“Como Luís Martins e Freud explicam a Proclamação da República” é o tema do debate que o crítico literário Antonio Candido, a ensaísta Maria Rita Kehl, o professor de ciência política e relações internacionais da PUC-SP, Reginaldo Mattar Nasser e o jornalista e editor de Brasil do UOL, Haroldo Ceravolo Sereza, conduzem nesta terça-feira, dia 21, às 20h, no Anfiteatro do Tuca (Rua Monte Alegre, 1.024, Perdizes. São Paulo/SP). No evento, será lançado o livro ensaio O patriarca e o bacharel (Alameda, 205 pp., R$ 34), de Luís Martins, publicado originalmente em 1953 e que ganha, agora, uma nova edição. O autor usa teorias de Freud e Gilberto Freyre para compreender a Proclamação da República. Os bacharéis que fizeram a República em 1889 viveram um sentimento bastante difundido de remorso em relação à própria atuação histórica, numa situação verdadeiramente edipiana, de revolta de filhos contra pais. Esta é a análise central do livro, que retrata como os homens que fizeram a República passaram a questioná-la ou, até, tornaram-se defensores da monarquia e de D. Pedro II.