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PublishNews 08/09/2015
Estamos há 50 anos, distribuindo as melhores editoras, do mercado para as livrarias de todo o Brasil
Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
A Catavento atua no mercado de distribuição de livros para todo o país.
PublishNews, Leonardo Neto, 08/09/2015

Daniel Lameira -- o editor da Aleph que ganhou, na quinta-feira passada, o prêmio Jovens Talentos da Indústria do Livro -- acaba de saber que teve um upgrade no seu prêmio. Além da viagem à Feira do Livro de Frankfurt, com todas as despesas de passagens e hospedagem pagas pelo prêmio; 500 euros em ajuda de custo e acesso VIP ao Business Club, ele ganhou um prêmio extra. Clique no Leia Mais e saiba o que foi.

PublishNews, Leonardo Neto, 08/09/2015

A Europa tem vivido um dos maiores desafios da sua história desde a Segunda Guerra Mundial: dar conta do crescente número de refugiados que aportam no continente diariamente. Acreditando que esses refugiados precisam de acesso a bens culturais, além de moradia e alimentação, a Associação de Editores e Livreiros da Alemanha, a Feira do Livro de Frankfurt e o LitCam estão lançando uma iniciativa conjunta para dar assistência aos refugiados. Com o slogan “Books say welcome”, a ação dará acesso rápido a materiais educacionais e de leitura. No núcleo do programa, está a instalação de cantos de leitura e de aprendizado nas imediações das habitações de refugiados. O lançamento do programa acontece justo no Dia Internacional de Alfabetização, comemorado hoje (8). Os cantos da leitura serão instalados em áreas de cidades onde há um grande número de refugiados. Centros educacionais, escolas de línguas e outras instituições são locais em potencial para instalação do projeto. As bibliotecas montadas serão abastecidas com livros e materiais educacionais – não só em alemão. Editores e especialistas em alfabetização vão selecionar os materiais. Para saber como ajudar a iniciativa, clique no Leia Mais.

PublishNews, Leonardo Neto, 08/09/2015

Na última edição da Flip, em julho, as entidades do livro criaram e assinaram o manifesto Brasil, Nação Leitora, em defesa da manutenção dos programas governamentais de compras de livros. Na época, programas como o das compras para escolas e bibliotecas do governo de São Paulo já estavam suspensas e o Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE) estava no balança-mas-não-cai. Pouco tempo depois, o secretário, em agosto, o secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, anunciou em uma reunião na qual estiveram presentes os presidentes das entidades do livro, que o programa estava suspenso em 2015 e que o PNBE Temático 2013, estimado em R$ 26 milhões, e o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic) 2014 (R$ 100 milhões), ambos já contratados, mas ainda não executados, não deverão deslanchar na sua totalidade. Esse cenário levou as entidades a criarem uma petição pública para manutenção dos programas governamentais de incentivo à leitura e alfabetização. Visitantes da Bienal, que segue em cartaz até o próximo dia 13, poderão assinar digitalmente o documento na Praça Nação Leitura, instalada no Pavilhão Verde (ruas N26/O22). O Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), realizador da Bienal, deve informar no período da tarde desta terça-feira um balanço parcial de quantas assinaturas o documento obteve no primeiro final de semana da Bienal.

O ESTADO DE S. PAULO, UBIRATAN BRASIL, 07/09/2015

A Bienal do Rio consolida-se como o caminho mais estreito entre autor e leitor. “Ficarei até o final, no próximo domingo (13/9), e ainda vou conversar em escolas”, anuncia Laurentino Gomes, autor de três best-sellers, livros que narraram o período de fortalecimento do País como nação (1808, 1822 e 1889). Ele agora inicia seu próximo projeto: uma imensa pesquisa sobre a história da escravidão negra. Será algo de fôlego, que vai consumir quatro anos de trabalho. “Quero fazer como Lira Neto, que dividiu em três volumes sua biografia de Getúlio Vargas”, conta. “Também vou publicar minha pesquisa em três tomos, a partir de 2019.” O trabalho está bem delineado – para o primeiro volume, Laurentino pretende mostrar a origem do tráfico negreiro, que teve a Inglaterra como primeira nação a organizar esse tipo de comércio. O segundo volume, que deverá sair em 2020, cobrirá o apogeu, época em que determinados países associavam seu progresso ao trabalho escravo – no Brasil, trata-se do período do auge da cana de açúcar, a partir de 1560, e com a descoberta de ouro, no século 18. Finalmente, o terceiro volume, previsto para 2021, narrará em detalhes a fase final do tráfico até a abolição da escravatura no Brasil, em 1888. Como pretende fazer diversas viagens à África, especialmente a países da costa ocidental, Laurentino vai se fixar durante pelo menos dois anos em Portugal, onde será sua base.

O ESTADO DE S. PAULO, UBIRATAN BRASIL, 07/09/2015

Em meio à crise econômica, os primeiros resultados financeiros conquistados pelas editoras na Bienal do Rio foram animadores: o balanço inicial dos dias iniciais apontou, na maioria delas, para um faturamento superior ao mesmo período da edição de 2013 de pelo menos 10%. A crise, no entanto, freou investimentos, até mesmo nos mínimos detalhes. A Record, por exemplo, montou um estande sem seu tradicional deck, onde eram recebidos escritores e convidados. As reuniões sociais continuam, mas em um espaço mais reduzido. As editoras também minimizaram custos com o pessoal, desde reduzindo o número de funcionários até criando soluções econômicas, como esquematizar o transporte até o longínquo Riocentro, estimulando caronas e divisão no uso do táxi. Também jantares com convidados foram reduzidos a quase zero.

FOLHA DE S.PAULO, MARCO RODRIGO ALMEIDA, 05/09/2015 20h34

"Não sabia que chovia no Rio. Está parecendo até Londres. Londres com praia", brincou o inglês David Nicholls no início de seu bate-papo com o público na Bienal do Livro do Rio. "Tenho muito orgulho dele. Foi uma virada na minha carreira. Se tivesse que escolher apenas um entre meus livros, seria ele." No mais recente romance, Nós, ele narra a história de um homem de 54 anos que planeja uma viagem pela Europa para tentar reacender seu casamento. Nicholls só começou a escrever profissionalmente aos 33 anos. Um dos fãs perguntou qual era seu conselho para aspirantes a escritor. "Ler, ler, ler e pensar da forma como um escritor pensa. Tentar entender por que o escritor construiu determinada cena dessa forma. O mais difícil de escrever é justamente escrever, ter disciplina e foco", respondeu. Sobre a literatura brasileira, diz conhecer apenas um livro, um escrito por Clarice Lispector.

O GLOBO, MATEUS CAMPOS, 07/09/2015

“Você é de verdade!”, exclamou uma fã ao abraçar Christian Figueiredo durante o lançamento de Eu fico loko 2: as histórias que tive medo de contar (Novas Páginas/Novo Conceito) na Bienal do Livro. Mais de mil leitores fazia fila desde às 11h da última sexta-feira para abraçar o rapaz de 21 anos. O barulho da audiência, que, embalada pelos hormônios, se alternava entre gritos agudos e choro copioso, só confirmava a impressão de se estar diante de um fenômeno do star system musical. Figueiredo ficou até às 18h assinando livros. Os textos que fizeram dele uma espécie de Justin Bieber do mercado editorial foram postados primeiro em forma de vídeos em uma conta do YouTube. O “Eu fico loko” conta com mais de 3,2 milhões de inscritos. Transformadas em livro, que ganhou o mesmo nome do canal, as primeiras histórias de Christian venderam mais de 100 mil exemplares. Lançado às vésperas da Bienal, o segundo volume já chegou a 70 mil. Ele não é o único caso de youtuber que migrou da plataforma de vídeos para o papel. A Paralela, selo do grupo Companhia das Letras, lançou, na Bienal, a autobiografia Muito mais do que 5inco minutos, de Kéfera Buchmann, de 22 anos. O livro tem tiragem de 125 mil exemplares e, nas primeiras 48 horas de pré-venda, 16 mil cópias foram encomendadas.

Folha de S.Paulo, MARCO RODRIGO ALMEIDA, 07/09/2015

Fora o frio que surpreendeu os próprios cariocas, a 17ª Bienal do Rio teve em seu primeiro final de semana todos os ingredientes característicos desse tipo de feira literária –a predominância do público juvenil, longas filas de para conseguir autógrafo dos autores, fãs emocionados diante dos ídolos. O sábado (5) começou com um nome forte nas bienais, a escritora infanto-juvenil Thalita Rebouças. Pela noite, a principal atração foi o britânico David Nicholls, autor do best-seller Um dia (Intrínseca). "Não posso expressar como estou feliz por encontrar tantos jovens leitores no Brasil. Nunca imaginei isso. Estou muito honrado", afirmou para a legião de admiradores. No domingo (6), foi a vez da americana Colleen Hoover, autora da saga Métrica (Galera Record). A escritora foi recebida com muitos gritos de "eu te amo", lágrimas e declarações de como mudou a vida dos leitores. Pela tarde, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) e o cientista político César Benjamin protagonizaram no Café Literário um dos poucos debates da Bienal com forte presença do público adulto.

“Não imaginei ver tantos leitores no Brasil”
David Nicholls
Escritor inglês
1.
Philia
2.
O pequeno príncipe
3.
Não se iluda, não
4.
Ansiedade - Como enfrentar o mal do século
5.
Morri para viver
6.
A mágica da arrumação
7.
Um ano inesquecível
8.
Eu fico loko 2 - cards
9.
Jardim secreto
10.
Abilio
 
O GLOBO, LEONARDO CAZES, 05/09/2015

A mãe de lenço na cabeça, com a filha no colo, fotografada por Adriana Lestido quando gritava pelo marido desaparecido durante o regime militar, em 1982. Alejandra Pizarnik, a poeta que decidiu se despedir da vida aos 36 anos. Mafalda, a menina de rosto redondo e cabelos pretos que, há 50 anos, é capaz de desnudar as contradições do mundo sem sair da sala de casa. Essas mulheres argentinas desembarcam no Rio em três exposições diferentes neste mês, como parte da programação cultural montada pelo país homenageado na 17ª Bienal Internacional do Livro do Rio, além da mostra Manuscritos literários argentinos no pavilhão 4 (Verde) do Riocentro.

PublishNews, Redação, 08/09/2015

Em sua coluna do último domingo (6), Ancelmo Gois revelou que Paulo Coelho e Edney Silvestre já têm quase prontas as suas próximas obras. Paulo Coelho deve lançar em outubro do ano que vem um novo livro que se passa na Grécia. Segundo apurou o colunista, 70% do livro já está pronto. Já o novo do “coleguinha” Edney deve sair em abril. Será o primeiro livro de contos do jornalista e chamará Welcome to Copacabana.

FOLHA DE S.PAULO, MARCO RODRIGO ALMEIDA, 06/09/2015

Uma leva de novas traduções de James Joyce chegará às livrarias pela Lumme Editor. Em outubro, sai um volume reunindo os infantis O gato e o diabo e Os gatos de Copenhagen". No início de 2016 será a vez de Rejoyce, que apresentará diversas versões para fragmentos de Finnegans Wake. No ano que vem, a editora lança ainda Stephen herói, Dublinenses. Há ainda o projeto de uma nova versão do Finnegans, com o título Vigília/Incelença/Elegia para Finnegan. As traduções ficarão a cargo de Eclair Antonio Almeida Filho, Josina Nunes Roncisvalle e Leonardo Souza, que assinarão conjuntamente todas as edições. As informações são da coluna Painel das Letras.

FOLHA DE S.PAULO, MARCO RODRIGO ALMEIDA, 06/09/2015

My name is Parvana, último capítulo da trilogia da canadense Deborah Ellis sobre uma garota afegã em busca dos pais durante o regime talibã, chega ao Brasil em 2016, pela Ática -que já colocou nas livrarias os dois anteriores, A outra face e A viagem de Parvana – indicou a coluna Painel das Letras do último sábado. Sucesso em diversos países, a saga será adaptada para o cinema. Angelina Jolie vai produzir uma animação inspirada em A outra face, prevista para 2017. Escritora e ativista política, Ellis criou as tramas a partir de uma temporada no Afeganistão, em 1997.

O GLOBO, ANCELMO GOIS, 06/09/2015

Malandros são os holandeses. Sabe quanto Portugal pagou a eles para que devolvessem o Nordeste aos lusitanos, mesmo depois de perderem a guerra aqui? Sessenta e três toneladas de ouro. A história é contada pelo historiador Evaldo Cabral de Mello no livro O negócio do Brasil, que está sendo relançado numa edição luxuosa e fartamente ilustrada pela Editora Capivara (de Pedro Correia do Lago). As informações são de Ancelmo Gois.

O GLOBO, Coluna No Prelo, 06/09/2015

Um dos principais nomes da delegação da Argentina, país convidado da 17ª Bienal do Livro do Rio, a poeta Tamara Kamenszain aproveitará a passagem pelo Brasil para lançar O livro dos divãs (Editora 7Letras, tradução de Carlito Azevedo e Paloma Vidal). O lançamento acontece na escola Letra Freudiana (R. Barão de Jaguaripe 231, Ipanema), dia 9, quarta-feira, às 21h. Na Bienal, Tamara participa de dois debates no estande argentino: o primeiro com as escritoras Inés Garland e Claudia Lage, hoje (8), às 17h, e outro dia 10, às 17h30, com Lívia Reis, Lúcia Bettencourt e Renato Rezende. As informações são da coluna No Prelo.

FOLHA DE S.PAULO, MARCO RODRIGO ALMEIDA, 06/09/2015

Dory Fantasmagory, primeira aventura da garotinha de imaginação fértil criada por Abby Hanlon, foi adquirida pela Rocco Pequenos Leitores, informou a coluna Painel das Letras. Ainda de acordo com a coluna, a data do lançamento não está definida.

O ESTADO DE S. PAULO, MARIA FERNANDA RODRIGUES, 05/09/2015

Barn é o nome da editora recém-criada por Daniel Rodrigues Aurélio e Isabella Sarkis de Carvalho. Os primeiros contratos estão sendo assinados e, por ora, ela funciona como um estúdio editorial. A ideia é lançar não ficção e ficar de olho na internet – editoras estão tendo sucesso ao transformar blogueiros e celebridades do Facebook e YouTube em autores. As informações são da coluna Babel.

O GLOBO, ANCELMO GOIS, 06/09/2015

Luciana Villas-Boas acaba de vender os direitos de Traduzindo Hannah, de Ronaldo Wrobel, para a editora Bukowy Las, da Polônia, noticiou Ancelmo Gois em sua coluna. O livro já foi publicado em seis idiomas: alemão, espanhol, francês, holandês, hebraico, italiano. Ver o livro em polonês é um sonho do autor, porque o protagonista do romance, o judeu Max Kutner, emigra da Polônia para viver na antiga Praça Onze, no Rio, em 1936.

O ESTADO DE S. PAULO, ANTONIO GONÇALVES FILHO, 04/09/2015

A morte do escritor, historiador e professor carioca Joel Rufino dos Santos ontem, aos 74 anos, no Rio de Janeiro, deixa o país menos inteligente. É o mínimo que se pode dizer do intelectual que promoveu uma revolução na historiografia brasileira ainda jovem, ao ser convidado pelo historiador Nelson Werneck Sodré (1911-1999) para participar da coleção História Nova do Brasil, em 1963. Joel Rufino dos Santos morreu de complicações cardíacas, em decorrência de uma cirurgia realizada no dia 1º. Ele estava internado da Clínica de Saúde de São José, no Rio. Seu corpo foi cremado na última quinta-feira (3), em cerimônia reservada a parentes.

O GLOBO, REDAÇÃO, 06/09/2015

Três autores iniciantes tiveram tratamento de best-sellers no último domingo, quarto dia da Bienal do Rio. Eduardo Sabino, Irka Barrios e Bruno Ribeiro receberam os prêmios do concurso literário Brasil em Prosa, realizado pelo jornal O Globo em parceria com a Amazon e a Samsung. Eles participaram também do debate Criação e distribuição da literatura contemporânea: do papel às plataformas digitais.

O ESTADO DE S. PAULO, MARIA FERNANDA RODRIGUES, 05/09/2015

No ar há 25 anos, Os Simpsons já intrigaram pesquisadores das mais variadas áreas. E, de olho nos telespectadores fiéis da série, o mercado editorial sempre esteve aberto a essas análises. Maria Fernanda Rodrigues lembra, em sua coluna Babel, que Já foram publicadas obras como Os Simpsons e a Filosofia, A Psicologia de Os Simpsons, O Evangelho segundo Os Simpsons e por aí vai. Em outubro, chega ao Brasil, mais um título sobre o universo de Homer, Marge, Bart, Lisa e Maggie – agora, sobre matemática. “Muitos dos autores de Os Simpsons são apaixonados por números, e seu maior desejo é inserir doses do conhecimento matemático no subconsciente dos telespectadores”, escreve o jornalista inglês com Ph.D. em Física, Simon Singh (de O último teorema de Fermat), em Os segredos matemáticos dos Simpsons – no prelo da Record.

VALOR ECONÔMICO, ROBSON VITURINO, 04/09/2015

É pouco provável que, entre os gigantes da literatura americana do século XX, haja um autor menos lido que Saul Bellow (1915-2005). Sendo mais preciso: menos lido por leitores em geral. Bellow, cujo centenário foi comemorado em junho, muitas vezes foi apontado como um elitista que escrevia para outros escritores. E talvez fosse mesmo. Entre os seus personagens mais fascinantes estão dramaturgos, poetas e intelectuais fora do. É gente doida e apaixonante, que vive atormentada por questões artísticas, sexuais e filosóficas de "águas profundas", como ele dizia. O romancista americano Philip Roth diz que, ao ler As aventuras de Augie March, de 1953, um novo mundo se abriu para ele. Um mundo onde havia enorme liberdade estética, mas nenhuma subversão era cometida de forma gratuita.

FOLHA S.PAULO, MARIO SERGIO CONTI, 05/09/2015

O que valia mais para Theodor W. Adorno (1903-1969) era o aqui e o agora. Ele não só analisou o socialismo soviético, o fascismo alemão e o american way of life, dos quais escapou por pouco, como viu o nexo entre eles na formação da civilização contemporânea –aquela dos homens ocos e da sociedade lacerada. Ensaios sobre psicologia social e psicanálise (Unesp; 240 pp; R$ 48 – Trad. Verlaine Freitas) permite aquilatar a atualidade do pensamento do próprio Adorno, tal como exposto em ensaios de meados do século passado. Como Freud perdeu uma parte substantiva da sua relevância cultural nas últimas décadas, seria presumível que o livro dissesse pouco ao presente. Longe disso. Adorno continua forte. Ele abre brechas nas muralhas do pensamento automático e flagra as contradições irresolvidas do presente. Assim como mitos e deuses gregos (Édipo, Eros etc.) rejuvenesceram devido ao sentido novo que Freud lhes atribuiu, a psicanálise readquire teor subversivo nas sondagens de Adorno.

 
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