Depois de passar mais de 17 anos na Saraiva e conhecer a fundo o mercado livreiro do Brasil, Daniel Louzada entrou numa grande aventura: a de ter a sua própria livraria. E não é qualquer livraria. É a Leonardo Da Vinci, uma das mais tradicionais do Brasil e cujo anúncio de fechamento causou comoção nacional. Ao contrário do que se falava, não há um grupo por trás da nova Leonardo Da Vinci. Daniel comprou sozinho 100% das cotas da livraria fundada em 1952, que vinha sendo tocada por dona Vana Piraccini, fundadora da livraria, e por sua filha, Milena Duchiade. O PublishNews falou com Louzada e ele comentou sobre os planos para a livraria. Clique no Leia Mais e veja a íntegra dessa matéria.

A Hachette Book Group (HBG) anunciou os planos de comprar os negócios editoriais da Perseus Books Group nos EUA. O negócio já tinha sido tentado 18 meses atrás, mas sem sucesso. A Perseus pertence a um grupo de investidores, o Centre Lane Patrners. O negócio deverá ser submetido ainda aos órgãos de regulação de mercado e o valor da transação ainda não foi divulgado. O que se sabe é que o negócio inclui a compra de nove selos da Perseus: Basci, Public Affair, Running Press, Avalon Travel, Seal Press, Westview Press e o Weinstein Books and Nation Books. Juntos, os selos reúnem cerca de seis mil títulos. Caso se concretize a compra, a Perseus passará a ser a maior divisão editorial do HBG. O negócio, no entanto, não inclui o braço de distribuição da Perseus.

O Grupo SM no Brasil - que engloba a Fundação SM e a Edições SM - tem novo diretor-geral. É Elzimar Albuquerque, que entra em campo para substituir José Henrique Del Castillo Melo. Elzimar foi, até o início de fevereiro, diretor executivo de vendas marketing, editorial e comunicação institucional da Somos Educação.

Luiz Machanoscki, o “Jesus Livreiro”, se prepara para ministrar o curso do PublishNews Os dez mandamentos comerciais do livro. A atividade vai apresentar o ciclo de vida de um livro, dar dicas para que o livro ganhe visibilidade nas livrarias e os “buracos negros” que os números escondem. Machanoscki tem dez anos de experiência no mercado e atualmente é promotor da DarkSide. O encontro acontece no dia 19 de março, na Casa Educação (Rua Paulistânia, 551, Vila Madalena, São Paulo/SP), entre às 10h e 19h30. "Jesus" gravou um vídeo convidando os interessados em participar do curso e explicando um pouco melhor como será a aula. Clique aqui para acessá-lo, para se inscrever e obter mais informações, acesse o site da Casa Educação.

A Casa Tombada (Rua Ministro Godói, 109, Perdizes, São Paulo/SP) oferece neste mês dois laboratórios de criação literária. O primeiro é o curso livre Submarino - Laboratório de mergulho na ficção breve, com o escritor Ronaldo Bressane, entre os dias 08 de março e 14 de junho. A atividade fará um mergulho em aspectos específicos da criação de histórias curtas como foco narrativo, construção de personagem, estruturação de cenas e performance criativa da linguagem. Já para quem quer acessar seu potencial de escrita e libertá-lo da autocrítica e da autocensura intelectual, a escola oferece o curso de extensão Fiar a escrita: a arte manual do escrever em uma oficina de fiação artesanal, com a multiartista Nina Veiga. Com duração de dez meses, o curso tem como proposta acentuar os pontos comuns entre a produção de textos com a fiação artesanal e provocar os alunos a perceberem as dimensões poéticas do ato de escrever, a oficina se propõe a trabalhar com as técnicas artífices da fiação manual. O curso inicia no dia 10 de março e vai até o dia 08 de dezembro, sempre às quintas-feiras. Serão dez encontros, um por mês. Mais informações e inscrições para ambas as atividades podem ser feitas pelo e-mail contato@acasatombada.com.

A Fundação Ema Klabin (Rua Portugal, 43, Jd. Europa, São Paulo/SP) está com as inscrições abertas para o curso A Escrita Literária, que inicia no dia 10 de março. Serão 12 encontros, sempre às quintas-feiras, das 15h30 às 17h30. O objetivo da atividade é apresentar recursos linguísticos e literários que contribuam para a maior expressividade do texto. A aquisição de técnicas de criação poética poderá tornar mais íntima a relação com a palavra, descobrindo o potencial expressivo a ser exercitado. A condução será de Áurea Rampazzo, coordenadora e orientadora das oficinas de criação literária do Museu Lasar Segall. O investimento é de R$ 960. Inscrições e mais informações pelo e-mail cursos@emaklabin.org.br ou pelo telefone (11) 3897-3232.

Como os estudantes estão, de fato, usando a biblioteca da universidade? Para responder a essa pergunta, a Cengage Learning desenvolveu uma pesquisa com três mil estudantes nos EUA em julho de 2015. O objetivo era entender como e por quais motivos utilizam a biblioteca da universidade. De longe, estudar sozinho é o motivo mais popular, apontado por 77% dos respondentes. Mais da metade dos estudantes (51%) disse que vai à biblioteca para consultar a base de dados online. A biblioteca ainda é utilizada por eles para: consultar livros (29%); utilizar livros que o professor solicitou no curso (22%); buscar recursos sobre trabalho e carreira (19%); socializar com amigos (13%); frequentar eventos (10%); ler materiais que não circulam, como revistas e periódicos (8%); dormir (6%); assistir aulas sobre como usar os recursos da biblioteca (5%) e outros (9%). Clique no Leia Mais e veja outros dados da pesquisa.

“Novos servidores, novos ares”, foi assim que a chefe do Setor de Representação Descritiva, Taíza Cabral, descreveu as expectativas quanto a chegada de oito novas bibliotecárias para trabalhar na catalogação de livros na Biblioteca Nacional. Elas prestaram o último concurso e tomaram posse em agosto de 2015, somando-se às cinco pessoas que já faziam parte da equipe. Somente no ano passado, o setor foi responsável por catalogar mais de 15 mil livros que passaram a integrar o acervo da Biblioteca Nacional. As novas servidoras trataram de apresentar sugestões, como facilitar a hora de pesquisar no banco de dados da BN. Para tanto, buscaram ajuda de profissionais da área de editoração e conversaram com servidores de outras áreas da Biblioteca, como a Agência do ISBN e a Divisão de Depósito Legal. Agora, uma vez por semana a equipe se reúne para debater sobre as suas práticas e o que fazer para melhorar a qualidade dos registros. Posteriormente, o resultado destes estudos será publicado para ajudar os bibliotecários do país inteiro a terem novas ideias, testadas e aprovadas pela equipe da Biblioteca Nacional.

A literatura em cordel sai dos livros e ganha vida na Biblioteca São Paulo (Avenida Cruzeiro do Sul, 2.630, Santana, São Paulo/SP), no dia 5 de março, sábado, das 14h às 16h. Na oportunidade, após a leitura do livro O menino do dinheiro em cordel (DSOP), os autores Reinaldo Domingos e José Santos farão uma sensibilização da literatura e criarão, junto ao público, uma história em cordel. No final do evento, a dupla sorteará dois exemplares do livro, que também estará à venda no local.

Conhecida por hits como Beijinho no ombro e Eu sou a diva que você quer copiar, Valesca Popozuda vai investir em outra área além da música. A funkeira assinou contrato com o Grupo Editorial Record e vai lançar um livro pela editora BestSeller. A obra - que deve ficar pronta para a edição 2016 da Bienal do Livro de São Paulo - vai falar da trajetória da própria cantora, abordando o começo da carreira, a conquista do sucesso, o reconhecimento no meio do funk. "É um momento de consagração, confesso que só agradeci até agora o convite. Nunca imaginei contar parte de minha vida num livro. Mais um grande passo em minha vida. Eu, uma mulher que correu tanto atrás das coisas, lançar um livro na Bienal! É muita felicidade", falou ela.

O escritor George R. R. Martin voltou a se manifestar sobre sua famosa série de livros, As crônicas de gelo e fogo, que inspirou a igualmente conhecida produção da HBO Game of Thrones. O americano, em entrevista ao site IGN, afirmou que um personagem que já morreu no seriado estará vivo e terá uma importante participação na história de seu sexto livro, The winds of winter. Martin não revelou nomes, mas a informação que ele deu reforça algo que os fãs já previam desde que o autor anunciou que não conseguiria terminar de escrever o novo romance antes de o sexto ano da série começar: a partir de agora, livros e seriado serão independentes, cada um com a sua história. O sexto livro da saga estava marcado para ser lançado antes da estreia da sexta temporada da série na televisão, no dia 24 de abril, porém o escritor não cumpriu o prazo e ainda não tem uma nova data de lançamento.

A maior escola pública do Brasil tem sua memória resgatada pela arquiteta e ex-aluna Patrícia Golombek no livro Caetano de Campos, a Escola que mudou o Brasil (Edusp, 823 pp.; R$ 130, no lançamento, e R$ 260, nas livrarias). A escola, que em 2016 completa 170 anos, já recebeu muitas celebridades e intelectuais como alunos, a exemplo dos escritores Oswald de Andrade e Lygia Fagundes Telles, da pianista Guiomar Novaes, do dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho, além de atores, músicos, entre outros. A obra traz histórias de São Paulo, biografias de professores, mobiliário e materiais escolares, uniformes, documentos raros, passagens pitorescas, assuntos específicos sobre educação escritos pelos maiores especialistas no assunto, entre outras curiosidades. Para escrever o título, a autora ficou quatro anos no acervo reminiscente da escola legendando fotos, cruzando informações e entrevistando alunos. Patrícia produziu um site, uma exposição no Arquivo Histórico sobre a Escola no final de 2014, e agora publica o livro. Nesta sexta-feira (4) o título será lançado na Livraria João Alexandres Barbosa, do Complexo Brasiliana USP (Av. Prof. Luciano Gualberto,78, Cidade Universitária, São Paulo/SP), das 14h às 17h.

Uma análise complexa e profunda sobre as alianças políticas e os impactos na sociedade, a participação popular e o novo papel judiciário na política são apresentadas pelo cientista político e professor Leonardo Avritzer no livro Impasses da democracia no Brasil (Civilização Brasileira; 154 pp.; R$ 29,90). Para chegar ao cerne do assunto, ou seja, como o Brasil chegou à sua atual crise política, o autor resgata rapidamente dados históricos e salienta a situação de "incômodo" em relação à performance da democracia, que se manifestou inicialmente em junho de 2013 e continuou até o final de 2015, quando o livro foi finalizado. Esses incômodos que foram expressos por meio de manifestações sejam da população, sejam dos parlamentares contra o atual governo da presidenta Dilma Rousself, se configuram em uma situação que Avritzer classifica como impasses da democracia no Brasil.

Em Para além do código digital: o lugar do jornalismo em um mundo interconectado (EdUFSCar, 190 pp., R$ 38) o jornalista Carlos Sandano revê os valores tradicionais desta prática, como a imparcialidade e a objetividade, para em seguida afirmar que o jornalismo se torna necessário quando amplia as narrativas humanas e cria um espaço público onde possa existir o diálogo. Levando em consideração as transformações das últimas décadas, o autor redefine a prática jornalística como um espaço público de articulação empática e solidária de estratégias relacionadas a diferentes culturas e visões de mundo. Trata-se de pensar qual o trabalho intelectual tem a amplitude necessária para assumir a responsabilidade de servir à sociedade democrática e se dedicar conscientemente à afirmação da solidariedade nas relações humanas. E Sandano o faz analisando casos reais recentes, como o fechamento do jornal britânico News of the World, as charges anti-islâmicas do francês Charlie Hebdo, o Wikileaks, a Mídia Ninja e o ataque de consagrados colunistas brasileiros a um livro de alfabetização de adultos.

Propondo contrapor-se ao modelo tradicional da autoajuda, o doutor em psicologia e medicina natural Alexander Loyd propõe em seu novo livro, O código do amor (BestSeller / Record, 280 pp; R$ 44,90 – Trad. Carolina Simmer), uma terapia holística que alia aprimoramento físico, mental e espiritual. O autor apresenta um programa de 40 dias fundamentado em três ferramentas: medicina energética, frases para reprogramação mental e tela do coração, esta última voltada para o plano espiritual. As atividades propõem a transformação interior do medo para o amor, considerado pelo autor como o princípio fundamental para a conquista do sucesso em todas as esferas da vida.

A Ficções Editora lança os três primeiros volumes da coleção Dezequilíbros (escrito assim, com “z”), da psicóloga e escritora Maria Lucia Moyses Ruiz. Por todo o infinito (148 pp; R$ 29; e-book R$ 17), Só por cima do meu cadáver (148 pp; R$ 29; e-book R$ 17) e Uma dose fatal (148 pp; R$ 29; e-book R$ 17) abordam distúrbios psiquiátricos como depressão, esquizofrenia e síndrome do pânico, por meio da ficção. Na coleção, composta por dez volumes, cada um deles contará um drama diferente, envolvendo um distúrbio psiquiátrico, tendo como elo o entrelaçamento da vida da personagem principal, Drª. Renata, o seu cotidiano num hospital público e os casos e histórias de seus pacientes. O lançamento está marcado para o dia 02 de abril, das 15h às 18h, na Livraria da Vila (Alameda Lorena, 1731, Jardim Paulista, São Paulo/SP).