“Segunda-feira parecia meu aniversário”, resumiu Guilherme Filippone, vencedor da segunda edição do Prêmio Jovens Talentos da Indústria do Livro. “Quando saiu o anúncio, eu estava voando para Fortaleza e, quando desci do avião, tinha um milhão de notificações de pessoas me cumprimentando pelo prêmio”, completou. Este episódio denota uma das principais características que levou Filippone, que hoje comanda o Marketing da Editora Planeta, a ganhar o Prêmio Especial do Jovens Talentos 2016. “Filippone já criou e coordenou diversas ações de marketing de sucesso, mas o que mais chama a atenção em sua ascendente carreira é a forma como ele se relaciona com os autores. Este jovem profissional encara com naturalidade a sempre complexa relação entre editoras e escritores, conquistando o carinho de autores e autoras brasileiros e estrangeiros. E esta atitude contribui muito para o sucesso das editoras em que ele trabalha e trabalhou. O publicitário Lula Vieira já disse que marketing em editora existe para levar a culpa. Mas dessa vez o marketing levou o prêmio. E é um prazer para o Prêmio Jovens Talentos reconhecer um profissional de marketing do tamanho de Guilherme Filippone. Este jovem profissional do livro tem mostrado que o departamento de marketing de uma editora pode deixar seu papel coadjuvante e assumir o papel principal da história de um livro”, resumiu Carlo Carrenho, fundador do PublishNews e integrante do júri do prêmio.

Colega de classe da já best-seller Larissa Manoela, Maisa Silva, que ficou conhecida pelas repostas embaraçosas que dava a ninguém menos que Silvio Santos e depois como a Valéria da novela Carrossel, chegou à lista infantojuvenil com o Sinceramente Maisa (Gutenberg / Autêntica). Já na estreia, ela conquistou o oitavo lugar ao vender 1.588 exemplares. Já da turma do YouTube, Fala aí, Malena (Outro Planeta / Planeta), da gamer e youtuber Malena, emplacou 1.015 na mesma lista. Em não ficção, O diário secreto (Verus / Record), do youtuber Gusta Stockler, ficou em terceiro lugar, com 2.245. Ainda nessa lista, Muito amor, por favor (Sextante), escrito por quatro autores também conhecidos das redes – Arthur Aguiar, Frederico Elboni, Ique Carvalho e Matheus Rocha –, conseguiu a 16ª posição, com 617 exemplares. Em primeiro lugar na lista geral pela segunda semana, Tá gravando. E agora? (Paralela / Companhia da Letras), de Kéfera Buchmann, ficou com 8.775 exemplares, exatos 18 exemplares a mais do que O diário de Larissa Manoela (HarperCollins Brasil), que ficou na vice-liderança. No ranking das editoras, a Sextante voltou ao reinado absoluto, com 17 títulos nessa semana. Em segundo lugar, com 10 títulos, o Grupo Editorial Record, que saltou do sétimo lugar na última semana, com seis títulos. Em terceiro lugar, empate do Grupo Companhia das Letras, Intrínseca e Planeta, todos com nove títulos. Clique no Leia Mais e veja outros destaques da lista de mais vendidos dessa semana.

Em julho passado, o PublishNews noticiou a saída de Ibraíma Dafonte Tavares da Alaúde da Alaúde. O cargo de editora executiva do grupo que reúne os selos Alaúde, Tordesilhas, Tordesilhinhas e Pavana passou a ser ocupado, desde a última terça-feira (6) por Renata Nakano. “O objetivo é dar segmento ao trabalho que já vinha sendo desenvolvido e afinar o foco das linhas editoriais da casa”, explicou Nakano ao PublishNews. A Alaúde construiu um catálogo forte nas áreas de gastronomia, bem-estar, desenvolvimento pessoal e de literatura. Em 2016, Nakano completou 16 anos de história no mercado editorial. Possui MBA em Gestão de Negócios pelo IBMEC, é mestre em Literatura pela PUC-Rio e bacharel em Comunicação Social pela UAM. Foi cofundadora da Edições de Janeiro, criada em janeiro de 2014. Entre 2012 e 2013, desenvolveu a linha de infantis da Casa da Palavra, braço editorial da LeYa. Como pesquisadora, foi premiada, em 2009, com bolsa da International Youth Library em Munique.

Enquanto 684 mil pessoas estiveram na Bienal Internacional do Livro de São Paulo durante os seus dez dias, mais de dois milhões de leitores acessaram o Skoob no período — número 26% superior ao mesmo intervalo de tempo do mês anterior. O sucesso durante a feira pôde ser medido graças a uma ação realizada pela rede social que sorteou, durante a Bienal, 600 livros entre os usuários que participassem avaliando seus títulos e publicando em seus perfis ao menos uma resenha. O resultado, além de premiar usuários de outros estados brasileiros e de incentivar a leitura, demonstrou a força da internet na disseminação de ações que aumentam o acesso à cultura. Além desse boom de acessos, a plataforma registrou a chegada de 50 mil novos usuários; quase 22 mil novas resenhas e 457 mil avaliações de livros durante o período da Bienal. “Acreditamos que o excelente resultado se deva à presença do Skoob na Bienal do Livro de SP, o que permitiu maior visibilidade à marca e às ações da rede na internet”, explica Viviane Lordello, cofundadora da rede social formada por 3,7 milhões de leitores.

Contar as histórias das heroínas latino-americanas. Esse é o objetivo da coleção Antiprincesas. A série rompe os paradigmas dos tradicionais livros infantis que trazem histórias de princesas indefesas, frágeis, delicadas, de cabelos impecáveis em busca de seu príncipe encantado. Idealizada pela escritora Nadia Fink, com ilustrações de Pitu Saá, a coleção foi lançada pela editora argentina Chirimbote e traduzida para o português pela Sur Livros. No Brasil, já foram publicados livros dedicados à mexicana Frida Kahlo e à chilena Violeta Parra. A terceira “antiprincesa” é Clarice Lispector (24 pp, R$ 27), que acaba de chegar às livrarias. O livro mostra como a escritora quebrou as regras literárias e abandonou uma vida de princesa para voltar à sua terra. Escreveu contos, romances e crônicas enquanto seus filhos brincavam ao seu redor, e tinha um cachorro maluco que mastigava cigarros. A Sur adiantou ao PublishNews que começará a publicar no Brasil a série Antiherois. O primeiro título dessa coleção será sobre o uruguaio Eduardo Galeano e depois, será a vez do argentino Julio Cortazar.

O Museu da Diversidade Sexual (Estação República do Metro - Rua do Arouche, 24, República - São Paulo / SP) inaugura neste domingo (11), às 15h, a exposição Caio Mon Amour, uma homenagem à vida e obra do autor Caio Fernando Abreu que faz parte da Semana Mon Amour, série de espetáculos de diferentes linguagens em homenagem ao escritor gaúcho. Com curadoria de Paula Dip, a mostra que fica em cartaz até 28 de janeiro de 2017, traz além de fotos e textos de Caio e uma linha do tempo com sua vida e obra. A exposição conta ainda com uma série de atividades interativas, como poemas destacáveis de autoria dele para os visitantes levarem de recordação ou presentearem alguém. A mostra também traz um mimeógrafo, no qual poderão ser impressos poemas do autor, uma máquina de escrever, com a qual o público poderá produzir seus próprios poemas e uma parede com palavras em ímãs, que podem ser usados para criar poemas temporários. A entrada é gratuita.

As Bibliotecas de São Paulo (Av. Cruzeiro do Sul, 2.630 – Estação Carandiru do Metrô – São Paulo / SP) e Parque Villa-Lobos (Av. Queiróz Filho, 1.205, Alto de Pinheiros – São Paulo / SP) serão palco de diversas atividades envolvendo o escritor Guimarães Rosa. O projeto Infinitamente Rosa, realizado em parceria com o Instituto de Estudos Brasileiros da USP (IEB), realiza até o dia 30 de setembro, conferências, mesas redondas, oficinas, contações de histórias e clubes de leitura. Os eventos homenagearão duas obras de Guimarães Rosa que completam 60 anos em 2016: Grande sertão: veredas e Corpo de baile. Todas as atividades são gratuitas e pretendem disseminar e apresentar as características e curiosidades sobre o escritor brasileiro. A programação completa você confere nos sites das bibliotecas.

Com sua abertura oficializada na última quarta-feira (7), os Jogos Paralímpicos Rio 2016 representam uma oportunidade para se ampliar o potencial do tema da acessibilidade na construção de uma sociedade plural e mais justa. É dentro deste espírito que será realizada a 1ª Semana Internacional de Acessibilidade e Cultura, entre hoje (09) e 15 de setembro, nas Bibliotecas-Parque Estadual (Av. Presidente Vargas 1261, Centro - Rio de Janeiro / RJ) e de Manguinhos (Av. Dom Helder Câmara 1184, Benfica - Rio de Janeiro / RJ). Artistas, gestores, políticos, pesquisadores, personalidades, teóricos e ativistas do cenário nacional e internacional se encontrarão para, juntos, refletir sobre o que se entende por “acessível” e debater o papel da cultura na questão da acessibilidade. Entre os convidados estarão o escritor, dramaturgo, roteirista e jornalista brasileiro Marcelo Rubens Paiva que participa neste sábado (10), às 17h, da mesa A acessibilidade no campo da leitura, juntamente com o escritor, cineasta e ex-atleta francês Patrick Segal.

Montada em um armazém no Píer Mauá, na zona portuária do Rio revitalizada para as Olimpíadas do Rio 2016, a Casa Brasil (Saúde - Rio de Janeiro / RJ) será palco para três saraus no próximo sábado (10). Organizados pela Editora do Brasil, os encontros integram o projeto Jequitibá, que dão ao público a oportunidade de conhecer ou relembrar obras poéticas de autores renomados. Das 10h30 ao meio dia, a programação será aberta com uma homenagem à escritora Sylvia Orthof (1932-1997), seguida por uma manhã de autógrafos do livro O menino que tinha rabo de cachorro, de Maurício Veneza. O segundo sarau de poesia do dia começará às 13h30 e prestará homenagem ao poeta Casimiro de Abreu (1839-1860). O terceiro e último encontro do sábado ocorrerá das 15h30 às 17h e homenageará o Rio de Janeiro. Haverá também uma tarde de autógrafos do livro Jogo duro, de Eliana Martins.

Este mês, Sesc Pinheiros (Rua Paes Leme, 195 – São Paulo / SP) convida o rapper e escritor Genivaldo Oliveira Gonçalves, o GOG, e o Coletivo Dolores Boca Aberta Mecatrônica de Artes para o Sarau na Margem. O projeto propõe um encontro entre poetas, artistas e anônimos para conversarem, realizarem leituras, intervenções e improvisos sobre fluxos da atualidade. Nesta edição do sarau, que acontece no dia 23 de setembro, às 20h, na Praça da Unidade, a mistura entre literatura e música se dá entre o rap e a poesia do livro Dolorianas, obra recém-nascida por ocasião dos 15 anos do Coletivo Dolores. Com a mediação de Nica Maria e Tati Matos (integrantes do Coletivo), o encontro ainda conta com canções e contações de historietas sobre lutas e resistências. O encontro é gratuito.

O Slam da Guilhermina, embate de poesias realizado toda última sexta-feira de cada mês, ao lado da Estação de Metrô Guilhermina-Esperança, leva seu encontro para a Casa das Rosas (Av. Paulista, 37 – São Paulo / SP). O sarau que acontece nesse sábado (10), às 19h, começa com um recital livre, que dá lugar à batalha. Para competir é necessário trazer três textos autorais. Não vale acompanhamento musical, nem figurino.

No Dia Mundial da Alfabetização, celebrado na última quinta-feira (8), a Azul Linhas Aéreas Brasileiras comemorou o acesso de mais de 25 mil pessoas ao mundo da leitura em mais um ano de apoio social à Associação Vaga Lume, instituição apoiada pela companhia aérea desde 2012. A Vaga Lume leva bibliotecas e mediação de leitura para comunidades quilombolas, indígenas e ribeirinhas da Amazônia Legal. As cidades atendidas pelo Programa Expedição ganharam mais de 270 mediadores de leitura e educadores nos últimos cinco anos. A ação mais recente reuniu mais de 60 pessoas, entre representantes das bibliotecas, educadores da Vaga Lume e voluntários. A programação incluiu atividades de capacitação, mediação de leitura e cuidados com as bibliotecas, além da visita à comunidade Bacuri no Rio Tefé. O apoio da Azul é feito por meio de passagens e oportunidade e trabalho voluntário para seus quase mil voluntários do Programa de Voluntariado da Azul.

Viva a língua brasileira (Companhia das Letras, 384 pp, R$ 49,90), do escritor, crítico literário e jornalista Sérgio Rodrigues, é uma declaração de amor à língua portuguesa falada no Brasil. Em forma de verbetes rápidos e instrutivos, ele dá dicas e tira dúvidas que você sempre teve sobre o uso do idioma. Contra aqueles que defendem que só os irmãos de Portugal sabem tratar a gramática como ela merece, aqui está um antídoto. Contra aqueles que adoram corrigir o que nunca esteve errado e defendem bobagens, aqui está a resposta perfeita. Contra o analfabetismo funcional, o pedantismo do juridiquês, a barbaridade do corporativês, a importação servil de estrangeirismos e o chiclete viciante do clichê, este é um manual perfeito para usar nossa língua em toda sua riqueza e sem nenhum preconceito.

Por que há tantos textos ruins? O que se pode fazer para mudar essa realidade? É verdade que a língua está se deteriorando devido às mensagens eletrônicas e às redes sociais? Em Guia de escrita (Contexto, 256 pp, R$ 49,90 – Trad.: Rodolfo Ilari), o escritor, linguista e cientista cognitivo Steven Pinker, repensa o manual de uso da língua, trazendo-o para o século XXI. Em vez de lamentar a decadência do idioma, listar seus motivos de irritação preferidos ou reciclar regras que povoam os manuais de 100 anos atrás, ele traz ideias da Linguística e das Ciências Cognitivas como auxílio no desafio de se construir uma prosa clara, coerente e elegante. Guia de escrita, com tradução e adaptação para o português do linguista Rodolfo Ilari, destina-se tanto àqueles que escrevem (e deveriam melhorar muito), como aos que ainda têm medo de escrever e têm curiosidade em saber como as ciências da mente podem esclarecer melhor o funcionamento da linguagem.

Luzia de Maria, especialista em literatura, traz em O clube do livro – Ser leitor, que diferença faz? (Global Editora, 302 pp, R$ 49) um ensaio sobre o poder transformador da leitura, por meio de experiências realizadas em seu clube de leitura no Rio de Janeiro, nos anos 1980. Tudo começou em 1982, com um clube de leitura em uma escola pública. Um grupo de jovens sedentos de descobertas, a literatura exercendo fascínio, um professor apaixonado. Depois de experimentar ali as ferramentas adequadas na desafiadora tarefa de formar leitores, Luzia fez das aulas de literatura, nos anos seguintes, um fértil território de descobertas e crescimento. Mais de 20 anos depois, alguns daqueles jovens – hoje profissionais bem-sucedidos – dão nesta obra depoimentos sobre essa experiência inovadora, os efeitos da leitura e o seu caráter libertário e transformador.

Durante os anos em que ensinou matemática em escolas públicas de Nova York, Angela Duckworth percebeu que o grau de inteligência não era a principal diferença entre seus melhores e piores alunos. Os estudantes bem-sucedidos, em sua maioria, eram aqueles que se dedicavam mais e por mais tempo, independentemente de sua aptidão natural. A fim de compreender quais fatores influenciam no sucesso, Duckworth estudou psicologia e, em seus anos de pesquisa, concluiu que a paixão e a perseverança são a chave do êxito. Em Garra (Intrínseca, 336 pp, R$ 39,90) ela demonstra para pais, estudantes, educadores, atletas e empreendedores que o segredo para realizações incríveis não é o talento, mas uma mistura de paixão e perseverança que ela chama de "garra" - a capacidade de perseverar e produzir resultados além do puro talento, da sorte ou das eventuais derrotas. Garra é um livro sobre o que se passa na cabeça das pessoas durante as derrotas e como isso - não o talento ou a sorte - pode fazer toda a diferença.

Uma das áreas primordiais da segurança da informação é a confidencialidade, provida, entre outros meios, pela criptografia. Não há como falar de segurança da informação sem mencionar criptografia, a qual é tema de estudo em várias certificações profissionais de segurança e assunto obrigatório em cursos superiores e de pós-graduação em segurança da informação. Para iniciantes na área e estudantes profissionais que querem ter contato com a criptografia, o livro Introdução à criptografia (Novatec, 208 pp, R$ 53), do mestre em Ciências Marcelo Ferreira Zochio, aborda o tema desde os primórdios até os dias atuais e explica, de forma prática e direta, como os algoritmos envolvidos no processo funcionam. Com uma leitura fácil, é indicado para quem teve pouco ou nenhum contato com a criptografia. O leitor conhecerá aspectos básicos da criptografia, realizará laboratórios em máquinas virtuais e ataques explorando falhas em sistemas criptográficos, entenderá como funcionam os principais algoritmos criptográficos, aprenderá como se aplica criptografia em certificação digital e muito mais.