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PublishNews 24/04/2017
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PublishNews, Ricardo Lísias (pseudônimo), 24/04/2017

Eduardo Cunha (pseudônimo), o homem que prefere bolacha ao invés de biscoito, é o autor do livro 'Diário da cadeia' | © Fernanda Fiamoncini / DivulgaçãoNo fim da última semana, o desembargador Augusto Alves Moreira, da 8ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, derrubou a limitar que impedia a circulação e a comercialização do livro Diário da cadeia, publicado pela Record e assinado pelo pseudônimo de Eduardo Cunha. O caso tinha sido levado à justiça pelo ex-parlamentar Eduardo Cunha que alegava que o uso do pseudônimo é “uma estratégia comercial ardil e inescrupulosa”. No despacho, o desembargador aponta que “em uma análise preliminar, conclui-se que não houve anonimato, vedado pela Constituição Federal, e sim a utilização de um pseudônimo em uma obra ficcional”. Cunha ainda pode recorrer da decisão. O próximo passo seria um agravo interno contra a decisão monocrática do desembargador a ser interposto na própria Câmara Cível obrigando a mesma a tecer uma decisão colegiada de três desembargadores. Um outro detalhe dessa pendenga entre Cunha e a Record é sobre a real identidade do autor da obra. O leitor mais atento já podia supor que não se tratava de um conterrâneo de Eduardo Cunha. Na obra, o autor usa a palavra “bolacha” para designar aquele petisco geralmente redondo. Um carioca jamais usaria esse termo e sempre preferiria “biscoito”. Essa talvez fosse a primeira prova de que o livro não era mesmo escrito por Cunha. O ex-deputado hoje enjaulado em uma cadeia de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, não usaria essa palavra, nem em uma delação premiada. Clique no Leia Mais para descobrir mais detalhes sobre a autoria do livro e para saber o que Eduardo Cunha, aquele que está em liberdade, disse ao PublishNews sobre a questão.

PublishNews, Leonardo Neto, 24/04/2017

Cena do filme 'A cabana' | © DivulgaçãoO rol das dobradinhas exitosas “literatura e cinema” acaba de ganhar mais um integrante. O filme A cabana, que chegou recentemente às telonas depois de quase dez anos do lançamento do livro, impulsionou as vendas do livro homônimo relançado pela Arqueiro (Sextante), agora com nova capa. Na semana passada, foram vendidos 3.178 exemplares do título, o que levou A cabana para a privilegiada segunda posição da Lista Geral, perdendo apenas para Batalha espiritual (Petra / Ediouro), que vendeu impressionantes 5.052 exemplares na semana. Na terceira posição, ficou o inoxidável O homem mais inteligente da história (Sextante), de Augusto Cury. Esse livro, a propósito, lidera a corrida ao Prêmio Avena PublishNews de 2017 e ocupa o primeiro lugar da Lista Anual de 2017, com 63.040 cópias vendidas no ano. Por falar em Prêmio Avena PublishNews, se o prêmio fosse hoje, A Sextante (terceira vez citada nessa matéria até o momento) levaria o troféu pelo Prêmio Editora do Ano. Já emplacou 41 títulos na lista anual e é seguida de perto pela Intrínseca, que tem 39 e pelo Grupo Companhia das Letras, com 38. A disputa será acirrada! Para conferir outros destaques da semana, clique no Leia Mais.

PublishNews, Elisa Lucinda*, 24/04/2017

Poucos dias depois de participar do evento em homenagem à Carolina de Jesus, na Academia Carioca de Letras, ainda estou sob os efeitos da curiosa e inesquecível cerimônia. Com honras foi apresentado o professor de literatura Ivan Cavalcanti Proença, membro daquela academia e também um ex-capitão combatente da ditadura que muito brigou naqueles duros anos, para que este homenageasse a escritora. Ele começa elogiando a Carolina, o seu relato em Quarto de despejo, enquanto traz um exemplar de 1966 nas mãos, uma raridade, publicado por iniciativa de Audálio Dantas, o jornalista que ao fazer uma reportagem na Fazenda de Canindé viu uma moradora catadora de papel, negra, protestando contra as injustiças e invasões na favela e ameaçando: “vocês vão ver, vou botar todos no meu livro”. A palavra “livro” vinda assim da boca preta da pobreza, vinda aparentemente do improvável, despertou a curiosidade e aguçou as competências jornalísticas investigativas, sociológicas do sagaz profissional. E, de uma hora pra outra, a catadora de papel estava publicada, e publicada em 24 países. Ia tudo muito bem no discurso do acadêmico até a hora em que o homem brada, com aquele antigo desprezo que se oferece às artes não brancas nesse eurocêntrico domínio, e afirma, seguro como um cientista: “só tem uma coisa, isso não é literatura”. Estarreci. Teria me desligado? Ouvi mal? Não poderia ser da Carolina que ele falava. Era. Aquilo, se não era uma piada de mau gosto, era o que era: uma trágica demonstração de racismo, sob o fenótipo de um argumento academista. Ele exigia dela, para ser literatura, um formalismo acadêmico do qual o sucesso de sua literatura pôde prescindir. Sua capacidade em produzir imagens sem as técnicas oficiais dos literatos é que faz a sua obra objeto de estudo de grandes pensadores. Logo depois da fala de Ivan, fui convidada a subir no palco. Falei por muito tempo, avancei as horas, achei que era oportunidade de sacudir aquele coreto. Terminada a fala, felizmente tive as palavras dos nossos preciosos Ricardo Cravo Albin e do Martinho, autorizando o teor do que eu dissera, sem maiores danos para habitual cordialidade do lugar, mas sem deixar passar, no entanto, que o que se sucedera ali foi uma grande gafe, para dizer o mínimo. Clique no Leia Mais e veja a íntegra do desabafo de Elisa Lucinda sobre o acontecido.

PublishNews, Redação, 24/04/2017

Para a edição de 2017, o Prêmio Oceanos anunciou como novidade a possibilidade de inscrição de livros publicados originalmente em língua portuguesa, independente do país onde foram lançados. Selma Caetano, curadora do prêmio, comemora a adesão de editoras e autores sobretudo de Portugal. A organização do prêmio já recebeu mais de 100 inscrições vindas da Terrinha. Podem concorrer livros publicados em formato digital ou impresso que tenham sido publicados ao longo de 2016 nas seguintes categorias: Poesia, Romance, Conto, Crônica e Dramaturgia. As obras inscritas serão avaliadas pelos jurados em três etapas e o valor total da premiação será de R$ 230 mil, divididos da seguinte forma: R$ 100 mil para o primeiro colocado; R$ 60 mil para o seguindo; R$ 40 mil para o terceiro e R$ 30 mil para o quarto colocado. As inscrições ao prêmio seguem abertas até o próximo domingo (30) pelo site do Prêmio Oceanos.

PublishNews, Redação, 24/04/2017

Guiomar de Grammont será anunciada como ganhadora na categoria Narrativas do Concurso Literário do Pen Clube Brasil | © André ArgoloLogo mais, às 17h30, membros do PEN Clube Brasil se reunirão para celebrar os 81 anos da fundação da agremiação no País. No programa, está a entrega dos prêmios aos vencedores do Concurso Literário do Pen Clube Brasil nas categorias Poesia, Ensaios e Narrativas. Guiomar de Grammont, ex-editora da Record e curadora do Festival de Ouro Preto, receberá o prêmio na categoria Narrativas pelo seu livro Palavras cruzadas (Rocco). No livro, Guiomar aborda questões enfrentadas pela família de um guerrilheiro desaparecido durante o período da ditadura militar no Brasil, com mistério e revelações que vão sendo apresentadas progressivamente. A cerimônia acontece na sede social do PEN (Praia do Flamengo, 172 / 1101 – Rio de Janeiro / RJ) e será encerrada com uma conferência com o ex-ministro da Justiça, José Bernardo Cabral.

O Globo, Ancelmo Gois, 20/04/2017

Quem abrirá a Flip, em 26 de julho, será Lázaro Ramos. O ator emprestará sua voz a Lima Barreto (1881-1922), o escritor pobre, negro e anarquista que será o homenageado deste ano. A abertura, cuja direção de cena será de Felipe Hirsch, incluirá a apresentação de vida e obra do autor, feita pela historiadora Lilia Schwarcz. Em junho, ela lançará uma biografia do autor de O triste fim de Policarpo Quaresma. Também na Flip, Lázaro falará de seu novo livro, Na minha pele, sobre sua trajetória como ator negro. A informação é do coleguinha Ancelmo Gois.

O Estado de S. Paulo, Bruno Ribeiro, 20/04/2017

A gestão João Doria (PSDB) decidiu que o fechamento da Biblioteca Mario de Andrade, no centro, durante as madrugadas, começará na próxima segunda-feira (24). A mudança no horário de funcionamento já vinha sendo estudada. Ela é justificada pela Secretaria Municipal de Cultura pela relação entre o alto custo e o pouco público da operação da biblioteca na madrugada. A biblioteca funcionará agora das 8h às 22h. Em nota divulgada pela secretaria, o diretor da biblioteca, Charles Cosac, afirma que “o funcionamento da biblioteca 24 horas por dia é uma ótima ideia para dar visibilidade à Mario de Andrade, mas custa muito caro para o retorno real que dá à sociedade.” Os dados apresentados pela pasta são de que a operação da biblioteca de madrugada custaria R$ 1,4 milhão por ano e que, com a mudança de horário, haveria uma economia de R$ 800 mil. “Estamos abertos a conversas com a iniciativa privada que queira subsidiar o funcionamento da madrugada, além de outros projetos”, diz o diretor, ainda por meio de nota. Ao divulgar os dados, a secretaria publicou estudo que contou com 409 frequentadores no período das 22h às 8h. A medição foi feita entre os dias 18 e 24 de março. No período, foram emprestados 217 livros. O balanço não trouxe dados comparativos com outros períodos do funcionamento noturno. Paralelamente à mudança de horários, a Prefeitura anunciou melhorias para o espaço, como a inauguração da biblioteca infantil e aumento do número de funcionários nos turnos diurnos.

O Globo, Lauro Jardim, 23/04/2017

Sai pela Intrínseca, no início de maio, Em nome dos pais, de Matheus Leitão, em que o jornalista faz uma viagem rumo ao passado de seus pais e aos anos mais pesados da ditadura. Filho dos jornalistas Marcelo Netto e Míriam Leitão, Matheus revela, com base em documentos, os nomes de militares que torturam o casal no período em que os dois militavam no PCdoB e foram delatados por um companheiro. Na ocasião, Miriam estava grávida de Vladimir, irmão mais velho de Matheus. A informação é da coluna de Lauro Jardim.

“Encaramos os livros como conteúdo, e o formato é um mero detalhe. Quem decide onde e como ler, é o leitor.”
Camila Cabete
Brazil Senior Publisher Relations Manager da Kobo
1.
Batalha espiritual
2.
A Cabana (capa do filme)
3.
O homem mais inteligente da história
4.
O poder da ação
5.
Ansiedade - Como enfrentar o mal do século
6.
Gente que convence
7.
Propósito
8.
Por que fazemos o que fazemos?
9.
Minutos de sabedoria
10.
A Bela e a Fera
 
O Globo, Bruno Góes, 19/04/2017

Lauro Jardim noticiou em sua coluna que a Biblioteca Nacional vai organizar o Prêmio Monteiro Lobato de literatura infantojuvenil, criado pelos ministérios da Cultura e das Relações Exteriores em conjunto com o Ministério da Cultura de Portugal. Autor e ilustrador serão premiados anualmente. A Biblioteca Nacional também é responsável pelo Camões, parceria dos governos de Brasil e Portugal. Este ano, o prêmio foi entregue a Raduan Nassar, em meio a uma barulhenta polêmica.

El País, Federico Rivas Molina, 17/04/2017

Jorge Luis Borges inventou uma história infantil. Nunca a escreveu, mas a história sobreviveu ao esquecimento, uma palavra tão borgeana, graças à memória de uma das crianças que há 36 anos o ouviu com atenção infantil no apartamento do escritor no centro de Buenos Aires. Essa criança é hoje um adulto chamado Matías Alinovi. Estudou física, mas também é escritor. Por isso foi a pluma por trás do livro El Secreto de Borges (O Segredo de Borges), que a Pequeño Editor lançará no fim de abril, durante a Feira do Livro de Buenos Aires. Diante de uma bandeja de “balas importadas”, Alinovi e seus colegas da 4ª série da escola religiosa San Marón ouviram o segredo da longevidade de Borges, uma história que improvisou na hora para um auditório pouco comum a sua rotina de estrela das letras argentinas. “Vou contar a vocês como pude viver tantos anos”, disse Borges às crianças que o ouviam sentadas no chão em semicírculo, enquanto “olhava para cima, mas não via, e a cortina atrás da poltrona verde era muito branca e muito bonita por causa da luz do sol”. E o escritor revelou-lhes o segredo das tartarugas que viviam no poço de onde tirava a água que bebia na casa de sua infância, no bairro de Palermo. “Disse que ele, um dia, se pusera a pensar e percebera uma coisa: a água que havia tomado quando era criança não era água, mas água de tartaruga. E como as tartarugas viviam muito, ele tinha vivido muito”, escreve Alinovi no livro, ilustrado em tons negros e verdes por Diego Alterleib. O texto é simples e recupera os bastidores daquele encontro, com detalhes tão ricos quanto a própria história.

O Estado de S. Paulo, Guilherme Sobota, Babel, 22/04/2017

Considerado na França “um fenômeno literário” pelo Le Figaro, o autor parisiense Gilles Legardinier chega ao Brasil com o livro Amanhã eu paro – o romance conta a saga de uma atrapalhada Julie em tentar se aproximar do seu vizinho. O livro vendeu mais de 3,5 milhões de exemplares e foi publicado em 19 países. Chega no fim do mês pela Arqueiro. A informação é da coluna da Babel.

Publishers Lunch, Michael Cader, 20/04/2017

Após longas especulações, a Amazon confirmou que vai realmente abrir uma loja on-line completa na Austrália. A empresa disse em um comunicado: "O próximo passo é trazer uma oferta de varejo para a Austrália, e estamos colocando esse plano em prática agora. Estamos muito animados para trazer milhares de novos postos de trabalho para a Austrália”. O Kindle foi lançado no país em 2013 e os relatórios de 2015 dão conta que foram vendidos pelo menos 250 milhões de dólares em livros físicos importados por clientes australianos via Amazon. A Morgan Stanley estima que a Amazon faça 1 bilhão de dólares por ano no País. A Amazon Web Services também opera no país e a companhia já tem cerca de mil empregados na Austrália.

PublishNews, Redação, 24/04/2017

Livro do autor Raphael Montes será tema de debate no 'Clube de Leitura Penguin - Companhia' | © Humberto SouzaA Unibes Cultural (Rua Oscar Freire, 2.500 - São Paulo / SP) recebe, logo mais, das 19h30 às 21h, mais uma edição do Clube de Leitura Penguin - Companhia. O livro da vez é Jantar secreto, de Raphael Montes, que conta a história de um grupo de jovens que para sair do buraco e manter o apartamento, adotam uma estratégia heterodoxa: arrecadar fundos por meio de jantares secretos, divulgados pela internet para uma clientela exclusiva da elite carioca. No cardápio: carne humana. O encontro terá mediação de Danielle Vieira e tem entrada franca.

PublishNews, Redação, 24/04/2017

Em 1833, Rodolphe Töpffer publicava, na Suíça, a primeira HQ da história e agora, quase 200 anos depois, a Sesi-SP Editora lança uma edição fac-similar em português de Monsieur Jabot (72 pp, R$ 48). Além da importância histórica e apesar de retratar a sociedade da primeira metade do século XIX, é uma obra que continua sendo atual, misturando aventura, humor e crítica social. Seus desenhos, inovadores para a época, traduzem, por si só, a narrativa. Mas apesar do poder de síntese das imagens, todas são acompanhadas por um texto, uma espécie de legenda. Para o autor, conhecido por suas histórias que abusavam do absurdo, e que talvez por isso mesmo tornavam-nas ainda mais divertidas, os textos das histórias não funcionavam sem os desenhos e vice-versa: os desenhos não funcionavam sem os textos. “Penso que seja inevitável que parte da graça tenha ficado datada, mas o essencial permanece incrivelmente atual: a leveza e a agilidade do traço; a irreverência das histórias; as situações ridículas vividas pelos personagens”, conta o editor André Caramuru Aubert.

PublishNews, Redação, 24/04/2017

A Editora Ática aumentou a série Clássicos Brasileiros em HQ com duas obras de Mário de Andrade: Amar, verbo intransitivo e Macunaíma. A coleção, que completa 10 anos em 2017, já possui 13 títulos. Amar, verbo intransitivo (104 pp, R$ 45,50) foi publicado há exatos 90 anos, em 1927, e, agora na versão em quadrinhos, preserva o impacto original que causou na época – além da temática polêmica, o livro quebrava com as regras gramaticais vigentes. A adaptação da história foi feita pelo escritor Ivan Jaf, que tem mais de 60 livros publicados, e as ilustrações ficaram por conta do premiado artista gráfico Eloar Guazzelli. Já Macunaíma (88 pp, R$ 45,50) conta com roteiro e arte do artista Rodrigo Rosa. Nesta adaptação do clássico modernista, o tom bem-humorado e fantástico da obra original é mantido, e a narrativa fragmentada e veloz leva o leitor a viajar em busca da muiraquitã perdida e de traços da identidade cultural brasileira. Ao final da HQ, o leitor encontra informações e curiosidades sobre a época em que a história se passa, além de um making of do roteiro e das ilustrações.

PublishNews, Redação, 24/04/2017

12 de junho de 1942, a garota judia Anne Frank é forçada a se esconder com a família em um prédio comercial em Amsterdã, em virtude das constantes ameaças dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Sua história, já publicada em mais de 60 idiomas e conhecida no mundo inteiro, ganha agora uma adaptação em quadrinhos pela ilustradora mineira Mirella Spinelli. O álbum retrata o período em que Anne Frank esteve no Anexo Secreto com sua família, entre 12 de junho de 1942 a agosto de 1944. A adaptação em quadrinhos do diário que a menina escreveu para escapar do tédio de seu confinamento, O diário de Anne Frank (Nemo, 96 pp, R$ 37,90) é um relato doce e melancólico que apresenta os sentimentos mais profundos da garota enquanto presa em um pequeno cômodo. A experiência visual da HQ exibe uma jovem sensível, engraçada e cheia de esperança que sonha em ter sua liberdade de volta.

PublishNews, Redação, 24/04/2017

Sem texto e com traço detalhista, os desenhos do livro Fachadas (Lote 42, 64 pp, R$ 39,90), do quadrinista gaúcho Rafael Sica, apresentam diferentes cenas em que frentes de imóveis de uma cidade indefinida. “Fachadas é uma série sobre uma cidade que existe. Ou, então, é uma série sobre uma pequena cidade dentro de uma grande cidade. Ou é uma série sobres as casas de uma rua mal iluminada. Ou, enfim, Fachadas é uma série sobre uma cidade imaginária", define o autor. As capas também acrescentam uma camada de sentido à obra. Existem oito opções diferentes, combinando a cor do papelão (laranja, verde, roxo ou preto) e a tinta da impressão em serigrafia (roxa, branca ou preta). A Lote 42 explora o potencial narrativo das suas publicações por meio do projeto gráfico. No caso de Fachadas, o formato escolhido é o de uma sanfona que, ao se abrir, revela o exterior das casas lado a lado, como se fossem parte de uma mesma rua.

 
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