Nesta semana, quando os olhos do mundo editorial se voltaram para Frankfurt, foi lançado Origem (Arqueiro / Sextante), do mega-seller Dan Brown. Na coletiva de imprensa que realizou na cidade alemã, o escritor disse que vai acabar a necessidade de um deus exterior. Foi nesse contexto que o seu mais recente livro veio parar no topo da Lista Geral dos mais vendidos do PublishNews desta semana. Foram 16.009 cópias vendidas na estreia. O livro aparece também na 13ª posição, com a sua versão em inglês, com 535 cópias. Esse feito desbancou o “livrão” de Felipe Neto (Coquetel / Ediouro) que estava, desde a primeira semana da Bienal do Rio, no topo das paradas de sucesso. O “livrão” caiu para a segunda posição, com 5.753 cópias. O suficiente, no entanto, para colocar o vlogueiro no topo da lista anual (parcial ainda) de infantojuvenis. No ano e até agora, ele já vendeu 62.346 cópias. A terceira posição do ranking geral dessa semana está ocupada por Crer ou não crer (Planeta), do padre Fábio de Melo e de Leandro Karnal, com 4.017 cópias. Clique no Leia Mais e veja outros destaques da lista dessa semana.

Pelo nono ano seguido, os principais veículos de cobertura do mercado editorial no mundo – incluindo orgulhosamente o PublishNews – realizaram o CEO Talk em Frankfurt. No palco e no centro das atenções desse ano, estavam Carolyn Reidy, presidente e CEO da Simon & Schuster, a quinta maior editora dos EUA, e Guillaume Dervieux, que está à frente da prestigiada editora independente francesa Albin Michel. Em comum, essas duas editoras têm a decisão em publicar em uma única língua. Mesmo estando em vários territórios (além dos EUA, está presente na Inglaterra, na Austrália e na Índia), a Simon & Schuster editora somente em inglês e a Albin Michel, só em francês. Ser editora de uma língua só é uma estratégia? Carolyn responde na lata: “toda editora é local”. “Publicar em uma única língua não significa que não somos internacionais, porque você pode trazer autores internacionais para o seu mercado e também ‘exportar’ esses mesmos autores por meio da venda de direitos”, completou. Clique no Leia Mais e saiba mais detalhes de como foi o CEO Talk de 2017.

Rafaela Lamas, a nossa marinheira de primeira viagem de 2017, observa como o tempo é relativo na cidade que se transforma na capital mundial do livro todo mês de outubro. "De quantos dias é feita uma semana e quantas horas tem um dia?", se questiona. Ela diz que Frankfurt tem o poder de mudar ou abalar a estrutura de certas convenções, até mesmo as convenções do tempo! "Em uma conta um tanto caseira, estimo que a quantidade de experiências e histórias que tenho para compartilhar preencheriam aproximadamente umas três semanas da minha vida cotidiana no Brasil", diz surpresa. Hoje, Rafaela conta de um (quase) jantar com chineses, das comidinhas da Feira, os encontros, quizzes em um pub e que foi confundida com uma francesa, uh! la la! A feira já está chegando ao fim, Rafaela já embarca de volta pro Brasil ainda hoje, mas promete voltar na segunda-feira pós-feriadão, para se despedir dos assinantes do PublishNews. Por enquanto, clique no Leia Mais e veja os seus relatos quase finais da sua aventura em Frankfurt.

Em Frankfurt, o júri do prestigiado Astrid Lindgren Memorial Award (ALMA) anunciou os indicados para concorrer ao prêmio em 2018. São 235 candidatos de 60 países, incluindo o Brasil, que será representado pela escritora Ana Maria Machado e pelo ilustrador Roger Mello. "A lista de indicados é uma mina de ouro para qualquer interessado na literatura internacional voltada para crianças e jovens", disse o professor Boel Westin, presidente do júri, durante o anúncio dos indicados. O vencedor será conhecido simultaneamente em Estocolmo e em Bolonha, logo depois da reunião do júri marcada para acontecer no dia 27 de março. O ganhador leva para casa o prêmio de 5 milhões de coroas suecas. A lista completa dos candidatos pode ser acessada aqui.

O Escritório Econômico e Comercial da Embaixada da Espanha em São Paulo desenvolveu um site com o objetivo de divulgar os títulos espanhóis cujos direitos autorais estão disponíveis para o mercado brasileiro. Lançado no Brasil na semana passada, o New Spanish Books já funciona na Alemanha, França, EUA e Japão. Nesse guia, os interessados no mercado editorial espanhol encontram uma seleção produções recentes espanhola, além de um informe de leitura, de cada uma, feito por um time de especialistas. A ideia surgiu para contribuir com a propagação da língua espanhola e aquecer ainda mais a economia da Espanha no setor de atividades culturais. Para escolher e resenhar os títulos disponíveis para compra de direitos autorais no Brasil foi escolhido um time composto por Rodrigo Petronio, Antonio R. Esteves, Margareth Santos, Livia Deorsola e Valeria De Marco.

Neste mês, o Segundas Intenções terá convidados especiais para comemorar o dia das crianças. Neste sábado (14), o autor Ricardo Azevedo estará na Biblioteca Parque Villa-Lobos (Av. Queiróz Filho, 1205), das 11h às 13h para falar sobre seu trabalho. Ricardo escreve para o público infantojuvenil e além de autor é ilustrador e pesquisador de cultura popular. Sua obra tem duas vertentes: uma criada e pensada por ele, e outra baseada em suas pesquisas. No dia 28 de outubro, no mesmo horário, será a vez de Pedro Bandeira visitar a Biblioteca de São Paulo (Av. Cruzeiro do Sul, 2630) e encontrar com o público. Um dos autores infantojuvenis que mais vende no país, Pedro Bandeira já foi ator, diretor e trabalhou com teatro de bonecos. A dedicação exclusiva à literatura se deu após a publicação de sua primeira história em formato de livro, O Dinossauro que fazia au-au, em 1983. Em seguida, lançou seu maior sucesso, A droga da obediência, voltado para adolescentes. Os encontros gratuitos serão mediados por Manuel da Costa Pinto.

De onde Viemos? Para onde Vamos? Em Origem (Arqueiro / Sextante, 432 pp, R$ 49,90 – Trad.: Alves Calado), Robert Langdon, o famoso professor de Simbologia de Harvard, chega ao ultramoderno Museu Guggenheim de Bilbao para assistir a uma apresentação sobre uma grande descoberta que promete “mudar para sempre o papel da ciência”. O anfitrião da noite é o futurólogo bilionário Edmond Kirsch que se tornou conhecido mundialmente por suas previsões audaciosas e invenções de alta tecnologia. Um dos primeiros alunos de Langdon em Harvard, há 20 anos, agora ele está prestes a revelar uma incrível revolução no conhecimento... algo que vai responder a duas perguntas fundamentais da existência humana. Os convidados ficam hipnotizados pela apresentação, mas Langdon logo percebe que ela será muito mais controversa do que poderia imaginar. De repente, a noite meticulosamente orquestrada se transforma em um caos, e a preciosa descoberta de Kirsch corre o risco de ser perdida para sempre. Diante de uma ameaça iminente, Langdon tenta uma fuga desesperada de Bilbao e segue para Barcelona à procura de uma senha que ajudará a desvendar o segredo de Edmond Kirsch.

Meses atrás, os amigos diriam que o namoro de Plínio e Diana tinha prazo de validade. Eles se conheceram de um jeito bizarro, pensam completamente diferente e nenhuma das famílias aprova o relacionamento. Mas eles resistiram a tudo. E agora vão se casar. Dentre os convidados está o detetive Conrado Bardelli, que aproveitou a ocasião para, de quebra, ficar de olho em seu novo cliente, Ricardo Gurgel, amigo das famílias e sobrinho da juíza de paz. Alguém estava chantageando Gurgel, então tinha tudo para ser uma investigação protocolar, algo que não ia interferir no casamento. Mas aquele estava longe de ser um casamento tranquilo, aliás, nada ali traduzia harmonia, nem a relação dos pais dos noivos, nem das madrinhas, nem de muitos convidados, mas agora ele já estava dentro da festa. O autor Victor Bonini cria em O casamento (Faro Editorial, 368 pp, R$ 49,90) um thriller de tirar o fôlego que envolve assassinatos, uma investigação, um casamento e, quem sabe, o crime perfeito.

Berlim, outubro de 1989. O muro que dividiu a Alemanha está prestes a cair, feito uma peça de dominó que acabará derrubando também a União Soviética e a impenetrável Cortina de Ferro. A Guerra Fria parece chegar ao fim, mas o assassinato de um agente secreto inglês do MI6 com informações inestimáveis - uma lista que contém os nomes de todos os espiões que atuam em Berlim - deixa claro que os dois lados ainda têm muito o que esconder, como até hoje. Mas, junto ao corpo, não se encontra lista alguma. É nesse momento sombrio que entra em cena Lorraine Broughton, a veterana espiã fria e calculista vivida por Charlize Theron nos cinemas. E tudo começou nas páginas de Atômica: A cidade mais fria (Darkside, 176 pp, R$ 54,90 - Trad.: Érico Assis), graphic novel escrita por Antony Johnston e ilustrada por Sam Hart.

Há dez anos, Nicholette saiu de sua cidade natal e deixou para trás todas as lembranças que existiam na pequena Cooley Ridge. Sua vida seguiu em frente, ou quase. Quando seu irmão mais velho pede que retorne para ajudar a vender a casa do pai, que sofre de Alzheimer, Nic vê que esta é uma possibilidade de confrontar seu pai pessoalmente sobre uma carta que ele havia lhe mandado algumas semanas antes. Na mensagem, ele afirmava ter encontrado Corinne, melhor amiga de Nic e o motivo dela ter deixado a cidade. Nicholette tinha 18 anos quando Corinne desapareceu. As duas estavam em um parque de diversões, mas a amiga sumiu sem deixar pistas. A investigação policial concluiu que ela simplesmente fugiu, mas Nic conhecia a amiga e sabia que não era apenas isso. Logo ao chegar a Cooley Ridge, Nic descobre que seu ex-namorado está envolvido com Annaleise Carter, a jovem vizinha que foi o álibi do grupo de suspeitos para a noite do sumiço de Corinne. E então, poucos dias depois, Annaleise desaparece. Agora, Nic precisa desvendar o sumiço de sua vizinha e, no processo, vai descobrir verdades chocantes sobre seus amigos e sua família. Todas as garotas desaparecidas (Verus / Record, 294 pp, R$ 39,90 – Trad.: Petê Rissatti) é o primeiro livro adulto da autora americana Megan Miranda.

É um lindo dia no acampamento. O céu está azul e a grama é farta e verde – mas algo está errado. Ontem havia vozes felizes, fumaça de churrasco e mosquitos. Agora tudo se foi. O que resta é um campo de grama infinito, quatro trailers, oito adultos, duas crianças, um cachorro e uma gata. Os personagens ainda não sabem, mas o pesadelo vivo está prestes a começar: a caminho deles, movendo-se no horizonte, aproxima-se o pior erro, o maior medo. No romance de terror Estou atrás de você (Tordesilhas / Alaúde, 224 pp, R$ 48 – Trad.: Renato Marques de Oliveira), o sueco John Ajvide Lindqvist suga o leitor para um universo que só poderia ter sido criado por uma das escritas mais macabras e originais do gênero. Em seu mundo aterrorizante e original, Estou atrás de você faz confunde a realidade com o pior pesadelo.