O próximo Sabatina PublishNews – a ser realizado nesta quarta-feira (31), às 15h – recebe o presidente da Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros), Ângelo Xavier. O programa será transmitido ao vivo nos canais do PN: Youtube, Facebook e Linkedin. Depois, a entrevista fica disponível em vídeo, podcast e como matérias no site e na newsletter. A ideia com a entrevista é debater questões relacionadas ao mercado editorial de livros didáticos e técnicos, números das pesquisas Produção e Vendas do Mercado Editorial divulgados em maio, e outras questões relacionadas a livros e educação de maneira geral. José Ângelo Xavier de Oliveira é formado em Direito e em Administração. Com vasta experiência na área da educação básica, é diretor geral da Editora Moderna, onde atua há mais de 30 anos. A Abrelivros congrega as principais editoras de livros escolares e produtores de conteúdo educacional do país. Entre as suas associadas, estão os maiores nomes do setor no país, como a Editora FTD, a Editora do Brasil, Edições SM, Scipione, Ática, Moderna, Saraiva Educação, entre outros. O editor será entrevistado por uma bancada de profissionais do setor editorial convidados pelo PublishNews: Renata Bueno, gerente de marketing do Grupo IBEP Educação; Claudia Machado, da Catavento Distribuidora. Os jornalistas Guilherme Sobota e Talita Facchini, da redação do PN, completam a bancada. Clique no Leia Mais para ler a nota na íntegra.

Prime Video, Amazon.com.br e Kindle Direct Publishing (KDP) anunciaram a abertura das inscrições do Prêmio Conto Inesquecível no dia 2 de junho – mesma data da estreia do primeiro filme da franquia Um ano inesquecível – Verão no serviço de streaming. O concurso cultural vai selecionar os cinco melhores contos de ficção voltados para o público adolescente, publicados de forma independente por meio do Kindle Direct Publishing, ferramenta disponível site da Amazon. As inscrições vão de 2 de junho a 30 de julho de 2023. Os contos inscritos devem ter no mínimo dez páginas mais a capa, e precisam ser voltados para o público-alvo. As inscrições são gratuitas e cada autor(a) poderá publicar e inscrever quantas histórias desejar, dos mais diversos gêneros (como fantasia, suspense, ficção científica, entre outros), desde que sejam de sua própria autoria. Cada um dos cinco vencedores receberá R$ 2 mil, além de uma mentoria on-line e individual de 40 minutos com um dos componentes do júri especial. Os ganhadores do Prêmio Conto Inesquecível serão anunciados para o público durante a Bienal do Livro Rio, que acontece entre 1º e 10 de setembro, com a presença do júri especial. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Dois anos atrás eu escrevi duas postagens aqui no PublishNews falando sobre Inteligência artificial e sobre Processamento de Linguagem Natural (PNL). Hoje, retorno para discutir a ferramenta de IA que se tornou tendência. Em meio à constante evolução tecnológica, surgiu este ano uma ferramenta que promete transformar o modo como criamos conteúdo: o ChatGPT. Todos já ouvimos falar dele de uma forma ou de outra. Não é uma invenção recente. Desenvolvido pela OpenAI, esse modelo de inteligência artificial é fruto de uma evolução do Processamento de Linguagem Natural (NLP), uma tecnologia que permite que as máquinas entendam e respondam à linguagem humana. Embora o termo "entender" seja frequentemente usado, deve ser notado que a inteligência artificial não compreende a linguagem da mesma maneira que um humano. O ChatGPT é um modelo de inteligência artificial generativa que utiliza técnicas de aprendizado profundo para gerar respostas semelhantes às humanas. Ele faz uma intermediação entre a linguagem natural usada por nós e a linguagem matemática usada pelo computador. Porém, ele não entende o que está escrevendo e muito menos o que ele responde. A Inteligência Artificial Generativa, como o próprio nome sugere, é capaz de criar conteúdos originais, seja na forma de texto ou imagem, dando a impressão de gerar novidades. No entanto, do ponto de vista técnico, esta IA baseia-se fundamentalmente na previsão da próxima palavra por meio de algoritmos estatísticos. O ChatGPT é um dos modelos mais conhecidos neste campo, contudo, não é o único, e nem necessariamente o melhor. Existe uma diversidade de modelos de IA generativa disponíveis no mercado. Clique no Leia mais para acessar a íntegra deste artigo.

Em entrevista ao Financial Times, Thomas Rabe, CEO da Bertelsmann disse que a Inteligência Artificial generativa pode ser “muito positiva” para as indústrias criativas, desde que “entendamos seu potencial e ameaças”. Para o chefe da empresa proprietária da Penguin Random House, a indústria criativa está entrando em um “território desconhecido” quando se trata de proteger o trabalho de seus autores e artistas. Sobre o tema, Rabe disse ainda que o uso obras de autores para produzir novos conteúdos pode violar os direitos autorais, mas alegou que na sua empresa o assunto é examinado pelos especialistas jurídicos. Por outro lado, Thomas argumentou que uma proliferação de livros e artigos de qualidade variável gerados por IA poderia aumentar o valor de trabalhos de fontes respeitadas. Para ele, há até oportunidades para os autores aumentarem sua produção, alimentando o software com sua produção anterior para gerar novo conteúdo. “Se for o seu conteúdo, do qual você possui os direitos autorais, você pode usá-lo para treinar o software e, em teoria, gerar conteúdo como nunca antes". Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Quatro livros são finalistas do Prêmio Melhores do Ano da Gastronomia de 2023, promovida pela revista Prazeres da Mesa. O prêmio tem votação aberta até o dia 7 de junho e os vencedores serão anunciados no dia 28 de junho de 2023, em uma cerimônia no Memorial da América Latina, em São Paulo. Os livros finalistas são: Ramen/Lámen (Editora JBC), de Jo Takahashi; Da botica ao boteco: Plantas, garrafadas e a coquetelaria brasileira (Companhia de Mesa), de Néli Pereira; Conversas acerca do vinho (independente), de Gabi Monteleone; e 67 receitas com mel de abelhas nativas (Instituto Atá). Os livros passaram por uma avaliação com um júri técnico formado por 194 jornalistas, chefs e profissionais da área para chegar à final. O prêmio é promovido pela revista Prazeres da Mesa e tem um total de 39 categorias, que incluem restaurantes, chefs e personalidades destacadas do cenário gastronômico ao longo do último ano. Clique no Leia mais para saber mais sobre os finalistas.

A Thieme Revinter, editora multinacional alemã dedicada a publicações na área da saúde, está à procura de um coordenador júnior de produção de revistas científicas, para trabalhar em São Paulo. O profissional terá contato com outros profissionais da área na Alemanha, nos EUA e na Índia, sendo fundamental que tenha inglês fluente/avançado. É indispensável experiência em copyediting de conteúdo, preferencialmente na área da saúde. É preciso também domínio do Adobe Acrobat Pro e Microsoft Office. É desejável três anos de experiência na área e formação em Letras ou Produção Editorial. Os interessados devem enviar currículos para recrutamento@thieme.com.br até 30 de junho.

Os 18 anos de atividades da Academia Estudantil de Letras (AEL) serão celebrados com solenidade na Câmara Municipal de São Paulo, nesta terça-feira (30), às 14h. O evento contará com a presença de autoridades, professores e ex-estudantes que fizeram a história do projeto, além de apresentações de academias e uma surpresa dos Trovadores Urbanos. Tudo começou em 2005, na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Padre Antônio Vieira, zona leste. Lá, naquele 30 de maio, a então professora de Língua Portuguesa, Maria Sueli Fonseca Gonçalves, conhecida por todos como Suelizinha, instituiu a primeira Academia, que leva o mesmo nome da escola, com apenas uma dezena de alunos. Com o passar dos anos, o projeto cresceu para além das escolas da zona leste, tornou-se conhecido dentro da Secretaria Municipal de Educação (SME), alçou voos, ganhou prêmios, inclusive fora do país, e passou a fazer parte da Rede Municipal de Ensino, por meio de portaria. Por iniciativa do vereador, a Academia Estudantil de Letras, desde setembro de 2020, passou a ser lei (17.459/2020) na cidade de São Paulo. Hoje, são 192 AELs com patronos definidos, instituída nas 13 Diretorias Regionais de Educação (DREs). Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Academia Mineira de Letras (Rua da Bahia, 1.466 – Belo Horizonte / MG) dá início nesta quinta (1º), a uma série e encontros com o público, intitulada “Literatura e Direito”. Sob curadoria do professor, escritor e magistrado Fernando Armando Ribeiro, a iniciativa tem como objetivo oferecer palestras gratuitas que abordem os elos entre as duas áreas do conhecimento. A ideia é que as discussões favoreçam a participação de todos na construção da vida em sociedade e a atuação desses futuros profissionais. Os eventos serão a partir de junho, sempre às quintas-feiras e abertos ao público, com entrada gratuita. Na estreia desta semana, às 19h30, o tema será "Lendo o direito por outras margens: a contribuição da literatura à decisão jurídica". Nele os trabalhos terão base em artigo publicado pelo curador da série de palestras e no conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O Itaú Cultural recebe neste sábado (3), às 11h, o lançamento do livro O cinema que não se vê: A guerra política por trás da produção de filmes brasileiros no século XXI (Fino Traço), de Ana Paula Sousa, jornalista e pesquisadora especializada no segmento audiovisual. No encontro, mediado pelo jornalista Mauricio Stycer, a autora divide com Débora Ivanov, produtora e ex-diretora da Ancine, reflexões sobre as movimentações nos bastidores da produção audiovisual brasileira. A publicação é fruto da tese de doutorado de Ana. Ela traça um contexto histórico, entre documentos e entrevistas, e lança um olhar para momentos mais recentes dessa produção no país. A narrativa é costurada por dados de marcos legais no setor e por dilemas burocráticos e cisões neste universo artístico, relatados em entrevistas com cineastas, produtores e gestores, como Cacá Diegues, Fernando Meirelles e Luiz Carlos Barreto. Para desenhar esse panorama, a autora mergulha nas iniciativas governamentais e civis que envolveram o cinema brasileiro ao longo da história, aborda a crise da Agência Nacional do Cinema (Ancine) sob a gestão federal de 2019 a 2022, e traz olhares para a atualidade, na qual o audiovisual está no centro de uma revolução tecnológica, com novas formas de produção e consumo.

Apesar da curta carreira cinematográfica, Eliane Lage foi uma das maiores estrelas da Companhia Cinematográfica Vera Cruz, o lendário complexo de estúdios que tentou reproduzir no Brasil o modelo de produção hollywoodiano. Protagonista de clássicos do estúdio, Eliane Lage tornou-se um ícone do cinema, mais conhecida como a Greta Garbo brasileira e também comparada à atriz Ingrid Bergman. Agora, Eliane lança uma nova edição revista e ampliada de seu romance autobiográfico Ilhas, Veredas e Buritis (Gryphus, 356 pp, R$ 79,90). O livro, cujo prólogo é assinado pelo escritor Ignácio de Loyola Brandão, passa em revista toda a vida da atriz, desde sua infância, vivida ilha de Santa Cruz, na Baia da Guanabara, suas idas e vindas, pela Europa e pelo Brasil, até os dias de hoje, em que está radicada na cidade de Pirenópolis, em Goiás. A nova edição da obra conta com prefácio da cineasta Helena Solberg, posfácio escrito pelo neto André Lage; e prólogo assinado pelo escritor Ignácio de Loyola Brandão.

Durante a infância, Elon Musk sofria muito bullying. Após ter levado uma surra especialmente violenta, precisou ficar no hospital por uma semana. As cicatrizes e os ferimentos físicos, porém, não foram nada comparados à reação de seu pai, um engenheiro delirante e carismático, mas também perverso. Apesar das tentativas de Musk de banir a figura paterna — física e psicologicamente — da própria vida, sua psique sofreria os impactos por muito tempo. No início de 2022, após a SpaceX colocar trinta e um foguetes em órbita, a Tesla vender milhões de carros e Musk se tornar o homem mais rico do planeta, ele reconheceu sua compulsão por drama: “Preciso mudar minha mentalidade e sair do modo de crise, no qual estou há pelo menos 14 anos, ou possivelmente pela maior parte da minha vida”, disse. Ao mesmo tempo que fazia essa reflexão, porém, ele estava secretamente comprando o Twitter. A biografia Elon Musk (Intrínseca, 576 pp, R$ 89,90 – Trad.: Rogerio W. Galindo), escrita por Walter Isaacson, chega ao Brasil em lançamento simultâneo com os EUA.

Dos 90 anos de vida recém completos, Niéde Guidon dedicou mais de meio século à pesquisa de vestígios dos primeiros povos da América. A despeito das opressões estruturais e da falta de apoio do Estado, a arqueóloga ergueu no sertão do Piauí o Parque Nacional Serra da Capivara, lugar de proteção, estudo e turismo, tesouro arqueológico brasileiro e patrimônio da humanidade. Seu legado já seria admirável se, em meio a investigações que nunca cessaram, não lançasse hipótese arrojada de que os primeiros povos das Américas habitavam a região muito antes do que o consenso científico admite atualmente, vindos da África por meio de barcos que atravessaram o Atlântico. Independentemente da comprovação do seu argumento, Niéde mostra, com sua trajetória, que o fazer científico não é desprovido de luta política. Abordando este contexto político e científico no qual Niéde precisou se movimentar e atenta a uma infinidade de sutilezas da arqueóloga e seu entorno, Adriana Abujamra constrói um retrato multifacetado em Niéde Guidón: uma arqueóloga no sertão (Rosa dos Tempos, 256 pp, R$ 54,90 – org.: Joselia Aguiar). Neste perfil que apreende seu talento empreendedor e humor bravo, entre afetos cultivados no decorrer de décadas e conflitos inerentes ao papel desempenhado local e globalmente, a jornalista conta, também, bastidores das pesquisas arqueológicas em todo o mundo e o dia a dia dos sertanejos que vivem nas vizinhanças do parque.

Em Lupicínio: uma biografia musical (Arquipélago, 376 pp, R$ 79,90), Arthur de Faria mergulha em boas histórias que percorrem a vida do compositor: a infância no bairro da Ilhota, em Porto Alegre, a rotina boêmia e doméstica de Lupi, encontros memoráveis com Elis Regina, Elza Soares, João Gilberto e Caetano Veloso, e os bastidores de composições como “Se acaso você chegasse”, “Nervos de aço”, “Vingança” e “Cadeira vazia”. A trajetória de Lupicínio Rodrigues, um compositor negro de classe média-baixa no sul do Brasil, é contada no contexto da censura na Era Vargas, do nascimento do samba e da música regional. Em marcos de celebração e esquecimento, a vida e a obra de Lupi se entrelaçam entre os depoimentos de parceiros musicais, amigos e familiares e as análises cuidadosas do autor sobre a genialidade das letras e melodias desse gigante da música popular brasileira.