Uma história sobre amor, resiliência e sacrifícios
PublishNews, Redação, 18/09/2023
Em 'O último restaurante de Paris' Sabine começa a questionar o que ocorreu com sua avó anos atrás e como esses acontecimentos mudaram os rumos da sua família

Na Paris ocupada por Hitler, enquanto os moradores locais vão para a cama famintos e derrotados pela guerra, a música e o riso ecoam pela porta de um pequeno restaurante, lotado de soldados alemães. Marianne, a proprietária, se movimenta com os pés cansados entre as mesas cheias, carregando pratos quentes para os oficiais inimigos. Seu sorriso é reluzente, todos são bem-vindos. Ninguém desconfia do ódio que ela esconde em seu coração. Em uma noite, o restaurante fecha as portas pela última vez. Na manhã seguinte, as janelas amanhecem riscadas com as palavras “traidora e assassina”. E Marianne desaparece sem deixar vestígios… Anos mais tarde, a neta de Marianne, Sabine, está parada sob o toldo verde desbotado, com uma pesada chave de bronze na mão, olhando para o velho restaurante herdado da avó que ela nunca conheceu. Sabine tem muitas perguntas sobre si mesma. Talvez ali possa encontrar algumas respostas, mas ela sabe que não é bem-vinda. Marianne era odiada pelos moradores e Sabine descobre que a avó fora acusada pela tragédia que assombrava o restaurante. Dividida entre deixar para trás o legado familiar sombrio e investigar o passado, a jovem começa a se questionar: o que aconteceu com Marianne depois daquela noite? Como esses acontecimentos mudaram os rumos da família? Escrito por Lily Graham, O último restaurante de Paris (Gutenberg, 304 pp, R$ 59,80 – Trad.: Eliza Nazarian) é uma história sobre amor, resiliência e sacrifício na Paris ocupada pelos nazistas, quando uma jovem corajosa arrisca tudo para salvar as vidas daqueles ao seu redor.

[18/09/2023 07:00:00]