Uma Agatha Christie que ninguém lê muito
PublishNews, Redação, 22/04/2022
Menos conhecido do que os maiores best-sellers da autora inglesa, ‘A morte de Mrs. McGinty’ traz um quebra-cabeças mais complicado do que o habitual para Hercule Poirot resolver

Com 80 obras lançadas, Agatha Christie (1890-1976) é uma das maiores vendedoras de livros da história. São poucos trabalhos dela que podem ser considerados fracos, e nenhum é desprezível. Mas vários selos que têm ou já tiveram a escritora no catálogo apresentam uma insistência em focar nos maiores campeões de vendas dela, como Assassinato no Expresso do Oriente ou Morte no Nilo, que podem ser encontrados em inúmeras edições diferentes. Por isso, é interessante ver agora nas livrarias A morte de Mrs. McGinty (HarperCollins, 240 pp, R$ 49,90; Trad.: Stefano Volp). Escrito em 1952, é leitura rara até entre fãs declarados da autora. Tem uma trama intrincada, sobre o assassinato de uma senhora e as suspeitas dirigidas a seu inquilino. É um título que reúne dois personagens recorrentes em seus romances: o famoso detetive belga Hercule Poirot (que aparece em mais de 40 livros) e Ariadne Oliver, uma escritora de romances de mistério que volta e meia ajuda os investigadores principais do universo criado por Agatha Christie.

[22/04/2022 07:00:00]