Sua última reunião de poemas havia sido publicada em 2006, agora um novo lançamento do gênero chega pelas mãos do músico e escritor Arnaldo Antunes ao mercado. n.d.a. (Iluminuras, 208 pp., R$ 44) terá lançamento nesta terça-feira, dia 27, na Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915, - Vila Madalena. São Paulo/SP. Tel.: 11 3814-5811) e no dia 4 de maio, no Rio de Janeiro, na Livraria da Travessa (Rua Visconde de Pirajá, 572, Ipanema).
O livro de Arnaldo parece tencionar os limites das duas principais direções de seu trabalho poético - nos verbais experimenta formatos mais longos, de até três ou quatro páginas. Nos visuais, além dos já explorados recursos de variação de tipos, disposição das letras na página, mescla de palavras e imagens, apresenta também alguns poema-objetos. Traz ainda uma parte de Cartões Postais - reunião de fotos de placas e escritos urbanos que, deslocados de seu contexto original, adquirem poeticidade.
n. d. a. é o décimo livro de Arnaldo, depois de Psia (1986), Tudos (1990), As coisas (1992), 40 escritos (ensaios, 2000) e Palavra desordem (2002), lançados também pela Iluminuras, além de 2 ou + corpos no mesmo espaço, pela Perspectiva (1997), ET Eu Tu (com imagens de Márcia Xavier, 2003), pela Cosac Naify e das antologias Como é que chama o nome disso (Publifolha, 2006), Doble Duplo (Zona de Obras/ Tangará, Espanha, 2000), Antologia (Quasi Edições, Portugal, 2006) e o recém-lançada Melhores poemas (organizada por Noemi Jaffe, Ed. Global, 2010). Sua última reunião de poemas inéditos foi lançada como parte da antologia Como é que chama o nome disso, de 2006, mas não havia saído como volume autônomo. Essa seção, intitulada Nada de DNA, foi incorporada agora como um apêndice deste novo volume.
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