A Livraria Cultura conseguiu uma liminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para reverter a decisão de falência e deve reabrir sua loja no Conjunto Nacional, em São Paulo. A loja no Bourbon Country Shopping, em Porto Alegre, seguia funcionando normalmente. A decisão foi proferida pelo ministro Raul Araújo. Em nota, o STJ informou que o relator levou em conta o princípio da preservação de empresa. O ministro ainda chamou a atenção para o valor baixo da dívida (R$ 1,6 milhão), menor do que o faturamento mensal da Livraria Cultura. “O que aparentemente revela um contrassenso com a conclusão de inviabilidade econômica da atividade empresária de pessoa jurídica de tamanha relevância social como a Livraria Cultura”, diz o ministro, na nota. A Livraria fechou as portas da sua loja no Conjunto Nacional, em São Paulo, na terça (27), após o Tribunal de Justiça do Estado indeferir um recurso da empresa. A decisão havia sido emitida na sexta-feira (23), "diante do descumprimento generalizado do plano de recuperação judicial". Em contato com o PublishNews, o CEO da Cultura, Sérgio Herz, já havia afirmado que ia recorrer da decisão em Brasília. Clique no Leia Mais para ler a matéria na íntegra.

O escritor e economista Eduardo Moreira lançou um novo livro que deve entrar na sua cada vez maior lista particular de best-sellers: A intenção primeira (Civilização Brasileira) estreou no topo da Lista de Mais Vendidos do PublishNews divulgada nesta sexta-feira (30). Segundo a editora, o livro busca "transcender os limites impostos pela lógica cartesiana e explorar maneiras de o pensamento criar relações com os mistérios que rodeiam nossa existência". O livro ajuda o Grupo Editorial Record a se posicionar em primeiro lugar no ranking das editoras da semana, com 11 livros espalhados nas diferentes categorias. Em seguida, aparecem Gente e Planeta (9), Grupo Companhia das Letras (8) e Grupo Editorial Alta Books e Sextante (7). Não ficção, a categoria de A intenção primeira, traz ainda outras quatro novidades. Como a biografia Plinio Martins Filho, editor de seu tempo (Martins Fontes), de Ulisses Capozzoli, que não se limita à vida do biografado, mas oferece um painel das "profundas transformações tecnológicas que impulsionariam a produção editorial". Na categoria Negócios, uma editora aparece pela primeira vez na Lista, a Senac Rio, com o livro Tô me formando, e agora?, de Mariana Reis, que busca orientar não apenas jovens formandos mas também quem busca mudança de carreira. Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Nessa semana, o Próximo Capítulo traz as novidades que chegarão às livrarias entre 13 e 19 de agosto de 2023. Entre as novidades, aparece a nova edição do terceiro romance de Milton Hatoum, Cinzas do Norte (Companhia das Letras); um livro "de tom melancólico e final" com textos curtos de Giorgio Agamben, Coisas que vi, ouvi, aprendi… (Âyiné); e o primeiro livro de Pedro Pacífico, conhecido nas redes como Bookster, em que ele "entrelaça momentos cruciais de sua vida com os livros que o acompanharam na jornada de autoaceitação": Trinta segundos sem pensar no medo – Memórias de um leitor (Intrínseca). Confira todas as novidades clicando aqui. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

A Livraria Saraiva fechou 13 lojas da sua rede entre maio e junho de 2023, segundo fato relevante divulgado pela empresa nesta semana. As lojas fechadas ficavam em Fortaleza, São Paulo, Caxias do Sul, Nova Iguaçu, Brasília, Manaus, Franca, Belém, Florianópolis, Natal, São José do Rio Preto e Cuiabá. "Em linha com o seu plano de reestruturação da rede e sem prejuízo da análise de viabilidade econômica do park de lojas remanescentes, (a Saraiva) encerrou 13 (treze) de suas lojas no período compreendido entre maio e junho do presente exercício", diz o comunicado. Há duas semanas, a rede informou que Marcos Guedes não é mais o CEO. Ele permanece como membro do Conselho de Administração. A empresa também divulgou em maio os resultados do seu primeiro trimestre de 2023. Na ocasião, a rede de livrarias anunciou o fechamento de outras seis lojas em abril e que terminava o primeiro trimestre do ano com 31 lojas físicas. Agora, são 18. Desde o início do ano, a Saraiva está em um imbróglio judicial, uma disputa entre acionistas e credores com a administração da empresa, com acusações de lado a lado. No início do ano, um grupo conseguiu algumas vitórias no âmbito da recuperação judicial ao adiar uma assembleia da empresa, que ainda não foi realizada. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Os sobrinhos de Maria Kodama, viúva do escritor Jorge Luis Borges e que morreu há três meses, passaram a ser o herdeiros da obra do autor argentino após uma decisão judicial nesta semana. Segundo a Folha de S. Paulo, os direitos vão permanecer com a família até 2056. O jornal também destacou o escritor chileno Pedro Lemebel – a Zahar publicou recentemente Poco hombre, uma antologia de crônicas do autor e ativista, organizada pelo crítico literário espanhol Ignacio Echevarría e traduzida por Mariana Sanchez. O Estadão falou nesta semana de uma Geração Cerrado, escritores do centro-oeste que levam as paisagens da região para os livros. Entre eles, estão André de Leones, Maria José Silveira e Fabiane Guimarães. O jornal também entrevistou o escritor Pedro Bandeira. O portal Meio e Mensagem falou sobre o reposicionamento de marca da Bienal do Livro Rio, que vai ocorrer entre 1º e 10 de setembro. "Com parceria firmada com Shell e Itaú Cultural, organização quer ser mais que feira literária ao almejar convergência de narrativas humanas", diz a matéria. O Jornal da Unesp entrevisou o diretor presidente da Fundação Editora Unesp e presidente da Associação Brasileira das Editoras Universitárias, Jézio Hernani Bomfim Gutierre. Na entrevista, o editor comentou que a baixa frequência de leitura no país tem causas históricas, culturais, econômicas e educacionais. A Revista Cult publicou uma resenha do livro O semeador da natureza contemporânea (Cultura e Barbárie, 2022), do filósofo italiano Emanuele Coccia. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O professor e editor Plinio Martins Filho venceu o Prêmio Rubén Bonifaz Nuño, promovido pelo Instituto de Investigaciones Filológicas, do México. O prêmio, concedido desde 2017, leva o nome do professor, poeta e editor Rubén Bonifaz Nuño (1923-2013). O prêmio será entregue no dia 29 de agosto, durante a Feria Internacional del Libro de las Universitarias y los Universitarios, na Cidade do México. Para o júri, o prêmio concedido a Plinio Martins Filho destaca a relevância de sua carreira editorial no meio universitário, suas contribuições à editoração brasileira, a qualidade do seu trabalho com o livro e o reconhecimento do meio literário por mais de 50 anos. Já receberam esta distinção, que consiste em uma medalha de prata e diploma, Flávia Goulart Mota García Rosa (Brasil, 2017), Sayri Karp Mitastein (México, 2018), Juan Felipe Córdoba Restrepo (Colômbia, 2019) e Joaquín Díez-Canedo Flores (México, 2022). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A nVersos Editora está com inscrições abertas para o seu primeiro concurso de quadrinhos nacionais. O edital – que você confere clicando aqui – tem como objetivo incentivar a criatividade e a expressão artística no campo dos quadrinhos. O concurso é aberto a artistas amadores e profissionais, e as inscrições estão disponíveis, para maiores de 18 anos, até 8 de dezembro de 2023. O tema do concurso é livre, permitindo aos participantes explorar diferentes gêneros e estilos dentro do universo dos quadrinhos. Os trabalhos podem abordar histórias de ficção e não ficção e os interessados podem inscrever quantas obras quiserem. Os vencedores serão anunciados no primeiro trimestre de 2024 e os projetos escolhidos podem ser publicados até 12 meses após divulgação dos resultados, sendo o cronograma de lançamento definido pela editora. O formulário de inscrição está disponível no site da nVersos.

A Qualis Editora publicou um comunicado em suas redes sociais o encerramento do contrato com uma de suas autoras após o surgimento na rede de declarações consideradas racistas. Além disso, a editora informou que vai passar a incluir uma cláusula para novos contratos que permita o “rompimento imediato e unilateral nos casos em que a parte contrária apresente, durante a vigência ou em momento anterior, comportamento que: atente contra a honra; caracterize-se como racista, injurioso, misógino, machista, transfóbico, preconceituoso, segregador, ofensivo, discriminatório e promova ou ainda estimule violência contra grupos sociais”. A nota ainda aponta para uma reformulação de mecanismos de revisão editorial no sentido de identificar e excluir "possíveis termos ou expressões que possam representar, em algum grau, violência, agressão, ataque, menosprezo, desvalorização, preconceito ou reforço a estereótipo contra grupos sociais". Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Neste sábado (1º), das 15h às 18h, a escritora, editora e tradutora Maria José Silveira lança seu novo romance, Farejador de águas (Instante), na Livraria Martins Fontes Paulista (Av. Paulista, 509 – São Paulo / SP). O livro conta a história de Minino, garoto órfão criado por uma mulher indígena, que decide abandonar a terra deixada pelos pais, em Goiás, e acompanhar a Coluna Prestes. Graças à sua coragem e esperteza, e também por possuir o dom de “farejar” águas de nascentes de rios, ele logo passa a ter relevância no grupo e a caminhar na frente da marcha, a fim de também farejar jagunços escondidos na vegetação, prontos para emboscadas. Nessas andanças, Minino desenvolve a vontade de lutar por aquilo em que acredita, além do amor pela natureza e por Maria Branca, que se torna sua companheira de toda a vida. Com o fim da Coluna, decide voltar para sua pequena propriedade, mas isso não o impede de continuar perseguindo seus ideais. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Neste sábado (1º), na Ria Livraria (Rua Marinho Falcão, 58 – São Paulo / SP), Wesley Barbosa lança o livro Pode me chamar de Fernando (Numa, 106 pp, R$ 48,00). Na obra, Wesley traz uma reflexão sobre como as experiências de vida podem impactar a formação de um indivíduo, destacando a relevância das vivências pessoais na construção da identidade. Em seu quinto livro, agora publicado por meio de uma editora comercial, há uma exploração deste processo, um feito que demanda sensibilidade e dedicação, através da narrativa que conduz o leitor de maneira realista por essas memórias, revelando as origens de suas dores e traumas. Em Pode me chamar de Fernando, o escritor apresenta como as memórias moldaram a identidade do protagonista e despertaram sua paixão pela escrita como uma ferramenta poderosa e descomplicada para superar desafios e encontrar autenticidade. "É um convite à reflexão sobre a importância das vivências pessoais na construção de nossa identidade e encontrar significado em nossa jornada", diz um comunicado da editora.

No livro ilustrado Domingo (Companhia das Letrinhas, 56 pp, R$ 59,90), um menino vive, ao lado do seu cachorro, as mais maravilhosas aventuras — sem sair do quintal dos avós. Todo domingo era igual na vida de Martim. Ele ia à casa dos avós, jantava e todos os eventos se repetiam — até que um dia foi diferente. Com os adultos ocupados com seus afazeres, Martim e Fubá, seu cachorro, vão viver as mais incríveis aventuras: enfrentar temperaturas extremas, atravessar desertos, combater dragões e muito mais. Esta narrativa belamente ilustrada dá cores e formas ao poder da imaginação, e mostra todos os lugares que podemos conhecer quando nos permitimos sonhar — mesmo em um domingo comum. Escrito por Marcelo Tolentino o livro é dedicado à Lourdes, avó do autor, em cuja casa ele viveu na infância até os 18 anos e passou incontáveis domingos em busca de aventura enquanto adultos ocupados não podiam acompanhá-lo. “É um livro íntimo, que se passa de fato na minha casa de infância”, explica o autor.

Para obter dinheiro a fim de pagar uma dívida ou comprar algo necessário à sua vida, há quem penhore uma joia, avaliada sempre pelo seu peso, sem um grama sequer de sua história. Em Casa de penhor (Melhoramentos, 80 pp, R$ 52,90), João Anzanello Carrascoza comove ao adicionar a brincos, anéis, castiçais e outros bens a história de seus donos, os dolorosos motivos porque foram empenhados num ato de esperança ou desespero. O escritor retrata a difícil realidade de muitas pessoas com uma delicadeza diferenciada, apresentando um conjunto de narrativas de alta sensibilidade e realização literária, que devolve aos objetos o seu atributo mais precioso: o valor humano. Cada bem material precioso sinaliza algum problema social (fome, corrupção, endividamento, etc.). A obra conversa ainda com o momento social que vive a população brasileira, promovendo reflexões profundas sobre perder e ganhar, e o que realmente importa na vida.

Uma floresta repleta de animais, plantas, flores, frutos, insetos e um filhote de coelho e tigre perdidos que precisam da ajuda do pequeno leitor para voltar para casa. A coleção Vamos pra casa (VR, 10 pp, R$ 64,90) escrita e ilustrada por Carolina Búzio, possuí mecanismos interativos que auxiliam na coordenação motora dos bebês e apresenta as primeiras palavras para a construção do vocabulário infantil. Com desenhos coloridos, figuras ilustrativas e escritas em letra bastão que facilitam a compreensão e a associação da palavra e imagem, as obras são indicadas para os pequenos entre 0 e 3 anos. Um estímulo ao aprendizado e a oportunidade de experienciar pela primeira vez o contato com o mundo da literatura. Nestes dois volumes, acompanhamos os filhotes que estão indo para a toca com suas mamães. Mas, no trajeto, vão achar uma porção de novidades, inclusive, a dificuldade de encontrar o caminho para o lar.

Por muitas vezes as pessoas acabam sendo duras demais com elas mesmas. Tem gente que se critica por errar, fica brava por estar triste ou zangada porque precisa realizar uma tarefa chata. Todo mundo tem sentimentos negativos de vez em quando. É necessário vivenciar essas sensações para depois deixar ir embora. Mas, como fazer isso? É justamente para responder questões como essa que a educadora Wendy O’Leary escreveu Está tudo bem (Caminho Suave, 36 pp, R$ 47,90 – Trad.: Camila Werner), lançamento que chega ao Brasil pelo selo Caminho Suave. Está tudo bem é um manual para que as crianças aprendam a respirar, pausar e aprender a lidar com a carga negativa de eventos cotidianos.