Professor de francês durante 25 anos e escritor aclamado pelo público e pela crítica internacional, Daniel Pennac confessa, sem rodeios, que foi mau aluno. Consciente de suas dificuldades em sala de aula durante a infância e a adolescência, o autor de Diário de Escola (Rocco, 240 pp., R$ 30 - Trad. Leny Werneck) apresenta aos seus leitores uma abordagem original e perspicaz de que pouco se trata em livros pedagógicos: a dor e a solidão do estudante com baixo rendimento escolar. Ganhador do Prix Renaudot 2007, o título mescla impressões pessoais com reflexões sobre pedagogia para apresentar o universo escolar pelo viés do aluno. Propondo um diálogo entre o lento analfabeto do passado e o bem-sucedido homem de letras do presente, o autor acredita que os estudantes-problema são a razão de ser dos homens e mulheres que se dedicam ao magistério.