Em apenas dois anos, Ana Lins dos Guimarães Peixoto Brêtas aprendeu a ler e escrever, quando criança. Tudo que caia em suas mãos era lido. Tinha em casa cinco dicionários diferentes, os quais comparava uns com os outros. Em 1908 criou, juntamente com duas amigas, o jornal de poemas femininos "A Rosa". Em 1910 seu primeiro conto, Tragédia na roça, foi publicado no "Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás", já com o pseudônimo de Cora Coralina. Às vésperas do lançamento de uma nova coletânea de poemas pela Global Editora, a Paulinas-COMEP apresenta ao público apreciador de sua obra o CD Cora Coralina, remasterizado do original de 1989. São treze poemas, dos quais três são recitados pela própria poetisa. O trabalho reúne o que há de mais característico na obra da poetisa. Fica o testemunho de Drummond do que representa para a literatura brasileira a poesia de Cora: “Aninha hoje não nos pertence. É patrimônio de nós todos, que nascemos no Brasil e amamos a poesia.”. Ouça um trecho.