Em 2022, o Brasil teve mais de 2,2 mil títulos de quadrinhos publicados, houve um pequeno crescimento em comparação com 2021 e os números indicam um aquecimento no mercado após a pandemia da Covid-19. A editora Panini foi responsável pela publicação de mais de 50% desses títulos. Os dados são do Relatório Quadrinhopédia do Mercado Editorial Brasileiro de Quadrinhos, realizado pela Quadrinhopédia, do pesquisador e quadrinista Lucio Luiz. O documento tem como foco divulgar a produção impressa da nona arte no Brasil, e, por metodologia, não considerou títulos publicados de forma independente por autores. 42,6% do total dos quadrinhos publicados no Brasil são da Mauricio de Sousa Produções (MSP). Inspirada principalmente na Lambiek Comiclopedia e na Enciclopédia dos Quadrinhos, a Quadrinhopédia foi desenvolvida pelo pesquisador e quadrinista Lucio Luiz a partir de sua experiência como criador e editor, desde 2005, de mais de mil artigos relacionados a quadrinistas brasileiros na Wikipédia. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Na segunda-feira (23), a Associação Brasileira de Editoras Universitárias (ABEU) lançou uma petição online para buscar apoio acerca de algumas demandas que foram apresentadas em documento à Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, durante encontro com o presidente da Associação Brasileira de Editoras Universitárias, Jézio Hernani Bomfim Gutierre. No dia 20 de setembro, Gutierre esteve em Brasília para agendas com membros do Ministério da Educação. Na ocasião, foi entregue à secretária de Educação Superior, Denise Pires de Carvalho, uma carta com demandas das editoras universitárias. Entre os destaques do documento estão dois pontos considerados cruciais para o setor: A suspensão da restrição que impede a contratação de profissionais essenciais para as editoras ligadas às universidades públicas; e o estabelecimento de uma política nacional dedicada às editoras universitárias, a qual deverá ser adequadamente consagrada em um marco regulatório. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Bookinfo – empresa que oferece soluções de inteligência de negócios e ferramentas de apoio à gestão de editoras, distribuidoras e livrarias no País – colocou no ar a nova ferramenta de Informação de estoque para oferecer aos seus clientes espaço exclusivo, descomplicado e ágil de informações. Na página dos metadados do produto, em um único lugar, o cliente pode consultar o estoque das principais distribuidoras do Brasil em tempo real, gerenciando o armazenamento de forma eficaz e simplificada e otimizando todo o processo: as informações sobre estoque a qualquer hora e em qualquer lugar. A ferramenta Informação de Estoque oferece então, um painel intuitivo proporcionando uma visão instantânea do número dos livros, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Para o gerente comercial da distribuidora Loyola, Raphael Bispo, a ideia de disponibilizar uma ferramenta de consulta de estoque agrega agilidade nos negócios. “O livreiro muitas vezes tem dificuldade de localizar os livros nas editoras, mas esses títulos estão disponíveis nas distribuidoras e essa é uma oportunidade de abranger nossos contatos com as livrarias de forma ágil e eficaz”. A ferramenta atualiza automaticamente o estoque das distribuidoras conforme as vendas e entregas são realizadas. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O prefeito de Barcelona, Jaume Collboni, anunciou nesta terça (24), em cerimônia no Saló de Cent da Câmara Municipal, que Barcelona será a cidade convidada de honra da Feira Internacional do Livro de Guadalajara em 2025. “Temos para promover traduções para o castelhano de autores em Catalão”, disse ele em participação remota, pois está isolado devido à Covid. Ele destacou ainda que a Feira é o evento cultural mais importante da América Latina e “a segunda feira do livro mais importante depois de Frankfurt” e acrescentou que a participação da capital catalã no evento “representa o compromisso mais ambicioso com a divulgação” dos escritores barceloneses. Collboni afirmou também “que a cultura da cidade tem que dar um salto de escala e tornar-se um motor de oportunidades”, insistindo que “Barcelona quer exercer plenamente o seu estatuto de capital espanhola e catalã e o seu estatuto de ponte com a América Latina e a Europa”. “Já dissemos que uma prioridade transversal do governo municipal seria recuperar toda a missão cultural que tornou esta cidade grande e posicionar Barcelona como a capital editorial da Espanha e da esfera latino-americana que é hoje. A nossa participação na feira representa a mais ambiciosa exposição de divulgação dos nossos autores e editoras”, acrescentou. No evento, que contou com a presença da diretora geral da feira, Marisol Schulz, Collboni destacou ainda que a Feira de Guadalajara será uma ocasião para estreitar os laços com o México. Neste sentido, destacou que permitirá aproximar Barcelona das suas indústrias criativas, culturais e de inovação, dos setores da comunicação e dos meios digitais, das economias verdes, do lazer e da restauração. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O Radar de Licitações - seção fixa do PublishNews+ que reúne, semanalmente, informações sobre processos licitatórios para a compra, confecção de livros e demais serviços editoriais - traz mais dois editais. O primeiro deles visa a escolha da proposta mais vantajosa para a aquisição de livros nacionais e importados, das diversas áreas do conhecimento. A disputa ocorre dia 30 de outubro e o valor chega a R$ R$ 1.180.700,00. O segundo tem como objeto a contratação de serviços de gráfica para atender as necessidades de uma prefeitura municipal, compreendendo a impressão de livros, certificados, apostilas, livros, impressos em geral, confecção de banners e demais itens gráficos. O pregão ocorre em 8 de novembro e o valor chega a R$ 4.733.184,01. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

A Livraria Leitura está à procura de um vendedor e dois coordenadores para atuarem em diferentes unidades da rede. A vaga de vendedor é para atuar na Leitura do Shopping Plaza Niterói (RJ) e é desejável experiência no varejo e gostar de ler; conhecimento do Pacote Office e conhecimentos em Excel; Ensino Médio completo; e ter disponibilidade de horário para trabalhar em Shopping. As funções incluem abordar e proporcionar um excelente atendimento aos clientes; cadastrar o cliente; preencher a ficha de pedido de pré-venda completa; e atender as solicitações dos gestores, etc. Interessados devem enviar currículos para plazaniteroi.curriculos@leitura.com.br. As vagas de coordenador são para atuar na Leitura de Santo André, no Gran Plaza (SP), sendo responsável pela livraria e papelaria, e a segunda, para atuação na Leitura Villagio Caxias (RS). Para ambas as vagas é também é necessário experiência no varejo; conhecimento do Pacote Office e conhecimentos em Excel e Ensino Médio completo. As responsabilidades dos cargos incluem treinar e coordenar a equipe de atendentes; criar estratégias de vendas, acompanhar a sua implantação e avaliar resultados; avaliar e motivar a equipe, sugerindo implantação de melhorias; elaboração e emissão de relatórios para orientação do gerente; participar de reuniões e colocar em prática as decisões tomadas; abrir e fechar loja; e atender as solicitações do gerente. Os currículos para a vaga no Gran Plaza devem ser enviados para plazasa.curriculos@leitura.com.br e no Villagio Caxias: villagio.curriculos@leitura.com.br.

A editora Morro Branco está à procura de um vendedor. A vaga é PJ e é preciso ter conhecimento em Winbooks, Bookinfo e Excel; conhecer o mercado livreiro; ter senso de análise de necessidades e oportunidades em toda cadeia livreira; estar disponível para participação em feiras; e ter bom relacionamento com o mercado. O foco do trabalho será no atendimento direto ao cliente, em visitas a compradores e vendedores de lojas; desenvolvimento de campanhas promocionais, oportunidades e alavancagem de todo o catálogo nos PDVs e Marketing Digital; desenvolvimento de novos mercados (incluindo órgãos governamentais) /canais de vendas; e desenvolvimento de novos mercados/canais de vendas. Interessados devem encaminhar currículos para administrativo@editoramorrobranco.com.br até 10 de novembro.

Começa nesta quinta-feira (26) e vai até o domingo (29), no Rio de Janeiro, a Primavera dos Livros 2023, com a presença de editores, escritores e leitores de diferentes partes do Brasil, no Museu da República (R. do Catete, 153 - Catete, Rio de Janeiro / RJ). Com uma programação variada, o evento traz como tema central "Livros para Ler o Mundo" e abrange cerca de 50 editoras e centenas de autores de todo o Brasil. Entre os temas discutidos estão as políticas do livro e leitura no Brasil, oficinas de escrita criativa, encarceramento em massa, conflitos geracionais, sexualidade e consentimento, autoficção, literatura infantil, entre outros. A abertura do evento ocorre na sexta-feira (27), às 15h, com a mesa "Independência do Brasil: pensamento, política e instituições/FBN", com as presenças de Edgard Leite, Ana de Melo Louzada, Marcello Gulão e Marcello Duarte. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Até o dia 28 de outubro, a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) e o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (CPF/Sesc) promovem uma série de debates que tem como foco a discussão da obra de Patrícia Rehder Galvão, a Pagu. Considerando a vasta produção de Pagu e suas múltiplas facetas, o ciclo promoverá uma série de encontros ao longo de cinco painéis, nos quais especialistas irão refletir sobre aspectos específicos da importância da obra da autora para a literatura brasileira. Nos dias 25, 26 e 27 outubro, os debates vão das 19h30 às 21h30, e no dia 28, no sábado de encerramento, o painel será das 15h às 18h. O evento é gratuito e acontecerá em formato híbrido, na sede do CPF Sesc, em São Paulo (é necessária a inscrição prévia, através do site do CPF/Sesc), com transmissão virtual pelos canais de Youtube da Flip e do Sesc, ficando disponível posteriormente. Lúcia Maria Teixeira, Marcelo Ariel e Rudá K. Andrade abriram o primeiro dos cinco encontros. No segundo, “Pagu e a escrita de mulheres”, Mirian Santos reúne-se com Adriana Armony, Constância Lima Duarte e Maria José Silveira em uma conversa sobre o legado de Pagu para as gerações de autoras que a sucederam. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A próxima edição do "Encontros com Autores 2023" tem a próxima edição marcada para esta sexta-feira (27), na Sala do Conservatório da Praça das Artes (Av. São João, 281, Centro Histórico de São Paulo, São Paulo / SP). Desta vez, o evento trará Itamar Vieira Junior, autor do aclamado romance Torto arado, que conquistou os prêmios Jabuti de 2020, LeYa de 2018, e Oceanos de 2020. A atividade, às 19h, é aberta ao público de forma gratuita, por ordem de chegada. Itamar Vieira Junior, nascido em Salvador, Bahia, em 1979, é geógrafo e doutor em Estudos Étnicos e Africanos pela UFBA. Seu romance Torto arado é considerado um dos maiores sucessos da literatura brasileira das últimas décadas, cativando tanto o público quanto a crítica literária. A obra já foi traduzida para mais de vinte países e está prestes a ser adaptada para o audiovisual. O evento será mediado por Guilherme Sobota, editor-chefe do PublishNews. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Fundação Dorina Nowill Para Cegos realiza até o dia 27 de outubro a Semana da Leitura, evento dedicado à promoção da leitura inclusiva e acessível. Embalada pela pesquisa realizada em parceria com o Datafolha e recém-divulgada ao público, que destaca o aumento do interesse pela leitura entre pessoas com deficiência visual: 63% gostam de ler, bem como os hábitos, preferências e acesso aos livros, o evento é uma oportunidade para relembrar a importância da leitura para pessoas com deficiência visual e promover o acesso igualitário à informação e à cultura. O encontro, aberto ao público por meio de inscrições prévias, inclui programação completa, com café literário, palestras, teatro, contação de história e troca de livros. Entre os destaques, está a peça teatral "Bodas de Sangue", escrita por Federico García Lorca. O diferencial está no fato de que a história contada não trabalhará o sentido visual, focando apenas no tato, audição e olfato. Clique no Leia mais para conferir a programação.

O humorista Hélio de La Peña, consagrado por integrar o saudoso Casseta & Planeta, une forças com o cartunista Adão Iturrusgarai, autor de tiras diárias de sucesso como Aline, para o lançamento do livro Aventuras de um Pijamão. A noite de autógrafos acontece hoje (25), às 19h, na Livraria Drummond, no Conjunto Nacional (Av. Paulista 2073 – São Paulo / SP). Publicada em parceria pelas editoras Almedina Brasil e Banca do Minhoca, a coletânea de charges e crônicas faz rir ao esmiuçar temas como casamento, solteirice e sexo (ou a falta dele). Na casa dos 60, casados e felizes com suas escolhas de vida (será?), os autores disparam suas metralhadoras de piadas contra a pegação, a não-monogamia e outras “vulgaridades” da modernidade. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Terra – Antologia afro-indígena (Ubu, 368 pp, R$ 89,90) é uma coedição entre Piseagrama (@revistapiseagrama) e Ubu que reúne 25 ensaios, publicados ao longo dos treze anos da revista Piseagrama e também inéditos, que abordam as múltiplas relações da terra com a cidade, com a política, com o clima e com o corpo, das perspectivas dos quilombos, dos territórios indígenas, das periferias urbanas, dos assentamentos, das reservas extrativistas, das ocupações, das retomadas, das florestas, do semi-árido, das favelas, dos terreiros e dos reinados. ⁠O livro traz reflexões sobre a diversidade biocultural deste território que chamamos de Brasil e especulações sobre os impasses do Antropoceno, cruciais para o inadiável reenvolvimento com a terra e para a ampliação dos nossos imaginários de coexistência. ⁠Nas vozes de Jerá Guarani, Antônio Bispo dos Santos, Sandra Benites, Cacique Babau, Creuza Prumkwyj Krahô, Castiel Vitorino Brasileiro, Poliana Souza e Leonardo Péricles, Oreme Ikpeng, Tonico Benites, Joelson Ferreira de Oliveira, Isabel Casimira, Projeto Entidade Maré, Ester Carro, Wenderson Carneira, Célia Xakriabá, Ventura Profana, Izaque João, Heleno Bento de Oliveira, Nei Xakriabá, Gil Amâncio, Carlinhos da Resex de Canavieiras, Isael Maxakali e Sueli Maxakali, Makota Kidoiale, Davi Kopenawa e Glicéria Tupinambá, e com obras de Jaime Lauriano e Matheus Ribs.⁠

Em seu estudo, Jessé Souza concentra os principais argumentos da teoria social de seu pensamento. Passadas mais de três décadas da promulgação da Constituição Cidadã, o país enfrenta problemas seculares de superação da extrema pobreza. A situação é calamitosa e gerou um arcabouço cultural que diferencia e classifica as pessoas segundo sua origem de classe, reforçando práticas discrminatórias e segragadoras, como o racismo, a insegurança alimentar e o trabalho informal. Para entendermos como o Brasil deu origem a uma maioria populacional que vive praticamente sem direitos civis – e como nossa sociedade aceita essa situação como se estivesse encoberta por uma aparência de normalidade –, A construção social da subcidadania (Civilização Brasileira, 238 pp, R$ 59,90) revisa o pensamento de grandes críticos sociais, como Charles Taylor e Pierre Bourdieu, para aplicar suas ideias em contraponto à realidade brasileira. Esses teóricos ensinam sobre as operações culturais que são acionadas para a desvalorização de pessoas até o ponto de se tornarem socialmente inutilizáveis e descartáveis, motivando a precarização do trabalho e a marginalização dos modos de vida. Fruto de estudos críticos que estão sendo desenvolvidos há mais de vinte anos por Jessé Souza, este livro reforça a tentativa do autor de “desnaturalizar” a ideia de que a sociedade brasileira sempre será desigual, e que a injustiça social e os preconceitos estão enraizados de tal forma que qualquer tentativa de mudança estará fadada ao fracasso.

Não se interessa por livros sobre ecologia? Este livro é para você. Livros sobre ecologia geralmente trazem uma enxurrada de dados. Ser ecológico (Quina, 216 pp, R$ 58) não tem nada disso. “Este livro é sobre como vivenciar o conhecimento sobre ecologia”: assim define Timothy Morton, uma das “vozes mais populares para a nova época” das mudanças climáticas, segundo o jornal The Guardian. Morton não menciona os biomas ameaçados, a lentidão dos acordos climáticos, não apresenta infográficos nem “fatos ecológicos” estarrecedores, muitos dos quais já temos conhecimento. O livro propõe uma abordagem distinta do “modo enxurrada de informações”, esse modo típico do discurso ambiental que é repercutido na imprensa e nas redes sociais, e que está presente em quase todas publicações sobre as mudanças climáticas. Como alternativa, Morton recorre às filosofias de Kant e Heidegger, a um desenho dos Simpsons, à mecânica quântica ou a uma letra do Talking Heads, para nos ajudar a entender o alcance filosófico e político de viver na era do aquecimento global. De maneira bem-humorada, discute quais ações seriam consideradas ecológicas hoje: defender conceitos como “sustentabilidade” ou “geoengenharia”? Começar uma revolução global? Ir ao parque para sentir o aroma das plantas? Visitar o museu perto de casa? No fim, descobrimos que ser ecológico é bem mais fácil do que se imagina. Ser ecológico é o segundo livro de Morton publicado no Brasil.

O que nos impende de viver respeitando as diferenças? Preconceito: uma história (Companhia das Letras, 400 pp, R$ 69,90) examina os efeitos deletérios do preconceito a partir de sua construção histórica. Ao apresentar o fenômeno como uma categoria cultural e demonstrar que não é sustentável frente ao pensamento objetivo, Leandro Karnal e Luiz Estevam investigam os mecanismos que permitem a subsistência de misoginia, LGBTfobia, xenofobia, racismo e capacitismo, analisando criticamente exemplos de sua manifestação em diferentes momentos. Resta uma esperança: se o preconceito é aprendido socialmente, ele pode ser desconstruído – um movimento essencial para que conquistemos uma vida mais harmônica e justa. Com prefácio de Djamila Ribeiro e depoimentos de Amara Moira, Daniel Munduruku, Daniela Mercury, Fernanda de Araujo Machado, Giovanna Heliodoro, Ivan Baron, Leonardo Morjan Britto Peçanha, Luanda Vieira, Malu Jimenez, Nadir Olga Cruz, Rita Von Hunty, Rodrigo Hübner Mendes, Samuel Gomes e Vera Magalhães.