As revistas Toda Teen, Guia Astral de João Bidu e Guia da TV são alguns dos produtos da Editora Alto Astral, recentemente renomeada como Grupo Alto Astral. A mudança no nome do grupo que completa 30 anos no próximo mês veio depois da criação da editora (essa de livros) Astral Cultural, que já no seu primeiro ano de vida, conquistou as listas de mais vendidos do PublishNews, emplacando dois livros: Fala galera, de Luis Mariz, e AuthenticGames, de Marco Túlio. “Lançar livros sempre foi uma vontade e sempre esteve no nosso radar”, contou Silvino Brasolotto Jr (foto), diretor comercial do grupo sediado em Bauru, no interior de São Paulo. Nos bastidores da Astral Cultural, está Luiz Fernando Pedroso, que tem passagem pelo Grupo Ediouro e foi interinamente CEO da Novo Conceito. “Aqui se respira lançamentos, estou bastante animado com o futuro disso aqui”, disse Pedroso. Para conhecer mais sobre a linha editorial e os planos da nova editora, clique no Leia Mais.

Desde o último sábado (19), um grupo no Facebook vem colhendo “assinaturas” para o Manifesto dos escritores e profissionais do livro pela democracia. Os porta-vozes do movimento são Alberto Schprejer (Ponteio), Daniel Louzada (Leonardo da Vinci), Haroldo Ceravolo (Alameda), Ivana Jinkings (Boitempo), Marcelo Moutinho (escritor) e Rogério de Campos (Veneta). O manifesto -- que pode ser “assinado” acessando a página no Facebook e colocando nome, profissão e unidade da federação onde a pessoa mora -- defende os “valores democráticos” e o “exercício pleno da democracia em nosso país, de acordo com as normas constitucionais vigentes, no momento ameaçadas”. O texto final do manifesto será apresentado até o fim da tarde desta segunda-feira. Clicando no Leia Mais, você tem acesso à minuta do documento.

Na Babel do último final de semana, Maria Fernanda Rodrigues, titular da coluna, lista uma série de títulos que estão no prelo das editoras e que ajudam a entender o momento político e social que vivemos. Um dos destaques da lista é Zygmunt Bauman, que acaba de lançar no País Estado de crise, escrito com Carlo Bordoni e que fala, entre outras coisas, sobre como os governos estão cada vez mais impotentes para gerenciar crises e os cidadãos, mais insatisfeitos com os governantes. O livro foi editado no Brasil pela Zahar que prepara, para setembro, outro livro de Bauman: Babel, escrito em parceria com Ezio Mauro, trata do tempo em que vivemos – um tempo entre o que não é mais e o que ainda não é. A coluna destaca ainda que a Boitempo lança em abril, com a presença dos autores Pierre Dardot e Christian Laval, A nova razão do mundo. Pouco ortodoxos, eles conciliam investigação histórico-social e psicanálise. Entre alguns aspectos da obra está a investigação da desativação do jogo democrático e até mesmo da política como atividade. Para eles, o sistema neoliberal está nos fazendo entrar na era pós-democrática. Para conferir a lista completa de títulos, acesse a coluna Babel.

Na edição do dia 12 de março, a coluna Babel noticiou que o Supremo Tribunal Federal (STF) debateria a isenção tributária dos livros eletrônicos. No último sábado, porém, a coluna trouxe uma nota dizendo que o debate, antes previsto para quinta-feira (17), foi adiado. A justificativa, claro, os assuntos mais urgentes a discutir no momento.

Procura-se um marido, livro de Carina Rissi, lançado pela Verus, selo do Grupo Editorial Record, em 2012, ganhará adaptação para os cinemas. A produtora Framboesa Filmes, de Fernanda Mandriola, que esteve à frente de produções como Até que a sorte nos separe, Loucas para casar e Meu passado me condena 2, acaba de adquirir os direitos para produzir o filme. O título conta a história de Alicia, uma jovem que precisa se casar para ter direito à fortuna de seu avô. Para isto, ela coloca um anuncio no jornal, em busca de um marido de aluguel. A autora lança em abril a continuação do livro, que ganhará o título de Mentira perfeita

Depois do sucesso do livro Barriga de trigo, que vendeu mais de 100 mil exemplares desde o seu lançamento no Brasil, em julho de 2013, a WMF Martins Fontes irá lançar neste ano quatro obras voltadas à saúde e dieta. Do cardiologista William Davis, o livro Barriga de trigo – Saúde Total ensina qual o próximo passo na batalha contra o trigo, sugerindo estratégias para curar os danos causados por anos de dietas repletas de cereal. Já em O mito do colesterol, o nutricionista Jonny Bowden e o médico Stephen Sinatra alertam que reduzir o colesterol não previne doenças cardíacas, uma vez que ele é apenas um agente minoritário na inflamação que causa patologias relacionadas ao coração. De Judith e Deborah Beck, a obra As armadilhas da dieta sugere um treinamento para o cérebro para que a perda de peso se torne viável, eficaz e que os resultados se mantenham para sempre. Por fim, The big fat surprise, da jornalista Nina Teicholz, quebra o mito de que a melhor dieta possível envolve cortar a gordura, especialmente a saturada. Os livros serão lançados ao longo de 2016.

Ancelmo Gois, em sua coluna, noticiou que a Valentina, editora carioca que já lançou aqui, por exemplo, o livro O papa que ama o futebol, está reforçando sua equipe com dois novos sócios. Rosemary Alves, ex-diretora editorial da Bertrand Brasil, será editora da Valentina. E Ilson Pellegrinelli, ex-Grupo Editorial Record, o novo diretor de planejamento.

Na próxima quarta-feira (23), das 19h às 23h, a Casa da Cultura Carlos e Diva Pinho (Rua Almirante Pereira Guimarães, 314, Pacaembu, São Paulo / SP) realiza a palestra O feminino no mercado editorial. O encontro será comandado por Lizandra Magon de Almeida, diretora editorial da Pólen Livros, que discutirá as publicações e as autoras que atuam neste cenário. O encontro integra o programa bimestral intitulado Igualdade de gênero que acontece nos meses de março e abril e aborda a importância da mulher na produção do conhecimento nas áreas de literatura, música, fotografia e artes. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas com antecedência, através do e-mail contato@funcadi.com.br ou (11) 3862-1925.

Num lugar destacado entre as ruas estreitas do centro de Macau – a região especial da China que durante 4 séculos foi colônia portuguesa –, a Livraria Portuguesa sobrevive e pode ser usada como um microcosmo para começar a entender o local. A livraria, propriedade do governo português, é administrada pelo jornalista Ricardo Pinto, também ele criador do Rota das Letras (The Script Road), o festival literário de Macau, que encerrou no último sábado (19), sua quinta edição. Com 40 autores de várias nacionalidades, o festival se dá a árdua missão de colaborar na integração entre as comunidades chinesa e portuguesa do local. Em Macau, o português ainda é língua oficial, pelo menos até 2049, quando se encerra um período de transição que começou em 1999 e o controle do país volta à China.

Estimulados pela participação atenta da plateia presente no prédio do antigo Tribunal de Macau, onde os eventos do Rota das Letras ocorrem, os brasileiros Caroline Rodrigues, Felipe Franco Munhoz e Marcelino Freire concentraram a discussão da mesa que dividiram em Macau na política brasileira, e em como os escritores se relacionam com ela no Brasil. “Eu me sinto mais político quando estou produzindo um evento de literatura há 11 anos num país em que se lê muito pouco”, disse Freire, que, mesmo assim, se posicionou: “Estou pronto para a guerra. Existe uma caça à esquerda e temos que estar preparados”. Outro painel interessante foi o que discutiu os desafios de se publicar livros na China continental. O editor e poeta chinês Shen Haobo falou sobre sua profissão sem embaraços: “sou um editor capitalista e, quanto pior os livros, melhor eles vendem”. Ele afirmou que a recente difusão das redes sociais é um fator que influencia a atual boa fase do mercado editorial chinês, já que ficou “fácil” vender livros de autores que possuem milhões de seguidores. Questionado sobre a censura oficial do país, ele foi melancólico: “Na China, nós obedecemos”.

Pelo que se ouve dizer, o mercado erótico não conhece crise. Pensando assim, a editora Foz lançará, mês que vem, o novo romance de Camila Moreira, 29 anos, que começou a publicar por conta própria, na Amazon, e virou febre. Conforme Ancelmo Gois, trata-se de Caminhos de Afrodite. É ficção de entretenimento com uma protagonista libertina. As informações são de Ancelmo Gois.

A coluna de Ancelmo Gois noticiou que a Penguin Random House América Latina comprou os direitos de Maria, livro do jornalista Rodrigo Alvarez que conta a história da mãe de Jesus. Vai lançar a obra, que é um grande sucesso, em todos os países de língua espanhola e também nos EUA. A primeira edição sairá no México, em outubro.

Rafael Magalhães, autor do blog Precisava Escrever e de dois livros que reúnem os textos publicados na internet, teve uma de suas obras adotadas por uma escola de Goiânia. O blog reúne textos sobre encontros e desencontros de amor, amizade, perdas e situações do cotidiano. Rafael publicou o segundo livro da série Precisava escrever em dezembro do ano passado. Sem editora, o livro é comercializado no próprio blog e todo trabalho de divulgação é feito pelo autor. Ele diz que agora está escrevendo um romance, uma história diferente dos formatos já feitos por ele. "Eu estou ansioso, é um trabalho paralelo ao que todos já conhecem do blog, acho que vai ser legal", comenta. A coordenação de língua portuguesa do Colégio Externato São José resolveu adotar a primeira obra como livro literário obrigatório do 9º ano do ensino fundamental.

A Educação em Revista, lançada pelo Laboratório Editoral da Unesp de Marília, acaba de publicar Número Especial congregando resultados de pesquisas sobre o Pacto Nacional Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). A ação do Ministério da Educação, criada em 2012, tem o objetivo de alfabetizar as crianças até, no máximo, os oito anos de idade. O número pretende trazer contribuições importantes para a área da educação, por meio da sistematização e divulgação de pesquisas realizadas recentemente, no contexto da implementação do PNAIC. A edição pode ser baixada gratuitamente aqui

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A Câmara de Vereadores de Palmas aprovou na última terça-feira (15) a proibição da discussão sobre ideologia de gênero nas escolas municipais. Segundo o vereador João Campos (PSC), que apresentou requerimento contra o tema, o plano municipal foi mantido com os vetos publicados em uma medida provisória. Para o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Tocantins (OAB), Gustavo Chaves, a proibição do tema não se trata apenas da liberdade de expressão do indivíduo. Chaves afirma que essa proibição é inconstitucional, porém "é necessário buscar isso junto ao judiciário, para que tenhamos a declaração de inconstitucionalidade". "Ele [prefeito] nem ninguém pode vedar a liberdade de expressão. Se houver o caso de algum professor sofrer sanção administrativa, este deverá procurar as vias judiciais", ressaltou. Na medida provisória, o prefeito Carlos Amasta (PSB) determina que está "vedada a discussão e a utilização de material didático e paradidático sobre a ideologia ou teoria de gênero".