A Sociedade Turca de Editores e Imprensa está com inscrições abertas para a terceira edição do seu programa de “fellowship”, que levará a Istambul editores de todas as partes do globo para uma série de encontros e reuniões com editores turcos, além de ter a possibilidade de conhecer o mercado editorial e livreiro do país. Para essa edição, a meta é receber mais de 100 profissionais de 50 países. Podem concorrer editores, agentes literários e profissionais de Organizações Não Governamentais que lidem com o livro. Os bolsistas aprovados terão todas as despesas de viagem pagas pelos organizadores, incluindo passagens aéreas, quatro noites de hotel, com café da manhã, almoço e jantar, além de transfer entre o aeroporto e o hotel. Clique no Leia Mais e saiba mais sobre o programa.

Fechada desde dezembro de 2016, a Biblioteca Parque da Av. Presidente Vargas será, enfim, reaberta. A Eletrobras assumirá o espaço e, além de manter a biblioteca (250 mil livros), fará ali a Memória da Eletricidade. O secretário estadual de Cultura, Leandro Monteiro, assinará a cessão de uso na sexta que vem, e a reabertura deve ser até março. A informação é do "coleguinha" Ancelmo Gois.

O Grupo Editorial Nacional (GEN) abriu uma vaga para representante / divulgador Júnior (Interno) para atuar em São Paulo. A empresa exige ensino superior completo em Marketing e áreas afins, experiência com livro, livraria e ou editora, cursos preparatórios e experiência na área comercial e marketing. Os interessados podem se candidatar à vaga enviando o currículo até o dia 15 de dezembro para o e-mail recrutamento@grupogen.com.br.

Os moradores de Guarulhos que gostam de uma boa leitura têm até o dia 16 de janeiro para conferirem a Feira do Livro Cosmos, que já ocupa o Shopping Bonsucesso (Estrada Juscelino Kubitschek de Oliveira, 5308, Jardim Albertina - Guarulhos / SP) desde novembro. A feira conta com mais de 12 mil títulos literários, destinados a todas as idades, com valores que variam entre R$ 5até R$ 60. O horário de funcionamento é das 10h às 22h, de segunda a sábado e aos domingos e feriados, das 14h às 21h.

As novas regras da Rouanet têm como principal objetivo frear a tendência de queda no uso do mecanismo. Até o último dia do mês passado, a captação total registrada neste ano foi de R$ 541 mil. No mesmo período de 2016, o montante foi de R$ 588 mil. Em relação a 2015, a queda é mais significativa: tinham sido investidos naquele ano, até o fim de novembro, R$ 659 mil por meio do mecanismo de incentivo à cultura. Alinhado com a iniciativa privada, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, permitiu que as empresas possam realizar ações de marketing e prospecção de marca ao utilizar a renúncia fiscal, o que antes não era permitido. Em 26 anos, a Rouanet já aportou mais de R$ 16 bilhões em projetos culturais. A informação é da coluna Avant-première.

Editora dos principais autores russos, faltava no catálogo da 34 um dos grandes clássicos do país: Guerra e Paz, de Tolstoi (1828-1910). Ela acaba de contratar a tradução da obra para o jornalista Irineu Franco Perpétuo. É trabalho para mais de três anos, prevê o tradutor que entregou, em outubro, sua versão de Anna Karenina. O livro está na programação da 34 para 2018, quando ela também lança Almas Mortas, de Gogol, com tradução de Rubens Figueiredo – dono, aliás, da outra tradução de Guerra e Paz feita diretamente do russo e que volta às livrarias agora pela Companhia das Letras. Saem, ainda Sobre Isto, de Maiakovski, por Letícia Mei; Humilhados e Ofendidos, de Dostoievski, por Fátima Bianchi; e A Luva ou KR-2 - Contos de Kolimá Vol. 6, de Chalámov, por Nivaldo dos Santos. A informação é da coluna da Babel.

Ancelmo Gois adiantou em sua coluna que Rita Lee, defensora dos animais, assina o prefácio das memórias de Luisa Mell que a Globo Livros lança em 2018. Quem já leu garante que não se trata de um “livro de bichinhos”. A publicação revela passagens fortes e polêmicas de como os animais transformaram a vida da advogada, atriz e apresentadora, que hoje dedica seu tempo ao ativismo em defesa dos bichos e da alimentação vegana.

Um longo voo entre Oslo, capital da Noruega, e Sydney, na Austrália. Foi assim, em 1997, que o escritor norueguês Jo Nesbo começou a dar vida ao detetive Harry Hole, protagonista de uma série de 11 livros policiais, entre eles Boneco de neve, romance que deu origem ao filme homônimo lançado em 23 de novembro no Brasil. Há 20 anos, Nesbo trabalhava na produção do primeiro grande caso de Harry Hole, O Morcego, pensando mais na história do que no próprio personagem. Porém, ao chegar a solo australiano, pôde visualizar as características do detetive norueguês, uma combinação entre ex-treinador de um clube do futebol local e ninguém mais e ninguém menos que o Batman, super-herói da DC Comics. Harry Hole é considerado um personagem de contradições para Nesbo. Por um lado, uma pessoa muito emocional com relação ao trabalho e às mulheres. Ao mesmo tempo, um homem frio e com ótimo senso de observação. Em Boneco de neve, o sétimo volume da série de Harry Hole, o detetive e sua nova parceira de trabalho, Katrine Bratt, perseguem um serial killer responsável pelas mortes de várias mulheres em Oslo. Para Nesbo, o que difere esse livro dos primeiros é que agora pessoas próximas a Harry são fundamentais na história. “Antes, ele era como um fotógrafo, atrás da câmera, por meio da qual podíamos ver o caso. Depois, se tornou o centro das atenções, se colocou na frente da câmera e em Boneco de neve é tudo pessoal”.

Em meio a tempestades de notícias ruins, os Caçadores de bons exemplos (edição independente, 260 pp, R$ 29,90) mostram ao leitor, as histórias de brasileiros que constroem um país melhor e fazem a diferença nas comunidades onde vivem. Cansados de ouvir notícias ruins, Iara e Eduardo Xavier resolveram tomar uma atitude. Sem patrocínio e nenhum vínculo religioso ou político, venderam o apartamento e saíram em uma viagem em busca de bons exemplos: pessoas que fazem a diferença na comunidade que vivem, executando algum projeto social. Eles acreditam que existem muito mais ações positivas do que ações negativas no mundo. Neste período, percorreram 225.806 km e catalogaram 1.150 projetos por todos os estados brasileiros. Esta ação se transformou em uma grande mobilização para divulgação do bem, da qual participam milhares de pessoas pelas redes sociais. Colecionando histórias emocionantes e ideias inspiradoras, os Caçadores de bons exemplos continuam na estrada, sempre movidos pelo desejo de descobrir uma sociedade mais humana, e mais ativa na construção de um mundo melhor para se viver.

Com uma linguagem ácida e bem-humorada, Mark Manson usa toda a sua sagacidade de escritor e seu olhar crítico para propor um novo caminho rumo a uma vida melhor, mais coerente com a realidade e consciente dos nossos limites. Em A sutil arte de ligar o foda-se (Intrínseca, 224 pp, R$ 29,90 – Trad.: Joana Faro), o autor defende que muitas vezes nos sentimos sufocados diante da pressão social implacável para que demonstremos otimismo em tempo integral. Sabemos que somos cheios de falhas e limitações, mas não adianta fugir delas – o melhor é reconhece-las e aprender a aceita-las. Justamente quando abraçamos nossos medos, defeitos e incertezas, nos abrimos para encontrar coragem e entusiasmo. O livro é o primeiro passo para o leitor descobrir o que é realmente importante na vida – e foda-se o resto. Mark Manson expõe sua estratégia em uma conversa leve, repleta de boas histórias e humor profano.

Desligue (Fontanar / Companhia das Letras, 184 pp, R$ 29,90) é um guia para todos que já tiveram vontade de meditar, mas acharam que seria complicado demais, esquisito demais ou que não teriam tempo. Com uma abordagem moderna e divertida, Suze Yalof Schwartz derruba todos os mitos que transformam a meditação em uma tarefa árdua, mostrando como não é preciso ficar imóvel por um longo período nem conseguir ficar sem pensar em nada. O livro inclui diversas técnicas e dicas simples que permitem incorporar facilmente a meditação em sua vida. E prova que, ao se desconectar conscientemente por alguns minutos, você consegue acalmar os pensamentos, aliviar o estresse, retomar o foco, recarregar as energias e ser mais feliz.

Psicanálise, ética, arte, política, institucionalidade. O olhar agudo e existencial de um psicanalista que é referência para a reflexão acerca da subjetividade e do inconsciente Leopold Nosek não se tornou uma referência no campo da Psicanálise por acaso. Com um raciocínio claro e abrangente, e uma escrita límpida, o autor guia o leitor pelas veredas luminosas e pelas obscuras de nossa interioridade, ressaltando no sujeito a importância do valor ético de suas escolhas. A disposição para o assombro (Perspectiva, 390 pp, R$ 68) reúne uma coletânea de ensaios, conferências e entrevistas, publicadas entre 2009 e 2016, com exceção de três textos publicados na grande imprensa com data anterior. Num primeiro momento pode parecer tratar-se de assuntos disparatados. Porém, o olhar psicanalítico do autor funciona como o fio condutor. “A psicanálise transformou a filosofia, a pedagogia, a estética, a ética, a visão da sexualidade e dos costumes, e não há área do nosso cotidiano que não tenha sofrido seu impacto”, salienta Nosek.

Já pensou na possibilidade de enxergar melhor sem óculos ou cirurgias? Ela existe. Com pequenas atitudes no seu dia a dia, desfazendo mitos, você poderá aumentar o foco e a nitidez tanto para perto quanto para longe. Bom demais para ser verdade? Abra seus olhos (Buzz, 240 pp, R$ 39,90) é um convite para um novo experimento, um novo desafio, um novo método. A autora da obra, Tatiana Gebrael é a idealizadora do programa Olhos de Águia, com mais de sete mil alunos que aprenderam a enxergar melhor de forma simples e natural. Terapeuta Ocupacional e Mestre pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e especialista em Melhora da Visão pela School of Self Healing, nos Estados Unidos, Tatiana aprendeu o método Self Healinf de Meir Schneider para tratar seus problemas de estrabismo, astigmatismo e hipermetropia. A obra, no entanto, não pretende apresentar aconselhamento médico, psicológico ou emocional específicos.