Todavia publica o final da trilogia 'Thomas Cromwell'
PublishNews, Redação, 29/03/2021
Escrito por Hilary Mantel, no final da saga, o maior adversário de Cromwell será sua própria consciência. À medida que sua aventura se aproxima do fim, ele terá de arcar com o peso das vidas que destruiu.

Desde que sua história começou, Thomas Cromwell vem tentando precisamente lutar contra os mortos e impedir que continuem determinando o presente e o futuro dos vivos. Em Wolf Hall e Tragam os corpos, o leitor assistiu à ascensão desse plebeu que se tornou o principal ministro de Henrique 8º, ajudando-o a se divorciar de Catarina de Aragão e guiando a Inglaterra em seu rompimento com a Igreja de Roma. Transcorrido entre 1536 e 1540, O espelho e a luz (Todavia, 768 pp, R$ 119,90 – Trad.: Ana Ban e Heloísa Mourão) começa no ponto exato em que o segundo volume acabou: no cadafalso ensanguentado onde jaz o corpo de Ana Bolena. Após auxiliar o rei a se livrar de mais uma esposa indesejada, Cromwell alcança o auge de sua glória. Mas há velhas sombras e novos obstáculos em seu caminho. No Norte da Inglaterra, rebeldes marcham em defesa do catolicismo; no exterior, os inimigos do rei conspiram para destroná-lo. Além de frustrar esses planos, o múltiplo ministro de Henrique 8º precisa lidar com o caótico temperamento do monarca, que fica mais feroz conforme ele envelhece. O maior adversário de Cromwell, contudo, será sua própria consciência. À medida que sua aventura se aproxima do fim, ele terá de arcar com o peso das vidas que destruiu (e dos princípios que escamoteou) em sua missão de reformar a Inglaterra.

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[29/03/2021 07:00:00]