O retrato de uma família peculiar
PublishNews, Redação, 05/02/2024
Romance de estreia de Kristen Arnett foi eleito livro do ano pelo New York Times, NPR, New Yorker, Time e Washington Post

Jessa-Lynn Morton tem pouco mais de 30 anos e acabou de herdar o negócio falido de taxidermia de seu pai. Foi ela quem encontrou o corpo dele após o homem cometer suicídio em sua oficina. Agora, a família está entrando em colapso e Jessa não sabe o que fazer, além de lidar com o luto e o caos bebendo e reprimindo suas emoções. Sua mãe, Libby, passa a entrar escondido na loja para fazer arte provocativa com os animais, colocando-os em posições sexualmente sugestivas na vitrine da loja, e seu irmão, Milo, se omite da situação. Enquanto tenta manter a família firme, Jessa também precisa lidar com os sentimentos românticos que nutre por Brynn, esposa de Milo, que desapareceu. Brynn é a primeira e a única mulher pela qual Jessa se apaixonou, mas a protagonista agora está diante de outra mulher que desperta seus desejos: a galerista Lucinda Fox. Escrito por Kristen Arnett, Quase só coisas mortas (HarperCollins, 336 pp, R$ 59,90 – Trad.: Camila Von Holdefer) é um obscuro e divertido retrato de uma família peculiar e uma ponderação sobre o amor, a perda e os modos singulares que encontramos para lidar com tudo isso.

[05/02/2024 07:00:00]