Na última terça-feira (28/2), o grupo Fnac Darty divulgou seus resultados para o ano de 2016. O grupo é resultado da fusão, realizada sete meses atrás entre a Fnac e a rede varejista de eletrônicos Darty. O CEO do grupo, Alexandre Bompard, manifestou otimismo quanto à performance do grupo. “Os resultados da Fnac Darty em 2016 são bastante sólidos e apresentam forte crescimento. Todos os indicadores são positivos”, declarou o executivo. Com um faturamento de 7,418 bilhões de euros e com um crescimento de 2,1% na França e de 1,3% no exterior, parece que há apenas uma exceção para os resultados positivos do grupo francês: o Brasil. O relatório parece ignorar completamente o país, mesmo quando aborda as lojas internacionais. O Brasil, aliás, é mencionado apenas en passant, no melhor estilo francês. Na última quarta-feira (1/3), no entanto, a filial brasileira da Fnac negou, por meio de um comunicado, que a empresa queria deixar o Brasil. Clique no Leia Mais para entender a polêmica e acessar os relatórios financeiros da varejista francesa.

Em seu artigo para o PublishNews, Haroldo Ceravolo Sereza, editor da Alameda Editorial, fala sobre a crise das grandes redes de livrarias e aponta seus erros e acertos. "Duas notícias de impacto recentes: a Saraiva estaria negociando a aquisição de ações da Cultura (ou fusão com, como preferem alguns) e a Fnac está decidida a deixar o Brasil. Essa crise é uma bola cantada. Muita gente vai culpar a Amazon, mas vamos pensar os casos isoladamente. As dificuldades da Cultura são, de fato, as mais difíceis de lidar. Isso porque ela é, ainda, um canal importante de venda de livros e está na memória afetiva de todo leitor paulistano. Quem não comprou livros lá certamente desejou isso. A Saraiva definitivamente não é minha livraria como consumidor e sequer vende os livros da Alameda (mesmo no site). A rigor, ela não é uma livraria, mas uma loja que vende livros, o que parece a mesma coisa, mas não é. Porém, a seu favor, há uma homogeneidade nas lojas suficiente para que os mesmos livros fiquem bem confortáveis no shopping Higienópolis ou West Plaza. Em Brasília, Rio, Salvador: toda vez que vou a uma Saraiva, sinto que estou num lugar para um público que existe em todos esses lugares; quando vou à Cultura do Iguatemi, eu não consigo imaginar como um espaço tão grande pode render, vendendo livros, o suficiente para se manter. As dificuldades dessas grandes redes, por outro lado, são uma oportunidade para as livrarias independentes. Isso está acontecendo nos Estados Unidos e pode ocorrer aqui também". Clique no Leia Mais e tenha acesso à íntegra desse artigo.

Com as inscrições abertas desde janeiro, a 14ª edição do Prêmio Sesc de Literatura registrou 1793 inscrições, sendo 980 romances e 813 livros de contos. No ano anterior, foram 1503 inscritos. Os vencedores do Prêmio Sesc têm se destacado a cada ano na cena literária brasileira, inclusive ganhando ou sendo finalistas de outras premiações importantes, como o prêmio da Biblioteca Nacional, São Paulo, Oceanos e Jabuti. O processo seletivo será realizado via internet, desde o envio de informações pessoais até a obra digitalizada. Os trabalhos inscritos passarão por uma avaliação inicial para que seja verificado se atendem os pré-requisitos do edital. Todos os livros que estiverem em conformidade com o edital serão submetidos à avaliação das comissões julgadoras compostas por escritores, especialistas em literatura, jornalistas e críticos literários. Os vencedores serão anunciados em junho e terão suas obras publicadas pela editora Record.

A plataforma de leitura digital para escolas Árvore de Livros foi classificada como uma das finalistas do HackBrasil, competição que tem como objetivo reunir as iniciativas que mais estão impactando positivamente o desenvolvimento do país. A classificação garante a presença da Árvore de Livros na Brazil Conference 2017, que acontecerá entre os dias 07 e 08 de abril, em Boston. Durante a conferência, a Árvore poderá apresentar seu projeto para todos os convidados e demonstrar como a plataforma está facilitando a formação de leitores no país. Segundo João Leal, sócio-fundador da Árvore de Livros, “a seleção da Árvore no HackBrazil é motivo de comemoração e orgulho para todo o time da Árvore, e nos mostra como estamos no caminho certo ao apostarmos nos e-books como ferramenta na formação de leitores no nosso país. A conquista não é só nossa, mas também de todas as editoras que estão confiando na nossa proposta e nos apoiando nesta jornada”.

Nesta sexta-feira (03), às 19h, na Fnac Paulista (Av. Paulista, 901 e Al Santos 960 - São Paulo / SP), será inaugurada a exposição Pippi in Rio, abrindo o período de comemorações pelos 110 anos de nascimento da escritora Astrid Lindgren, falecida em 2002. A exposição é composta por uma série de 25 fotos artísticas, clicadas pelo fotógrafo sueco-brasileiro Magnus Vaena, com curadoria de Rodrigo Accioly e coordenação de Paulo Villar. Haverá também uma mostra de livros originais cedidos pela família da autora e as novas edições da Companhia das Letrinhas. Nas imagens, Pippi Meialonga, sua personagem mais famosa, uma ruiva de tranças apertadas, meias longas e sapatos maiores que seus pés, interage com crianças da favela, com os costumes e paisagens cariocas. As lições da libertária Pippi são significativas, estimulando com inteligência e coragem no enfrentamento às adversidades da sociedade moderna.

O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama e sua mulher, Michelle, assinaram um acordo editorial de valor recorde com a Penguin Random House, que prevê um livro de cada um. O jornal Financial Times, anunciou que a oferta para garantir os direitos sobre os livros passou os US$ 65 milhões. O ex-presidente já tinha uma reputação como escritor antes de entrar na Casa Branca, mas o acordo conjunto com sua mulher propulsionou o leilão. No Brasil, os livros deverão sair pelo Grupo Companhia das Letras, onde a Penguim Random House possui 45% de participação.

A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegerá na próxima quarta-feira (8), a partir das 16h, no Petit Trianon, o novo ocupante da Cadeira 22, vaga com o falecimento do Acadêmico e médico Ivo Pitanguy, ocorrido no dia 6 de agosto do ano passado, no Rio de Janeiro. A eleição anterior, no dia 24 de novembro de 2016, foi suspensa após quatro escrutínios e sem que qualquer dos candidatos alcançasse maioria absoluta de votos. Concorrem à sucessão seis candidatos, que são, por ordem de inscrição: João Almino, Luis Carlos de Morais Junior, Osmann de Oliveira, José Itamar de Abreu Costa, Antonio Spyer de Mourão Matos e Juarez M. Avelar. No dia seguinte (9), a Academia elegerá o novo ocupante da Cadeira 32, antes ocupada pelo poeta Ferreira Gullar. Concorrem à sucessão 12 candidatos, e será eleito aquele que alcançar a maioria absoluta dos votos.

A Academia Brasileira de Letras (ABL) abre, no mês de março, seus ciclos de conferências do ano de 2017, o primeiro deles, com o tema Educação e Leitura, novos paradigmas, terá a coordenação da Acadêmica e escritora Ana Maria Machado, primeira-secretária da ABL. A palestra de abertura será com a ensaísta, pesquisadora, crítica literária, autora de literatura juvenil e professora universitária Marisa Lajolo, e terá o tema Literatura? Leitura! Com certeza uma rima a talvez uma solução. O evento está programado para o dia 7 de março, às 17h30, no Teatro R. Magalhães Jr.,(Av. Presidente Wilson 203, Castelo - Rio de Janeiro / RJ). A entrada franca. O ciclo terá ainda mais três palestras, sempre às terças-feiras, no mesmo local e horário, com os seguintes dias, conferencistas e temas, respectivamente: dia 14, Luís Augusto Fischer, Literatura Brasileira: nova história, novo ensino; dia 21, Claudia Costin, Ensinando a pensar. O papel da leitura na educação brasileira; e no dia 28, Tania Zagury, Por que fracassa o ensino no Brasil.

O Flipoços prepara para o dia 4 de maio, às 16h, um bate-papo com dois importantes nomes da nova geração da literatura policial e de terror. Rodrigo de Oliveira, criador da saga As crônicas dos mortos, e Marcus Barcelos, autor de Horror na colina de Darrignton, respondem a perguntas sobre como nasce um livro policial ou de terror? e como é a mente de um escritor de thriller?. O bate-papo Processos criativos, desafios e realidade na construção de thrillers: uma autopsia no terror nacional vai dissecar histórias de suspense e horror, as construções das cenas de ação, os novos meios multimídia de contar histórias de terror, as referências, personagens e as inúmeras horas de sangue, suor e muito mais sangue na criação de seus livros. A mediação será do escritor de suspense, que vive em Poços, Alessandro Thomé, autor de A casa iluminada que já está sendo adaptado para o cinema.

Na semana em que começa a Campanha da Fraternidade 2017, as Edições SM forneceu um material especial para os professores trabalharem nas escolas durante o ano letivo. Com o tema Fraternidade: Biomas brasileiros e diversidade da vida e o lema "cultivar e guardar a criação”, a SM disponibilizou para download, um material que traz planos de aula baseados no tema da Campanha da Fraternidade e que auxiliarão o professor a trabalhar o assunto em sala de aula. Trata-se de um caderno de atividades com sequência didática para os anos iniciais (1º ao 5º ano), finais (6º ao 9º ano) e Ensino Médio. O professor poderá escolher e adaptar conforme os diferentes contextos e as realidades escolares, bem como inovar a partir da sua experiência e do conhecimento dos seus educandos. As atividades visam contemplar os objetivos de aprendizagem do Ensino Religioso assinalados pela Base Nacional Curricular Comum (BNCC), tendo em vista favorecer a integração do conhecimento em diálogo com o contexto sociocultural do país. “O material não será comercializado. Trata-se de uma ferramenta disponibilizada de forma gratuita para as escolas, o que reforça o compromisso da SM com as instituições de ensino brasileiras.” completou Janaína Paim, Gerente do Núcleo de Escolas Católicas do grupo no Brasil. O material pode ser encontrado clicando aqui.

O Acadêmico, professor, crítico literário e poeta Domício Proença Filho, Presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), lança pela Editora Rocco, seu livro Leitura do texto, leitura do mundo (272 pp, R$ 39,90). De acordo com os editores, Domício Proença Filho vivenciou nas últimas décadas, um diálogo próximo com mais de 20 mil professores e dez mil profissionais de outras áreas. “Essa realidade didática significativa evidenciou uma estreita relação entre leitura e repertório cultural, chamando a atenção do autor para a necessidade de uma visão pragmática e integrada dos conceitos relacionados com a escrita e a leitura. Tal bagagem deu origem ao livro, que tem como objetivo central discutir a conexão entre texto e conhecimento”. Leitura do texto, leitura do mundo ressalta ainda a relevância da matéria literária como poderoso nutriente do imaginário nacional e o papel do escritor como testemunha do seu tempo, tratando, em relação à cultura, da rearticulação dos conceitos tradicionais diante da realidade globalizada. Para Domício Proença Filho, “a leitura, em especial a dos textos literários, ainda é, na contemporaneidade, uma das atividades mais eficazes na direção do nosso conhecimento de nós mesmos, dos outros, do mundo e de nossa relação com os outros e o mundo”. O lançamento acontece na próxima terça (7), na Livraria Travessa do Shopping Leblon (Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – Rio de Janeiro / RJ), a partir das 19h.

Com o lançamento de Ribolópolis (480 pp, R$ 46), do inglês Andy Mulligan, a Sesi-SP Editora publica a primeira obra infantojuvenil que faz parte do acervo que lhe foi doado pela Cosac Naify. O livro é ambientado na escola que lhe dá o nome em que tanto os raros alunos quanto o diretor são pessoas fora dos padrões convencionais. O próprio prédio onde funciona – uma mansão caindo aos pedaços – também foge da normalidade. Segundo relato de um dos alunos, o gorducho Ruskin, “o local era uma base de pesquisas na Segunda Guerra Mundial (...). Depois da guerra, tornou-se um santuário de asnos, se não me engano. Depois vieram os monges, e eles ainda estão por ali, mas a gente nunca vê”. A história é repleta de situações no mínimo peculiares, mas vivenciadas por seus personagens como se fossem fatos corriqueiros. Por exemplo, a necessidade de que alunos e professores ajudem a projetar e reconstruir o prédio, destruído por um incêndio provocado por um dos estudantes que ficou transtornado com a fuga de um colega. Dentro dessa rotina nada convencional, tudo muda quando um deles descobre um grande segredo que se esconde no subterrâneo de Ribolópolis.

Escrito em 1880 pela autora suíça Johanna Spyri, Heidi, a menina dos Alpes se tornou um clássico da literatura infantil universal. Agora, com dois volumes, integra a coleção Clássicos Autêntica, que tem como proposta resgatar títulos que marcaram e encantaram inúmeras gerações de leitores. Fonte de descobertas e reflexões importantes para a vida de qualquer pessoa, a narrativa de Heidi a menina dos Alpes – Volume 1 (160 pp, 29,80 – Trad.: Karina Jannini) acompanha o crescimento e as aprendizagens de uma menina órfã que, aos 5 anos, é entregue por sua tia ao avô, um velho zangado e rabugento que vive isolado no alto de uma montanha dos Alpes suíços. A vida livre, as flores, os animais e as maravilhosas paisagens seduzem a menina, que logo conquista os moradores do vilarejo e até mesmo o coração do avô – que passa a não saber mais viver sem a menina ao seu lado.

Quem nunca imaginou se tornar alguém lendário? Para Finn, esse seria o último de seus desejos. Darkmouth (#Irado / Novo Conceito, 336 pp, R$ 39,90) do autor Shane Hegarty, introduz os leitores numa história cheia de mistérios e fantasia. Finn é um garoto de doze anos e o único filho de Hugo, um incrível Caçador de Lendas – ou melhor, monstros que se alimentam de humanos. Juntos, pai e filho são encarregados de defender Darkmouth, a última aldeia das Terras Malévolas, contra as invasões das terríveis criaturas que planejam dominar o mundo. Apesar de Hugo mobilizar seu filho e treiná-lo para se tornar um grande Caçador, Finn não leva muito jeito para a carreira. Na verdade, para desgosto do pai, o garoto não tem a pretensão de ser lendário, ele apenas quer ser um veterinário comum. Porém, quando o universo de lendas monstruosas ameaça as pessoas próximas a Finn, o garoto esforça-se para se tornar o habilidoso Caçador que nasceu para ser, antes que seja tarde demais.

Em A inquisição (Galera, Record, 350 pp, R$ 39,90 – Trad.: Edmo Suassuna), segundo livro da trilogia Conjurador, de Taran Matharu, o protagonista Fletcher vai descobrir muita coisa nova sobre seu passado. A franquia, que começou com O aprendiz, lançado em 2015, utiliza uma trama fantástica, cheia de elementos inspirados em clássicos como Harry Potter e O senhor dos anéis, para falar sobre preconceito e desigualdade. No fim da trama de O aprendiz, Fletcher vence o torneio anual de conjuradores da escola, mas acaba preso, acusado injustamente de tentativa de homicídio. Agora, em A inquisição, um ano se passou, e Fletcher só não foi à loucura na prisão graças à companhia dos livros e de seu demônio Ignácio. Chegou enfim o dia de seu julgamento, e já está tudo armado para sua condenação. Mas, numa reviravolta, sua inocência virá junto com uma série de revelações sobre seu passado. Além disso, Hominum está à beira da destruição, e os alunos de Vocans serão enviados para uma batalha nas selvas órquicas.