Presente no mercado há mais de 35 anos, a Vitrola dedica-se à missão de propagar a cultura e o conhecimento através da edição e comercialização de livros.
Esta semana, o Radar de Licitações, seção fixa do PublishNews+, traz dois editais visando a contratação de livros e livros didáticos. O valor estimado do primeiro edital chega a R$ 466.331,80, e o pregão está marcado para o dia 26 de julho. Já o segundo edital pode atingir o valor de R$ 125.040,00, e sua disputa está marcada para o dia 22 de julho. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.
O Cultura Pass, programa de assinatura da Livraria Cultura, lançou novas atualizações para esse grupo de benefícios que inclui descontos nas compras que podem chegar a 50% do peço de capa e acesso a e-books, audiolivros, podcasts, documentários e notícias através na plataforma Ubook. O cliente agora poderá pegar livros emprestados (um por vez) nas lojas e devolvê-los em até 30 dias, sem precisar necessariamente comprá-lo. Caso não seja devolvido no período, a Cultura entende que o assinante quer ficar com o livro e cobra o valor de capa, com desconto de 20%. Praticamente todo o catálogo disponível na Cultura fica acessível àqueles que aderirem ao programa. Novidades estarão disponíveis depois de 30 dias do lançamento. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.
A 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo contou com o estande inédito A grande livraria, resultado de uma parceria de um grupo de livrarias associadas à ANL, com o apoio da Catavento Distribuidora. Com o tema "Tudo começa na livraria", o estande de 300 m² reuniu 22 livrarias que puderam comprar até 15 cotas, cada uma no valor de R$ 5 mil, para participar da iniciativa. Como resultado, o local permaneceu lotado durante todos os dias da Bienal e vendeu mais de 20 mil exemplares. “O objetivo do estande era mostrar a união que as livrarias vêm construindo desde a pandemia, um movimento que gerou vários frutos inclusive um recorde de público na convenção nacional das livrarias. Nesse aspecto o estande foi um sucesso”, comenta Claudia Machado, responsável pela comunicação e marketing da Catavento. Os segmentos mais vendidos no estande foram juvenil, literatura brasileira, HQ e infantil. No topo dos mais vendidos estão Luluca – No mundo da moda (Alto Astral) e Cabeça fria, coração quente (Garoa), de Abel Ferreira. Ambos tiveram eventos na Bienal, o que ajudou nas vendas. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.
A Editora Girassol abriu uma vaga na área de marketing, para o cargo de analista de produção de conteúdo. A pessoa contratada dará apoio no planejamento de estratégias de comunicação e produzirá conteúdo para os canais on e off-line onde a editora atua. Além disso, as funções do cargo incluem agendamento de posts para as redes sociais, operacionalização da ferramenta de automação; otimização do SEO das páginas on-line da empresa; desenvolvimento de textos de divulgação e de materiais promocionais; e desenvolvimento de textos para alimentar o e-commerce. É preciso ter curso superior em Comunicação Social, Jornalismo ou similar; excelente comunicação verbal e escrita; experiência com Inbound Marketing e ferramentas de automação de marketing; conhecimento em SEO e copy com foco em conversão; e ter domínio do Pacote Office. Experiência anterior no varejo, familiaridade com o mercado infantil e inglês avançado são considerados diferenciais. Os interessados devem enviar o currículo para o e-mail adrienne@girassolbrasil.com.br, informando pretensão salarial com o assunto Produtor de Conteúdo.
A feira geek paulistana CCXP, que terá nova edição entre 1º e 04 de dezembro, deu mais um passo para confirmar a proposta de ser o maior evento de cultura pop do planeta. Foi anunciada a presença da quadrinista holandesa Aimée de Jongh no evento. Ela é vencedora do Prix Saint-Michel por The return of the Honey Buzzard e carrega na bagagem outras grandes obras de sucesso no Brasil: A obsolescência programada dos nossos sentimentos (Pipoca & Nanquim), Táxi! - Histórias passageiras (Conrad) e Dias de areia (Nemo), que lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Eisner em 2020. “A Aimée é um dos grandes nomes dos quadrinhos na atualidade, com várias obras publicadas no Brasil apenas nos últimos meses. É a oportunidade de descobrir porque Aimée coleciona fãs e prêmios no mundo dos quadrinhos” diz Ivan Costa, cofundador da CCXP e curador de HQ no festival. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota
Na próxima semana, de 18 a 22 de julho, o historiador francês Roger Chartier ministra curso presencial no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP (Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - São Paulo / SP). O curso é dedicado ao exame das transformações que passamos durante a pandemia, tanto para as localizar nas evoluções históricas anteriores a esse período quanto para propor as categorias intelectuais necessárias para sua compreensão. A premissa é de que não é possível voltar aos hábitos do mundo de "antes" sem perceber as mutações impostas pela pandemia. Cada aula irá começar com uma das características do tempo da pandemia entendida como um evento, como um fenômeno global, como a digitalização da existência, uma tensão entre conhecimentos verdadeiros e falsificações e uma transformação de nossas representações e práticas. Os interessados podem se inscrever clicando aqui. Acesse o Leia mais para conferir a íntegra desta nota.
Na próxima semana, a doutora em microbiologia e divulgadora de ciência Natalia Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC), retorna ao Brasil para o lançamento tardio de seus mais recentes livros, escritos em coautoria com o seu marido, o escritor e jornalista Carlos Orsi, editor da Revista Questão de Ciência. No dia 19 (terça), às 18h30, o casal participa de uma sessão de autógrafos conjunta, na Livraria Martins Fontes da Avenida Paulista (Av. Paulista, 509 – São Paulo / SP), dos livros Ciência no cotidiano: viva a razão. Abaixo a ignorância! (Contexto), vencedor do Prêmio Jabuti de 2021 na categoria Ciência, e Contra a Realidade: A negação da ciência, suas causas e consequências, obra editada e publicada pela Papirus 7 Mares. Durante sua viagem ao Brasil, Natalia participará de uma série de eventos, alguns deles em companhia do professor Stuart Firestein, que também estará no país entre o final de julho e início de agosto. É o caso do Fronteiras do Pensamento, que contará com a participação presencial da dupla em edições em São Paulo, no dia 08 de agosto, e em Porto Alegre, no dia 10. Clique no Leia mais para conferir a nota completa.
Diante de mitologias, filosofias e culturas tão variadas quanto a mexicana, a chinesa e a africana, entre outras, Renato Noguera se debruça sobre questionamentos relativos ao sentimento de perder alguém próximo e apresenta as mais diversas perspectivas acerca da morte, do luto, e de como os humanos, seres efêmeros vivendo na iminência da “desexistência”, lidam com esses momentos. Do gurufim realizado por sambistas brasileiros aos ritos hindus praticados na Índia, em O que é o luto (HarperCollins, 224 pp, R$ 44,90) o leitor conhece rituais de passagem, cerimônias de enterros e velórios, assim como processos de enlutamento praticados por diversas culturas, e como elas encaram o sofrimento, a tristeza, a frustração e o sentimento de perda. Neste livro, Noguera apresenta inúmeras maneiras de lidar com o luto, além de mostrar que a vida é feita de ciclos e que o fim chega para todos, tão naturalmente quanto o começo.
“O sucesso sempre incomoda os medíocres ambiciosos, os sonhadores incapazes, os fracassados em geral.”
O que acontece se toda uma geração, nascida burguesa e criada na convicção de poder melhorar ou, na pior das hipóteses, de manter a própria posição na pirâmide social, de repente descobre que as vagas de trabalho são limitadas, que o que considerava direitos são, na realidade, privilégios, e que nem empenho e talento serão suficientes para defender essa posição do terrível espectro do “desclassamento”? O que acontece quando a classe adequada se descobre inadequada? A resposta aparece todos os dias: um exército de pessoas entre 20 e 40 anos, decididas a postergar a idade adulta colecionando títulos de estudo e trabalhos temporários à espera de que as promessas sejam finalmente realizadas, vítimas de uma estranha “disforia de classe” que as leva a viver acima do que permite seus recursos. Num percurso que vai de Goldoni a Marx, de Keynes a Kafka, lendo a economia como se fosse literatura e a literatura como se fosse economia, Raffaele Alberto Ventura formula na obra Teoria da classe inadequada (Âyiné, 276 pp, R$ 79,90 – Trad.: Vinicius Nicastro Honesko) uma autocrítica impiedosa dessa classe social, “demasiado rica para renunciar às próprias aspirações, mas muito pobre para realizá-las”. E, sobretudo, desmonta o papel das instituições laicas que continuam sendo veneradas: a escola, a universidade, a indústria cultural e o social web.
Após a consolidação da interseccionalidade como campo de investigação, é necessário que o conceito se torne uma teoria social crítica capaz de abordar problemas sociais contemporâneos e apontar as mudanças necessárias para solucioná-los. Em Bem mais que ideias (Boitempo, 424 pp, R$ 97 – Trad.: Bruna Barros), a socióloga Patricia Hill Collins apresenta um conjunto de ferramentas analíticas para impulsionar essa mudança. Dividida em quatro partes, a obra busca fornecer ferramentas conceituais para a construção teórica da interseccionalidade, o que inclui um vocabulário básico para trazer uma gama de agentes sociais para a mesa da construção teórica e a noção do que são interseccionalidade e teoria social crítica. Em seguida, o livro diz como o poder epistêmico afeta os limites e a possibilidade da resistência intelectual. A ação social é então mostrada como aspecto importante da teorização da interseccionalidade. Por último, é abordada a relacionalidade como tema central dentro da interseccionalidade e seu compromisso com a justiça social. Algo que, na visão da autora, precisa ser construído.
Em Maquiavelianas: lições de política republicana (Editora 34, 312 pp, R$ 71 – Trad.: Newton Bignotto), Sérgio Cardoso, professor livre-docente do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo, recupera a surpreendente atualidade das ideias de Nicolau Maquiavel (1469-1527). Estruturado em três partes, o volume se debruça inicialmente sobre as rupturas operadas pelo secretário florentino no entendimento da tradição política em seu tempo, numa chave de leitura em que a aspiração popular por liberdade constituiria o esteio das instituições republicanas. Num segundo momento, sem deixar de lado O Príncipe, o autor concentra suas análises em duas obras menos estudadas, Maquiavel: os discursos sobre a primeira década de Tito Lívio e Histórias florentinas, com seus entrelaçamentos entre história e política. Por fim, o volume é arrematado, na terceira parte, com um ensaio que relaciona Maquiavel e Montaigne, autores que inauguram a modernidade do pensamento republicano. Uma obra que consegue fazer com que o grande escritor, dramaturgo, filósofo e político florentino fale diretamente aos dias de hoje.
Esta semana, o Radar de Licitações, seção fixa do PublishNews+, traz dois editais visando a contratação de livros e livros didáticos. O valor estimado do primeiro edital chega a R$ 466.331,80, e o pregão está marcado para o dia 26 de julho. Já o segundo edital pode atingir o valor de R$ 125.040,00, e sua disputa está marcada para o dia 22 de julho. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, 
O Cultura Pass, programa de assinatura da Livraria Cultura, lançou novas atualizações para esse grupo de benefícios que inclui descontos nas compras que podem chegar a 50% do peço de capa e acesso a e-books, audiolivros, podcasts, documentários e notícias através na plataforma Ubook. O cliente agora poderá pegar livros emprestados (um por vez) nas lojas e devolvê-los em até 30 dias, sem precisar necessariamente comprá-lo. Caso não seja devolvido no período, a Cultura entende que o assinante quer ficar com o livro e cobra o valor de capa, com desconto de 20%. Praticamente todo o catálogo disponível na Cultura fica acessível àqueles que aderirem ao programa. Novidades estarão disponíveis depois de 30 dias do lançamento. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.
A 26ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo contou com o estande inédito A grande livraria, resultado de uma parceria de um grupo de livrarias associadas à ANL, com o apoio da Catavento Distribuidora. Com o tema "Tudo começa na livraria", o estande de 300 m² reuniu 22 livrarias que puderam comprar até 15 cotas, cada uma no valor de R$ 5 mil, para participar da iniciativa. Como resultado, o local permaneceu lotado durante todos os dias da Bienal e vendeu mais de 20 mil exemplares. “O objetivo do estande era mostrar a união que as livrarias vêm construindo desde a pandemia, um movimento que gerou vários frutos inclusive um recorde de público na convenção nacional das livrarias. Nesse aspecto o estande foi um sucesso”, comenta Claudia Machado, responsável pela comunicação e marketing da Catavento. Os segmentos mais vendidos no estande foram juvenil, literatura brasileira, HQ e infantil. No topo dos mais vendidos estão Luluca – No mundo da moda (Alto Astral) e Cabeça fria, coração quente (Garoa), de Abel Ferreira. Ambos tiveram eventos na Bienal, o que ajudou nas vendas. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.
Na próxima semana, de 18 a 22 de julho, o historiador francês Roger Chartier ministra curso presencial no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP (Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - São Paulo / SP). O curso é dedicado ao exame das transformações que passamos durante a pandemia, tanto para as localizar nas evoluções históricas anteriores a esse período quanto para propor as categorias intelectuais necessárias para sua compreensão. A premissa é de que não é possível voltar aos hábitos do mundo de "antes" sem perceber as mutações impostas pela pandemia. Cada aula irá começar com uma das características do tempo da pandemia entendida como um evento, como um fenômeno global, como a digitalização da existência, uma tensão entre conhecimentos verdadeiros e falsificações e uma transformação de nossas representações e práticas. Os interessados podem se inscrever 
Na próxima semana, a doutora em microbiologia e divulgadora de ciência Natalia Pasternak, presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC), retorna ao Brasil para o lançamento tardio de seus mais recentes livros, escritos em coautoria com o seu marido, o escritor e jornalista Carlos Orsi, editor da Revista Questão de Ciência. No dia 19 (terça), às 18h30, o casal participa de uma sessão de autógrafos conjunta, na Livraria Martins Fontes da Avenida Paulista (Av. Paulista, 509 – São Paulo / SP), dos livros Ciência no cotidiano: viva a razão. Abaixo a ignorância! (Contexto), vencedor do Prêmio Jabuti de 2021 na categoria Ciência, e Contra a Realidade: A negação da ciência, suas causas e consequências, obra editada e publicada pela Papirus 7 Mares. Durante sua viagem ao Brasil, Natalia participará de uma série de eventos, alguns deles em companhia do professor Stuart Firestein, que também estará no país entre o final de julho e início de agosto. É o caso do Fronteiras do Pensamento, que contará com a participação presencial da dupla em edições em São Paulo, no dia 08 de agosto, e em Porto Alegre, no dia 10. Clique no Leia mais para conferir a nota completa.
Diante de mitologias, filosofias e culturas tão variadas quanto a mexicana, a chinesa e a africana, entre outras, Renato Noguera se debruça sobre questionamentos relativos ao sentimento de perder alguém próximo e apresenta as mais diversas perspectivas acerca da morte, do luto, e de como os humanos, seres efêmeros vivendo na iminência da “desexistência”, lidam com esses momentos. Do gurufim realizado por sambistas brasileiros aos ritos hindus praticados na Índia, em O que é o luto (HarperCollins, 224 pp, R$ 44,90) o leitor conhece rituais de passagem, cerimônias de enterros e velórios, assim como processos de enlutamento praticados por diversas culturas, e como elas encaram o sofrimento, a tristeza, a frustração e o sentimento de perda. Neste livro, Noguera apresenta inúmeras maneiras de lidar com o luto, além de mostrar que a vida é feita de ciclos e que o fim chega para todos, tão naturalmente quanto o começo.
O que acontece se toda uma geração, nascida burguesa e criada na convicção de poder melhorar ou, na pior das hipóteses, de manter a própria posição na pirâmide social, de repente descobre que as vagas de trabalho são limitadas, que o que considerava direitos são, na realidade, privilégios, e que nem empenho e talento serão suficientes para defender essa posição do terrível espectro do “desclassamento”? O que acontece quando a classe adequada se descobre inadequada? A resposta aparece todos os dias: um exército de pessoas entre 20 e 40 anos, decididas a postergar a idade adulta colecionando títulos de estudo e trabalhos temporários à espera de que as promessas sejam finalmente realizadas, vítimas de uma estranha “disforia de classe” que as leva a viver acima do que permite seus recursos. Num percurso que vai de Goldoni a Marx, de Keynes a Kafka, lendo a economia como se fosse literatura e a literatura como se fosse economia, Raffaele Alberto Ventura formula na obra Teoria da classe inadequada (Âyiné, 276 pp, R$ 79,90 – Trad.: Vinicius Nicastro Honesko) uma autocrítica impiedosa dessa classe social, “demasiado rica para renunciar às próprias aspirações, mas muito pobre para realizá-las”. E, sobretudo, desmonta o papel das instituições laicas que continuam sendo veneradas: a escola, a universidade, a indústria cultural e o social web.
Após a consolidação da interseccionalidade como campo de investigação, é necessário que o conceito se torne uma teoria social crítica capaz de abordar problemas sociais contemporâneos e apontar as mudanças necessárias para solucioná-los. Em Bem mais que ideias (Boitempo, 424 pp, R$ 97 – Trad.: Bruna Barros), a socióloga Patricia Hill Collins apresenta um conjunto de ferramentas analíticas para impulsionar essa mudança. Dividida em quatro partes, a obra busca fornecer ferramentas conceituais para a construção teórica da interseccionalidade, o que inclui um vocabulário básico para trazer uma gama de agentes sociais para a mesa da construção teórica e a noção do que são interseccionalidade e teoria social crítica. Em seguida, o livro diz como o poder epistêmico afeta os limites e a possibilidade da resistência intelectual. A ação social é então mostrada como aspecto importante da teorização da interseccionalidade. Por último, é abordada a relacionalidade como tema central dentro da interseccionalidade e seu compromisso com a justiça social. Algo que, na visão da autora, precisa ser construído.
Em Maquiavelianas: lições de política republicana (Editora 34, 312 pp, R$ 71 – Trad.: Newton Bignotto), Sérgio Cardoso, professor livre-docente do Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo, recupera a surpreendente atualidade das ideias de Nicolau Maquiavel (1469-1527). Estruturado em três partes, o volume se debruça inicialmente sobre as rupturas operadas pelo secretário florentino no entendimento da tradição política em seu tempo, numa chave de leitura em que a aspiração popular por liberdade constituiria o esteio das instituições republicanas. Num segundo momento, sem deixar de lado O Príncipe, o autor concentra suas análises em duas obras menos estudadas, Maquiavel: os discursos sobre a primeira década de Tito Lívio e Histórias florentinas, com seus entrelaçamentos entre história e política. Por fim, o volume é arrematado, na terceira parte, com um ensaio que relaciona Maquiavel e Montaigne, autores que inauguram a modernidade do pensamento republicano. Uma obra que consegue fazer com que o grande escritor, dramaturgo, filósofo e político florentino fale diretamente aos dias de hoje.
