
A obra é prefaciada pelo historiador Leandro Karnal e faz pensar sobre o estatuto do humano, independente de rótulos, gavetas e armários. De maneira reiterada na história, sociedades distintas enfrentaram a necessidade de luta contra a opressão, culminando na ampliação do conceito de cidadão e, em seu ápice, da própria noção de pessoa humana. Na obra, Pavinatto aponta que a igualdade deriva de uma necessidade civilizacional e jurídica. "Se só posso ser integralmente sendo quem sou, o armário não é um velamento social, mas a negação do ser. A chave da decifração é a pessoa humana em si", diz o autor.