O presidente da Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros), Ângelo Xavier, ressaltou na Sabatina PublishNews realizada nesta quarta-feira (31) uma preocupação do setor do livro com os termos da reforma tributária que será apresentada pelo governo no segundo semestre. O programa foi transmitido ao vivo nos canais do PN: Youtube, Facebook e Linkedin. "A gente vive uma instabilidade com a possibilidade da reforma tributária", disse Ângelo. "O mercado tem muitas dificuldades, não é um mercado gigantesco. Dificilmente ele suportaria uma tributação no livro. Temos defendido bastante e continuamos trabalhando em cima disso para que a reforma não traga nenhum tributo ao livro, porque aí teremos menos leitores, menos pessoas em contato com materiais educacionais... e isso é ruim para a sociedade. O Brasil ainda precisa investir e melhorar a formação da população", disse o presidente da Abrelivros. Em outro momento da entrevista, Ângelo Xavier também comentou o aspecto político da Abrelivros e as suas relações institucionais com o novo governo federal – com uma avaliação positiva na sua visão. "Desde o início do novo governo, notamos uma preocupação grande com a área da educação. Tivemos uma receptividade muito boa por parte do Ministério da Educação. Conseguimos ser ouvidos, o que já foi um ganho pensando no que vivemos nos últimos quatro anos. Nos disseram sempre com clareza quais eram os pilares do novo Ministério". Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

A Livraria da Travessa vai abrir mais duas lojas em São Paulo ainda este ano. As lojas serão no Shopping Villa-Lobos e no Shopping Iguatemi Alphaville, em Barueri, sendo que a última abre as portas hoje, mas ainda sem data de inauguração oficial definida. A informação foi divulgada em primeira mão pela jornalista Maria Fernanda Rodrigues, no Estadão. O PublishNews confirmou as informações com a rede. Segundo a coluna Babel, a nova Travessa de Barueri terá 400 m² onde antes era uma loja da Le Lis Blanc, enquanto a do Shopping Villa-Lobos vai ocupar o lugar que antes era da Cultura. Rui Campos adiantou ao jornal que a loja será “adaptada aos novos tempos”, ou seja, terá 600 m², um tamanho menor do que os 3 mil m² ocupados pela Cultura. A loja do Villa-Lobos também apostará no setor infantil – segundo Rui, “o setor do mercado livreiro que mais cresce no mundo todo” – e contará com uma arquibancada onde as crianças poderão assistir aos eventos da livraria. A loja ainda não tem data de abertura definida, mas segundo a Travessa, deve ser somente em agosto. Com a inauguração das duas unidades, a Travessa terá 14 lojas espalhadas por São Paulo (6), Rio de Janeiro (6), Brasília (1) e Portugal (1).

O Istanbul Publishing Fellowship, programa que leva editores do mundo inteiro para encontros com agentes internacionais na Turquia, terá este ano a participação de seis profissionais do mercado literário brasileiro. São eles: Jonatas Eliakim Dangelo de Oliveira (Editora Blucher), Julia Wahmann (Riff Literary Agency), Denya Rabelo (Abroadbooks); Suria Oliveira (Editora do Brasil) e Isabel Lopes Coelho (FTD Educação), participantes do Brazilian Publishers – projeto de internacionalização de conteúdo editorial brasileiro realizado por meio de uma parceria entre a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil); e Rayanna Pereira, coordenadora de relações internacionais da CBL e coordenadora do BP. A 8ª edição do encontro organizado pela Sociedade Turca de Licenciamento e Direitos Autorais, em parceria com o Ministério da Cultura e Turismo turco, será sediada entre os dias 6 e 8 de junho na Biblioteca Rami, com participações presenciais e on-line. São aguardados mais de 500 participantes de 72 nações. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Nessa semana, o Próximo Capítulo traz as novidades que chegarão às livrarias entre 16 e 22 de julho de 2023. Estão entre as novidades a edição de bolso e luxo de Memórias póstumas de Brás Cubas (Clássicos Zahar), de Machado de Assis; a nova edição de A cidade ilhada (Companhia das Letras), de Milton Hatoum; Um passo de sorte (Intrínseca), de Jojo Moyes; e Check-in para o amor (Universo dos Livros), de Whitney G. Confira todas as novidades clicando aqui. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

A editora HarperCollins está em busca de um assistente de e-commerce, para atuação em Jardim Primavera, Duque de Caxias. O profissional vai: acompanhar os pedidos dos sites do grupo até a sua expedição, as integrações dos sistemas de e-commerce e o estoque de cada item e realizar reposições necessárias; atender aos questionamentos dos clientes no “Fale Conosco”; criar relatórios de controle e acompanhamento dos pedidos, pendências e códigos de rastreio; e ficará responsável por todo o processo de envio e devolução de pedidos. É esperado que o candidato tenha um perfil proativo, organizado e dinâmico, além de ter conhecimento do pacote Office, com nível intermediário de Excel. Os interessados podem se inscrever clicando aqui.

A americana K. L. Walther, autora do romance Uma tempestade de verão, é mais uma autora internacional confirmada na 40ª edição da Bienal do Livro Rio, marcada para ocorrer entre os dias 1º e 10 de setembro, no Riocentro, na Barra da Tijuca. Nesta edição, a Bienal pretende apresentar uma programação que aponta para o futuro e se renova com atrações em formatos variados e experiências para fãs de histórias, literatura, audiovisual, games e outras narrativas. Adorado no TikTok, Uma tempestade de verão foi publicado no Brasil pela Rocco e está recheado de referências a músicas de Taylor Swift. Sua trama acompanha a história de Meredith Fox, uma jovem que perdeu a irmã e acabou se afastando de todos. Parou de sair com os amigos, se distanciou da família e foi abandonada pelo namorado. Mas, neste verão, ela está determinada a voltar a viver. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O 3º Prêmio Literário Máquina de Contos anunciou nesta quarta-feira (31) os contos vencedores da edição deste ano: O incerto destino de Isaías Abreu, de Douglas Luiz de Oliveira Santos, da Paraíba; Memória viva, de Marianna Borges, do Distrito Federal; e Gal, de Gedimar Pereira Barbosa, de São Paulo. Os três autores terão um contrato para os contos serem publicados na plataforma digital Máquina de Contos e receberão uma premiação em dinheiro no valor de R$ 2 mil. A novidade deste ano é a publicação de um livro que trará os textos vencedores, além de dez contos que receberam menção honrosa. O prêmio teve 1.091 autores inscritos em todos os estados do Brasil e no Distrito Federal. A comissão julgadora foi formada por Tiago Velasco, escritor e doutor em Literatura, Cultura e Contemporaneidade, e por Sérgio Tavares, escritor e crítico literário. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Ricardo Franco Levi, presidente da Associação de Editores Italianos (Associazione Italiana Editori, AIE) e representante do governo da Itália como Convidado de Honra da Feira de Frankfurt em 2024, renunciou a ambos os cargos. A notícia foi confirmada pela Associação ao portal Publishing Perspectives. Segundo o PP, o motivo que levou Levi a renunciar aos cargos veio do jornal Liber, que levantou suspeitas de nepotismo. O jornal apontou que o filho de Levi, Alberto, trabalha para a empresa de relações públicas e marketing IFC Next, escolhida para lidar com o programa de convidados de honra da Feira de Frankfurt. Ricardo respondeu aos questionamentos dizendo que o trabalho do filho nada tem a ver com a contratação da IFC e que ela venceu a licitação porque tinha a melhor e mais barata proposta. Mesmo assim, por conta da suspeita, Levi encaminhou sua carta de demissão ao ministro da cultura italiano, Gennaro Sangiuliano, a fim de se retirar do cargo de representante especial do governo na liderança do projeto do país como convidado de honra de Frankfurt e como presidente da AIE. Também presidente da Federação de Editores Europeus (FEP), Levi continuará no cargo. A decisão é apoiada pela associação. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A edição 138 do jornal Cândido – editado pela Biblioteca Pública do Paraná – tem como tema principal livros sobre outros livros ou que abordam a atividade da escrita. O especial do mês, assinado pelo repórter Hiago Rizzi, mostra histórias de autores e pesquisadores que trabalham com a escrita sob diferentes perspectivas e abordagens. O material ainda traz uma seleção de obras publicadas nos últimos anos que ocupam diferentes gêneros literários a partir deste mesmo tema. “Há tanta tagarelice, falação, e é preciso pensar sobre o que dizer, como dizer e por que dizer. A edição é inseparável dessa pergunta — como pensar a escrita, a partir da escrita, e de que forma essa partilha também é política, ao passo que todo mundo que trabalha com a escrita trabalha com a vontade de tornar público algo que nasce na esfera privada”, diz Maria Carolina Fenati, editora da Chão da Feira, de Belo Horizonte. Outros destaques do Cândido 138 são a entrevista com Marília Garcia (concedida a Luiz Felipe Cunha), poemas de Daniele Rosa e Adonis (traduzidos por Michel Sleiman), fotografias do projeto Vox Urbe por Enzo Giordani e textos de Basílio Baran e Kalil Sayão Perusso, dois dos ganhadores do 5° Concurso Literário Luci Collin. A arte de capa é de Livia Deboni. O jornal pode ser lido clicando aqui.

O período de memórias fugidias e acontecimentos obscuros narrado por Patrick Modiano em seus três romances semiautobiográficos — Primavera de cão, Remissão da pena e Flores da ruína — é retomado em Cena de um crime (Record, 176 pp, R$ 59,90 - Trad.: Ivone Benedetti). O autor Nobel de Literatura revisita lugares e eventos de sua infância na rue du Docteur-Kurzenne, numa época marcada por mães substitutas, eventos misteriosos e um roubo infame jamais solucionado pela polícia. Neste livro, Modiano evoca o desdobrar daqueles anos. Jean Bosmans, agora com vinte e poucos anos, se vê em uma série de coincidências perturbadoras que envolvem uma mulher elusiva, a casa onde passou parte de sua infância e um grupo de personagens que lhe parecem excessivamente interessados em seu passado, por motivos que ele é incapaz de compreender. Conforme atravessa os ecos da memória, passado e presente se entrelaçam cada vez mais, formando uma teia que abrange meio século de sua vida. Com o suspense de um romance policial, Cena de um crime aos poucos remove as camadas do tempo e do esquecimento para revelar os legados aterrorizantes, ameaçadores e trágicos do que se pensa que se sabe da própria vida.

O FBI iniciou uma investigação sobre o sequestro e assassinato de Shari Smith, de 17 anos, e Debra May Helmick, de nove. O criminoso Larry Gene Bell fazia constantes ligações provocativas à família Smith, o que ajudou Douglas a montar o perfil psicológico dele e alcançá-lo antes que fizesse mais vítimas. Em O chamado do serial killer (HarperCollins, 304 pp, R$ 54,90 - Trad.: Alexandre Boide), John Douglas analisa o perfil sádico, calculista e impiedoso de um homem que não apenas aterrorizou essas duas meninas, mas também as suas famílias. Dos mesmos autores de Mindhunter, De frente com o serial killer e À sombra do serial killer, essa narrativa explora o lado mais perverso da natureza humana se manifestar em um dos crimes mais perversos da carreira de John. Analista de perfis do FBI, Douglas é autor de diversos livros de não ficção sobre crimes e passou mais de 25 anos pesquisando e trabalhando nos casos mais perturbadores dos EUA. Ele é um dos principais especialistas e investigadores de mentes assassinas e suas motivações.

Em O livro dos acidentes (Alta Novel, 544 pp, R$ 84,90 - Trad.: Lívia Pacini), Chuck Wendig apresenta a história sinistra de uma pequena família que se vê assombrada pelo passado, não somente de cada um deles, mas da casa e da cidade em que habitam e precisam impedir que as terríveis coisas que aconteceram em suas infâncias aconteçam com seu filho. Quando o pai de Nate morre, ele deixa um último presente para o filho: o lar de sua infância. Casado, Nate decide se mudar para lá com a esposa, Maddie, e o filho, Oliver, buscando um refúgio de paz para o caos da cidade grande. Porém, não demora muito até que as coisas fiquem estranhas à noite e ainda mais estranhas durante o dia. Porque Nate foi agredido pelo pai na infância e nunca contou à família. Porque Maddie viu algo que não deveria quando era apenas uma garotinha. Porque algo sinistro e faminto perambula pelos túneis, montanhas e minas de carvão dessa cidade rural na Pensilvânia. E, agora, o que aconteceu há muitos anos voltou a acontecer, mas, desta vez, com Oliver.

O jornalista Daniel Sachs vive seus dias ao lado de sua esposa Nilla, tentando se convencer a todo momento que não é um repórter investigativo. Porém, o destino parece bater à porta quando um inglês é enviado até sua casa com uma fotografia e uma proposta de trabalho bastante intrigante: Daniel deverá viajar com ele até Pocklington, na Inglaterra, para descobrir o que significam as luzes capturadas na imagem, surgidas acima da floresta Millington Wood, há 25 anos. Ao chegar em Pocklington, Daniel descobre que sua contratante é Jessica Child, cuja mãe Sarah morreu no mesmo dia e local em que a fotografia foi tirada, o que fez com que todos na cidade acreditassem que as luzes estiveram estranhamente relacionadas ao crime. A situação se torna ainda mais complexa quando ele se vê envolvido com a abertura de uma cápsula do tempo que pode guardar uma prova importante sobre o caso. E o que a princípio parecia ser apenas uma história curiosa, ganha contornos tenebrosos a cada passo da investigação. Em Luzes mortas (Insígnia, 192 pp, R$ 54,90), Felipe Colbert consegue construir uma trama envolvente, repleta de suspense e reviravoltas, e apresenta a aventura mais difícil da vida do repórter Daniel Sachs em um cenário desafiador.