Aos 43 anos, Agnès Humbert se engajou num das mais importantes batalhas da Humanidade: a luta contra o terror nazifascista. Até então artista plástica, funcionária do Museu do Homem em Paris e mãe de família, Agnès percebeu que a ocupação da França poderia ser combatida por meio de um movimento organizado, que ficaria conhecido como a Resistência Francesa. A trajetória dessa mulher mistura as ações políticas do grupo de amigos do Museu do Homem com o cotidiano de alguém que se preocupa com seus amigos e sua família, mas também com as futuras gerações de franceses e com a humanidade com o todo. A luta e o triunfo de Agnès Humbert estão em Resistência: a história de uma mulher que desafiou Hitler (Nova Fronteira, 344 pp., R$ 39,90 – Trad. Regina Lyra). Resistência foi inicialmente escrito como um diário, até Agnès ser presa pelos alemães. Logo após sua libertação em 1945, ela retomou o livro, narrando suas memórias intensas e ainda muito vívidas dos anos na prisão.