Os menos profissionais
PublishNews, Redação, 11/05/2010
Luis Fernando Verissimo conta a história de um time de futebol sem camisa, hino, nem 11 homens no campo

Esqueça os craques, os lances ensaiados, as bolas geniais. Em Cachorro que jogava na ponta esquerda (Rocco, 80 pp., R$ 24), Luis Fernando Verissimo deixa de lado os estádios, as copas, os passes e os cartolas para contar a história de um time de futebol de várzea dos menos profissionais. O Nosso Time não tinha camisa, hino, nem 11 homens. Mas esse time de pernas de pau vai enfrentar a partida de suas vidas quando desafiam os gêmeos Moreirinha e Moreirão, donos do organizado, uniformizado e profissional Universal Futebol e Regatas. Na preparação daquela partida, conhecemos Roberto Saveiro Trota, o goleiro de penteado inflexível, Cascão; armador que devia a precisão de seus passes à sujeira que se acumulava nas canelas; Orlandinho, o técnico que ninguém ouvia, e Sombra, o único que realmente jogava bola.

[11/05/2010 00:00:00]