Cool: Uma palavra cada vez mais usada e menos entendida. Um conceito que engloba resistência, ironia e atitude. É assim que Renzo Mora, no livro Fica frio! Uma breve história do Cool (Casa & Palavras, 103 pp., R$ 19,80), apresenta o fenômeno, ilustrando-o através de ícones da música e do cinema. Entre as figuras em destaque estão Miles Davis, o Picasso do jazz e o quase esquecido cantor e ator Dean Martin, considerados como extremos do Cool. Entre idéias de intelectuais como Eric Hobsbawm e Norman Mailer, o livro encontra espaço para histórias irreverentes e bem humoradas de ícones do cool, personagens como Marlon Brando, Cary Grant, Dennis Hopper, Christopher Walken, e tantos outros. Desvenda ainda, histórias no mínimo curiosas: O que a mulher de Humphrey Bogart cantava quando o esfaqueou? Como Dean Martin convenceu Ronnie Von a cortar o cabelo? O que Elvis Presley disse à protagonista de A Gata e o Rato, Cybill Sherpherd no momento da transa? E porque Paulo César Peréio é praticamente o único símbolo do Cool no Brasil? São perguntas que o autor buscou responder no livro.