube e traçar o planejamento de obras literárias para 2019 e 2020. Mais informações sobre o Café com Leiturinha, as datas, a inscrição, a submissão de obras e os critérios de seleção estarão no edital e no formulário de inscrição, que serão lançados no próximo dia 31.

Ler em voz alta para os filhos é uma tradição notada principalmente em famílias de leitores. Em 2014, a Academia Americana de Pediatras publicou um guia encorajando os pais a lerem para seus filhos, começando no nascimento, afirmando que isso reforça a ligação entre pais e filhos e prepara o cérebro dos bebês para a linguagem e habilidades de leitura e escrita. Essa percepção vem sendo cada vez mais incluída nas pesquisas sobre hábitos de leitura, geralmente sob a forma de pergunta sobre “quem influencia ou influenciou mais o gosto pela leitura”, com as mães aparecendo geralmente em primeiro lugar. A última edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, de 2015, apresenta os dados relacionados com a amostra brasileira nas páginas 76 e 78 do relatório divulgando pelo Instituto Pró-Livro. A Scholastic, editora dos EUA especializada e livros para crianças e jovens, divulgou o relatório de sua pesquisa anual (feita desde 2014), Kids & Family Reading Report - The Rise of Read-Aloud (Relatório da Leitura de Crianças e a Família – O Crescimento do Ler em Voz Alta). É a sétima pesquisa desse tipo feita pela editora, que publicou as séries Harry Potter e Capitão Cueca nos EUA, entre muitos outros títulos. Nessa coluna, Felipe Lindoso destaca os principais pontos dessa pesquisa. Clique no Leia Mais para ter acesso à íntegra do seu artigo.

A Câmara Brasileira do Livro (CBL), com sede em São Paulo, está reforçando o seu time da gerência de relações internacionais, responsável, dentre outras coisas, pelo Brazilian Publishers, projeto setorial de apoio às exportações de conteúdos editoriais. São duas vagas, uma para analista e outra para assistente. Para conferir descrição dos cargos e exigências para se candidatar, clique aqui. Já a Ediouro, sediada no Rio de Janeiro, está com uma vaga para analista de direitos autorais. Entre as principais atribuições do cargo está a análise das prestações de contas de DA e o pagamento aos respectivos beneficiários. Clique aqui para mais informações.

Entre os dias 6 e 27 de fevereiro, Marcelo Nocelli, editor da Reformatório, estará no Sesc Avenida Paulista (Av. Paulista, 119 – São Paulo / SP) conduzindo o curso Publicação e Edição de Livros. Nas aulas, que acontecem sempre às quartas, das 19h às 21h30, Nocelli vai oferecer uma visão dos processos de edição / publicação de um livro: desde o envio e seleção de originais, registro de direitos autorais, passando pela elaboração do projeto inicial, detalhes técnicos da edição até a impressão, distribuição e vendas. As inscrições gratuitas podem ser feitas a partir das 10h da manhã do primeiro dia do curso, no local. Mais informações, clique aqui.

Um outro dia (Lion Comics, 128 pp, R$ 59,90) é um drama juvenil com toques sobrenaturais que conta a história de Beto, um típico adolescente que lida com a separação dos pais, a insegurança em conquistar a garota dos seus sonhos e os desafios de entrar na faculdade. Mas seu cotidiano é alterado quando ele, influenciado por amigos, acaba se envolvendo com drogas, que o levarão a ter um encontro insólito com a Morte. “É a clássica história de coming of age, onde o protagonista está em busca de sua identidade, mas com o tempero sobrenatural e também regado de referências da cultura pop e uma boa dose de humor”, conta o ator Felipe Folgosi, autor do livro. Além de romance e metafisica, a obra também mistura questões polêmicas como a dependência e o tráfico de drogas.

Em As alegrias da maternidade (Dublinense, 320 pp, R$ 42,90 – Trad.: Heloisa Jahn), Nnu Ego, filha de um grande líder africano, é enviada como esposa para um homem na capital da Nigéria. Determinada a realizar o sonho de ser mãe e, assim, tornar-se uma “mulher completa”, submete-se a condições de vida precárias e enfrenta praticamente sozinha a tarefa de educar e sustentar os filhos. Entre a lavoura e a cidade, entre as tradições dos igbos e a influência dos colonizadores, ela luta pela integridade da família e pela manutenção dos valores de seu povo. "Eu amo esse livro por sua vivaz inteligência e por um certo tipo de compreensão honesta, viva e íntima da classe trabalhadora na Nigéria colonial”, elogiou a autora Chimamanda Adichie. Buchi Emecheta é autora de mais de 20 obras e seu trabalho aborda temas como escravidão, independência feminina, maternidade e liberdade.