Segredos e grandes revelações fazem parte da trama complexa e surpreendente de A farsa (Sextante, 336 pp., R$ 29,90 – Trad.: Fernanda Abreu), de Christopher Reich. Tudo começa quando, durante uma escalada nos Alpes Suíços, o cirurgião Jonathan Ransom e sua bela esposa, Emma, são surpreendidos por uma avalanche. Na tentativa de buscar um abrigo contra uma tempestade iminente, ela fratura a perna, cai em uma greta e morre. Vinte e quatro horas depois, Jonathan recebe um misterioso envelope endereçado à mulher, contendo dois recibos de bagagem de uma longínqua estação de trem, e, ao resgatar as malas, é surpreendido por dois homens que tentam tirá-las de suas mãos. O médico acaba matando um deles e deixando o outro gravemente ferido e só então descobre que eram policiais. No meio desse turbilhão, ao abrir as malas, Jonathan descobre estranhos objetos que revelam a verdadeira identidade de Emma: uma agente secreta envolvida em atos terroristas e espionagem internacional. Procurando desesperadamente compreender os fatos, ele se torna alvo de uma perseguição implacável, tomando parte em uma conspiração que coloca em risco a humanidade.