Aconteceu na manhã desta quinta-feira (08) uma audiência pública para debater o Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) 2020 cujo edital deverá ser publicado entre o fim de fevereiro e o início de março. O edital vai estabelecer as regas para a compra de volumes para os anos iniciais do Ensino Fundamental (6º ao 9º anos). Uma das grandes novidades para esse edital será a inclusão da compra de livros de literatura. Mas mais do que isso, durante a audiência pública, Rossieli Silva, secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC) anunciou que deverá ser lançado ainda em 2018 um edital “transitório” para a compra de livros de literatura. “A gente tem um passivo de entrega de livros de literatura”, reconheceu o secretário. Lembrando aqui que o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) foi descontinuado no fim do governo Dilma e definitivamente cancelado com o decreto presidencial de 2017. A previsão é que esse edital também seja lançado ainda em fevereiro. Clique no Leia Mais e tenha mais detalhes sobre essa novidade.

No último dia 29, o PublishNews noticiou que Paulo Vieira se preparava para lançar O poder da autorresponsabilidade (Gente) em um evento onde esperava reunir quatro mil pessoas. A estratégia deu certo. O livro, que estreou na lista na semana passada com modestos 375 exemplares vendidos, explodiu nessa. Pela apuração do PublishNews, foram 7.185 cópias, número suficiente para alçar o título para o primeiríssimo lugar do Ranking Geral, derrubando Mais escuro (Intrínseca), para a segunda posição, com 4.933, e A sutil arte de ligar o foda-se (Intrínseca), para a terceira, com 4.209. O fenômeno Paulo Vieira colaborou para aumentar os números gerais da lista em 13%. É bem verdade que praticamente todos os segmentos apresentaram aumento nos números gerais de vendas, mas a categoria de Negócios teve 82% de crescimento na comparação com a semana passada. Claro que não foi Paulo Vieira sozinho nessa parada. A lista deu as boas-vindas a Você nasceu para vender muito (Gente), de Hélio Tatsuo, que parece saber sobre o que escreve, afinal, foram 2.250 exemplares vendidos na semana de estreia. Com esse volume, o livro ficou na terceira posição da inflada Lista de Negócios e na 12ª posição da Lista Geral. Clique no Leia Mais e confira outros destaques da Lista dos Mais Vendidos dessa semana.

A Alemanha é o terceiro país perfilado pela PubMagNet, série de matérias que é resultado do intercâmbio de informações entre jornalistas, analistas e observadores que formam a rede de mesmo nome cuja reunião anual aconteceu em Oslo no fim de janeiro, com a participação do PublishNews. Thomas Wilking, editor-chefe da buchreport, mostrou que, no ano passado, o mercado de livros na Alemanha perdeu 2% da sua receita total, na comparação com 2016. Em livrarias físicas, essa queda chegou a 3%. “A demanda por livros está claramente em declínio. Os mecanismos da indústria nos últimos anos parecem ser menos efetivos agora”, declarou. Segundo Thomas, esse declínio significativo nas vendas de livros é atribuído a uma enorme queda no número de leitores. Uma pesquisa recente realizada pela Associação Alemã de Livreiros e Editores com base em dados apurados pela GfK apontou que a indústria do livro perdeu, de 2012 até 2017, seis milhões de compradores de livros. Só no primeiro semestre de 2017, o mercado perdeu 600 mil compradores em relação ao mesmo período de 2016. Clique no Leia Mais e tenha mais detalhes sobre como o mercado alemão se comportou em 2017.

O mês de abril será agitado para os editores brasileiros que estão em busca de fazer negócios com os nossos hermanos da América do Sul. É que acontecem, durante o mês, duas feiras que são fundamentais para quem está à cata de oportunidades nesses mercados. A de Bogotá, cujo Salão Internacional de Negócios acontece entre os dias 18 e 20, e a de Buenos Aires, cujas Jornadas Profissionais vão de 24 a 26. Como o PublishNews já havia noticiado, o Brazilian Publishers (BP) levará missões de editores para as duas feiras. “O Brasil tem que intensificar seu olhar para nossos vizinhos da América Latina. Juntos somos mais fortes”, defende Luiz Alvaro Salles Aguiar de Menezes, gerente de Relações Internacionais da Câmara Brasileira do Livro (CBL), uma das fundadoras do BP junto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). As seguintes empresas estarão presentes nas duas feiras: Ciranda Cultural, Dsop, Editora IMEPH, Panda Books, Pergunta Fixar, Sesi SP e Ubook. A baiana Solisluna e a carioca Oficina Raquel irão somente para Bogotá e a Edusp e a Editora do Brasil vão só para a de Buenos Aires. Dois autores também acompanham as missões: Daniel Munduruku, em Bogotá, e Julián Fuks, em Buenos Aires. Clique no Leia Mais e veja a lista completa dos componentes de cada uma das missões.

Três gerações após o fim da Segunda Guerra Mundial, a história do Holocausto assombra o cotidiano da discussão política na Polônia. O Congresso polonês, em apoio ao governo conservador, aprovou uma lei criminalizando quem se referir aos campos de extermínio como “poloneses” – e não como nazistas – e quem afirmar qualquer tipo de cumplicidade de poloneses com alguma ação nazista durante o Holocausto. Dois livros do historiador Jan T. Gross ajudam a entender o debate atual: Neighbors. The destruction of the jewish community in Jedwabne, Poland, editado pela Penguin em 2001 (Vizinhos. A destruição da comunidade judaica de Jedwabne, Polônia) e Fear. Anti-semitism in Poland after Auschwitz (Medo. Anti-semitismo na Polônia após Auschwitz), editado pela Random House em 2006. Neighbors foi finalista do National Book Award. Tem razão o governo polonês em protestar diante da frase “campos de extermínio poloneses”. Os campos se situavam na Polônia, mas o extermínio foi concebido e executado pela Alemanha nazista. Ou seja, o correto é, por exemplo, dizer “campos construídos pela Alemanha nazista em território polonês ocupado”. É uma diferença séria, não é uma sutileza. Mas uma política educativa seria muito melhor do que uma lei criminalizadora, que é parte de uma campanha de mobilização conservadora e nacionalista da sociedade. Neste artigo, Roney Cytrynowicz faz uma análise sobre essa questão. Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra da sua coluna.

Ainda estão abertas as inscrições para a 30ª edição do Troféu HQMIX, o Oscar dos quadrinhos. Para concorrer, as obras devem ter sido lançadas entre 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2016. As editoras, autores e produtores de quadrinhos no Brasil poderão fazer suas inscrições no site do prêmio até 15 de fevereiro de 2018. Cada publicação poderá ser inscrita em até dois itens e o pagamento da taxa no valor de R$ 15 por publicação poderá ser realizado através de PayPal ou depósito em conta corrente. A forma de julgamento será divulgada após as inscrições já analisando o número de inscritos. Sendo que haverá uma primeira fase de divulgação de até 10 concorrentes escolhidos por categoria do Troféu. Depois haverá uma votação final pelos profissionais inscritos de todo o Brasil.

O Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – São Paulo / SP) realiza a partir de hoje, às 14h, o curso Contos para o próximo milênio, que tem como proposta a criação, avaliação e leitura crítica de ficções breves (cena, crônica, conto). No curso dividido em cinco encontros e ministrado por Ronaldo Bressane, serão sugeridas cinco propostas de ficções breves. A teoria é elaborada sobre as Seis propostas para o próximo milênio, de Ítalo Calvino (rapidez, visibilidade, leveza, exatidão e multiplicidade são os conceitos abordados), tendo como contraponto teórico o livro Formas Breves, de Ricardo Piglia (a história aparente e a história oculta). O investimento é de R$ 60 e as inscrições podem ser feitas clicando aqui ou nas unidades do Sesc em São Paulo.

Na próxima quinta (15), às 19h, a Casa Guilherme de Almeida (Rua Macapá, 187, Perdizes – São Paulo / SP) recebe a pré-estreia do filme Berenice, adaptado do conto homônimo de Edgar Allan Poe. Depois da exibição, o diretor Wellington Darwin e o escritor e crítico literário Flávio Ricardo Vassoler participam de um debate com o público. Berenice é um filme-poema experimental e prioriza a estética em vez da narrativa, que, no caso, é não-linear: trata-se de uma produção que se contrapõe às práticas e ao estilo do cinema dito comercial ou industrial. O fio condutor do filme é o encontro e o desencontro entre dois personagens antagônicos, e suas relações com um casarão colonial em ruínas, que parece ser o único elemento real da história. Para participar do evento basta se inscrever gratuitamente pelo formulário on-line.

Histórias extraordinárias (Companhia das Letras, 448 pp, R$ 59,90) reúne 18 contos assombrosos de Edgar Allan Poe, com seleção, apresentação e tradução do poeta José Paulo Paes. O livro traz, entre outras obras-primas do mestre do suspense e do mistério, A carta roubada, O gato preto, O escaravelho de ouro, O poço e o pêndulo, Assassinatos na rua Morgue, O diabo no campanário e O homem da multidão. O caráter macabro das histórias, dotadas de profundidade psicológica e imersas em uma atmosfera eletrizante, continua a conquistar novos leitores e a afirmar sua condição de clássico. Esta edição ilustrada e com capa dura inclui ainda textos de Julio Cortázar, Jorge Luis Borges e Charles Baudelaire, que reverenciam o estilo hipnotizante do escritor mais sombrio de todos os tempos.

Molly Barlow vive em Star Lake, uma típica cidade do interior dos EUA. Faltam 99 dias para ela ir para a universidade; e o último verão, que deveria ser de despedidas e comemorações com os amigos de toda a vida, virou um tormento. Ninguém se esqueceu do que ela fez no passado e a prova disso aparece em ovos jogados na parede de sua casa e bilhetes de ódio deixados no para-brisa de seu carro. Molly traiu seu namorado. Com o irmão dele. E a mãe dela fez o favor de escrever um livro contando a sua história, que deveria ser um segredo entre elas. O livro se tornou um best-seller e virou a vida de Molly de cabeça para baixo. Em 99 dias (Rocco Jovens Leitores, 384 pp, R$ 59,90 – Trad.: Débora Isidoro), livro de Katie Cotugno, Molly terá que resolver toda essa situação. Ela pode se isolar em seu quarto durante todo o tempo, ou enfrentar uma cidade inteira e provar que amores e traições envolvem sempre um casal e os dois precisam ser responsabilizados pelas consequências.

Assombrada pelo passado, com as cicatrizes que não a deixam esquecer, Gabriela Masini acredita que contos de fadas acontecem com outras pessoas, não com ela. Trabalhando na Alliance, a agência de casamentos de elite, ela é ótima com números, mas não consegue somar dois mais dois quando se trata de seu último cliente: um bilionário bad boy com seus próprios segredos. Quando Gabi se recusa a ser sua esposa temporária, Hunter faz uma oferta que ela não pode recusar. Mas o casamento com um homem como ele nunca poderia dar certo... ou poderia?. Já para Hunter Blackwell, apenas sua conta bancária é maior que sua habilidade para conseguir o que quer. Ele tem uma razão secreta para querer se casar, pelo menos por um tempo — e acha que a sensual e atrevida Gabi é perfeita para o papel. Mas, quando o casamento de conveniência se torna perigoso, Hunter deve decidir até onde iria para cumprir a promessa de honrar e proteger Gabi para sempre. Encontrada até quinta (Verus / Record, 336 pp, R$ 29,90 – Trad.: Sandra Martha Dolinsky) é o último volume da série Noivas da Semana.